Pena de morte: variações em torno de
um tema.
Eu sou capaz, não sei se
mais alguém seria, de fatiar, assim como se faz com salame, o assassino de um filho,
neto, pai, irmão; de pessoas assim. Mas isto enquanto eu estiver com o sangue
quente; bem na hora do crime; ah, sou! Não sei se depois, passada a raiva, o
faria. Confesso que tive pena do Saddam Hussein, com o carrasco colocando
acorda no pescoço, aos gritos de vingança. E acho que foi por isso que foi
criado o tal Estado Islâmico, que ainda vai dar muita dor de cabeça nos
americanos, que dizem ser o principal carrasco do Saddam. Não estou aqui para
perdoar os seus crimes, todos devidos a milenares brigas entre irmãos; a pior
de todas as brigas. Quando criança, eu li um livro, “O último dia de um
condenado à morte”, não me lembro do nome autor, livro que eu nunca mais
esqueci; desde então eu sou contra o “Estado” matar friamente; premeditadamente,
lentamente; assim como fazia o “Che Guevara” nos Paredóns cubanos. Sou a favor
da vingança imediata. Os “linchamentos” estão aumentando cada vez mais aqui em
Natal, uma cidade, como em tantas outras no Brasil inteiro, onde a morte nos ronda
em cada esquina...
Coronel Maciel.
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