quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Meu coração amanheceu pegando fogo!


Procurando “as causas” dos nossos comandantes se mostrarem assim tão “com cara de veado que viu caxinguelê”, como diria o “Raulzito”, é que resolvi criar a minha “Comissão Particular da Verdade”. Para tanto, convoquei meus pálidos e perplexos neurônios, neurônios mais afeitos a pilotar seus aviões, do que ficar cobiçando a mulher do próximo, pecado previsto nas mais profundas leis divinas. Pecados que até Papas, como o Papa Alexandre Sexto, gostavam de cobiçar... Melhor que outros que dizem ser “pedófilos”.

Vocês estão lembrados das primeiras palavras que o Humberto, logo que assumiu a presidência, proferiu? – Disse-o:- - A tarefa é ingente! O tempo, curto! Os obstáculos, grandes! – E convocou seus soldados para a luta!

 Não vou agora perfilar para os senhores todas as grandes obras que o Marechal Castelo Branco e os seus generais construíram ao longo de tão rápidos vinte anos. Mas a verdade é que venceram as grandes batalhas, mas perderam a grande guerra!

Cada brasileirinho; cada sulamericanozinho tem o governo que merece! E foi o que aconteceu. Reuniram-se em congresso todos os bandidos; todos os terroristas; todos os filhotes do Fidel; e não faltaram os padres de passeatas; e não faltaram os bispos vermelhos; e não faltou o Jimmy Carter, “democrata” como o Barack, se meter nos nossos assuntos internos; e vieram os artistas (e o Brasil, os senhores sabem, está cheio de “artistas”); vieram os cantores, os compositores, os “Chicos Buarques” da vida; enfim, reuniram-se em congresso todos os “malandros de colarinho branco”, e tanto fizeram e tanto fizeram que acabaram derrotando os generais, os quais, “expulsos do paraíso”, recolheram-se aos seus velhos tanques, velhos navios e aviões, e hoje  estão aí, na sombra e água e água fresca (agora refiro-me aos três, que nos comandam) vendo o circo pegar fogo!

Até quando, eu sei e não sei. Mas os meus neurônios estão a me dizer:- - até que os controladores de voo (estes, sim! – mesmo como gatos escaldados que têm medo de água fria, resolverem, mesmo enfrentando todos os perigos, resolverem  novamente parar, e, aí sim! - a vaca vai pro brejo!); até que os nossos subordinados todos; todos os nossos cabos, soldados, sargentos, tenentes e capitães; todos os que agora estão morando em favelas, passando as maiores dificuldades ao lado das suas mulheres e filhos; convivendo, perigosamente e em todos os sentidos, com os piores bandidos, assaltantes, estupradores e traficantes do mundo, se revoltem!  Então e aí sim! -- Aí sim é que eu quero ver o Brasil pegando fogo, um fogo sem controle, impossível de apagar!

(Depois não venham me dizer que eu “não lhes disse nada...”)

Coronel Maciel.

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