segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Torne-se um "Ás da Aviação'!

Macetes para quem quiser se tornar...

Não basta um piloto ter dez, quinze, vinte mil horas de vôo, para ser considerado um bom piloto. Não! -- Muito mais importante; o que realmente interessa é que na hora “H”, na hora do alerta vermelho, na hora do perigo, o “olho da bruxa aceso”, ele mantenha a calma, mantenha o sangue frio. Da mesma forma que não adianta nada fazer mil pousos perfeitos, os chamados “pousos manteigas”, aqueles que os passageiros mais “adoram” e batem palmas com vontade, dando vivas ao comandante! Mas o primeiro pouso errado, o primeiro “vacilo”, pode ser o fatal!
E melhor ainda: - - Que ele saiba contornar, que saiba evitar o perigo. Saiba contornar os grandes CB’s que “passeiam”, às vezes de mãos dadas nas frentes intertropicais.  E que ele seja competente! Competente sempre; sempre competente! E que mantenha esta competência mesmo quando resolva, por exemplo, “forçar ponto crítico” num procedimento de descida por instrumentos, optando por um perigoso “cisco”, que é um voo baixo, rasante, em condições meteorológicas adversas, obrigado muitas vezes a fazê-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. Tomada esta decisão, o piloto não pode mais tremer. -- Se tremer, vai morrer...
É muito fácil voar. E com céu azul, com céu de brigadeiro, até minha vovozinha voa, e voa bem, ainda mais hoje, com a ajuda desses incríveis “Avionics”. Já voei com pilotos bonitões, fortões, olhos azuis, adorados pelas mulheres, rsrsrs, mas que na hora do perigo, na hora de “fogo no motor”, o olho da bruxa aceso, amarelavam, para não dizer coisa pior.  Hoje já temos mulheres pilotando aviões da FAB, e comandando aviões comerciais; mas não sei como elas se comportariam quando (estou brincando, hein!) aparecer alguma barata tonta na cabine! Os mecânicos, coitados, suavam, quando eram escalados para voar com “certos pilotos”. Na FAB havia (não sei se hoje ainda) pilotos conhecidos como “antiaéreos”. Acredito que em outras Forças Aéreas também.
Em qualquer profissão existem os bons e os maus profissionais. Estudam muito, se esforçam muito, dão tudo de si, mas nunca se convencem que não nasceram para a profissão que escolheram. Entre os médicos neurocirurgiões, ou de olhos, por exemplo, existem aqueles conhecidos pelos colegas como “mãos de vaca...” kkkkkk

Coronel Maciel.


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