Henrik Ibsen, um dos
meus “preferidos”, sempre me dizia; sempre me ensinava aquilo que cada um de
nós é; e, principalmente, aquilo que cada um de nós “não é”. Pirandelo também me
dizia quase a mesma coisa, acentuando que tudo o que somos; tudo o que fazemos de
bem ou de mal, principalmente “de mal”, depende do que o “mundo” fez ou abusou
de nós. São poucos os filhos e netos que seguem os nossos “conselhos”; muitos
preferem aprender dando cabeçadas na vida; pousando “sem trem”. Mas sabemos que
filhos e netos não são como figurinhas que vamos colorindo ao nosso bel prazer.
Há os que na vida fizeram tudo de errado, mas, no “pouso final”, deu tudo certo;
outros, muito pelo contrário. Há os que, chegando aos “píncaros da glória”,
gostam de prender, julgar e condenar, tudo ao mesmo tempo. Felizes são aqueles
que podem olhar para cauda dos seus lindos aviões e dizer: -- Faria tudo novamente
se possível fosse, meu amor...
Coronel Maciel.
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