“Eu sou parecido com o
papai, que beija a empregada toda vez que mamãe sai”. Não sei se os mais
antigos se lembram dessa “musiquinha” que, se não me engano, era uma paródia da
música carnavalesca dos velhos tempos da Carmen Miranda, “Mamãe eu
quero”.
Ter empregada em casa “nova,
bonita e carinhosa” foi e sempre será motivo de grandes preocupações para a
dona da casa, prejudicando muitas vezes o bom andamento do serviço no lar,
porquanto sempre existiu e sempre haverá aqueles maridões metidos a “conquistadores
baratos”, verdadeiros “homens sem
caráter”, que acabam dando em cima das pobres, havendo casos até de alguma se transformar “na outra”,
na vida dele...
Nunca consegui entender
direito as histórias contadas nos Livros Bíblicos; nos livros do Antigo
Testamento, Gênesis, etc., com suas mulheres, homens milagrosos, profetas e tantos
outros, que me perco pelas dobras de suas linhas.
A história de Abraão, Sara
e Agar, por exemplo: para mim, é uma das mais belas e emocionantes! Parece-me
que Abraão se enamorou pela beleza da “empregada” Agar, de cuja união começou
toda a tremenda confusão que até hoje perturba a vida aqui na terra: A terrível
briga entre irmãos. A interminável briga entre árabes e judeus.
Até que chegamos nesse
caso acontecido ontem na França quando militantes islâmicos vingaram a honra do
profeta Maomé, matando, entre outros, famosos cartunistas que, segundo os “vingadores”,
“desonraram” a figura do velho profeta. Esses cartunistas -- irônicos,
inteligentes, engraçados -- mas, em minha opinião, “perigosíssimos”, pois gostam
de botar lenha na fogueira e ficar observando de longe o circo pegar fogo. Até
que um dia acontece o que aconteceu ontem na França, país que costuma dar abrigo
a terroristas, como aqueles que fugiram do Brasil, na época da “Ditadura”, e
que hoje voltaram, ricos, famosos, medalhados, para ocupar lugares na atual “Ditadura
Democrática Brasileira”.
Eu não acho que o Islã,
como religião, seja uma ameaça às democracias ocidentais. Mas os “militantes
islâmicos”, sim! Eles representam dois milhões de potenciais “homens bombas”,
num universo de dois bilhões de muçulmanos espalhados pelo mundo! As torres
gêmeas de Nova York que o digam.
Coronel Maciel.
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