sexta-feira, 17 de junho de 2022

DOM PHILLIPS e BRUNO PEREIRA.

Coitadinhos, ou melhor, coitados dos dois! Aliás -- segundo Dylan Thomas, um dos mais importantes poetas de sua geração -- felizes os que já mergulharam na “noite plena e misericordiosa”, tema dos seus poemas e, quem sabe, das suas orações. Aventureiros que, como tantos outros, morreram, e muitos ainda vão morrer, por se meterem “onde e aonde não são chamados”. -- Ora, se nem em certos lugares da “Cidade Maravilhosa”; se nem mesmo em  certos lugares de Nova York; se nem mesmo em outras grandes capitais deste “zero pequenino”, incautos aventureiros também perderam  bobamente suas vidas. Ainda mais lá no Javari; lá na “Ataláia do Norte”, região que eu, e muitos outros pilotos da FAB, “pousamos” naqueles nossos velhos tempos, quando ainda não havia tantas facções criminosas operando por lá. Ora, se até na Tríciple Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, as mortes acontecem todos os dias, quanto mais na “Tríciple”, formada pelo Brasil, Peru e Bolívia, muito mais difícil e muito mais perigosa, envolvendo índios e traficantes da pior espécie, decididos a tudo e a todos que se metem a “abelhudar” seus crimes. Região onde se encontram as mais perigosas facções criminosas, na mira de brasileiros, de jornalistas  e de jornaleiros estrangeiros, que se metem  a “desvendar” seus “negócios”...

Coronel Maciel.

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