Não vou agora ficar mais
só jogando pedras nos telhados do Palácio da dona Dilma lá em Brasília. Não vai
adiantar de nada mesmo... Dona Dilma não jogava pedras nos telhados da
“ditadura”. Não! -- Dona Dilma jogava logo era bala; muita bala! Era bala por
todos os lados até chegar aonde chegou: PresidentA do Brasil!
Bobagem, velho corona!
Deixa de ficar falando bobagens e passa a falar daquilo que sabes um pouquinho
mais; fala das coisas, dos casos, das glórias da tua Força Aérea Brasileira!
Então, vamos lá; vamos
falar, por exemplo, da COMARA! Poderia falar do ITA, da EMBRAER; do CLBI,
Centro de Lançamentos de Foguetes na Barreira do Inferno aqui em Natal; de
tantas outras coisas. Mas vamos, voando, construir aeroportos!
Vamos falar da Comissão
para Construção de Aeroportos na Região Amazônica: COMARA, A QUE CONSTROI! Com
a desativação dos Catalinas, havia a necessidade urgente de construção de
aeródromos naqueles distantes rincões só atingidos por aviões anfíbios. Não
servi diretamente na COMARA, sediada em Belém do Pará, mas tive oportunidades
de cumprir várias missões em proveito daquela decisiva e incansável comissão,
quando pude observar o trabalho gigantesco desenvolvido pelos seus militares e
civis. Levando, naquela época hoje tão distante de mim, dinheiro para pagamento
da “peãozada”. O dinheiro ia “contadinho” em sacos de lona, e o cadeado era um
nó... Imaginem o que é construir uma pista de pouso para aviões supersônicos,
no meio da floresta! Lá em São Gabriel da Cachoeira, no alto Rio Negro!-- Ajudando
o projeto SIVAM, “Radares Vigilantes da Amazônia”! – Colaborando nas obras da “Calha
Norte”.
É por isso que hoje,
mesmo na reserva, não me canso de prestar esta justíssima homenagem a uma
Comissão criada para enfrentar os desafios de uma área equatorial imensa, com todas
as limitações daí advindas: limitações dos solos utilizáveis, limitações de um
severo clima quente e úmido; convivendo com as febres, as malárias, chuvas torrenciais,
com tudo contra, a COMARA soube multiplicar-se, venceu as barreiras das
distâncias, ajudada pelos saudosos C-47 e os audazes Catalinas, hoje pelos
possantes Hércules C-130.
Cobiçada Amazônia! --
Ameaçada região sempre a exigir mais e mais apoio infraestrutural; sempre
exigindo mais e mais apoio dos nossos aviões, dos nossos desbravadores
militares e civis, num trabalho constante e interminável, sempre serás nossa e
dos nossos filhos... Nunca esquecendo que o desafio amazônico só poderá ser
vencido seguindo os exemplos dos nossos heróis do passado, vivificados no
presente e necessariamente renovados no futuro!
Parabéns, meus amigos
da COMARA!
Coronel Maciel.