Não é só o Rio que
virou uma completa esculhambação, como só agora o Crivella descobriu; não; foi
o Brasil que virou, e isto começou a virar no dia que “nóis”, velhos pilotos “hangarados”;
“inúteis na paz e incapazes para guerras”; traímos as esperanças que os
brasileiros nos depositaram e, infantilmente,
para uns; e burramente para outros, entregamos o ouro aos bandidos; de lá para
cá, “tudo ficou diferente”; hoje não podemos mais dormir, como naqueles velhos tempos, nu, de bunda pra lua, num banco da
praça, todo ensaboado, relógio de ouro
no pulso, que ninguém encostava; hoje, nem pensar. Outra coisa: assim como
acontece, por exemplo, na Suécia, onde um funcionário público do mais alto
escalão não pode ganhar mais que dez vezes quanto ganha um “lá de baixo”,
coitado, assim também acontece “conosco”, onde um General, um Brigadeiro, um
Almirante não pode ganhar mais que dez vezes o quanto ganha um soldado, um
marinheiro, um “grumete”. Diferentemente, por exemplo de um “Gilmar Mendes”,
que ganha não quantas mil vezes mais que um “grumete”, e ainda por cima ganha não
sei quantos milhões, dizem que até “bilhões”, vendendo sentenças, ou mandando
soltar os mais perigosos bandidos do pedaço; e não sou eu quem está dizendo;
quem sou eu; mas sim um corajoso Senador, desses poucos que ainda restam,
considerados “machos do culhão roxo e cabelo no cu”. Vou ficando por aqui, pedindo
aos “Deuses” que não mandem mais me prender...
Coronel Maciel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário