segunda-feira, 6 de maio de 2019

VOOS RASANTES.


Acrobacias e voos rasantes.
Não sei se hoje em dia os tenentes e capitães voam tanto como nós, quando era comum, principalmente na Amazônia, um tenente, um capitão voar 800 horas no ano; ouvi dizer que hoje um coronel, um brigadeiro, se “aposenta” com suas minguadas duas ou três mil horas. Como não havia tantos “radares” como hoje nos vigiando, era comum, estou falando por mim, fazer, como eu não sei quantas vezes eu fiz, de Vitória até Natal, de T6, numa altitude média de duzentos a trezentos pés, em voos rasantes por cima das ondas verdes e das jangadas dos pescadores, que me olhavam admirados.  Mas é bom que se diga que nas minhas mais de dez mil horas de voo, eu jamais arranhei, nem de leve, nenhuma das garças que voei. O Brigadeiro Camarão, naqueles bons tempos, autorizava voos rasantes em cima da nossa Escola, em Barbacena, para “levantar a moral” dos alunos, que vibravam, inclusive com os rasantes do próprio Camarão. Hoje, ouvi dizer, que tenentes e capitães fazem muitas horas pilotando “escrivaninhas”, e que os únicos que realmente voam são os pilotos do GTE, transportando “autoridades”, como por exemplo o “Gilmar Mendes”, nos seus passeios, pra lá e pra cá. Aproveito para perguntar: vocês já voaram em algum dos Jatinhos da FAB?
Coronel Maciel.

Nenhum comentário: