Já falei mais de mil
vezes que para colocar o Brasil novamente nos eixos só outra “Revolução” e como
esta esperança não passa de um sonho impossível, só nos resta esperar que, após
a queda, o PT e seus asseclas recebam o “coice” final e que o Brasil crie
vergonha e aprenda realmente a votar, como aconteceu agora em São Paulo. Enquanto
isso, vamos continuar voando em “céu de Brigadeiro...
A gente vai ficando
velho e vai ficando cada vez mais “ranzinza”; pelo menos é o que acontece comigo!
Não aguento mais ouvir gritinhos “histéricos” desses “locutores” de jogo de
futebol, quando acontece uma jogada um pouco mais emocionante; e são sempre as
mesmas jogadas “emocionantes” de sempre! Sempre! Aliás, eu acho esse negócio de
impedimento um “saco”! Pelo menos um atacante poderia ficar “na banheira”, e o
jogo nunca ficaria nesses constantes e irritantes “zero e zero”. Outra coisa
que me irrita cada dia mais (coisa de velho mesmo) é ver todos os dias esses
dois “pombinhos” da Globo, o Evaristo e a “Sandrinha”, esta então nem se fala:
- Pombinha demais; afetada demais; artificial demais, fala mais pelas mãos e
cotovelos, que pela boca. Um saco!
Não sei se vocês já se
cansaram de ouvir esses “voos” com o Brigadeiro Camarão; são tantas, que daria
um livro! Esse mais um foi assim. De saco cheio de dormir em “alojamento”,
foram anos de Escola, dois em Barbacena e quatro no Rio, acordando dias, meses,
anos, com “mais de duzentos homens e nenhuma mulher”, que resolvi morar no
tradicional “Hotel Aliança”, em BQ. Uma bela e fria madrugada, devia ser três
pra quatro horas, quando fui acordado por um “soldadinho” me dizendo que eu
fosse, “correndo”, me apresentar ao Brigadeiro, em mais uma das suas noites “mal
dormidas”. Não deu outra: era outra “Mensagem à Garcia”:-- “Fura Bola”, pegue o
T-6, e vá agora ao Galeão, entregar, sem falta, esses documentos para o
Comandante de um C-54 que vai decolar daqui à pouco para “Washington”.
Cheguei quase na hora
da partida dos motores, só dando tempo de entregar os documentos; o Comandante
já sabia do que se tratava. Não tendo mais nada para fazer no Rio, voltei de
imediato para Barbacena, de tal modo que o Camarão ficou surpreso e descrente ao
me ver no refeitório, que estava cheio de oficiais para o café da manhã, e foi
logo perguntando:-- Mas você ainda não foi? -- Não só já fui, como já voltei
Brigadeiro, quando ele deu uma das suas boas gargalhadas, e apertou minha mão,
com aquele seu famoso aperto “quebra dedos” ...
Coronel Maciel.
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