Covardia; variações em
torno de um tema.
Sei que é covardia um
homem chorar por uma mulher, diziam os poetas de antigamente; covardia mesmo,
todos nós achamos, é um homem matar uma mulher; aquele velho amigo meu, psicólogo
aposentado, que vive eternamente embriagado pelos bares da vida do “Veropeso”,
lá na minha querida e sempre pronta e sempre quente e úmida cidade morena,
manda me dizer que em mulher não se bate, se deixa; e em homem não se bate, se
mata! Não é de hoje que esse tal de “feminicídio” vem acontecendo; vem de
longe; muito longe; dizem que antigamente os donos de “haréns” lá no Oriente
Médio; lá por onde anda agora o Bolsonaro dizendo para o Netanyahu uma coisa e
fazendo outra, escolhiam “eunucos” para tomar conta das suas mulheres, sem
saber que mulher, quando irritada, engano o marido até com cabo de vassoura. Lembro
muito bem quando a Desdêmona, coitada, implorava para o “Mouro de Veneza”: -- Deixe
eu viver só mais uma noite; mata-me amanhã... O ciúme ataca homens e mulheres;
não sei se ataca mais os homens, do que as mulheres. Não sei também quantas são
as mulheres que estão preferindo viver com outras mulheres, depois de levar
tantas “surras” dos homens. Dizem que as mulheres gostam de provocar ciúmes nos
maridos, para ver se eles “se mancam” e fiquem sabendo o quanto elas são
desejadas por outros homens, e até por outras mulheres; não sei como nem quando
essas coisas vão acabar.
Coronel Maciel.
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