15 de novembro de
1889. Militares do Exército, liderados
pelo Marechal Deodoro da Fonseca -- o “Generalíssimo Deodoro” -- derrubam a
monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil, pondo fim à soberania
do imperador Pedro II, sendo proclamada a República dos Estados Unidos do
Brasil. (No Brasil, os militares costumam derrubar presidentes, na esperança de
“dias melhores”... Nos Estados Unidos, eles costumam matar...)
Foi instituído, naquele
mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Grandes nomes faziam parte
desse governo organizado na noite de 15 de novembro de 1889: -- o Marechal
Deodoro da Fonseca, como Presidente da República e chefe do Governo Provisório.
Marechal Floriano Peixoto, como Vice-Presidente. Ministros de Estado: Benjamin
Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales,
Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk.
O tempo passa ligeiro,
e chegamos aos anos de 1983/84, quando a campanha pelas diretas tomou conta do
Brasil. O amarelo era cor das “Diretas Já”. Panelaços, buzinaços, foram
organizados. Milhões de brasileirinhos, iludidos por conhecidos profissionais politiqueiros
(o “Lixo Guimarães” era um deles...) -- foram às ruas para exigir eleições
diretas para suceder o General Figueiredo, o último dos grandes generais de 64.
O Brasil, como os senhores sabem, era feliz e não sabíamos...
Começava a famigerada
“Nova República”. -- Quem deveria assumir o poder era o mineiro Tancredo Neves.
Mas Tancredo, infelizmente (?), não assumiu. Na véspera da posse sentiu fortes “dores
de barriga”. Depois de sete cirurgias, Tancredo falece no dia 21 de abril. –
Assumiu – agora, sim! – infelizmente! -- o dono da Capitania Hereditária do
Maranhão, o “imortal” Zé Sarney. Daí então o Brasil passou de mãos em mãos para
risíveis figuras que todos nós estamos cansados de saber. Cada qual, “pior que
o outro”, até chegarmos ao mais corrupto dos governos, o governo do PT: são
guerrilheiros, assaltantes de bancos, mensaleiros; assassinos de jovens
sentinelas, sequestradores de embaixadores; assassinos de indefesos civis; de
uma infinidade de ministros corruptos que parece não ter mais fim...
Nunca o Brasil precisou
tanto de um “Deodoro da Fonseca”; de um “Castelo Branco”, como agora...
Coronel Maciel.