Procurando “as causas”
dos nossos comandantes se mostrarem assim tão “com cara de veado que viu
caxinguelê”, como diria o “Raulzito”, é que resolvi criar a minha “Comissão
Particular da Verdade”. Para tanto, convoquei meus pálidos e perplexos
neurônios, neurônios mais afeitos a pilotar seus aviões, do que ficar cobiçando
a mulher do próximo, pecado previsto nas mais profundas leis divinas. Pecados
que até Papas, como o Papa Alexandre Sexto, gostavam de cobiçar... Melhor que
outros que dizem ser “pedófilos”.
Vocês estão lembrados
das primeiras palavras que o Humberto, logo que assumiu a presidência,
proferiu? – Disse-o:- - A tarefa é ingente! O tempo, curto! Os obstáculos,
grandes! – E convocou seus soldados para a luta!
Não vou agora perfilar para os senhores todas
as grandes obras que o Marechal Castelo Branco e os seus generais construíram
ao longo de tão rápidos vinte anos. Mas a verdade é que venceram as grandes
batalhas, mas perderam a grande guerra!
Cada brasileirinho;
cada sulamericanozinho tem o governo que merece! E foi o que aconteceu.
Reuniram-se em congresso todos os bandidos; todos os terroristas; todos os
filhotes do Fidel; e não faltaram os padres de passeatas; e não faltaram os
bispos vermelhos; e não faltou o Jimmy Carter, “democrata” como o Barack, se
meter nos nossos assuntos internos; e vieram os artistas (e o Brasil, os
senhores sabem, está cheio de “artistas”); vieram os cantores, os compositores,
os “Chicos Buarques” da vida; enfim, reuniram-se em congresso todos os “malandros
de colarinho branco”, e tanto fizeram e tanto fizeram que acabaram derrotando os
generais, os quais, “expulsos do paraíso”, recolheram-se aos seus velhos
tanques, velhos navios e aviões, e hoje estão aí, na sombra e água e água fresca (agora
refiro-me aos três, que nos comandam) vendo o circo pegar fogo!
Até quando, eu sei e não
sei. Mas os meus neurônios estão a me dizer:- - até que os controladores de voo
(estes, sim! – mesmo como gatos escaldados que têm medo de água fria, resolverem,
mesmo enfrentando todos os perigos, resolverem novamente parar, e, aí sim! - a vaca vai pro
brejo!); até que os nossos subordinados todos; todos os nossos cabos, soldados,
sargentos, tenentes e capitães; todos os que agora estão morando em favelas, passando
as maiores dificuldades ao lado das suas mulheres e filhos; convivendo,
perigosamente e em todos os sentidos, com os piores bandidos, assaltantes,
estupradores e traficantes do mundo, se revoltem! Então e aí sim! -- Aí sim é que eu quero ver
o Brasil pegando fogo, um fogo sem controle, impossível de apagar!
(Depois não venham me
dizer que eu “não lhes disse nada...”)
Coronel Maciel.
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