Já falei que eu não sou
nenhum “santinho”; mas ah se eu fosse contar para vocês o que certos “caras”
por aí, como um tal Mahatma Gandhi, considerado um verdadeiro pai de santo guru,
gostava de fazer com uma sua mui querida netinha; outro, o Jean Paul Sartre,
existencialista que só fazia o que mandava o seu danado coração. Coisas de fazer
o nosso “João”, hoje foragido da justiça, ficar totalmente “ruborizado”; todo
mesmo. Hoje, desculpem o meu falso palavreado, fiquei P da vida, puto mesmo,
com uma senhora no supermercado perto daqui de onde eu moro, a qual ficou “puta”
comigo só porque eu fiquei olhando, admito até com uma certa malícia no olhar,
para sua netinha querida, menina linda de morrer, que passava rebolando a bunda
pra lá e pra cá, igualzinha àquela música dos nossos velhos tempos, que rezava --”Toda
soltinha, dentro de um vestido saco, tendo ao lado um cara fraco, foi tirá-la
pra dançar”. A avó vira pra mim e diz,
alto e em bom tom; bem alto mesmo: Tá olhando o quê, seu velho gagá? Putzgrila: confesso que fiquei desbundado, e só
não dei uma resposta à altura em respeito aos meus e aos cabelos brancos da tão
cuidadosa vovozinha...
Coronel Maciel.
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