segunda-feira, 28 de abril de 2014

Não sou, nem somos traidores!


De tanto ver e ouvir dizerem que os militares são os mais cruéis “torturadores”, meu neto também veio me perguntar:- - Vô, você também é um torturador? Um tanto quanto sem graça, tento explicar que não; que “lógico que não!”; que não sou, nem nunca fui, nem nunca serei torturador. Nem eu, nem a imensa maioria dos nossos militares. E lá vou eu tentando explicar o “inexplicável”, para uma criança facilmente “doutrinável”; facilmente iludível de todos os jeitos e maneiras. Imensa maioria de crianças dominadas por uma imprensa totalmente comprada, covarde, servil. Quanto vale a alma de um jornalista que se vende?   

Dentro de uma sala de aula, um professor é “um rei”; tudo o que o que ele diz, “é verdade”. Quantos estão sendo pagos para “doutrinar” os seus crédulos e ingênuos alunos? Quantos, espalhados por esse Brasil inteiro, fazem de suas salas de aula plataformas de ideais comunistas?  Quantos?  Há poucos dias li que o nome de uma escola no Rio Grande do Sul teve o nome de um ex-presidente, “general torturador”, trocado pelo nome de um conhecido e sanguinário guerrilheiro.

 Como é difícil lutar contra forças sem Deus, sem leis, sem piedade e cheia de pecados! O Poder Legislativo dominado; todos os outros poderes, nas mãos dos “poderosos”.  Todos nas palmas das mãos douradas de crimes! Torna-se difícil lutar contra tamanhas forças! Como é difícil explicar, para uma criança, o que é, ou onde está a verdade.  Cada qual tem a sua verdade. Somos anjos ou demônios; depende da viseira de cada um.

Entrei na Escola Preparatória de Cadetes do Ar em 1957, e durante mais de trinta longos anos dediquei-me inteiramente aos serviços da pátria; eu e todos os outros que juntos cruzamos aqueles veneráveis portões, e de todos os outros que também cruzaram os portões das Escolas Preparatórias da Marinha e do Exército. Das Escolas de Formação de Sargento, Cabos e Soldados. De todos os Colégios Militares! Começaria tudo outra vez, se possível fosse, meu amor!

Se aqueles militares que se lançaram de peito aberto contra “as garras comunista”; garras que queriam transformar o Brasil numa imensa e torturada Cuba, e que por isso ficaram com dolorosas marcas gravadas em razão de lutas fratricidas; marcas gravadas para sempre nos seus peitos e em suas almas; que deram suas vidas em prol da liberdade e que hoje são taxados de “torturadores”, -- então só me resta perguntar a Deus se ele pode “nos perdoar”; e talvez ele perdoe o que nós fizemos, ou dizem que fizemos. Agora, eu só não sei como Deus poderá perdoar a si mesmo pelas terríveis marcas que está deixando gravadas no peito sagrado e ensanguentado deste Brasil tão grande, tão amado e tão traído, hoje mergulhado na mais cruel, dura e dolorosa guerra civil!

Coronel Maciel.

 

2 comentários:

Coronel Maciel. disse...

Desculpem-me o engano... Título correto deste artigo:-- "Não sou, nem somos torturadores."
Abs. Coronel Maciel.

Anônimo disse...

O Brasil que presta sabe disso. E muitos do que não presta também sabem, mas precisam atirar sobre os outros o que está em suas negras almas.