sábado, 30 de dezembro de 2017

FORÇAS ARMADAS.

Forças Armadas.
E se essas mesmas “Forças Amadas”, à semelhança do que está acontecendo agora aqui no Rio Grande do Norte, fossem também acionadas para salvar o Brasil, hoje boiando feito bosta neste corrupto mar de lama, hein? Será que esta mesma imprensa, tão infestada de comunistas, aprovaria tão necessária medida? Eu acho que não! Assim como que não iriam aprovar: -- a ONU, esse antro mundial de comunistas; assim como o “negão” Barack Hussein Obama e aquele seu principezinho inglês, hoje os dois vivendo juntos, entre muitos “tapas e beijos”, logicamente também não; assim como o Papa “Chico” também logicamente que não. E tantos e tantos outros, esquerdinhas do mundo inteiro, também não iriam aprovar. O único que teria coragem, e os “cujones” bastante roxos, capaz de aprovar tão necessária medida, seria o Donald Trump, o dono da maior e mais poderosa Força Aérea do mundo, o único que vai andando e cagando mole para quem se mostrar contra ele.  

Coronel Maciel. 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"O ÚNICO CERTO"!

Só quem já passou sabe como são difíceis os primeiros dias de um “aluno” na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, lá nas “Minas Gerais”. Quanta saudade daquela “boa vida” em casa; levantar-se sem ter que arrumar a cama; saudades dos carinhos da “mãezinha querida”; enfrentar aquela rotina; aquela “correria” o dia inteiro, que só acaba com o “Toque de Silêncio”, para começar tudo de novo, com novo “Toque da Alvorada”. Enfrentar Física, Química, Matemáticas. “Sugatórias”. Ordem Unida.  Enfrentar aquelas manhãs frias de Junho. Alguns tinham enorme dificuldade em coordenar o toque do tambor da “Furiosa”, como apelidávamos, carinhosamente, a nossa saudosa “Banda de Música”, com o movimento dos braço e pernas, quando logo aparecia um daqueles eternos “gozadores” para dizer que aquele errado era o “único certo”.  Uma luta diária que durava seis anos, para os que entravam no primeiro ano, até a declaração de “Aspirante”, quando pensamos que “somos o rei da cocada preta”, e que todas as garotas do mundo estarão facilmente ao alcance dos nossos beijos e abraços! Ledo engano...  Mas a vida continua cada vez mais intensa, cada vez mais exigente, obrigações com a pátria, com os “aviões”, com a família toda! Tudo durante trinta, quarenta, cinquenta anos até a passagem para a “Santa Reserva”, quando a vida continua, agora cheia de saudades. Saudades daqueles bons tempos que não voltam mais, mas dizendo sempre que “começaria tudo outra vez, se possível fosse, meu amor”...

Coronel Maciel.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

SENDERO LUMINOSO!

Hoje ninguém se lembra das atrocidades cometidas pelos guerrilheiros comandados pelo Fidel Castro e seu cachorrinho de estimação, o Che Guevara, encarregados de disseminar o terror comunista pela América Latina. Hoje ninguém se lembra de dizer que “Che Guevara” comandou o fuzilamento, numa só madrugada, de seiscentos cubanos que não rezavam pela cartilha comunista. A imprensa mundial totalmente dominada pelas esquerdas, só publica as “atrocidades” cometidas pelo “Fujimori”, que botou mesmo p’ra quebrar contra os terroristas do “Sendero Luminoso”, a maior organização criminoso havida no Peru. Não se combate “demônios” com rezas, orações, hóstias consagradas, e outras “amenidades”; tem-se que usar os mesmos métodos usados pelos “terroristas”. Porrada se combate com porrada!  Somos anjos ou demônios, dependendo da cabeça de cada um. No Brasil também ninguém se lembra das atrocidades cometidas pelos terroristas comunistas, comandados pela terrorista Dilma Rousseff; mas não se esquecem de esculhambar com os militares que lutaram contra esses comunistas que conseguiram escapar, e que hoje comandam esse inferno que virou Brasil. Ora, coronel, os militares de hoje são diferentes dos militares “gorilas” do seu tempo; hoje eles são “democratas”. Ora porra! – Cadê que esses “militares de hoje”, tão lindos, tão perfumados, tão “disciplinados”, tem peito, tem coragem, tem “culhão roxo”, para defender aqueles nossos velhos generais, que hoje estão sendo humilhados e ofendidos em seus túmulos? Tem porra nenhuma! Hoje Natal virou um verdadeiro inferno! Eu, como tantos outros, já fui assaltado: revólver apontado para os meus cabelos brancos, levaram tudo: meu carrinho branco, meu dinheiro, todos meus documentos; e o trabalho que eu tive, e que todos nós tivemos, para tirar novos documentos; a verdadeira via sacra que somos obrigados a percorrer, nessas sujas delegacias de polícia?  Não estou aqui para defender esses que me assaltaram; mas sou obrigado a dizer que muitos desses assaltantes, muito deles “dimenor” são frutos dessa cambada de filhos da puta que tomaram conta do brasil, e que continuam, impunimente, comendo o queijo e bebendo do leite dos nossos filhos e netos.

Arre égua: -- vou ficando por aqui!  
Coronel Maciel.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

MERGULHO FATAL!

Todo mundo sabe que a imprensa mundial está totalmente dominada e nas mãos das esquerdas cada vez mais embriagadas, doidas e malucas; razão pela qual ela é contra o Trump e totalmente a favor do “negão” Barack Obama, cujo partido, o “Democrata”, se tornou o partido mais antidemocrático do mundo, pois não sabe perder eleições, espera emplacar o próximo presidente da nação dona da Força Aérea mais poderosa do mundo! Digo isso com medo de que a minha “sagacidade” política esteja me enganando. Aqui no nosso tão grande, tão amado, e tão traído Brasil a imprensa também totalmente dominada torce pela vitória do Lula. O Temer, coitado, sabe que a Papuda o espera, tão logo passe a faixa presidencial para um outro que não seja o Lula. Os “brasileirinhos”, cada vez mais analfabetos, continuam sendo presa fácil dos primeiros discursos dessa cambada de políticos profissionais. Os terroristas de ontem, que hoje se tornaram os donos do pedaço, esperam que as Forças Armadas continuem “colaborando”, bastando para tanto que continuem de bico calado. A nossa querida Força Aérea, satisfeitíssima com a chegada desses jatinhos supersônicos suecos, verdadeiros “bombons cala a boca”, num mergulho fatal rumo ao “miserê”, está fechando as portas das suas mais importantes Bases Aéreas, para ver se consegue sobreviver mais um pouco, cujos terrenos, valorizadíssimos, fatalmente cairão nas mãos dos tubarões imobiliários. Como já estou a caminho dos meus 78 bem ou mal vividos, é melhor mesmo eu pegar o meu carrinho, e fazer minhas costumeiras “blitz” pelos barzinhos cheios de lindas turistas e louras “geladas”, degustando lagostas e gostosos camarões grelhados, antes que minha vida se acabe...

Coronel Maciel.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz 2018!

Feliz 2018 para todo o povo brasileiro!

O Temer sabe que a única maneira de escapar da Papuda é a vitória de Lula; assim como o Maduro também sabe que Lula é a sua única salvação. Lula na presidência será o fim da Lava Jato; o Moro que se cuide. Com Lula na presidência o Brasil será o país líder do Comunismo em toda América Latrina, desbancando Cuba, do finado Fidel Castro. Barack “Hussein” Obama com certeza estará presente na posse do seu amigão Lula. Não sei se marcará presença o risonho Papa Francisco.  Medéia, a maior criação de Ovídio, dizia: -- Vejo o bem, aprovo o bem, e sigo o mal. Igualzinho como pensa o sofrido, ou melhor dizendo, o fudido povo brasileiro!  
Coronel Maciel.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Paraíso perdido.

Paraíso perdido.

Adão não resistiu aos encantos da Eva e comeu a fruta mais azedinha, doce e desejada, desde que o mundo é mundo. Deus não gostou desse ato tão eterno e expulsou os dois do paraíso, transformando o mundo neste verdadeiro inferno sexual, onde tudo, ou quase, é considerado pecado. Uma mulher pode ser bela e honesta ao mesmo tempo? Uns acham que sim; outros que não; estes últimos acham que as mulheres foram feitas exclusivamente para serem amadas; jamais, compreendidas. Muitas mulheres se tornaram ricas e famosas usando homens como degraus para subir na vida, isso acontecendo no mundo inteiro, mas principalmente nos “States”, onde homens poderosíssimos estão sendo ameaçados de “cadeira elétrica”, acusados de “assaltantes sexuais” por essas mesmas mulheres. Não sei se ouvi direito hoje numa rádio dizendo que na França, onde, segundo o Carlos Lacerda, os casamentos são feitos sem sangue, como aconteceu na nossa de “64”, dizendo que lá, meninas de 15 anos já podem transar à vontade, mas tem de provar, quando dizem terem sido forçadas ao ato, muito embora dizendo não, não e não, mas cedendo sempre, sempre e sempre.  Não sei se verdade ou mentira. Desejo o mais Feliz Natal para todos os meus amigos, amigas e “amantes” de todo esse nosso imenso Brasil!
Coronel Maciel. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Taí a democracia que vocês queriam...

Taí a democracia que vocês queriam!
Neste momento “solene” -- quando se aproxima a hora dos ratos, ratas, ratazanas, gordos guabirus se preparam para ver quem chega primeiro p’ra abocanhar o queijo e beber do leite dos nossos filhos – que um locutor de uma rádio do interior da Paraíba “pequenina e boa”, muito puto da vida com essa verdadeira esculhambação que virou o Brasil, abriu a rádio e falou, alto p'ra todo mundo ouvir:--Vai longe o tempo, minha Paraíbinha querida, quando o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, “cearenso” feio por fora, mas lindo por dentro, tomou conta dessa porra e botou p’ra quebrar! Foi “pei-pei-pei” em cabra safado; foi padre agitador sem vergonha pegando fogo! Foi um verdadeiro “pega p’ra capar”! Hoje o Brasil está lascado nas mãos dessa cambada de comunistas! É bandido, é ladrão, é cabra safado no poder. É bandido dando ordem de dentro das prisões; é dinheiro público sendo roubado. É a polícia prendendo o ladrão, prendendo o bandido, prendendo o deputado, prendendo o governador, e no outro dia estão todos soltos na rua!  É rapariga levando maconha dentro das pernas p’ra bandido na cadeia. É viado casando com viado. É mulher casando com mulher. Taí a democracia que vocês queriam: é o homem de bem sofrendo, trabalhando feito um jumento p’ra encher o rabo de bandido. Foi quando o Presidente Castelo Branco resolveu tomar conta dessa porra!  Meteu o pau mesmo! Meteu o cacete em vagabundo agitador. Foi quando o Brasil voltou a funcionar direito! E funcionar bonito! – Você podia dormir na rua, de bunda p’ra cima, todo ensaboado, relógio de ouro no pulso, que ninguém encostava! – Hoje, não! Hoje você dorme todo trancado em casa, arrombam tua casa, roubam tudo e ainda por cima comem tua mulher.  -- Por quê? -- Porque não tem ordem no Brasil! -- Quem tá mandando nesta merda é corrupto, é ladrão, é cabra safado da pior qualidade! É esta a democracia que vocês queriam? Desligou a rádio e foi embora  beber sua cana...

Coronel Maciel.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Pai, você também foi torturador?

Dizem que descrevo fatos que acontecem no Brasil com muita lucidez. Mas é tão fácil ser ”lúcido” neste Brasil hoje virado no diabo. Basta não ter medo de dizer a verdade nua e crua sem medo de “ser preso”; sem medo de ser feliz! Quantos companheiros nossos, falo daqueles mais antigos, tem medo de dizer “verdades” aos filhos, filhos que tiveram, estão tendo e terão suas cabecinhas minadas por “professores” especialistas em lavagem cerebral. Quantos filhos hoje chegam em casa perguntando aos pais, antigos militares, hoje reformados, se eles também foram “torturadores”, como lhes “ensinam” nas escolas. Poucos são os que tem coragem de enfrentar esses terroristas que se apossaram do Brasil, ratos que se pelam de medo de gatos, que só fazem denegrir a imagem de pais, perante filhos; denegrir nossa imagem, perante um povo, muitos, mas muitos mesmos, analfabetos de pai e mãe, e que por isso se tornam presas fáceis nas mãos dessas terroristas inescrupulosos que tomaram conta do Brasil. Chega de covardia! Chega de ficar “clamando” por uma justiça que nunca chega; uma justiça nas mãos de juízes sem juízos, que pensam que no Brasil só tem “babacas”! Vamos todos, sem medo de ser feliz, dizer a verdade, para nossos filhos, para todos os que, inocentemente, se deixaram cair na conversa desses “filhos das putas” que se apossaram do Brasil!

Coronel Maciel.

Nelson Cavaquinho.

Nelson Cavaquinho.

Sou obrigado a tirar o meu “Bibico” para o Chico, que dizem ser pai do “Eduardo”, aquele que morreu em Santos, por “desorientação espacial do piloto” do “jatinho”, coitado. Que se parecem, parecem: a cara de um é o cu do outro! Inteligente, paixão das mulheres, tanto faz das bem ou mal-amadas, fez a cama durante a “Ditamole”, sacaneando os “Generais” com suas “paródias” inteligentes, irônicas, e hoje vive bêbado, como sempre, pelos Cafés de Paris, morando em apartamento de luxo, parecido com o do FHC, no “Champs-Élysées”. Sempre que a grana começa a minguar, ele arranja uns “concertos” pelas arenas do Sul, sempre apoiado pela imprensa, minada de “esquerdinhas”, imprensa que adora todos os que “lutaram contra a ditadura”. Então o Chico volta com os bolsos cheios para farrear em Paris, até sua volta, no próximo verão.   Palmas para quem merece. Quem pode, pode; quem não pode bate palmas! Dizer que ele não tem talento musical, tal como o “Nelson Cavaquinho” e muitos outros por aí que morreram na miséria, é mentir. Seu amigão, o Zé Dirceu, anda dizendo que no próximo dia do julgamento do Lula, será o dia que o Brasil “vai virar’, e que nós, brasileirinhos e brasileirinhas, vamos ter os “engolir”. Não duvido nada; quem nasceu p’ra lagartixa nunca chega a jacaré...
Coronel Maciel.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Somos todos primeiros de turma!

Somos todos primeiros de turma!
Entre em qualquer “Base Aérea”; visite qualquer “Pelotão de Fronteira”; “adentre” qualquer unidade do Exército, Marinha ou Aeronáutica, que encontrarão tudo limpo; tudo funcionando; tudo na mais perfeita ordem e disciplina, por mais “sucateadas” que estejam as nossas Forças Armadas. Visite qualquer cidade “Americana”, e lá vocês encontrarão tudo limpo: - - “Keep Chicago Clean”!  Tudo parecido com as nossas unidades militares, muito embora os “USA” não estejam sucateados, nem nas mãos de bandidos, como estamos por aqui.
Ninguém ouve mais falar no Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), criação dos militares.  Muito mais justo; muito mais perfeito, muito mais sem os vícios dessas famigeradas “Bolsas-Esmolas”, a maior compra de votos existente neste mundo dito civilizado. Ninguém ouve mais falar nos “Conjuntos Residenciais” dos tempos da “Ditadura”. Comparem com essas verdadeiras favelas dos atuais conjuntos, todos caindo aos pedaços, e vocês poderão então avaliar melhor o que seria do Brasil se ainda nas mãos dos “Ditadores”. São tantas as comparações que poderíamos fazer! Mas não fiquem pensando que queremos a nossa volta, e dar a volta por cima; não!  Nem pensar! Mas o que eu gostaria de dizer é que esses nossos “artistas”, esses nossos “intelectuais”, esses que fizeram suas camas durante a “ditadura”; esses que se apossaram da grande mídia, o maior de todos os exércitos; esses que hoje estão ricos, riquíssimos, e que, com medo da nossa volta, ratos com medo de gatos, não se cansam de solapar, de denegrir a imagem das nossas Forças Armadas; a “esses” todos gostaríamos de lembrar que, queiram ou não queiram, somos a reserva moral do Brasil; somos e continuaremos sendo como sempre fomos o braço armado e amigo que todo brasileiro deve, pode e poderá sempre confiar!
Coronel Maciel.




domingo, 10 de dezembro de 2017

Parabéns aos "cobras" de turma!

Parabéns aos “cobras” de Turma!
Nunca fui essas coisas em estudos. Passei no concurso para EPC do Ar, em Barbacena, porque estudei “p’raca”, pois tinha que passar também na quarta ginasial, tudo isso longe de casa, sentindo saudades de Belém, pois vim morar em Piedade, perto de Cascadura. Entrei em BQ, e fui remando na maré mansa, até o final do curso. Só não podia ficar em “segunda época”, porque era muito difícil “piruar” avião da FAB, até chegar em Belém, para pelo menos passar o Natal em casa. Se faço esse arrodeio todo, é para dar meus parabéns ao 1° colocado da Academia Militar das Agulhas Negras, um “garoto” como todos nós fomos, de origem humilde, que venceu tudo por mérito próprio, como todos nós! Antes de ingressar na AMAN, ele serviu como praça na FAB. Na minha turma, temos o nosso colega e nosso grande amigo, o hoje Tenente Brigadeiro do Ar Reginaldo dos Santos, Pernambucano da Gema, Zero Um de turma, “Summa Cum Laude” quando cursou o ITA, onde também foi “Reitor”; fez doutorado no MIT, Estados Unidos, enfim, muito parecido com o primeiro colocado na AMAN, até no aspecto físico! Os dois são orgulhos nossos e de todo o nosso Brasil! Parabéns, Reginaldo! Parabéns ao seu “espelho” na AMAN!

Coronel Maciel.

Isso é que é viver!

Nos meus tempos de criança, além daquelas mil travessuras, conforme já me expliquei, minha avó, coitadinha, que era muito católica, ela ia todos os dias às missas, e por isso deve estar muito feliz vivendo no céu, queria que eu fosse ser “Padre”. Pode? Fui então ser “coroinha”, chegando até “ajudar missa”, em “Latim”! Mas não deu nada certo, e acabei sendo “expulso” da irmandade. E hoje me considero “ateu”, mas não ao ponto de ser um “Voltaire”, aquele que esculhambou, ou melhor, “desacreditou” todos os Deuses, desses “Deuses” criados pelos homens, Deuses de todos os tempos, desde aqueles dos tempos dos livros do “Monteiro Lobato”, que eu gostava tanto de ler, até os atuais, sejam eles da Ubanda, Católicos, Maometanos, “Espiritismo”, e tantos outros por aí. Voltaire acabou sendo excomungado, e por isso deve estar sendo queimado nas labaredas sulfúreas dos infernos; ele, e o “Hieronymous Savonarola”, que os cardeais da época mandaram enforcar, queimar, e não sei se sepultado, devido aos seus “incendiários discursos”. Mas não fiquem pensando que sou um “ateu” que não gosta de ler tudo sobre religião. Não! Leio tudo, tudo, leio a “Bíblia”, considerada Sagrada; mas leio tudo como se tudo fosse uma espécie de literatura “fantástica”! Na verdade, todos, ou muitos de nós, conhecemos “ateus” que são muito mais éticos que muitos dessas pessoas que, com medo de “não ir para o céu”, ou “de ir para o inferno”, passam suas vidas rezando intermináveis terços, orações, sofrendo, “jejuando”, penando, transando pouco, ou quase nada, e só “feijão com arroz”, na esperança de melhores dias após a morte. Isso p’ra mim não é viver...

Coronel Maciel.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Velhos Gagás.

Perguntaram p’ra mim se minha mulher não fica “chateada” quando digo que fico olhando garotas por aí. Eu penso assim: ciúme, como dizem, é o tempero do amor; quem não tem, nem que seja um pouquinho só, ciúmes do homem ou da mulher amada? Mas que não se deixem enganar como “Otelo”, o famoso “Mouro de Veneza”, que se deixou enganar pelo mais filho da puta dos “amigos”, um tal de Iago. Outra coisa: por que só os “homens” podem ficar “olhando” as mulheres lindas que desfilam por aí, e as “mulheres” não, para esses “gostosões”, que, de tanto malhar, ficam parecendo azeitonas enfiadas com dois palitos, fazendo papel de pernas? É, ou, não é?
Estou brincando; vamos falar de coisas sérias. “Conheci” o meu amigo Gabriel García Márquez no dia em que comecei a ler seu mais didático, sensual e emocionante livro! Um livro de poucas páginas, como os que eu gosto de ler: “Memórias de Minhas Putas Tristes”. Que livro bom! Principalmente para quem já está nas “últimas”, como eu, pois relata a história de um velho, também “gagá”.  Um velho que sempre foi um medíocre na vida. A história de um velho que, no dia dos seus “90 anos”, pede a uma cafetina que lhe arranje uma “menina que fosse jovem e virgem”, para passar a noite do seu solitário aniversário. Daí em diante sua vida mudou. Descobre então duas coisas que se encontram, que perseguem e que atormentam uma grande maioria dos homens: -- a impotência e o encontro com um grande amor! Foi o único livro que eu tive paciência de ler desse escritor latino americano, que dizem que era comunista nato, laureado com um “Nobel” de literatura. Mas não o recomendo a nenhum desses “carolas” que frequentam essas santa e amada igrejas, que pululam por aí.
Não sei quando os suecos vão escolher um brasileiro para receber tão cobiçado prêmio. Comecei a gostar realmente de ler quando fui para a Santa Reserva, e depois de também “conhecer” o Jorge Luís Borges, para mim, um dos melhores do mundo. Dizem que Borges queria, mas não conseguiu, receber tão cobiçado prêmio. Sempre me pareceu que esse prêmio de “literatura” é mais dirigido para escritores “ligadíssimos” às esquerdas do mundo inteiro. No Brasil, embora sejam tantos os nossos “esquerdinhas”, nem um até hoje conseguiu.
Quando na ativa, eu gostava mesmo era de voar, voar e voar; de ler “Ordens Técnicas” de aviões, e principalmente a “Quarta Parte” dos Boletins...
Coronel Maciel.



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Filosofo de Putarias.

“Philosopher of Putharias”

Guimarães Rosa dizia: “Viver é muito perigoso”. Parodiando o grande “João”, eu diria que hoje, nos nossos dias, “Ser homem é muito mais perigoso”. Basta fazer uma “passagem baixa” nos “States”, onde deputados, senadores, presidentes, produtores de Hollywood, etc., estão renunciando a seus cargos e mandatos, ameaçados de prisão e quem sabe até “Cadeira Elétrica”, por conta desses tais “Assédios Sexuais”. Dia destes ia eu andando calmamente num Supermercado quando uma menina, dessas lindas de morrer, “toda soltinha dentro de um vestido saco”, como naquele samba antigo, atraindo os olhares do mundo inteiro, e eu, “infelizmente”, também fiquei olhando, olhando muito mesmo, aquele seu lindo rebolado; digo infelizmente porque a sua avó ficou “P” da vida comigo (puta da vida), gritando alto, em bom tom: -- Vá criar suas netas, seu velho gagá! Ora, envergonhado fiquei, mas não disse nada, respeitando os ciúmes da “respeitável” senhora, pois, como vocês sabem, hoje qualquer descuido pode ser fatal. Dizem, nunca vi, que em certos lugares da África, e também no Oriente-Médio, as meninas de lá são forçadas a perderem seus “clitóris”, fonte dos seus maiores e melhores prazeres da vida, tudo feito a sangue frio, usando cacos de vidro, giletes enferrujadas, e, pelo que me consta, nada acontecendo com os “homens” de lá. Por aqui, não sei se aquelas “meninonas”, apelidadas, coitadas, de “Sapatões”, são “denunciadas” quando atacam inocentes menininhas, apelidadas, coitadinhas, de “Sandalinhas”, ou se essas são muito mais “compreensivas”, ficando tudo entre amigas.  Não sei. Só sei que hoje me parece que o mundo está melhor, bem melhor, para “gays” e “sapatões”, do que para velhos gagás, como eu... kkkkk   
Coronel Maciel.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Cadernetas de voo.

Cadernetas de Voo.
Às vezes eu também gosto de ler, de rever, artigos idos, vividos e esquecidos, neste meu velho BLOG; assim como, vez em quando, de rever minhas velhas “Cadernetas de Voo”; de ler minhas “Folhas de Alterações”, cheias de boas e más recordações. Às vezes eu mesmo me surpreendo, e fico pensando: será que “sou eu mesmo” que vivi essas aventuras; essas coisas todas, ou foi tudo sonhos, nada mais. Todos nós somos assim: faríamos tudo de novo? Quando menino ainda, menino travesso, menino moleque, menino danado de bom, que -- além de viver empinando papagaios, jogando bola na rua; jogando peteca, pegando pião na unha; “brechando” meninas nuinhas tomando banho nos igarapés,  tudo de pés descalços e braços nus; tudo na minha linda, quente e úmida cidade morena Belém do Pará – Gostava também de ficar  horas esquecidas olhando os céus do quintal lá de casa, imaginado coisas... Sonhando coisas... Sonhando, sonhando... São tantos os sonhos e devaneios quando somos crianças.  Naqueles velhos tempos, naqueles idos de 1950, eu ficava olhando o voo dos “Catalinas” da FAB, lá no alto, lá no céu, beijando as nuvens, em voos de treinamento de estóis, monomotor simulado, velocidade reduzida, arremetidas no ar e tantas outras manobras necessárias para tornar os pilotos aptos para os perigosos voos sobre o “Inferno Verde”, outro nome da majestosa floresta amazônica.  Em frente de casa ficava a “reta final” para pouso no aeroporto internacional de “Val-de-Cans”. Os aviões da época eram os Douglas DC-3, os Curtiss C-46, os garbosos “Constelations”, das antigas companhias de aviação: -- Cruzeiro do Sul, Lóide Aéreo, NAB, PANAIR. Vez em quando chegavam aviões da PANAM, vindo dos Estados Unidos, para pousos técnicos em Belém. Chegavam de tardezinha vindos do Rio, São Paulo, Manaus, Santarém, Miami, que passavam tão baixos, com seus trens e flaps baixados, quase roçando as linhas enceradas dos nossos papagaios. Já naqueles tempos os meus sonhos se resumiam em ser piloto daqueles “enormes” aviões! Não deu outra: com 16anos, 1957, ingressei na EPC do Ar, em Barbacena, “a cidade das rosas e do melhor clima do Brasil”, de onde “decolei” para grandes e saudosas missões nos aviões da nossa querida Força Aérea Brasileira!
Coronel Maciel.










Submarino Argentino.

Antes de “Reformar a Previdência” não seria melhor primeiro “Reformar a Corrupção”, prendendo o Lula, o Gilmar, e todos os seus asseclas, num Submarino Argentino?
Coronel Maciel.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Perguntas inocentes.

Aos meus amados ouvintes: - A “América”, do Donald Trump, pode, numa questão de “segundos”, destruir todas as bases de lançamentos de foguetes, e todo arsenal atômico, e suas fábricas, existentes na “Coréia”, do Kim Jong-Un? Outra: - Os Generais, agora do Brasil! -- podem, numa questão de “horas, minutos e segundos”, fazer uma limpeza geral nessa ratoeira que virou o Brasil, fazendo-nos voltar a ser novamente como naqueles velhos tempos, quando éramos felizes e não sabíamos?
Coronel Maciel. 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Vida Como Ela É...

Era uma vez uma vez um Capitão-Aviador, pilotando um “Dakota C-47”, que acabava de pousar em Amapá, uma cidadezinha ao norte de Macapá, no rumo de Oiapoque, lá nos nossos extremos norte, quando, surpreso, indaguei do Comandante do Destacamento quem estava a bordo de uma barraca tipo “Sobrevivência na Selva”, plantada ao lado da pequenina pista de pouso: -- Capitão Maciel, é um casal de “hippies assim meio amalucados” que pediram para se instalar, só por alguns dias.  Fui lá, devagarinho, ver quem eram eles. Jamais poderia imaginar!  -- Era o “Pi”! -- o meu grande amigo Pi; o aluno 57-39 João Baptista Vieira de Souza, que, cansado de voar – sempre e eternamente p’ra lá e p’ra cá, como ele me dizia -- num B-727 da VARIG, pedira suas contas, como anteriormente pedira da FAB, e resolvera, sempre acompanhado da sua digníssima, passar o resto de suas noites e dias “ao vento...”
Após um longo e fraternal abraço, aproveitamos para dar um balanço em nossas vidas: -- Eu, um ébrio-piloto-capitão-aviador-sonhador; ele, um ex-capitão-aviador, que cansara de pilotar os melhores aviões do mundo, aviões que eu sempre sonhava em pilotar; ele, agora com saudades do meu velho Dakota C-47. -- Eu, sonhando em ser um “Comandante Internacional da VARIG”. Ele, me dizendo que daria tudo para voltar a ser o que era antes, um anônimo, pobre, paupérrimo, capitão-aviador.
O “Pi” cansou também de ser “hippie” e voltou a voar, agora piloto de helicóptero, à serviço da PETROBRÁS, quando a   “bruxa”, a cega, enamorou-se dele, e abraçados caíram no mar. Hoje com certeza o meu amigo “Pi” armou sua barraca nos ares azuis dos nossos céus sempre estrelados...
Coronel Maciel.



sábado, 2 de dezembro de 2017

Pelotões de Fronteira.

Pelotões de Fronteira!
A floresta lá embaixo; imensa; verde; milhões e milhões de árvores enormes espalhando sombras para bilhões de insetos e animais silvestres, sombras que dificultavam a nossa navegação, pois, rios, riachos, igarapés constantes nas cartas “WAC” de navegação aérea estavam também encobertos pelas sombras e pelos abraços das árvores. Naqueles tempos não havia nem sombras de “GPS”! Estávamos indo de Manaus para Forte Príncipe da Beira; entre os passageiros um Tenente, que me pareceu recém-formado da AMAN, de tão vibrador! Ela, sua esposa, uma menina, com a pele ainda bronzeado do “Sol de Ipanema”. Ele ia assumir o “Comando do Pelotão”. Lembro-me tão bem quando a esposa substituída, recepcionou, os olhos ainda remelentos do assédio de tantos mosquitinhos, dizia, rindo, alegre, brincando: -- Minha filha: -- Aqui não tem nem Coca-Cola!
Outra. Transportávamos uma comitiva do Exército. Ao chegarmos, com o General, sentado na cadeira do copiloto, ficamos sobrevoando aquele Forte, construído nos últimos anos do século XVIII; e fiquei imaginando como foi possível trazer as Cantarias de Belém, rios acima; os canhões de bronze, as pedras, pois naquelas margens do Rio Guaporé não há pedras; que tarefa titânica; sem paralelo; sem a Comara, a Comissão para Construção de Aeroportos na Região Amazônica; sem os nossos  Hércules C-130; enfrentando tantas febres equatoriais; enfrentando as arremetidas dos castelhanos; porém nada conseguiu impedir que brasileiros e portugueses, de mãos dadas, levassem a cabo este incrível empreendimento da história da nossa colonização.
Pousamos e fomos recebidos pelo Tenente Comandante do Pelotão. Não era o mesmo “Tenente”. No almoço, uma grande surpresa: -- Como haviam conseguido aquelas pedras? -- Pedras que serviam de piso, num improvisado "restaurante" nas margens do Guaporé. No almoço, fomos servidos com uma suculenta tartarugada. Foi quando o General começou a ficar vermelho de raiva, quando o Tenente, coitado, informou assim meio sem jeito, que havia tirado aquelas pedras "Daquele Forte, ali abandonado". -- E estas tartarugas? -- Não sabe que está proibida a pesca? Foi aquele silêncio geral; desconfortável. Tentando aliviar a situação do embaraçado Tenente, falei ao general que, se nós não pegássemos as tartarugas, os Bolivianos, do outro lado do rio, iriam se fartar: - - Explica, mas não justifica. -- Vou levar este caso ao conhecimento do “Figueiredo”, meu colega de turma, meu amigo particular, e haveremos de restaurar este Forte; aliás, é o único quadro, pintado a óleo, que guarda o meu Gabinete: -- Uma ótima ideia, General, disse eu, tentando contornar o “CB”, mas meio desconfiado de levar também uma “mijada”.

No dia seguinte decolamos para visitar outros Pelotões de Fronteiras. Durante o voo fiquei imaginando como é dura a vida naqueles tão longínquos Pelotões de Fronteiras, onde não tem nem Coca-Cola...  
Coronel Maciel.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Livros?

Livros?
No meio desses mais de mil artigos, tem muitos sobre aqueles nossos velhos tempos na FAB, artigos que considero um tanto “água com açúcar”, os únicos que minha mulher ainda gosta um tanto ler, pois ela até hoje “tem medo” que novamente me aconteça, 15 dias de prisão, como já me aconteceu. Tem outros artigos tão quentes, que podem até mesmo queimar rsrsr. Uma vez famoso colunista, comunista desde criancinha, de um dos nossos grandes jornais, pediu-me pelo amor de Deus para tirá-lo da minha lista, com medo de “compromissos”. Muitas vezes arremeto contra alguns certos políticos, terroristas, ex terroristas, até ex nossos comandantes, artigos apimentados com os mais ditosos palavrões! Já me indispus até com alguns dos nossos grandes amigos “caçadores”. Enfim, são artigos cheios de tantas arestas, razão pela qual eu acho o porquê de nenhum deles ter tido a sorte de jamais ser publicado, na nossa “Revista Aeronáutica”. De modo que eu mesmo duvido que esses meus “belos” artigos, sejam em livros publicados, nem mesmo pela nossa tão distante “INCAER”...  

Coronel Maciel.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Livro.

Livro!!

“Muita gente” por aí me perguntando “KD o livro, Maciel”? Ora, quem sou para publicar um livro, se tenho o meu BLOG para publicar tudo o que penso e quero e quando quero, livre de amarras gramaticais, com todos erros lidos e vividos, sabendo que tem milhões de livros por aí, que ninguém consegue ler? Seria mais um! São mais de mil e duzentos artigos publicados no meu BLOG www.velha-aguia.blogspot.com.br nascido em 2011, e até hoje em pleno voo, delirando por aí! Agora quem souber de alguém que queira se dar ao risco e trabalho, desde já eu autorizo, e fico muito agradecido. Agora, se publicado, não tenha eu de comparecer a nenhum tipo de “lançamento, ou coisa parecida, pois hoje em dia só ando de alpercata, bermuda e uma camisa, e só uso calça comprida quando vou à Base Aérea, obrigado a me apresentar, no mês do aniversário, se não perco o pagamento. Alguém sabe de alguém por aí, doido de se  arriscar?  kkkkkk  
Coronel Maciel.

Malária Nervosa.


Como eram fortes, amigos, fiéis, corajosos os “Dakotas” dos nossos velhos tempos na minha querida Força Aérea! E eram iguais a coração de mãe: sempre cabia mais um. Decolamos de Cururu para Jacareacanga com a garça pesadona; cheia! Em Jacaré, encheu mais ainda; lotada. Foi quando o nosso Tenente--Médico veio-me dizer que havia uma menina de uns dez anos, com “malária nervosa” e que precisava ser transportada de qualquer maneira para Santarém. Malária, como vocês sabem, tem cura; exceto a primeira...
 “Arquitetamos” uma rede no C-47 e decolamos. O calor, infernal; a umidade do ar, maior ainda, o que exigia esforço extra da velha garça, de “barriga cheia”. A criança, deitada na rede, ardia de febre. Informei Santarém que estávamos executando MMI (Missão de Misericórdia) e solicitei a presença de ambulância no pouso.
Perto de Itaituba “o médico” me comunica a morte da criança. Chamei à cabine o pai, e perguntei: - - O que é que o senhor quer que eu faça? Ele me pediu pelo amor de Deus, chorando, que eu voltasse à Jacaré, pois em Santarém seria mais um grande problema, além da sua grande tristeza.
Não tive dúvidas; cancelei a MMI, rumo inverso e regressamos à Jacaré. Era grande a tristeza dentro da velha garça. Pousamos. Dei um longo abraço no velho, e voltamos para Santarém.
Pernoitamos em Santarém, marcando a decolagem para Belém no dia seguinte, sábado, bem cedo. Quando eu fui chegando para decolar, assisti a mais hilariante das indisciplinas: o mecânico, “Sargento P.”, hoje falecido, estava completamente “ébrio”, com um papagaio no ombro, igualzinho àquele pirata do “Rum Bacardi”. O papagaio, ele havia conseguido em Cururu. Nu, da cintura p’ra cima; na mão direita uma camiseta. E, assim como um “boiadeiro levando a boiada”, ele ordenava aos atônitos passageiros que embarcassem logo, “pois o Major Maciel já está chegando”.
Decolamos. Mandei que P. fosse dar uma “cochilada” e fiquei pensando no que fazer. Após o cochilo, ele veio, assim meio sem jeito, conversar comigo. E conversamos um tempão. Não sei se foi pela morte da criança, ou quais motivos outros, mas o P. então me contou que aquela foi uma grande e infeliz recaída, pois estava em tratamento na irmandade de ajuda mútua “AA” (Alcoólicos Anônimos) em Belém, há mais de um ano, na esperança de se livrar da "Marvada Pinga". Na Ordem de Missão, eu relatei somente o caso da menina; o caso do sargento, não. O P. poderia até ser expulso da FAB, pois o Brigadeiro não iria perdoar.
Mas tudo, tudo, tudo chegava de imediato aos ouvidos do Brigadeiro. Logicamente que eu iria levar “cuidadosamente” o caso ao conhecimento do Comandante do Esquadrão, Segunda Feira, primeiro dia útil. Mas fui logo chamado para me justificar, na Segunda, bem cedo: - No caso da menina, o Brigadeiro queria saber por que eu não havia consultado o Esquadrão antes de regressar à Jacaré. Tentei explicar que não haveria tempo útil, além das conhecidas dificuldades de comunicações etc., e coisa e tal. Minha justificativa não agradou. Disse-me, irritadíssimo, entre outras coisas, que nós precisávamos deixar de pensar “que o avião era nosso”, e que havia “Ordem de Missão” para ser cumprida.
No caso do sargento eu falei que não transcrevi no Relatório de Voo porque eu achava que o caso era mais de compreensão, que de prisão; e no caso da menina, eu terminei falando que não me comuniquei com o Esquadrão porque, estivesse ou não autorizado, eu voltaria para Jacaré.
Meus “amados ouvintes”: não façam ideias erradas de mim. Sabemos muito bem dos rigorosos Estatutos e Regulamentos Disciplinares que estão aí a nos dizer o que cada um de nós é; o que cada um de nós não é; o que cada um de nós pode; e o que cada um de nós não pode.
Mas foi por essas e outras que eu costumava entrar nos Quadros de Acesso por Antiguidade; mas sempre ganhei em todos os recursos. Sempre fui promovido por Merecimento. Imaginem! Mas nunca deixei de dar este conselho aos mais “novinhos”: - - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço... Regulamento também é “Bom Senso”... kkkkkkk

Coronel Maciel

Sufoco, segundo tempo.

Sufoco: -- Segundo tempo...
Mas não foi tão fácil assim, com parece. Um motor voando no “máximo continuo”, todo mundo sabe, bebe muito! De modo que, quando fui transferir, eu e o mecânico, combustível do tanque da asa esquerda, asa do motor agora “embandeirado”, para alimentar o motor “amigo”, foi outro grande sufoco, pois o mesmo começou logo a tossir, a tossir e a tossir, e os passageiros, que eram muitos, rezando, diziam: “É agora”, e correram novamente p’ro fundo do avião. Teve uma hora, já quase anoitecendo, que avistei um curral cheio de bois, touros e vacas, quando falei p’ro mecânico: -- Prepara a alma que é ali que vamos pernoitar! -- Aguente firme, Major, que ainda não chagou a nossa hora! Achei melhor atender o seu pedido, aguentamos firme, pois não era essa a hora da nossa morte, amém!!!! Kkkkk

Coronel Maciel.  

Assediou, tem que transar?

Assediou, tem que transar?
Uns achando que os maiores culpados no caso da “Chapecó” foram os dirigentes, os quais, pensando “economizar palitos”, esqueceram que “o barato costuma sair caro”, neste caso muito caro, não p’ra eles, dirigentes, mas para os que morreram e hoje estão no céu, e seus parentes que ficaram chorando e “clamando por justiça”, aqui na terra.  Ou a culpa toda deve recair em cima do “piloto suicida”? Uns achando que os militares argentinos erraram ao jogar nos mares, para regalo dos tubarões, somente alguns poucos terroristas, deixando a grande maioria escapar, e que hoje transformaram a Argentina nesta merda que é hoje, igualzinho ao acontecido por aqui. Outros achando que “assediou, tem que transar”, senão a assediada, com raiva e tesuda, denuncia o coitado, p’ra ele deixar de ser “babaca”, esquecendo que, se não comer, vem um outro “mais sabido, e come”, não lhe acontecendo nada. Passaria a minha vida inteira falando sobre o que uns acham certo, e outros, errado, coisas que vem acontecendo desde aqueles velhos tempos quando Adão comeu a Eva... kkkk

Coronel Maciel.  

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sufoco a bordo do meu corajoso Dakota C-47!

Apesar de ter feito as maiores leãozadas durante minha carreira de “Oficial Aviador”, aliás, modéstia à parte, muito mais Aviador que Oficial -- nunca, nem de leve, arranhei nenhuma das muitas e variadas e belas garças que tive o prazer de voar. Sorte delas. Graças a Deus nunca pousei sem trem, pois sempre achei que pousar sem trem é pior que perder pênalti! Esse caso do avião da “Chapecó”, p’ra mim, estou dizendo “p’ra mim, foi tudo culpa do piloto. Arriscou demais! Abusou demais da sorte. Nos meus velhos tempos, sempre colocava uns Galões a mais nos tanques, pensando nos meus, que ficaram em casa me esperando. Todo piloto tem suas histórias p’ra contar. Uma vez decolei de Carauari para Eirunepê, lá no Rio Juruá. Estávamos em condições de “voo por instrumento”, debaixo de chuvas e relâmpagos. Tudo ia bem, e já havíamos percorrido metade do caminho quando de repente sentimos fortíssima trepidação no motor esquerdo. Pá-pum-pum-pá, pum, um barulhão tremendo.  Acabara de desprender-se a cabeça de um dos enormes cilindros do motor, levando consigo parte da carenagem. E fogo, muito fogo no motor. Rapidamente executamos os procedimentos de emergência previstos, e só depois de muito custo conseguimos colocar a “bolinha no centro”, conseguindo assim estabilizar um pouco o avião, usando o regime “máximo contínuo” no outro e único motor bom. Como sempre acontece nessas tristes ocasiões, houve pânico a bordo e alguns passageiros, quase todos, correram para a parte traseira do avião, pois e lá que eles acham ser é o melhor lugar para se salvar.  
As distâncias entre as cidades na Amazônia são grandes, como grande e sinuoso é o majestoso Rio Juruá. Eu, temeroso que o motor bom não aguentasse tanto esforço, durante tanto tempo, decidi ficar sempre sobrevoando o rio, que é muito, muito sinuoso, para executar uma possível amerissagem, pois são enormes as árvores naquela região e sobre as águas havia alguma chance de sobrevivência.  Bom; agora vem a parte mais “engraçada’ e pitoresca do caso: o meu copiloto, coitado, era um segundo tenente da reserva bem novinho, e que, --pálido de espanto como nos versos do Olavo Bilac -- desmaiou, ao sentir o abraço da “bruxa” se aproximando. E desmaiou, dizendo que íamos morrer. Só ficamos eu e o mecânico para me ajudar. Quando o tenente gritou que íamos morrer, o nosso bom sargento apressou-se em abrir sua maletinha, e beber o maior gole de sua caninha preferida e sua eterna companheira.  Quando senti aquele bafo de cano na cabine, olhei-o com aquele ar de censura, quando então ele disse -- agora alegre, sem medo e bem-disposto: --Major Maciel, já que a gente vai morrer, né, e deu uma boa e estrondosa gargalhada, cheia de medo e de esperança. Tive que rir também, e juro a vocês que também senti vontade de tomar uma boa talagada. Mas a ocasião não era nada propícia. Voamos muito tempo monomotor, e como não podíamos abandonar o leito do rio, para o caso de um pouso de emergência, aquilo que seria um tempo estimado 40 minutos para chegarmos em Eirunepê, acabou se transformando numa “eternidade” de duas horas, voando a cem milhas por hora, num regime de máximo contínuo no único motor bom, sempre sentindo aquele gostoso cheirinho de cana a bordo.
Chegamos em Eirunepê bem na hora do lusco-fusco, sob os olhares da multidão que nos aguardava ansiosa no pequenino “aeroporto” da cidade, verdadeira pérola do Juruá. E o mais engraçado de tudo é que fui carregado pela multidão de passageiros, como um verdadeiro herói nacional. À noite, o prefeito nos ofereceu suculenta “tartarugada” e fez até um discurso em minha homenagem, pois sua   família inteira estava a bordo. Foi quando eu chamei o nosso mecânico para um particular e “ordenei-lhe” que, agora sim! -- me servisse um copo cheio da sua santa, gloriosa e salvadora caninha.  kkkkkk.

Coronel Maciel.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Avião não cai; avião é derrubado!

                    Avião não cai; avião é derrubado!

Não digo cem por cento, mas quase, os acidentes em aviação são causados, principalmente, por falhas dos Pilotos! Em aviação só o perfeito é aceitável, já dizia o Santos Dumont; outra, em aviação, errar é “desumano”.

 A não ser alguns “felizardos” que voavam o “Aero-Lula”, depois “Aero-Dilmão”, agora “Aero-Temer”, e os jatinhos do GTE, sempre prontos para decolar, levando as mais altas autoridades em passeios “p’ra lá e p’ra cá”, os pilotos da FAB estão fazendo mais horas no solo, “escrevinhando”, que horas de voo, diferentemente daqueles nossos velhos tempos, quando fazíamos muito mais horas de voo, e, logicamente, eram muito mais os “derrubados”. Embora, considerando, que naqueles nossos velhos tempos havia muito mais pilotos tipo “Melo-Maluco” como eu e muitos outros. Vejamos agora e rapidamente o caso do “Avião-Brasil” nas mãos de pilotos incompetentes, mãos de vaca, entrando em parafuso chato, cheio de bandidos com as cuecas cheias de “dólares” ocupando as melhores poltronas, avião num mergulho fatal rumo ao desconhecido, mas, mesmo que brasileirinhas e brasileirinhos como eu, chorem, rezem, implorem a Deuses e Orixás para que “os melhores pilotos do mundo”, assumam os “Comando” da grande garça abatida, eles continuem olhando o avião pegando fogo, caindo, derrubado, mas sempre  se recusando a fazê-lo,  dizendo -- Não, Não e “Não!”--  Militares Nunca Mais... kkk
Coronel Maciel.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Torne-se um "Ás da Aviação'!

Macetes para quem quiser se tornar...

Não basta um piloto ter dez, quinze, vinte mil horas de vôo, para ser considerado um bom piloto. Não! -- Muito mais importante; o que realmente interessa é que na hora “H”, na hora do alerta vermelho, na hora do perigo, o “olho da bruxa aceso”, ele mantenha a calma, mantenha o sangue frio. Da mesma forma que não adianta nada fazer mil pousos perfeitos, os chamados “pousos manteigas”, aqueles que os passageiros mais “adoram” e batem palmas com vontade, dando vivas ao comandante! Mas o primeiro pouso errado, o primeiro “vacilo”, pode ser o fatal!
E melhor ainda: - - Que ele saiba contornar, que saiba evitar o perigo. Saiba contornar os grandes CB’s que “passeiam”, às vezes de mãos dadas nas frentes intertropicais.  E que ele seja competente! Competente sempre; sempre competente! E que mantenha esta competência mesmo quando resolva, por exemplo, “forçar ponto crítico” num procedimento de descida por instrumentos, optando por um perigoso “cisco”, que é um voo baixo, rasante, em condições meteorológicas adversas, obrigado muitas vezes a fazê-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. Tomada esta decisão, o piloto não pode mais tremer. -- Se tremer, vai morrer...
É muito fácil voar. E com céu azul, com céu de brigadeiro, até minha vovozinha voa, e voa bem, ainda mais hoje, com a ajuda desses incríveis “Avionics”. Já voei com pilotos bonitões, fortões, olhos azuis, adorados pelas mulheres, rsrsrs, mas que na hora do perigo, na hora de “fogo no motor”, o olho da bruxa aceso, amarelavam, para não dizer coisa pior.  Hoje já temos mulheres pilotando aviões da FAB, e comandando aviões comerciais; mas não sei como elas se comportariam quando (estou brincando, hein!) aparecer alguma barata tonta na cabine! Os mecânicos, coitados, suavam, quando eram escalados para voar com “certos pilotos”. Na FAB havia (não sei se hoje ainda) pilotos conhecidos como “antiaéreos”. Acredito que em outras Forças Aéreas também.
Em qualquer profissão existem os bons e os maus profissionais. Estudam muito, se esforçam muito, dão tudo de si, mas nunca se convencem que não nasceram para a profissão que escolheram. Entre os médicos neurocirurgiões, ou de olhos, por exemplo, existem aqueles conhecidos pelos colegas como “mãos de vaca...” kkkkkk

Coronel Maciel.


domingo, 26 de novembro de 2017

Lá nos Confins do Mundo.

Após um pernoite em “Cucuí”, lá nos confins do mundo do meu Estadão do Amazonas, onde tinha um “Pelotão de Fronteira”, não sei se ainda, decolamos rumo à Maturacá, bem no pé do “Pico da Neblina”, o mais alto do Brasil, que naquela época ninguém sabia direito se ficava no Brasil, ou na Venezuela. Subimos para o topo das nuvens, por baixo só mesmo passarinho podia voar. Daqui a pouco avistamos só o “pico do pico”, sempre abraçado por nuvens, situado a uns dez mil pés, na mesma altura nossa. Como pousar em Maturará? De repente avistamos um buraco nas nuvens, e resolvi arriscar: manetes no bolso, trem e flap em baixo, narigão p’ra baixo, num perigoso “cisco”, até que avistamos a pista em uso! Pista? Maturacá era onde se “escondia” um pedaço da tribo da grande nação “Yanomamis”, “comandados” por um padre missionário, não sei se alemão ou italiano, completamente “rouco”, que logo rodearam o nosso corajoso “Dakota” C-47. O “corajoso” missionário, que não me recordo agora do nome, me convida para visitar rapidamente uma grande roda onde os índios, e as índias também, festejavam não sei o quê, só sei que estavam completamente embriagados, com uma gosma amarela escorregando pelo nariz, que fiquei sabendo resultado de tanto mastigar folha de “cocaína”. Antes de chegarmos “na festa”, mais parecido com um baile “Funk” tivemos que atravessar uma ponte feita com pedaços de cipós e galhos de árvore, bem alta e balançando por cima de um riacho, que se mostrou muito mais perigosa que o nosso mergulho por entre as nuvens. Coisas que até Deus duvida. Nos despedimos do padre, quando fiquei até com pena dele morar num lugar tão distante do “primeiro mundo” onde nasceu, rumo à São Gabriel da Cachoeira, onde felizmente pousamos, após o sobrevoo de um morro, onde podemos contar sete pequenas lagoas, onde dizem haver minérios de altíssimo  valor estratégico, como o “urânio” e outros... Vou ficando por aqui pois hoje domingo, dia de fazer “blitz” nos barzinhos pelas  beiras das praias, cheios de “louras” (geladas) , camarões e  lagostas grelhadas... kkkkkk
Coronel Maciel.


sábado, 25 de novembro de 2017

Que mundo é esse meu?

Que mundo é esse meu?

Muita gente achando que a mulher dos outros é sempre melhor que a nossa; que a profissão dos outros, idem; e tantas outras coisinhas à toa que a vida, supersônica, nos oferece.  Muita gente por aí, devido aos bons ou maus momentos da “Ditadura”, que muita gente acha que foi uma “Ditamole”, vive esculhambando com os militares, que militar é isso, que militar é aquilo; principalmente nas grandes Universidades, onde, salvo melhor juízo, muitos mestres e doutores são verdadeiros especialistas em “Lavagem cerebral”. Devido a isso eu acho que muitos pais e mães e avós, principalmente aqueles e aquelas que engravidam facilmente pelos ouvidos, querem ver seus filhos, e hoje até “filhas”, longe, muito longe, das Escolas Militares. Não sei. Eu, por exemplo, sempre quis que, pelo menos um dos meus, seguissem a minha, a de um verdadeiro “Ás e Piloto da FAB”, rsrs, mas infelizmente, ou quem sabe, felizmente, não consegui, e quem sabe não foi melhor assim. Não sei, nem ninguém sabe; só vai ficar sabendo lá no fim da linha, na hora do “pega p’ra capar”; na hora do pouso final, é que vai ficar sabendo, rindo ou chorando, se foi rico, se foi pobre, feliz ou infeliz, amado ou desamado, ou tudo o que Deus, ou quem sabe até o Diabo quer. Eu respondo por mim dizendo para todo o mundo que quiser me ouvir: -- Começaria tudo outra vez, se possível fosse, meu amor... kkkk   
Coronel Maciel.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Velhos Marinheiros.

Velhos marinheiros.
Conversando com pescadores, lá em Fernão de Noronha, isso naqueles velhos tempos quando eu, Capitão, Oficial de Operações do ETA-2, Recife, costumava pernoitar naquela ilha tão “afrodisíaca”, fiquei sabendo da existência, ali bem pertinho, do “Atol das Rocas”. Calculamos o rumo e decolamos, eu e o Tenente Alcântara, rumo ao desconhecido... Depois de uns trinta minutos de voo, a uns mil pés de altura, avistamos o Atol e baixamos para um rasante no nosso decidido Dakota C-47, cheio de passageiros (falo baixo p’ra ninguém ouvir rsrs), quando levamos o maior susto, surpreendidos por centenas, talvez milhares de aves marinhas, que naturalmente também estavam surpreendidas e “apavoradas” com o súbito aparecimento da nossa ave gigantesca, aves que se alimentavam de pedaços de tartarugas que eram devoradas pelos tubarões, “aprisionados” no Atol, durante a “maré baixa”. Sobrevoando o Atol, que tem um raio, talvez, de uns dois mil e quinhentos metros, ficamos observando aquela verdadeira luta pela sobrevivência nos mares, tal e qual a nossa luta pela sobrevivência na terra!  Aproamos Natal, sempre a mais ou menos mil pés, e já bem próximo à essa linda, lindíssima cidade, sobrevoávamos essas pequeninas embarcações de pescadores, e quem sabe alguns deles sejam esses velhos marinheiros que hoje conversamos fiado no velho “Canto do Mangue”... kkkk

Coronel Maciel.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Gente Humilde.

Gente humilde.
Não gosto quando alguém, bem no meio da rua, dá um grito, bem alto, me chamando: -- Ei, “Coronel”... Gosto mesmo é de andar de bermuda, alpercata de rabicho, anônimo, só, no meio da multidão! Às vezes, quando não tenho nada p’ra fazer, como agora, depois que parei de voar, pego o meu Fiatizinho branco, podia até ter um carrão, mas não, e vou lá p’ro “Canto do Mangue”, apreciar as chegadas e saídas de navios levando nossas riquezas, melões, bananas, e outras das nossas, para os europeus comerem. Depois eu fico conversando conversa fiada com os pescadores, que me conhecem como “o piloto aviador”, quando passo a contar minhas mentiras sobre aviões, e eles as suas, sobre peixes. E conversamos manhãs inteiras. Dia destes eu perguntei se é o Sol que gira torno da Terra, ou “vice-versa”. Um deles ficou me olhando, o mais embriagado, por certo pensando se eu estava mangando deles, e respondeu em cima da bucha e um fortíssimo “bafo de cana” (da boa!): -- Que pergunta é essa, “Piloto”, não tem força no mundo capaz de mexer com a Terra! -- É o Sol! -- “É o Sol que gira, gira, de porre e sem parar...”, e deu a maior risada!  E fiquei pensando naqueles tempos do Galileu Galilei, quando os Cardeais da época mandavam queimar nas labaredas das fogueiras medievais aqueles que ousavam discordar deste nosso velho e sábio marinheiro... kkkk

Coronel Maciel.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Bunda de Tanajura.

Essa briga de preto com branco, e vice-versa, briga alimentada pelas esquerdas mais filhas das putas do mundo, acontecem desde os meus tempos de criança, lá no meu Belém do Pará, no “Colégio Santa Terezinha”, colégio de uma única sala, pertinho lá de casa, onde estudavam comigo, entre outros, um menino, desses bem pretos (vou logo avisando que eu também sou preto) que vivia brigando, brigas de crianças, com uma menina, a Francinete, dessas bem brancas, com pintinhas pretas no rosto. Um dia, eu me lembro como se fosse agora, ele grita, bem alto, p’ra Francinete: -- “Sua branca aguada...” – “É melhor ser branca aguada do que preto com tu...”, até hoje eu me rio do caso.   Um “SUB” amigo meu, que foi da Banda de Música da BANT, me conta que ficou “besta de ver” descendo do avião que trazia Aspirantes Aviadores do Rio, se não me engano da turma de 64, para o curso aqui em Natal, que entre eles havia “um desses bem pretos”! Hoje presenciei um casal de turistas entrando num restaurante aqui na orla marítima de Natal; ele, um desses turistas bem brancos, lá das Escandinávias; ela, uma dessas negras lindas, tipo baiana boa, “bunda de tanajura”, toda orgulhosa de ser negra, com um casal de filhos, tipo “café com leite”, as coisinhas mais lindas do mundo, e fiquei pensando se isso se multiplicasse pelo resto do mundo, que maravilha viver, hein? kkk  

Coronel Maciel.

Rio Fresco.

“Rio Fresco”.
Quem sou eu, águia abatida, asa quebrada, reformada, “inútil na paz e incapaz para guerras” para ficar dando palpites em cima da compra desses jatinhos, suecos e supersônicos, onde dizem, não sei, que houve muita sacanagem, muita mutreta, muita roubalheira. O máximo que eu posso dizer é que, se esses bilhões de dólares que foram cair nos bolsos dos suecos, com certeza iriam cair, como dizem que caiu, nos bolsos do Lula, e até, segundo as más línguas, nos de alguns dos “nossos pilotos”; não sei.  Só sei que os suecos prometem transferir, numa espécie de “osmose”, tecnologia de ponta em voos supersônicos. Mas acho melhor ficar mesmo contando pra vocês histórias de índios. Dos “Caiapós”, por exemplo, aqueles de enormes beiços de pau, que moram lá em “Gorotire”, nas margens do “Rio Fresco”, afluente do majestoso Rio Xingu. Após pernoite na aldeia, decolamos na direção de outra aldeia, a dos seus irmãos, os Kubenkrankein, ou Kuben-kran-ken. Era manhã de um dia chuvoso, com nuvens baixas, as famosas e perigosas "Barbas de Bode", terror dos pilotos; são nuvens que costumam se enamorar das majestosas árvores, num longo abraço, iludindo os pilotos menos experientes que se aventuram a voar naquela Amazônia ainda virgem e desconhecida.
Perder-se na Amazônia, naqueles tempos, era muito fácil; difícil mesmo era se achar. -- Hoje, não! -- Estou falando daqueles nossos velhos tempos dos C-47; da aviação romântica; aviação do “arco e flecha”... -- Na hora estimada da chegada, nada de avistarmos a aldeia dos Kubens. Abrimos para um "quadrado crescente", técnica usada para quem está perdido, naquele majestoso “Inferno Verde”. Hoje não; hoje os pilotos não se perdem mais, com a ajuda dos incríveis GPS. Lá pela quarta perna avistamos fumaças, parecidas com as de uma enorme fogueira. Era a “Cachoeira da Fumaça”, onde se “escondia” a aldeia daqueles índios ainda muito arredios, que nos olhavam de longe, temerosos e ameaçadores. A fumaça nada mais era que respingos de água da enorme queda da cachoeira, respingos que subiam aos céus, como se fora um farol para orientação dos nossos bravos pilotos.
Pousamos numa pista que mais parecia uma estrada de boi e fomos recebidos com hurras, gritos e pulos dos índios e muito choro das mulheres. Meu copiloto, novinho naquelas plagas, quase chora também; mas de medo! Expliquei-lhe, conhecedor que era daqueles costumes indígenas, que o choro nada mais era que uma demonstração de alegria pela volta de entes queridos, regressando de tratamentos de saúde em Belém, Santarém, Manaus. Era sinal de que tudo estava bem, naquela aldeia solitária, cercada de milhares de araras azuis, papagaios, macacos, cachorros magros. Os “hurros” dos homens eram demonstrações de força, como acontece com os “hurros” dos canhões nas guerras entre os Exércitos dos homens ditos “civilizados”. Vou ficando por aqui; minha “autonomia” é curta... kkkkk

Coronel Maciel.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Parada Gay.

“Parada Gay”.
Confesso que já comi um viado; foi assim: Estávamos aguardando o embarque dos passageiros, lá em São Gabriel da Cachoeira, cidadezinha linda, nas margens do majestoso Rio Uaupés, bem ao norte do meu Estadão do Amazonas, e debaixo de um sol à pique de meio-dia, e de aproximadamente 40 graus, centigrados, na “sombra” da asa do meu valoroso Super Dakota C-47, quando uma voz ecoou; era a de um índio: -- Um viaaaaadoooooo!!!! Pega o viadoooo! Foi quando saíram em desabalada carreira dois cachorros, magros, que estavam também aguardando embarque, correndo ao encalço de um “viadinho lindo”! Ora, o viado, que não era gay, ficou completamente desorientado, vindo em direção onde eram guardados os tonéis de gasolina, pulou a cerca, deu azar, caiu de mal jeito, quebrou o pescoço, morreu e foi pr’o céu.  Chamei o “Guarda Campo”, amigo nosso, e “ordenei”: prepare tudo o que for preciso -- fogo, cerveja, cachaça e violão -- para quando “nóis voltar”. E assim, debaixo de um céu maravilhosamente estrelado, olhando a lua, redondona, nascendo por de trás do morro da “Bela Adormecida”, saboreamos o mais suculento churrasco de ”viado”, às margens do majestoso e para sempre nosso inesquecível Rio Uaupés... Como tudo era lindo e diferente  naqueles nossos velhos tempos... kkkk
Coronel Maciel.



sábado, 18 de novembro de 2017

Assédio Sexual.

Afinal, meus amados, digam-me por favor: o que é, o que não é, qual o verdadeiro significado desse termo tão "infringente" chamado “assédio sexual”? Abro a “FSP” e leio, perplexo, que um embaixador acaba de ser defenestrado da chefia da delegação brasileira na FAO, acusado de “assédio sexual”, e que o mesmo é “useiro e vezeiro” na prática desse pecado capital, pecado, entre outros, o de gostar de sair do banheiro com a “braguilha” aberta, com o pinto de fora, pedindo, ou mandando, que “meninas”, subordinadas suas, o ajudassem a se vestir. Não sei, e custo acreditar que, quando interrogadas por que não o denunciavam, elas dizem que não o faziam com medo de retaliações, ou de perderem o emprego, aliás e “en passant”, boca muito rica no Itamaraty. Dizem que certas estagiárias, e o presidente Clinton que o diga, quando assediadas vão dizendo, não, não e não, mas vão cedendo sempre. Não sei, nem nós sabemos. Já outros dizem que “assediou” -- e tanto faz o cara ser coronel, embaixador, aviador, um outro cara qualquer – tem que transar, se não “tá lascado”, usando de um certo “eufemismo”. Outra palavra que precisa ser muito bem definida é a tal “democracia”. Há democracia em Cuba, na Coréia do Norte, no Brasil, na terra, ou em outro planeta desses outros por aí? Não sei e acho mesmo que ninguém sabe, nem mesmo a dona Carmen, que dizem não saber, nem de entender de nada, nem de leis ou regulamentos, mas que é mais feia que defunto vivo...  kkkkk 
Coronel Maciel.




sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O Coronel Corisco.

O Coronel Corisco.
Depois que a “Carmen Lúcia”, feia como o diabo, “abriu as pernas”, os ratos dos poderes legislativos do Brasil inteiro ficaram livres das “ratoeiras”, e à vontade para roer o queijo e beber todo o leite dos nossos filhos. De modo que desisto de ficar dando murro em ponta de faca. Hoje vou lembrar pra vocês outra figura ímpar da minha querida Força Aérea Brasileira: O “Coronel Corisco”. Depois de cumprir aqueles 15 dias de prisão sem fazer serviço que o Sarney me aplicou, acabei sendo novamente transferido, desta vez de Brasília para o Rio. Em lá chegando, fui procurar abrigo no cassino da Base Aérea do Galeão. Dando uma olhadinha na “lista de hóspedes”, lá estava o nome do Corisco. É neste quarto mesmo que eu vou ficar, disse para o ”estalajadeiro”. Bati no quarto (me acompanhavam um violão, duas tristezas na mala e muita saudade de casa). Corisco me recebeu com aquele seu longo e fraternal abraço: - Mano velho, você por aqui?!-- Fiquei sabendo das sacanagens que fizeram com você. -- Seja bem-vindo ao seu novo lar... kkkkkkkkkkkkkkk e soltou uma das suas mais gostosas gargalhadas!
Corisco já estava meio "melado" (era um domingo, à tardinha; boca da noite). Perguntou se eu aceitava um cabo, ou um sargento. (Um cabo, era o mesmo que dizer dois dedinhos de pinga; um sargento... três).
Não demora muito, e já estávamos cantando as músicas do Luís Gonzaga, músicas que ele adorava tanto! Houve uma hora em que ele não resistiu tanta emoção e largou o maior "Dó de Peito”, estrondando todo o cassino: - - "Só deixo o meu Cariri... No último pau de arara...”
No dia seguinte o Corisco me prega a maior surpresa: - - Entro no quarto e dou de cara com meia dúzia de engradados de “Pilsen Extra”! -- Dúzias e dúzias de “felicidade engarrafada”; um fogãozinho elétrico “Jacaré” para fazer uns tira-gosto e um freezer. Era o bastante para matar nossas saudades.
Corisco gostava muito das histórias de Lampião: - - “Volta-Seca”, solte os presos, que o mundo já é prisão. “Corisco” lembrava o jeitão daquele outro “Corisco”, o da turma de “Lampião”. Daí o porquê dele ser conhecido na FAB como "Corisco", o nosso saudoso Coronel Intendente Eraldo Correia de Lima, hoje com toda certeza gozando as delícias de morar lá no céu, quem sabe até já um pouco "melado", degustando os melhores vinhos dos Deuses, na companhia dos anjos e das mais belas “anjas”, não importando se virgens, brancas, louras, negras, mulatas ou morenas, cantando hinos Gregorianos, nas suas noitadas entre as estrelas do céu... kkkk.  Espere por mim, mano velho!
Coronel Maciel.





quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Nem oito, nem oitenta.

Nem Oito nem Oitenta.
Sei, ou sabemos, que têm coisas que se diz, mas não se escreve; outras, que se escreve, mas não se assina; e outras que não se deve nem pensar, quanto mais publicar aqui no “Face”. Pensei em publicar tão somente no meu BLOG, mas resolvi “arriscar”, ficando assim sujeito à Chuvas, Cb’s, Relâmpagos e Trovoadas!  Esses negócios que andam dizendo por aí contra o “Caetano”, contra o “Waack”, contra certos produtores de “Holywood”, e outras coisinhas ou coisonas por aí, é bom que se diga que, hoje em dia, e diria mesmo que desde que o mundo é mundo, têm meninas de 13, 14, 15 anos que sabem coisas que muitas bisavós “duvidam”. Uma vez o “Castelo Branco” chamou o “Lacerda” para um particular, pedindo-lhe que fosse “explicar” aos Franceses a nossa “Revolução” ou a “Ditadura”, como queiram. Em lá chegando foram-lhe logo perguntando: -- Como Vossa Excelência pode nos explicar uma Revolução sem sangue? O Lacerda, com aquela sua língua inteligentíssima, afiadíssima, respondeu: -- É que Revoluções no Brasil são como “casamentos” aqui... Lógico que não estou aqui para defender tarados, estupradores de crianças, e outros débeis mentais; esses, na minha modesta opinião, deveriam ser logo “enrabados”. Quando chegamos em Pirassununga, em 64, éramos um “Grupão” de   Tenentes Aviadores, instrutores de voo, a maioria, solteiros, que ficaram, digamos, “loucos varridos”, ao ver tantas “meninas” lindas fazendo “footing” pela pracinha da cidade. Mas a concorrência era grande. Foi quando uma “comitiva” da pais e responsáveis foi “reclamar” de -- na época ainda não era comum esse termo -- “assédio sexual” contra as suas “meninas”, ao que o Comandante, atarefadíssimo, e também de língua bastante afiada, mandou o “Oficial de Dia” dizer ao chefe da comitiva, que “não era tramela de buceta de ninguém”. Ora, isso dito hoje em dia culminaria com exoneração imediata do Comando, e quem sabe até prisão perpétua! Então, amados ouvintes, nem Oito nem Oitenta; nem 24 nem “Sessenta e Nove” kkkkk, embora reconheça que isso não é motivo para risos, nem gargalhadas...
Coronel Maciel.


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

República de Bananas.

República de Bananas.
Por que no Brasil, ao contrário dos “Americanos”, nada deu certo, enquanto que lá, tudo deu certo? Taí um bom tema que serviria para despertar a criatividade dos candidatos do ENEM. Aqueles sem medo de levar zero, poderiam começar dizendo que os colonizadores ingleses, pilotando as suas “Mayflower”, foram lá para ficar, e não tão somente para roubar, e voltar, como aconteceu por aqui, costume que me parece ter vindo para ficar. Estão aí, para confirmar estas minhas mal traçadas linhas, as prisões de grandes chefões políticos desta minha ex cidade maravilhosa. Poderiam também dizer que os “católicos” vieram só para atrasar, usando só a “marcha ré”, ao contrário dos “calvinistas”, os quais, usando só “marchas pra frente”, fizeram dos Estados Unidos, tudo isso que hoje eles são. Basta, para terminar e confirmar estas minhas “mal traçadas”, dizer que foram os “Padres de Passeatas”, ao lado de alguns “Bispos Vermelhos”, os que mais ajudaram a transformar o Brasil nesta república de bananas, bananas compridas e finas, as mais gostosas da serra... kkkkk
Coronel Maciel.     

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Que será, será.



Enquanto os “Moros” da vida lutam desesperadamente para pôr  na “Papuda” os mais perigosos bandidos de “Colarinho Branco”, outros, os mais “filhos da puta”, estão por aí, soltos, dançando em festas milionárias. O mundo é dos vivos, já dizia minha vovozinha. Uns acham que para salvar o Brasil só mesmo fazendo como fizeram na China, onde, “na porrada”, e, de repente, nada mais que de repente, conseguiram-se transformar numa das maiores potências econômicas e militares do mundo! Outros acham que não; que o melhor mesmo é fazer como os “americanos”, que, nadando nas ondas da democracia, hoje são os mais ricos e poderosos do mundo! Eu, já na reta final, com o trem baixado e travado, estou na expectativa. Já demos o nosso sangue, já demos nossas almas, já demos tudo pelo Brasil! Inutilmente? Mas fico um pouco muito triste, sem muitas esperanças, com o futuro dos nossos filhos e netos que, ainda nem bem “decolaram”, só veem pela frente CB’s, Chuvas, Relâmpagos e Trovoadas. Sempre procurei incutir “nos meus” o amor pela vida militar; mais ainda pela minha querida Força Aérea Brasileira! Mas houve muito “pé contrário”... “Bolinha fora do centro” ...  Que será, será... kkkk 
Coronel Maciel.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Em busca da verdade.

Em busca da verdade.
“Não há como não ser aquilo que o mundo quer que a gente seja, dizia um filósofo baiano, “preto”, boêmio e namorador”.

Onde se esconde a verdade, respondam-me por favor, amados amantes deste mundo tão difícil de se amar? Estará com aqueles que afirmam que na França ocupada alguns franceses foram mais nazistas do que os próprios alemães, e que muitas vezes era mais fácil enganar, subornar, ou comover um nazista, do que um judeu que passara “para o outro lado”? E que o Papa Pio Xll “silenciou” durante o “Holocausto”? E que, em nome de Deus, ninguém matou mais que a Igreja Católica Apostólica Romana durante as “Santas Inquisições? Onde está a verdade, afinal, pedia o baiano “Jorge Amado”: estará na pequena realidade de cada um de nós, neste imenso universo do sonho humano, ou estará com o “Comandante” Vasco Moscoso de Aragão, Capitão de Longo Curso, que nunca foi comandante de “porra preta” nenhuma?  Estará a verdade com os que acusam o “Waack” de “não gostar de pretos”, ou será tudo “armação” das “esquerdas brancas e psicopáticas”? Estará a verdade com o “Preto” Barack “Hussein” Obama, ou com o Donald Trump, que dizem ter a alma mais “preta” que a da “Lady Macbeth”... kkkkk 
Coronel Maciel.

domingo, 12 de novembro de 2017

Cama Elástica.

Assim como a “Esquadrilha da Fumaça” era -- com os seus T-6’s, e hoje com seus “Tucanos” -- digamos, o símbolo da nossa Força Aérea, assim também era a “Equipe de Cama Elástica” da nossa antiga Escola de Aeronáutica dos Afonsos. Treinada pelo nosso inesquecível amigo e treinador “Charles Astor”, éramos convidados quase todos os fins de semana para dar demonstrações nos mais variados eventos desportivos, estudantis, nos Clubes, Colégios, etc. Estávamos também lá, no dia da inauguração de “Brasília”. Quando a nossa equipe dava demonstração no ‘Instituto de Educação”, Colégio só de “meninas” situado na Rua Mariz e Barros, lá na Tijuca, o colégio só faltava “virar”, com os aplausos e gritos estonteantes das meninas, gritos que até hoje ainda soam nos nossos ouvidos... rsrsr.  Não sei se a equipe de Cama Elástica ainda existe. Numa das minhas conversas com o Brigadeiro Camarão, eu lhe dizia: Brigadeiro, por que não termos também uma equipe aqui na Escola?  -- Mas como, se não temos nem cama, nem treinador? Foi quando eu lhe disse que havia uma nos Afonsos, novinha em folha, “Made in USA”, que nunca fora usada e estava “esquecida” num canto qualquer; o “treinador” poderia ser eu,  que fui da Equipe, e tinha alguma experiência “nesse tipo de voo”... O Camarão “topou”, consultou o Comandante da Escola no Rio, quando fui autorizado ir buscá-la num caminhão, e, após alguns meses de intensos treinamentos com uma equipe de alunos, demos uma primeira demonstração no ‘Dia do Aviador”, para uma plateia que vibrava; ao final da demonstração o Camarão veio pessoalmente nos cumprimentar... Velhos tempos...  

Coronel Maciel.  

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Operação Militar.

Operação Militar!
Já que é impossível dar o “reverso” no avião Brasil, prestes a “varar a pista”, e cair no abismo, deixe-nos pelo menos relembrar um pouco aqueles nossos velhos tempos, quando éramos felizes e não sabíamos. Num sábado de uma bela manhã, bela e muito fria, decolamos de BQ eu e o Tenente Tomé, num Beech “Mata Sete”, para Congonhas, onde nos esperavam dois professores e uma professora, todos franceses, convidados do Brigadeiro Camarão para uma Conferência para os alunos, professores e muitos convidados. Decolamos e, após alguns minutos, pane de motor. Informado do imprevisto, o Camarão me chama para um “particular”, e me “paga” uma missão quase impossível: ir buscá-los num “Regente”. Ora, o Regente vocês sabem como ele era. Perguntei: Mensagem à Garcia, Brigadeiro? Ele confirmou com aquele seu olhar de quem, digamos, confiava no “taco do subordinado”... rsrsr.  Pousei em Congonhas, ferindo todas as Regras de Voos Visuais e Instrumentos. Quando fui fazer o Plano de Voo, com os passageiros prontos para o embarque, fui informado que, por ordem superior, eu estava preso, impedido de voar. Ora, estávamos em plena “Revolução’, e só me restava uma única alternativa: colocar no Plano de Voo, “Operação Militar”! Decolamos e chegamos são e salvos em BQ, para alegria do Camarão. Mas, Brigadeiro, disse-lhe eu; vem bronca pesada por aí. Relatei todo o ocorrido, quando ele, sorrindo, então me disse: -- Deixe, comigo, Fura Bola; não se preocupe; e partimos todos juntos para o início de Conferência... kkkkk

Coronel Maciel.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Tenente "Fura Bolo"!

Tenente “Fura Bolo”!
Eu fico até meio sem jeito em contar tantas “coisinhas miúdas”, e são tantas, acontecidas durante os dois anos que servi com o Camarão, em BQ. Uma vez fui acordado em plena madrugada, devia ser lá pelas três, quatro horas, por um “soldadinho” (eu me hospedava no “Hotel Aliança) me dizendo que o Brigadeiro queria falar urgente comigo. O Camarão costumava passar noites e noites em claro, sozinho em seu gabinete, onde ele tinha um quadro negro onde escrevia seus “segredos”, em grego; era fluente também em inglês e francês. Me apresentei e ele foi logo dizendo: -- “Fura bolo”, era assim que ele, às vezes, me chamava, porque, segundo ele, eu furava tudo quanto era “CB” que aparecesse na minha frente... rsrsrs -- Fura bola, me pegue um T-6 e vá agora mesmo ao Galeão entregar esses documentos para o comandante de um C-54 que vai decolar para Washington. O tempo estava, como se diz, “ora visual, ora instrumentos”. Decolei, chegando bem em cima da hora. E voltei imediatamente, de modo que, quando o Camarão entrou no refeitório, que estava cheio de oficiais, ele, surpreso em me ver, perguntou: -- Mas você ainda não foi? E eu: - Não só já fui, como já voltei, Brigadeiro, quando ele então deu uma das suas boas gargalhadas, dizendo alegre, alto e satisfeito: ---- Este é o nosso Tenente “Fura Bolo”... kkkk

Coronel Maciel.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

ENEM na Escola Preparatória de Cadetes do Ar!

ENEM na EPCAR!
Perdi as melhores oportunidades na FAB por “minha culpa, minha máxima culpa”. Uma delas aconteceu na “Embarcada”, infeliz ocasião quando me desentendi com um “mais antigo”, quando o mandei “pra bem longe” e, como castigo, fui parar na EPC, em Barbacena, quando fiquei conhecendo o Brigadeiro que mais me impressionou durante meus saudosos anos na FAB; o Brigadeiro Camarão.  Às vezes o Camarão me chamava para conversar após o expediente.  Ainda mais depois que ficou sabendo que eu era paraense; e paraense da gema! O Camarão era um apaixonado pela Amazônia. Então, eu lhe respondia que eu só me tornei oficial da FAB porque fui para o Rio terminar a quarta série ginasial, quando também frequentei um cursinho preparatório, em Cascadura. Estudava direto, sem parar e sem descanso. Era o ano de 1956. Dizia-lhe eu: -- Brigadeiro, não tivesse sido assim, eu estaria até hoje empinando papagaio, jogando peteca, pegando pião na unha, criando galos de briga, jogando peladas nas ruas da minha querida cidade morena. Naquela época, em Belém, ninguém sabia informar direito como ingressar na FAB. Foi quando ele ficou pensando, pensando; me olhando com aquele seu olhar inteligente e perguntou se eu “topava” pegar um T-6 e ir fazer propaganda da Escola pela Amazônia. -- Aceitei na hora! -- Ainda mais quando ele disse que eu podia demorar o tempo que eu achasse necessário. Decolei com o meu T-6 abarrotado com tudo o que havia sobre a EPC. Fui à São Luís, Belém, Santarém, Manaus, até Tabatinga, divulgando o máximo possível a Escola. Os pilotos meus conhecidos da FAB, que serviam em Belém, acostumados a voar em aviões maiores e melhor equipados, voando em “Catalinas”, um avião que podia virar “uma canoa” em caso de emergência, ficavam admirados como eu me atrevia a voar de T-6 pela Amazônia.  Antes dos pousos eu “quebrava o pau”, avisando da minha chegada! -- Nos ginásios, auditórios, escolas públicas, escolas particulares, até durante uma santa missa em Santarém, durante um sermão feito por um padre amigo meu, lá estava eu fazendo propaganda da Escola. Dizia às “crianças” que me ouviam, perguntando “se era eu quem havia feito aqueles rasantes”, e como eles poderiam se tornar também um verdadeiro “pilotaço” rsrsr.  Informava tudo direitinho, numa linguagem o mais acessível possível. Para encurtar a história: --Valeu a pena! No ano seguinte o Camarão me chamou para comemorar a grande quantidade de jovens paraenses, maranhenses, amazonenses que ingressaram na EPC. -- Muito bem, “Fura Bolo” -- Nunca tantos “Amazônidas” como este ano! Muito obrigado!
Grande Brigadeiro Camarão!
Coronel Maciel.



segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Cegos, surdos, mudos...

Cego, surdo e mudo...

Que tema mais filho da puta é esse que os torturadores do ENEM inventaram para me sacanear, começou dizendo o candidato, coitado, sem saber como, nem por onde começar.  E, com medo de levar um zero logo de saída, iniciou sua redação pedindo uma salva de palmas para todos os defensores de Direitos Humanos, sejam eles brancos, negros, mulatos ou cafuzos, dizendo, baixinho, para ninguém ouvir: “que porra de tema é esse”, meu Deus, se nem pra mim, que não sou surdo, o governo consegue melhorar o ensino nessa merda de país, onde só se ouve tiros de fuzis, metralhadoras e balas ferindo os ouvidos e matando tantas crianças dentro das salas de aulas! Ora porra, para que então querer melhorar a vida dos surdos, felizes por não poderem ouvir tanta música merda por aí; barulhos de carros de som, e outros merdas por aí. Terminou sua oração tapando os ouvidos e dizendo, sem querer ferir os direitos humanos dos surdos do Brasil, que o pior surdo é aquele que quer ouvir... kkkk    
Coronel Maciel.

sábado, 4 de novembro de 2017

Redações do ENEM.

NEM... ENEM... Redações do ENEM...
Os muito bem treinados paraquedistas do Exército, e tantos outros soldados também muito bem formados das Forças Armadas, quando terminam o “Serviço Militar Obrigatório”, e são jogados no “olho da rua”, são facilmente “atraídos” pelas facções criminosas, que recebem assim de graça reforços humanos da melhor qualidade, que logo vão se transformar nesses poderosos “NEMS” da vida. Assim como as Companhias de Aviação estão aproveitando oficias aviadores da FAB que estão pedindo “as contas” à procura de melhores salários e vida melhor para suas famílias. Um ótimo negócio para as companhias e talvez um mal negócio para eles, principalmente quando se aposentam. Não sei.  A mesmíssima coisa também pode muito bem estar acontecendo nessas “severas” acusações feitas pelo Ministro da Justiça contra a gloriosa Polícia Militar do Rio. Nem todos conseguem resistir ao poder do ouro nas mãos douradas do crime, assim como nem todos conseguem   resistir poder de fogo de certas “meninas” que estão aí, cada vez mais lindas, belas, formosas e ousadas, provocando os homens, que acabam ficando parecidos com esses “felizes” cachorros de rua que ficam correndo, loucos varridos, atrás de cadelas no cio, para satisfazer, também, seus apetites sexuais.  A imprensa do mundo inteiro publica toda hora fotos de homens famosos, acusados de assédios sexuais. Não sei se mentiras ou verdades. Só sei que, segundo me diz aquele velho bardo inglês, o popular Shakespeare, as mulheres, e apresso-me a dizer, nem todas, nem todas, conseguem transformar os homens, nem todos, nem todos, em verdadeiras feras...  kkkk

Coronel Maciel.