Nossa! O Sílvio Santos,
mesmo já com uma certa idade, fica “excitado” quando na presença de um simples
abraço, mesmo um abraço amigo, sem segundas intenções, como acaba de acontecer
com a Cláudia Leite, “menina modelo”, muito diferente da Mariazinha do Rosário,
que não consegue excitar nem um jumento atrasado. Fico imaginando o Sílvio
igualzinho aos nossos tempos de “Cadete”, quando, terminado o “Bolero”, bem
agarradinhos, a gente saia assim meio sem jeito, com a mão, sempre a mão
esquerda, enfiada no bolso, tentando acalmar o “bichão”. A Claudia, coitadinha,
disse que ficou chocada, ou melhor, constrangida, chateada mesmo, com o culpado
do Sílvio. Esse caso me fez lembrar quando cheguei em “Pirassununga”, eu e mais
uma esquadrilha de Tenentes novinhos, “os quais”, na presença de mais de mil
garotas, “paulistinhas veneno”, que nos deixavam muito mais que “excitados”; e
seus pais e mães muito mais que preocupados com futuro das suas meninas. Ora,
estava eu de “Oficial de Dia” quando me chega uma comitiva de pais e avós,
solicitando urgente audiência com o Comandante, para relatar o caso. Fui falar
com o Comandante, na época o Coronel Miguel de Cunha Lana, super atarefado com
os inúmeros problemas para dar início ao voo da primeira turma de cadetes do
último ano no então Destacamento Precursor da atual Academia da Força Aérea. O Lana,
grande amigo nosso, mas que era mais grosso que papel de embrulhar prego, retrucou:
-- Maciel, diga pra eles que eu não sou tramela de buceta de ninguém! Ora, eu, com
a diplomacia que me é peculiar, voltei e disse para a nervosa comitiva, e que
se tornaram logo meus grandes amigos, que o Comandante, ciente das suas imensas
responsabilidades, marcou uma reunião na tarde daquele mesmo dia, quando diria para
a gente “baixar o fogo”...
Coronel Maciel.
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