sábado, 15 de dezembro de 2018

SANTINHOS DE PAU OCO.


Já falei que eu não sou nenhum “santinho”; mas ah se eu fosse contar para vocês o que certos “caras” por aí, como um tal Mahatma Gandhi, considerado um verdadeiro pai de santo guru, gostava de fazer com uma sua mui querida netinha; outro, o Jean Paul Sartre, existencialista que só fazia o que mandava o seu danado coração. Coisas de fazer o nosso “João”, hoje foragido da justiça, ficar totalmente “ruborizado”; todo mesmo. Hoje, desculpem o meu falso palavreado, fiquei P da vida, puto mesmo, com uma senhora no supermercado perto daqui de onde eu moro, a qual ficou “puta” comigo só porque eu fiquei olhando, admito até com uma certa malícia no olhar, para sua netinha querida, menina linda de morrer, que passava rebolando a bunda pra lá e pra cá, igualzinha àquela música dos nossos velhos tempos, que rezava --”Toda soltinha, dentro de um vestido saco, tendo ao lado um cara fraco, foi tirá-la pra dançar”.  A avó vira pra mim e diz, alto e em bom tom; bem alto mesmo: Tá olhando o quê, seu velho gagá?  Putzgrila: confesso que fiquei desbundado, e só não dei uma resposta à altura em respeito aos meus e aos cabelos brancos da tão cuidadosa vovozinha... 
Coronel Maciel.  


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