Estou cansado de dizer
que avião não cai! Avião é derrubado! Todos esses grandes e pequenos acidentes
aeronáuticos ocorridos ultimamente no Brasil e no mundo, causas de tantas dores
e sofrimentos aos familiares de passageiros e tripulantes, foram causados por “erro
dos pilotos”. Em aviação só o perfeito é aceitável. Em aviação errar é “desumano”!
Graças ao meu bom Deus,
o meu melhor copiloto, e muita sorte, muita sorte mesmo, pois não foram poucas
as “leãozadas”; os perigosos voos rasantes; forçando “ponto críticos” debaixo
de chuvas e trovoadas, e tantas e tantas outras “indisciplinas de voo”, que não
sei como foi que consegui voar mais de treze mil horas, sem nunca haver
provocado o mais leve arranhão em nenhum dos “meus aviões”. E olha que voei
aqueles aviões dos saudosos tempos da “aviação romântica”; aviação “arco e
flecha”; sobrevoando a imensa floresta amazônica, impressionante “Inferno Verde”;
pousando em pistas curtas, curtíssimas, em tribos de índios; nos heroicos “Pelotões
de Fronteiras”, nos distantes “oestes do Brasil”; pelas missões missionárias
situadas ao longo do majestoso “Rio Negro”, tudo sem contar com a ajuda de GPS
e de tantos outros fabulosos “avionics” que equipam esses modernos aviões
desses novos tempos da “aviação
eletrônica”. O único avião um pouco mais
moderno que voei foi o Hércules C-130.
Mas é com muito orgulho
que digo que o meio de vida que escolhi para viver, a aviação, é o meio de
transporte mais seguro que ainda existe neste mundo dito civilizado!
Coronel Maciel.
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