Todas as portas se
abrem para os comunistas! Todas! Pelo menos no Brasil é assim. Quem sabe até as
portas do céu! Ser comunista no Brasil é ser considerado inteligente; cerebral;
é ser charmoso. É estar sempre longe do alcance das leis! Quantos são os
comunistas que se tornaram famosas só porque, para subir, tiveram que descer?
-- Quantos? – Quantos são os “artistas”, os músicos, os compositores, os
“Chicos Buarques”; os arquitetos, os Niemayer; o endeusado Oscar Niemayer
famoso tão somente por ser comunista? -- Quantos “intelectuais” pululam a nossa
Academia Brasileira de Letras? A maioria,
comunistas enrustidos ou simpatizantes -- que nunca ganharam, nem nunca
ganharão um “Nobel” de literatura... Os nossos realmente bons escritores nunca
passaram, nem nunca passarão pelo duvidoso crivo para ingresso na ABL. Mas o
Sarney, o “marimbondo de fogo”, sim! -- Sarney, o “imortal” kkkkkkk...
Ser católico no Brasil é não ser nada; ser
católico comunista é ser tudo! Vivemos
numa época tão surpreendente que não são poucos os padres, os bispos, os
cardeais – os “comunistas” que se tornaram pastores da nossa Santa e Amada Igreja
Católica; os “Helders Câmaras”; os “Casaldáligas” e tantos outros
grandessíssimos filhos das putas que de bom grado substituiriam a imagem de
Jesus Cristo nas Igrejas, pela imagem do “Che-Guevara”, aquele que comandou,
num mesmo dia, o fuzilamento de 600 cubanos condenados pelos tribunais revolucionários
do assassino Fidel Castro!
Mas, para ser coerente,
tenho que se reconhecer que comunistas também se infiltraram nas nossas Forças
Armadas. Quantos já se deixaram seduzir pelos “Cantos da Sereia”? -- Muito
cuidado, falsos cães de guerras! -- O ser serviçal também traz seus perigos!
Intentona Comunista!
Lembro-me bem. Foi em 1957, quando eu dava os meus primeiros passos na vida
militar, que o Brigadeiro do Ar Sinval de Castro e Silva Filho reuniu seus alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar
no auditório de um cinema na cidade para nos contar os horrores que ele mesmo
vivera naquela madrugada sangrenta de 27 de novembro de 1935. O levante eclodiu
em Natal e arredores, entre 23 e 25 de novembro; em Recife, a 25 de novembro; e
no Rio de Janeiro, em 27 de novembro. No Rio, as proporções do movimento foram
as maiores e as mais cruéis, tendo sido deflagrado, simultaneamente, no 3º
Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; no 2º Regimento de Infantaria e no
Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e na Escola de Aviação, no Campo dos
Afonsos. Os amotinados, amigos de véspera, mataram indiscriminada e
covardemente vários amigos que dormiam! Fuzilaram amigos, enquanto eles
dormiam!
“Eu estava lá!” - dizia-nos
o velho brigadeiro, meu primeiro comandante, quase chorando de emoção! Foi
quando e pela primeira vez eu comecei a entender, a compreender e a odiar o
regime comunista. Não que eu tenha medo de comunistas. Tenho até amigos
comunistas. Assim como não considero que todo petista seja um “filho da puta”.
Não! -- Conheço vários, muitos deles que não são comunistas, nem filhos das
putas. Conheço alguns que -- embora arrependidos depois que perceberam haverem
sido enganados pelos dirigentes do partido que mais traiu os trabalhadores --
não querem dar o braço a torcer e continuam vivendo de ilusões. Nas pessoas
fracas são terríveis os estragos das perdidas ilusões...
Brasil... – Ame, ou
deixe-o...
Coronel Maciel.