Essa briga de preto com
branco, e vice-versa, briga alimentada pelas esquerdas mais filhas das putas do
mundo, acontecem desde os meus tempos de criança, lá no meu Belém do Pará, no “Colégio
Santa Terezinha”, colégio de uma única sala, pertinho lá de casa, onde
estudavam comigo, entre outros, um menino, desses bem pretos (vou logo avisando
que eu também sou preto) que vivia brigando, brigas de crianças, com uma
menina, a Francinete, dessas bem brancas, com pintinhas pretas no rosto. Um
dia, eu me lembro como se fosse agora, ele grita, bem alto, p’ra Francinete: --
“Sua branca aguada...” – “É melhor ser branca aguada do que preto com tu...”,
até hoje eu me rio do caso. Um “SUB” amigo meu, que foi da Banda de Música
da BANT, me conta que ficou “besta de ver” descendo do avião que trazia Aspirantes
Aviadores do Rio, se não me engano da turma de 64, para o curso aqui em Natal,
que entre eles havia “um desses bem pretos”! Hoje presenciei um casal de turistas
entrando num restaurante aqui na orla marítima de Natal; ele, um desses
turistas bem brancos, lá das Escandinávias; ela, uma dessas negras lindas, tipo
baiana boa, “bunda de tanajura”, toda orgulhosa de ser negra, com um casal de
filhos, tipo “café com leite”, as coisinhas mais lindas do mundo, e fiquei
pensando se isso se multiplicasse pelo resto do mundo, que maravilha viver,
hein? kkk
Coronel Maciel.
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