Não sei se essas
sacadas irônicas, algumas até bem “espirituosas”, são obras da sua cabeça de
bagre, ou se é algum espírito santo que fica sussurrando nos seus surdos
ouvidos... Se você tentar tirar esse povão que gosta do Lula, alguns até muito
bem politizados, como os paulistas que, coitados, ficarem sem opções, entre um “poste”
e um “picolé de leite de magnésia”. Povão sabido que gosta de viver num mundo
de ilusões; que gosta de viver de esmolas, de bolsas esmola; que gosta de ficar
só chupando dedo, tomando cana e fumando crack por aí – se você tentar lhes
abrir os olhos, ou fica cego, ou tira-lhes a “felicidade”... -- Mas, pensando
bem, quem é que quer enfrentar a realidade? -- Melhor mesmo viver de esmolas. E
por falar em esmolas, vocês sabiam que existe um tal “auxílio reclusão”, ou melhor, “bolsa-bandido”? – É assim: bandido com cinco
filhos, por exemplo, além de comer e beber nas costas de quem trabalha,
comandar o crime organizado de dentro das prisões, ainda recebe uma bolsa de R$
3.760,60... -- Paidégua, não é?
Por falar em presos,
recebo um “pedido” para respeitar as famílias desses bandidos do mensalão,
quando digo que eles vão ser devidamente “encaçapados” quando forem entrando
vestidos de véu e grinalda, balançando bolsinhas e de unhas pintadas, na
Papuda... -- Mas, ao mesmo tempo eu fico pensando: -- Porra, por que tanta
pena? -- Será que eles sentiam pena das famílias que ficaram sem os pais,
mortos durante as guerrilhas urbanas na época da guerrilheira, hoje presidenta? -- Será que hoje dona Dilma sente pena dos
que estão aí aleijados, sem pernas, sem braços, arrancados pelos estilhaços das
bombas que dona Dilma gostava de jogar na época da “ditadura”, e que hoje
recebem a merreca de um mísero salário mínimo, enquanto que outros, como o
Chico Buarque, que vive muito bem em seu apartamento de luxo em Paris; esse
gordinho da TV Globo e tantos outros intelectuais e “artistas” -- e vocês sabem
que o Brasil está cheio de “intelectuais” e “artistas” -- recebem uma grana
grossa só porque mentem ao dizer que foram maltratados; que levaram porrada nos
“porões da ditadura”; ou só porque
tiveram seus livros e músicas “censuradas”? E que hoje recebem um
dinheirão, tudo livre de imposto de renda para ficarem caladinhos? -- Ou só
abrir o bico para elogiar esses “postes” do irônico cabeça de bagre?...
É isso aí, minha gente
sofrida. Não sei se fico, ou se passo; não sei se me dedico a só martelar
“crônicaszinhas suaves” sobre os meus saudosos tempos na Força Aérea; ou se
fico metendo o pau e o cacete na dona Dilma e nos postes irônicos do Lula. Não sei;
não sei. Só sei que fico no maior medo de não ser “incompreendido”... kkkkkk.
Coronel Maciel.