domingo, 17 de agosto de 2014

Quando eu morrer...


Noel Rosa é que estava certo.  Batucando na sua caixinha de fósforos, ele então cantava assim- - Quando eu morrer, não quero choro nem vela/Quero uma fita amarela gravada com o nome dela/Se existe alma, se há outra encarnação/Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão.

Não quero flores nem coroa com espinho/Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho/Estou contente, consolado por saber/Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.

Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém/ Eu vivi devendo a todos/ mas não paguei a ninguém/Meus inimigos que hoje falam mal de mim/ Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.

Graças ao meu bom Deus eu não vi nenhum general, nenhum quatro estrelas do Exército, Marinha ou Aeronáutica de abraços e beijinhos com a Renata, uma Renata sempre abraçada com seus adorados filhos. Uma sofrida Renata, tão viúva, que devia estar, coitada, “louca” para ir descansar em casa, tomar um demorado banho para expurgar, limpar seu corpo e sua alma  de tantos falsos beijos, abraços e beijinhos; de  tantas lágrimas de crocodilo.

Em outubro de 1968, Jacqueline Kennedy, cinco anos depois do assassinato do marido, o Presidente Kennedy, casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego. Por pouco tempo o casamento arranhou a reputação de Jackie, pois para muitos americanos, e mesmo para o mundo inteiro, ela abandonara a imagem de "eterna viúva presidencial". Entretanto, muitos entenderam e compreenderam o novo casamento.

Não sei o que o futuro fará da Renata.

Quem nos dera termos na presidência desse nosso Brasil, tão grande, tão amado e tão traído, uma pessoa, homem, uma mulher; quem sabe até mesmo a Renata. Mas alguém puro; alguém de alma limpa; de mãos limpas desses tão absurdos e dourados crimes que há mais de vinte e cinco anos vem emporcalhando a política no Brasil. Um Brasil tão de repente virado num verdadeiro inferno; num verdadeiro chiqueiro de porcos!

Quem me aponta esse alguém?  

Coronel Maciel.

2 comentários:

Anônimo disse...

Por mim seria o General Heleno.....

paulo lavieri

Coronel Maciel. disse...

Sou de opinião, meu caro amigo, que -- por melhor que seja; por mais honrado, mais de alma e de mãos limpas; nenhum militar das Forças Armadas seria eleito presidente, neste Brasil, onde a imprensa servil, dominada pelas esquerdas, conseguiu nos transformar de “anjos, em demônios”, apesar de nós sermos o braço armado sempre à serviço do Brasil, seja no céu, seja no ar, ou no mar!