“Parada Gay”.
Confesso que já comi um
viado; foi assim: Estávamos aguardando o embarque dos passageiros, lá em São Gabriel
da Cachoeira, cidadezinha linda, nas margens do majestoso Rio Uaupés, bem ao
norte do meu Estadão do Amazonas, e debaixo de um sol à pique de meio-dia, e de
aproximadamente 40 graus, centigrados, na “sombra” da asa do meu valoroso Super
Dakota C-47, quando uma voz ecoou; era a de um índio: -- Um viaaaaadoooooo!!!!
Pega o viadoooo! Foi quando saíram em desabalada carreira dois cachorros,
magros, que estavam também aguardando embarque, correndo ao encalço de um “viadinho
lindo”! Ora, o viado, que não era gay, ficou completamente desorientado, vindo
em direção onde eram guardados os tonéis de gasolina, pulou a cerca, deu azar,
caiu de mal jeito, quebrou o pescoço, morreu e foi pr’o céu. Chamei o “Guarda Campo”, amigo nosso, e “ordenei”:
prepare tudo o que for preciso -- fogo, cerveja, cachaça e violão -- para
quando “nóis voltar”. E assim, debaixo de um céu maravilhosamente estrelado,
olhando a lua, redondona, nascendo por de trás do morro da “Bela Adormecida”,
saboreamos o mais suculento churrasco de ”viado”, às margens do majestoso e para
sempre nosso inesquecível Rio Uaupés... Como tudo era lindo e diferente naqueles nossos velhos tempos... kkkk
Coronel Maciel.
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