“JUREI DERRAMAR MEU
SANGUE PELA MINHA QUERIDA PÁTRIA AMADA BRASIL! MINHA EDUCAÇÃO MILITAR ME
ENSINOU A RECEBER/TRANSMITIR/OBEDECER ORDENS, RESPEITANDO A HIERARQUIA,
PRINCIPALMENTE COMO MILITAR SUBALTERNO. SOU TERCEIRO SARGENTO -- ENTENDERAM
SENHORES GENERAIS? -- SOU TERCEIRO SARGENTO COM MEDALHAS E CONCEITO NA CARREIRA
E SABEM MAIS? -- TENHO O MAIOR ORGULHO DE SER PARA MUITOS GENERAIS, UM ¨MERDA¨ DE
TERCEIRO SARGENTO QUE HONRADAMENTE DEU ¨UMA VIDA PELA PÁTRIA AMADA¨, CUMPRINDO MEU
DEVER A RISCA!
JÁ COM 68 ANOS DE IDADE
AINDA ME PREOCUPO COM A FORMAÇÃO DADA A MEUS FILHOS E SEMPRE DEI COMO EXEMPLO
DE CORREÇÃO A MIM MESMO -- E MEUS FILHOS ME RESPEITAM POR ISSO!
A REVISTA “ISTO É” EM
REPORTAGEM AFIRMA QUE O FILHO DO BRIGADEIRO GILBERTO SABOYA BURNIER, GILBERTO
(GILBERTINHO). O FILHO DO BRIGADEIRO CARLOS BATISTA JUNIOR, BRUNO BATISTA E O
CUNHADO DO BRIGADEIRO JANITI SAITO, LUIZ PONDÉ FORAM AGRACIADOS COM POSTOS
CHAVES EM FIRMAS DE APROXIMAÇÃO COM A AERONÁUTICA. PREFERIRIA QUE OS SENHORES BRIGADEIROS VIESSEM
A PÚBLICO TRAZEREM SUAS DEFESAS!
OUVIRAM DO IPIRANGA AS
MARGENS PLÁCIDAS...
RESPONDAM SENHORES
GENERAIS! DIGAM QUE A TROPA PODE CONFIAR NOS SEUS COMANDANTES...
3° SG-Rfo Mueller (Marinha
do Brasil)”
Este foi um dos muitos
revoltados comentários que venho recebendo sobre esse triste caso. Outro caso
ocorrido há alguns meses: o Tribunal de Contas da União está investigando a
participação de oito generais, oito coronéis, cinco tenentes, três majores, e
dois capitães em falcatruas; em bandidagens. Um verdadeiro batalhão! Até hoje
não sei o resultado das investigações...
Não sei se com esses “casos”
estão querendo dizer que não é só no PT do Lula que acontecem essas
bandalheiras. Nas Forças Armadas também! Um erro não justifica outro. Alguma coisa
precisa ser feita, para que possamos continuar olhando com firmeza nossos
filhos!
Nestas horas de quase agonia
nas nossas desarmadas, desprotegidas, esfomeadas Forças Armadas é muito bom
saber que ainda temos coronéis “machos de culhão” que ainda tem peito e coragem
para agirem assim: -- Num gesto exaltado o coronel Celso Osório Souto Cordeiro,
do Comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, no Pará, interrompeu aos
berros a reunião do Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA) em Marabá (PA), onde
era exibido um documentário com depoimentos muito bem ensaiados de camponeses
vítimas dos militares durante a Guerrilha do Araguaia. Cordeiro ordenou a seus
subordinados que abandonassem o salão, num hotel da cidade. O oficial ainda
bateu boca com o representante da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) do
grupo, Gilles Gomes. A discussão só não virou agressão física graças à
intervenção de integrantes do Ministério da Defesa. O episódio ocorreu no
último dia 23, mas vem sendo mantido em sigilo dentro do governo.
— Militares, todos
fora! — gritou o coronel, que, em julho, fora condecorado com a Medalha do
Pacificador, concedida pelo Comando do Exército.
Não tenho procuração
para defender a minha querida Força Aérea Brasileira. Mas espero que os
militares, não importa se Tenente Brigadeiro, filhos de Brigadeiros, ou Coronéis
envolvidos nos episódios relatados na revista “Isto é”, sigam o exemplo do coronel
Celso Osório Souto Cordeiro, do Comando da 23ª Brigada de Infantaria de Selva,
e venham a público fazer suas defesas, custe o que custar, ou venham reconhecer
suas culpas, para que possamos continuar elevando cada vez mais alto a Bandeira
do Brasil orgulhosamente ostentada nas asas dos nossos aviões, e continuarmos
seguindo os exemplos dos nossos heróis do passado, vivificados no presente e
necessariamente renovados no futuro!
Coronel Maciel.