Acrobacias e voos
rasantes.
Não sei se hoje em dia
os tenentes e capitães voam tanto como nós, quando era comum, principalmente na
Amazônia, um tenente, um capitão voar 800 horas no ano; ouvi dizer que hoje um
coronel, um brigadeiro, se “aposenta” com suas minguadas duas ou três mil
horas. Como não havia tantos “radares” como hoje nos vigiando, era comum, estou
falando por mim, fazer, como eu não sei quantas vezes eu fiz, de Vitória até
Natal, de T6, numa altitude média de duzentos a trezentos pés, em voos rasantes
por cima das ondas verdes e das jangadas dos pescadores, que me olhavam admirados. Mas é bom que se diga que nas minhas mais de
dez mil horas de voo, eu jamais arranhei, nem de leve, nenhuma das garças que
voei. O Brigadeiro Camarão, naqueles bons tempos, autorizava voos rasantes em
cima da nossa Escola, em Barbacena, para “levantar a moral” dos alunos, que
vibravam, inclusive com os rasantes do próprio Camarão. Hoje, ouvi dizer, que
tenentes e capitães fazem muitas horas pilotando “escrivaninhas”, e que os
únicos que realmente voam são os pilotos do GTE, transportando “autoridades”,
como por exemplo o “Gilmar Mendes”, nos seus passeios, pra lá e pra cá. Aproveito
para perguntar: vocês já voaram em algum dos Jatinhos da FAB?
Coronel Maciel.
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