Ou calça de veludo, ou
bunda de fora!
Ou o Bolsonaro, acaba
de me dizer aquele meu outro amigo e conselheiro, o seu Raimundo Spíndola, filósofo
aposentado, morando com sua linda “caboquinha”, ainda de menor, a coitadinha; pescando seu
Tucunaré, nas margens do seu Igarapé das Almas, lá no meu Belém do Para: ou ele
sai da defesa e parte para o ataque, ou está humanamente lascado; mesmo sozinho,
ele tem que fazer como fez Caxias, o Duque, aquele que, montado no seu pequeno
cavalo Baio, espada desembainhada, à frente de seus soldados, em pleno
território inimigo, lutando contra tudo e contra todos, precisando atravessar
uma pequena ponte de apenas três metros, fortemente defendida pelos paraguaios,
ele dizia: -- Quem for brasileiro que me siga! O brado de Caxias, lá em
Itororó, ainda é capaz de ecoar; de nos fazer partir para o ataque, expulsando esses
comunistas que já se apossaram do Legislativo e do Judiciário; e, naquela base
do quanto pior melhor, querem se apossar novamente do Executivo. É chegado a
hora, me diz o Spíndola: -- Ou tudo ou nada! Ou calça de veludo, ou bunda de
fora!
Coronel Maciel.
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