A primeira vez que
vi alguém me falar sobre “Comunismo” foi no dia 27 de novembro de 1957, quando
o nosso Comandante, o Brigadeiro Sinval de Castro e Silva Filho reuniu todos os
alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, para nos contar os horrores
vividos durante a madrugada da Intentona Comunista de 1935. -“Eu estava lá”,
nos dizia emocionado o velho Comandante. Muitos me odeiam, têm “raivinha” de
mim em razão dos meus artigos; chamam-me de quadradão; reacionário. Ora, se ser
anticomunista é ser reacionário, então sou um “reaça”. Mas não sou “reaça” tipo
aqueles que veem comunistas em todos os lugares, até debaixo d’água; não. Tenho
até amigos comunistas; são comunistas sentimentais, idealistas; não comunistas
assassinos tipo Fidel Castro e alguns dos seus filhotes que tomaram conta do
Brasil. Não. Não sou “automaticamente” anticomunista; não! Não sou tão burro
nem tão quadrado assim. Mas quando vejo tantos irmãos cubanos que foram e
continuam sendo fuzilados nos Paredóns cubanos; quando vejo o Che-Guevara
fuzilando de uma “porrada só” mais de 600 cubanos; ou quando, lá nos montes
Urais da Rússia, na madrugada de 17 de julho de 1918, um comissário comunista
mandou reunir rapidamente toda a família real e, falando para o Czar, lê a
sentença de morte, que teve o chamegão do próprio Lênin. O ex-soberano mal teve
tempo de perguntar: - - “O quê? ”, quando o pelotão de fuzilamento começou a
atirar. Minutos depois estavam mortos numa poça de sangue Nicolau II, sua
mulher, Aleksandra, o herdeiro do trono Aleksei, suas irmãs Olga, Tatiana,
Marie e Anastásia. Morreram também um médico, três serviçais e um cachorro da
família. Mas as meninas continuavam vivas; as balas ricochetearam em suas
roupas. Os assassinos tiveram que acabar o serviço com baionetas! Não custa nada
lembrar que a história costuma se repetir. Se em 35 eles nos enganaram, a culpa
foi deles; se eles voltarem a nos enganar, então a culpa será nossa.
Coronel Maciel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário