Colégios Militares.
Nada mais velho que um
“Jornal de Ontem”, já dizia o nosso grande Nelson Rodrigues, que,
incompreendido, era tido como como um verdadeiro “tarado”, quando na realidade o
Nelson representava o pudor; evitava o palavrão, diferentemente do Plínio Marcos,
para mim outro grande dramaturgo, este, sim, era a mais escancarada violência
verbal, como este "degas“ aqui; Nelson, como eu e como muitos outros
ótimos brasileiros, era anticomunista ferrenho; mas no plano intelectual, como
todos nós. Ora, me diz o Spíndola, aquele lá de Belém; o que você escreve hoje,
sem se importar com léxicos nem com sintaxes, amanhã também ninguém lê; e os Generais,
aqueles de antigamente, que perderam a grande chance de acabar com eles, mas na
hora H amarelaram; ficaram com pena deles, passando panos quentes nos fiófos
deles? Resultado, eles estão aí, usando
a abusando de todos “nóis”; veja, coronel: o comunismo acabou na Europa, com a
queda do tal “Muro de Berlim”, e da “Cortina de Ferro”, do Stálin, e veio se
instalar na América Latina, fazendo de Cuba a Ponta de Lança Política, e do
Brasil, a Ponta de Lança Econômica. E só ver quantos bilhões de dólares o PT da
dona Dilma remeteu para seus asseclas ditadores por este mundo afora, dólares
que não voltarão jamais; já pensaram se este dinheirão todo tivesse sido
aplicado na construção de “Colégios Militares”, os melhores Colégios do Mundo,
em cada uma das nossas capitais? Ou em Escolas Preparatórias de Cadetes, como
em Barbacena, o ninho das Águias Brasileiras? Mas não; esculhambaram com o ensino no Brasil,
fazendo das nossas Universidades um antro onde se escondem os mais perigosos
reitores, professores, mestres, doutores especialistas em “Lavagens Cerebrais”,
onde os estudantes vão desfilando, nus, um atrás do outro; ora, me diz o
Spíndola, imagine se o da frente escorrega, cai de bunda pra cima, e aí vem o
de trás e “creu”; ou “uma” estudante que também cai, e vem a de trás e também “creu”,
virando tudo na maior saboeira estudantil do mundo?
Coronel Maciel.
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