segunda-feira, 1 de abril de 2019

COVARDIA.


Covardia; variações em torno de um tema.
Sei que é covardia um homem chorar por uma mulher, diziam os poetas de antigamente; covardia mesmo, todos nós achamos, é um homem matar uma mulher; aquele velho amigo meu, psicólogo aposentado, que vive eternamente embriagado pelos bares da vida do “Veropeso”, lá na minha querida e sempre pronta e sempre quente e úmida cidade morena, manda me dizer que em mulher não se bate, se deixa; e em homem não se bate, se mata! Não é de hoje que esse tal de “feminicídio” vem acontecendo; vem de longe; muito longe; dizem que antigamente os donos de “haréns” lá no Oriente Médio; lá por onde anda agora o Bolsonaro dizendo para o Netanyahu uma coisa e fazendo outra, escolhiam “eunucos” para tomar conta das suas mulheres, sem saber que mulher, quando irritada, engano o marido até com cabo de vassoura. Lembro muito bem quando a Desdêmona, coitada, implorava para o “Mouro de Veneza”: -- Deixe eu viver só mais uma noite; mata-me amanhã... O ciúme ataca homens e mulheres; não sei se ataca mais os homens, do que as mulheres. Não sei também quantas são as mulheres que estão preferindo viver com outras mulheres, depois de levar tantas “surras” dos homens. Dizem que as mulheres gostam de provocar ciúmes nos maridos, para ver se eles “se mancam” e fiquem sabendo o quanto elas são desejadas por outros homens, e até por outras mulheres; não sei como nem quando essas coisas vão acabar.
Coronel Maciel.

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