sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

INOCENTES OU BABACAS? -- BABACAS OU INOCENTES?

Quanto gasta um deputado, um senador, um governador para ser eleito? Milhões e milhões e milhões... Os senhores acham que com o que eles ganham -- o que representa muito para nós e nada para eles; mesmo se eles não gastassem nem um mísero tostão durante os quatro, oito, vinte anos de mandato, daria para pagar o quanto gastaram para serem eleitos? -- E para reembolsar as famosas “empreiteiras” que bancaram suas despesas?   Eles entram pobres -- naquelas “panelinhas”, uma virada pra baixo, outra para cima, lá em Brasília -- e saem ricos; alguns saem cassados, mas riquíssimos... Só os generais de 64 entraram pobres e saíram pobres do governo, quando tinham tudo para enriquecer. Tudo; eles tinham as chaves dos cofres...

O que esses políticos, esses ministros, com suas amantes e “seus amantes” ganham de salários mensais não representa nada, absolutamente nada se comparado com o que eles ganham “por fora”, em sendo ministros, deputados ou senadores... E não estão nada, absolutamente nada preocupados com o que nós, simples mortais, estamos falando mal deles. Eles estão “cagando e andando” para todos nós, assim como o Lula gosta de dizer referindo-se a nós, militares.   -- Cagando e andando para todos nós, mas sempre sabendo que serão eleitos e reeleitos... Sempre as mesmas caras... Sempre os mesmos nomes...

São as famosas “emendas parlamentar” para beneficiar suas ONG’s; principalmente aquelas ONG’s virtuais... São os milhões que conseguem a “fundo perdido” dos bancos oficiais, para suas fazendas; para aquisição de seus jatinhos; dos seus apartamentos de luxo nas melhores praias do nordeste; são os famosos 10, 15, 20%... São os famosos mensalões... É a corrupção que realmente manda mais que tudo nesta famigerada nova república.

Perguntem aos seus deputados, aos seus senadores; aos seus “Sarneys”, aos seus “Jarders” se renunciariam aos cargos, às suas mordomias, se lhes cortassem as “merrecas” dos seus salários?-- Nenhum! -- São os luxuosos apartamentos funcionais; os carros oficiais; as passagens aéreas para férias com seus familiares no mundo inteiro, tudo pago por nós, seus perplexos contribuintes... São as “imunidades” que só servem para encobrir suas safadezas... São os fabulosos planos de saúde, para eles e seus infinitos familiares...

Somos mesmo um “bando” de inocentes; inocentes e babacas, que acreditam até em almas do outro mundo... Que acreditam nesta falsa democracia petista... Que  acreditam até em discos-voadores... rsrsr.

Coronel Maciel.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

NA LINHA DO EQUADOR.

Lá é onde acontecem coisas verdadeiramente fantásticas! Dois exemplos: Sarney e Jader. O Sarney, após as loucuras que fez quando “presidente”, não seria eleito nem para síndico de prédio nas favelas do Maranhão. Mas, com seus marimbondos de fogo, transformou o Território Federal do Amapá em Estado, e logo foi eleito senador pelo novo Estado. O Jader encheu sua ficha com as piores “sujeiras”; mas mesmo assim foi eleito senador pelo meu querido estado do Pará, com mais de um milhão e meio de votos! Impedido de assumir pelo STF, o próprio chefão do STF deu o voto de minerva a seu favor, e hoje é novamente senador! Durante a solenidade de posse levou seus filhinhos queridos e menores, apelando para os sentimentos de todos os brasileirinhos... Com certeza serão seus herdeiros políticos...

O nome tem influência fundamental nas decisões dos nossos eleitores, que não sabem votar, como dizia o nosso bom “crioulo” Pelé. Se o Sarney usasse o seu nome original, José de Ribamar, jamais seria presidente. Não sei o nome original do Jader; mas seu nome é “forte” e consegue impressionar; assim como no passado, o Miguel Arraes; Arraes, um nome forte que impressionava os pernambucanos; até hoje seus familiares se beneficiam do nome. -- Arraes! – “Collor de Melo”... – “Barack Obama”... -- Um negro na Casa Branca! Quem diria... -- Será que ele foi eleito só por causa do nome? Os americanos também se deixam impressionar pelos nomes fortes?

O mundo é dos vivos! – Quem for podre que se quebre; besta, morra triste, já dizia minha querida vovozinha... De que me adianta querer consertar este nosso quebrado Brasil? -- Dizem os pecadores como eu; os que não acreditam nem em céus, nem em infernos -- que quem é feliz aqui neste nosso zero pequenino não fica a procurar, num sonho infantil, a felicidade nos céus... O Lula, por exemplo; o Lula nasceu pobre, mas sabidão com é; com suas bolsas-esmolas tornou-se rico; rico, não! Riquíssimo! -- Ele e toda a sua “prole”... Hoje o Lula é o eterno presidente do Brasil. Lula, o ex-pobre que tem verdadeiro pavor de voltar a ser pobre... Lula, o que procurou e encontrou o céu aqui na terra. Mais precisamente aqui no nosso tão amado, tão querido e tão traído Brasil.

Não há estrelas para nos guiar... Abro a janela e lá longe, frias, indiferentes e distantes estão as Plêiades, as sete irmãs da constelação do Touro, que hoje saíram a passear pelos espaços sem fim.

“Se alguém perguntar por mim/Diz que eu fui por aí/ Com meu violão debaixo do braço. Em qualquer esquina eu paro/ Em qualquer botequim, eu entro/ e se houver motivo é mais um samba que eu faço...”  rsrsr

Coronel Maciel.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

NO CORPO, O BRASIL É ATLETA...

Mas no crâneo, Ministro Mantega, “no crâneo” continua cada vez mais menino... Igualzinho àquela antiga “musiquinha”... “Mocinho bonito perfeito improviso do falso bacana/ no corpo é atleta/no crâneo, menino/que além do ABC nada mais aprendeu...” -- O Brasil, senhor ministro, cresceu igual a esses garotões cheio de risíveis e horríveis “caricaturas” nos braços e que desenvolveram seus músculos à base de vitaminas feitas pra “cavalos”... E que sustentam os corpos em pernas que mais se parecem “palitos”... -- Nem daqui a cem anos, senhor ministro, estaremos no mesmo padrão de vida dos europeus. Até no futebol nós perdemos! Coitadinho do Santos levando o maior “olé” do Barcelona. Os “Ronaldinhos” brasileiros desaprenderam o futebol arte e goleador dos anos 50, 60, 80 e aprenderam a “sassaricar” em frente da “pelota” e a perder “pênaltis”...

O Brasil continuará sendo mero exportador de matéria prima, e de “cérebros” para os americanos... Cérebros muito mal remunerados por aqui e que fogem daqui à procura de ilusões nos “States”, onde só conseguem emprego de lavadores de carros, pratos e talheres... E o Nordeste brasileiro continuará exportando frutas de primeira qualidade para os europeus, enquanto o resto, as que não prestam, vão encher as prateleiras dos nossos supermercados, Ministro Mantega. Exportamos peixes de primeira, em troca de peixes de última qualidade...

Vossa Excelência só vai poder comparar o Brasil com a Inglaterra quando começarmos a ganhar prêmios “Nóbeis”... Quando os estudantes da USP resolverem estudar, em vez de fumar maconha e a fazer badernas; ou pelo menos deixar os que querem estudar, estudar... Só vai poder nos comparar aos ingleses quando tivermos um Supremo Tribunal Federal livre de vergonhosos sinais de corrupção.

Veja o caso da Argentina, que não consegue defender as Malvinas a poucas braçadas de Buenos Aires, enquanto os ingleses, deste “tamanhinho” e a milhares de milhas distantes, humilham os pobres, mas arrogantes “macaquitos” argentinos...

“Contando vantagens, que vive de rendas e que mora em palácio, procura esquecer um barraco no Estácio, lugar de origem que a pouco deixou...”.

Assim é o Brasil do PT. “Perfeito improviso do falso bacana, o mais que consegue é tostão por semana, que a mana do peito jamais esqueceu”... -- Assim é o Brasil do Ministro Mantega... “Me engana que eu gosto, Ministro Mantega”...  rsrsrs...

Coronel Maciel.

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL, DONA DILMA.

Sempre que se aproxima a época do natal do nosso salvador, eu me lembro das criancinhas; das mais simples criancinhas do Brasil. Eu já fui, você já foi; dona Dilma também já foi também uma dessas criancinhas... Hoje dona Dilma cresceu muito... Muitos de nós ainda conservamos nestes anos “maduros” o mesmo coração doce e puro dos nossos tempos de meninos. Quando completei meus 16 anos resolvi me dedicar de corpo e alma aos serviços da pátria. Não sei com que idade dona Dilma resolveu dedicar os seus. Cada um dedica-se à pátria da maneira que achar melhor... Dona Dilma, na sua luta contra a “ditadura” e na busca do que ela entende por “democracia”.

Democracia, Dona Dilma! -- Eis uma palavra que precisa ainda ser muito bem definida no Brasil e no mundo. O que Fidel, Stalin, Lula, Hitler definem como “democracia”?... Mas com definição ou sem definição; com democracia ou sem democracia; com bolsas-esmolas ou não; com curral eleitoral ou não, nada disso importa agora; dona Dilma é a nossa presidente e estamos conversados...  PT, e ponto final...

Não gosto do PT porque é um partido que sempre procurou ofender, denegrir a imagem dos militares brasileiros; mas não sou tão radical a ponto de achar que ninguém presta no PT; não. Ontem, por exemplo. Ontem sem querer me deparei com o Ministro Aloísio Mercadante, do PT, fazendo uma espetacular palestra na TV do Senado sobre os planos do Ministério da Ciência e Tecnologia em dar prosseguimento na ingrata luta dos nossos cientistas na busca do nosso Veículo Lançador de Satélites, planos que “murcharam” muito após o trágico acidente em Alcântara, quando vários dos maiores “cérebros” do ITA (CTA) morreram. Infelizmente progressos ligados à aviação e pesquisas espaciais estão pontilhados de trágicos acidentes, no mundo inteiro.

 Para colaborar nos seus planos, Aloísio Mercadante foi à Ucrânia, país possuidor de um grande centro de fabricação de foguetes e pesquisas espaciais. Depois que saiu da órbita da Rússia Soviética, a Ucrânia ficou com seus engenheiros, cientistas e seus centros tecnológicos “ociosos”;  e o Brasil, assim como os EUA fizeram com os cientistas europeus, principalmente os cientistas judeus, como Einstein, Oppenheimer e tantos outros que, perseguidos pelos alemães nazistas, foram procurar abrigo na América do Norte, onde foram muito bem recebidos e ajudaram decisivamente a tornar os EUA na maior potência do mundo em tecnologia espacial, o Brasil, com  Mercadante à frente, foi à Ucrânia... -- E por que não fazermos o mesmo com os “ociosos” cientistas ucranianos? Por que não fazer com eles uma grande parceria tecnológica com os nossos cientistas?  Não sei se eles vão se “satisfazer” com os mesmos baixos salários pagos no Brasil. Quantos deles sendo obrigados a abandonar seus estudos em busca de melhores salários na Polícia Federal, no Judiciário, ou mesmo na política, empregos que oferecem melhores meios e condições de vida...  

Aloísio Mercadante também foi buscar a colaboração de um dos maiores “cérebros” que já passaram pelo ITA, um verdadeiro “Einstein” brasileiro, ex-reitor do ITA, um simples Brigadeiro do Ar, colega nosso e sempre primeiro de turma... Parabéns, Tenente- Brigadeiro-Ar Reginaldo!

Já cansei de pedir à dona Dilma que desista enquanto é tempo de sediarmos a tal copa do mundo de futebol e mesmo as olimpíadas, pois o Brasil não tem condições de sediar nem copa do mundo de pelada de praia. -- Para depois ficarem esses suntuosos estádios de futebol entregues às baratas, como na África do Sul? -- Dedique esses bilhões de reais em pesquisas e desenvolvimentos; na fabricação do nosso VLS; em tecnologia de ponta; na construção de mais ITA’s; um em cada região; mais cientistas, mais ótimos professores; mais tudo o que falta no Brasil...

Coronel Maciel.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO.

Pensei que dona Dilma fosse comparecer toda vestida de “Dama de Vermelho”, acompanhada da “caçadora de bruxas” e Secretária dos Direitos Humanos Mariazinha do Rosário. Se assim fosse, o Saito deveria convidar também o nosso brilhante Coronel Ustra, com todas as verdades verdadeiras que ele tem para contar; verdades há muito tempo sufocadas... Estava lá também o Celsinho Amorim, um dos “Barbudinhos de Itamaraty”; e o Michel Temer, que parecia haver engolido uma vassoura, de tão duro que estava. Felizmente dona Dilma não se referia aos generais como um “bando de generais”, como gostava de dizer o seu criador, o Lulalá, no auge das suas eternas bebedeiras.

Confesso que não prestei muita atenção aos discursos proferidos. Na realidade eu tentava “escutar” o que os nossos Brigadeiros; os nossos Generais; os nossos Almirantes diziam “pro seus botões”, olhando pra dona Dilma... Muitos deles talvez não se lembrem, talvez até nem acreditem dos acontecidos naqueles negros tempos de terror... Alguns talvez até se julguem “diferentes”, ou quem sabe “melhores” que os generais de 64... Talvez saibam das “coisas” acontecidas apenas de “ouvir dizer”. “Coisas” muitas vezes truncadas pala tesoura da história... Generais agora, alguns talvez nem se lembrem mais que nós velávamos por seus sonos de crianças... .

Não notei em dona Dilma nenhum espanto; nenhum temor; nenhum ressentimento... Nem percebi sua alma em luta com as almas daqueles generais de 64, generais que ela conheceu tão bem, quando criancinha ainda; criancinha “enfant terrible”.

Olhando agora a dona Dilma eu acho até que se ela pudesse jogaria fora a metade podre que não presta do seu passado já quase “esquecido”...  E se também pudesse jogaria fora esses seus asseclas com quem é obrigada a conviver; irmãos de armas, hoje ministros corruptos que colocam em risco seu vacilante governo... Todos uns grandes FDP’s... Todos querendo destroná-la... A pior briga é a briga de irmãos...

Dona Dilma; apesar da estranha convivência nestes longos anos no poder, não creia como dizem por aí que os militares de hoje são diferentes dos militares de 64; não.  Somos iguais; não mudamos jamais, como dizia o grande Altemar Dutra... -- Continuamos, dona Dilma, pensando como aquele velho Lorde Inglês; aquele que andava sempre com um charutão na boca e generosos copos de uísque na cabeça, referindo-se aos heróicos pilotos da RAF: “Nunca tantos, deveram tanto, a tão poucos”...

Os pilotos da RAF ajudaram a salvar a democracia na Europa; esses poucos, que muitos chamam de seus “gorilões torturadores”, ajudaram a salvar a democracia no Brasil, e a fazer da senhora a nossa presidente...

Coronel Maciel.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PALMAS PARA O COMANDANTE GIORDANO!

Jânio Quadros -- recusando-se a apoiar o governo americano no bloqueio contra Cuba, naquele caso dos foguetes russos instalados na ilha e apontados para o território americano -- condecorou “Che” Guevara com a mais alta condecoração brasileira, a “Ordem do Cruzeiro do Sul”. O resultado foi desastroso, como todos nós sabemos. Naquele então, vários militares e autoridades civis devolveram a mesma condecoração.

Agora fiquei sabendo que um oficial superior da nossa Marinha de Guerra -- o Comandante Dario Giordano, Capitão-de-Fragata – acaba de devolver a “Revista NOMAR”, distribuída pelo Centro de Comunicações da Marinha... -- O motivo? -- O nobre Comandante considera que a foto mostrando a confraternização do Comandante da Marinha com a Presidente Dilma Roussef e a Secretária dos Direitos Humanos Maria do Rosário “fere a dignidade de um oficial superior da gloriosa Marinha de Guerra”.

A mesma coisa está acontecendo nesses atuais corruptos e tenebrosos tempos quando muitos dos nossos militares estão devolvendo suas merecidas medalhas e condecorações, insatisfeitos ao saberem que essas mesmas medalhas e condecorações estão sendo entregues a conhecidos falastrões, delatores, ressentidos que continuam acusando “seus inimigos”, testemunhas que foram de suas abjetas covardias e insignificâncias... Estão devolvendo tudo, menos a honra e dignidade conseguidos com muita luta pelos nossos heróis do passado, vivificados no presente e necessariamente renovados no futuro!

 “Qual cisne branco que em noite de lua

Vai deslizando num lago azul.

O meu navio também flutua

Nos verdes mares de Norte a Sul.



Linda galera que em noite apagada

Vai navegando num mar imenso

Nos traz saudades da terra amada

Da Pátria minha em que tanto penso.



Qual linda garça que aí vai cortando os ares

Vai navegando

Sob um belo céu de anil

Minha galera

Também vai cortando os mares

Os verdes mares,

Os mares verdes do Brasil...”


Meus mais sinceros e respeitosos parabéns ao Comandante Giordano!

Coronel Maciel.


domingo, 18 de dezembro de 2011

A nossa 'ABL"

Passaram pela nossa respeitável “Academia Brasileira de Letras” brasileiros merecidamente “imortais”; Machado de Assis; o grande Rui, entre uma infinidade de muitos outros... Outros “grandes” que na minha modesta opinião deveriam ter passado por lá, mas não conseguiram visar seus “passaportes”: Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles... Nenhum deles conseguiu assento na vetusta Academia. Em compensação, Ivo Pitanguy, José Sarney, Paulo Coelho conseguiram; e -- acredite quem quiser -- “Ronaldinho Gaúcho” quase conseguiu...  Mas só conseguiu que a academia lhe concedesse a Medalha de Honra ao Mérito que pelo “conjunto de suas obras”...


Acaba de receber a Presidência da casa a escritora Ana Maria Machado. Confesso que nunca li um livro dela. Dizem que são livros muito infantis; dela eu só sei que foi uma das “perseguidas” pelos generais de 64. Deixou o Brasil e foi viver na Europa. Não sei com que dinheiro ela se mantinha por lá; dizem as más línguas que era com dinheiro, com dólares roubados dos bancos, na época quando sua amiga dona Dilma era “guerrilheira”... Não sei também se ela foi premiada, à semelhança do seu colega Carlos Heitor Cony, com vergonhosa indenização e saborosa pensão vitalícia mensal, por ter sido “perseguida”... No Brasil atual basta alguém dizer que foi perseguido ou perseguida pela “Ditadura” que todas as portas lhes serão abertas... Dizem que até as portas do céu...  A dona Dilma que o diga...


Livros de literatura infantil que eu gosto muito de ler são os de Monteiro Lobato; livros que me fascinavam e enchiam os sonhos da minha infância; livros inesquecíveis e lidos por mim até hoje. Outro grande livro, o maior, o melhor de todos, feito para crianças, mas principalmente para adultos, é o “Alice no País das Maravilhas”, do grande escritor britânico Lewis Carrol; é um livro realmente espetacular, onde ele descreva as infinitas identidades de Alice. Um livro paradoxal! Quanto mais Lewis tenta explicar alguma coisa, mais obscura essa “coisa” se torna. São com paradoxos sutis que ele tenta explicar os nossos perturbadores problemas filosóficos, “humanos”, tudo sob o disfarce de uma literatura ligeira, mas na realidade muito profunda; não são muitos os que conseguem acompanhar seus agudos raciocínios; tão lógicos eles são... As “armadilhas” do raciocínio lógico! -- As lógicas de Carrol me deixam perplexo...


As escolhas para compor o “time” da nossa Academia, às vezes com jogadores “pernas de pau”, me deixam também perplexo... A escolha do Sarney, para ocupar ponta “direita”... A maioria ocupando a “extrema esquerda”; o Jorge Amado, por exemplo, entre muitos outros. Jorge Amado, o grande escritor baiano de “Terras do Sem Fim”; só não entendo a escolha da mulher dele, a Zélia Gatai para ocupar a cadeira do marido, escolha que fez o Jô Soares renunciar a ser um gordo e alegre “imortal”.


Não consigo entender o fanatismo que certos intelectuais têm para conviver com democracias. Isto no mundo inteiro... Quando da eleição democrática do Roberto Campos -- Ministro, Senador – para a ABL, “descortinou-se” a alma negra dos tiranos comunistas, almas que ainda nos rondam; eternos pesadelos... Vejam bem o que aconteceu: A jovem viúva de Dias Gomes, outro grande escritor baiano, voltado para abordagem humanista de esquerda e com temática para o homem brasileiro, na sua luta com a nossa cruel engrenagem social. Dias Gomes escreveu “O Pagador de Promessas”, um clássico da moderna dramaturgia brasileira. Pois bem; ela queria retirar o corpo do marido que repousava ao lado de outros colegas “imortais”, no cemitério São João Batista, no Rio! – A jovem viúva não queria que a vaga do marido na Academia fosse ocupada por Roberto Campos, ou alguém que não fosse “comunista”, ou da “extrema esquerda”... Agora vejam a diferença: Dias Gomes não esperou que um “companheiro” comunista morresse para ocupar o seu lugar. Ficou com a vaga do escritor Adonias Filho, que era “amigo” dos generais e isso naqueles tempos era “crime”; um pecado mortal, como até hoje é... Mas apesar de tudo; de tantas hostilidades, a família de Adonias não fez qualquer protesto, nem o quis acordar do seu longo sono...


Pouco me importa o que acontece na nossa Academia. Escolham quem os nossos doutos intelectuais quiserem para fazer parte da sua turma. Mas eu só queria entender, ou que me explicassem os “paradoxos” que acontecem no Brasil -- onde o fanatismo; o oportunismo político, a cumplicidade e principalmente a omissão da maioria dos nossos “intelectuais” fará que a nossa Academia e o próprio Brasil seja lembrado pelos nossos filhos e netos como gente sem cérebro; um mundo de idiotas, sem dignidade, corruptos, sem valores morais, éticos, que correm atrás de falsas ideologias, de um “feminismo odioso”, esquizofrênico. Não que eu seja contra a luta das mulheres por seus merecidos lugares ao sol...


Relaxem e gozem com a Marta Suplicy, com a dona Dilma e agora com a Ana Maria Machado... rsrsrs


Coronel Maciel.


 


 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O POLÊMICO "PROJETO JARI".

Uns três ou quatro anos antes do seu sonho de implantar um grande projeto na margem paraense do “Rio Jari” virar “um grande pesadelo” -- o Projeto Jari -- eu tive a feliz oportunidade de conhecer o multimilionário armador norte-americano Daniel K. Ludwig. Foi lá pelos idos de 1979/80, quando fui “escalado” para "dar uma opinião" sobre, na época, o tão combatido e controvertido projeto.


Eu, na época Major-Aviador, servia no Primeiro Comando Aéreo Regional (IComar) em Belém. Fui num C-47; mas antes de pousar, fiquei sobrevoando uma enorme região numa densa floresta equatorial, que estava sendo desmatada, e sendo reflorestada com mudas de uma espécie vegetal, a “gmelina arbórea”, vindas da Ásia, mas antes aclimatadas na costa atlântica da África. Projetava-se a plantação da gmelina para produção de celulose e papel, com corte previsto para uns oito anos, tempo bem menor do que acontecia em outras áreas do planeta de climas temperados, que era de 40 a 50 anos. Sobrevoei também a moderna cidade criada pelo velho Ludwig, uma incrível cidade -- Monte Dourado -- equipada com escolas, hospitais, eletricidade, saneamento básico, coisa nunca nem “imaginada” na região. Monte Dourado era a sede do projeto. Construiu-se 600 km de estradas principais, e muitas e muitas outras vicinais. Havia a previsão de uma ferrovia com 220 km, três campos de pouso, além de um grande plantio de arroz, de produção perene, sem interrupções sazonais; pecuária de alta qualidade...


Mas o que eu queria agora dizer, tantos anos depois, é alguma coisa sobre aquele homem riquíssimo, de uns 70 anos de idade -- por isso ele tinha muita pressa, me dizia – com seus negócios no mundo inteiro; que chegava de seus escritórios em Nova York utilizando-se de simples aviões de carreira da VARIG até Belém, viajando sempre sozinho. De Belém, Ludwig ia num “teco – teco” até o Jarí.


 -- Onde ele havia conseguido tanta coragem, eu lhe perguntava, para investir uma soma fabulosa, mais 600 milhões de dólares na época, numa região talhada com perfeição para demagogia, pois ali se reuniam ao mesmo tempo um enorme latifúndio e capital estrangeiro -- um verdadeiro "pato no tucupi", misturado com “maniçoba”, “tacacá” e muita pimenta... -- Naquela época era a maior moda ser contra o projeto. Era o “imperialismo americano” chegando à Amazônia, diziam os burros nacionalistas estremados. Lógico que ele, como homem de negócios, visava lucros.


O resultado foi que acabou sendo criada uma mentira, uma ficção, uma lenda envolvendo o governo estadual e o federal, que terminou emperrando aquele grande empreendimento, algo a meu ver, como disse no meu relatório, muito útil para a região, região muito pobre que tinha problemas reais até de sobra para serem resolvidos. Mas preferiram optar pelo desmatamento criminoso, como acontece até hoje na Amazônia.


Ludwig retirou-se do projeto, lá deixando enterrado muito dinheiro, uma enorme decepção, e uma imensa sensação de derrota, para um homem que sempre foi um vitorioso na vida.


Qualquer semelhança com os vinte anos dos militares no "Projeto Brasil", não é mera coincidência...


Coronel Maciel.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

JUIZES SEM UM PINGO DE JUÍZO...

Quem acredita na justiça brasileira levante as mãos... – Como? --Ninguém? - Ninguém acredita? – Ninguém não! -- meus pobres brasileirinhos! – Só os ricos; os muito ricos; os muitos que no Brasil têm as mãos douradas pelos crimes acreditam... E eles são tantos que nem vale mais a pena relembrar... “Tem jeito não”...

Enquanto o banditismo galopa e a corrupção avança, a justiça empaca, não anda, ou quando anda, anda pra trás, pois continua permitindo que bandidos continuem livremente sendo eleitos e reeleitos. -- Quem deve julgar são os eleitores, dizem eles, os juízes... Ora, o eleitor brasileiro não sabe votar -- já dizia o nosso bom “crioulo” Pelé... -- Mas, fazer o quê, se o Brasil está dividido em capitanias hereditárias? Cada Estado tem o seu cacique, o seu poderoso chefão, a sua família mafiosa... – No Maranhão, o Sarney; no Pará, o Barbalho; e no Brasil? -- O Lulalá e os seus mais de quarenta ladrões...  E quem está fora não entra e quem está dentro não sai, e assim o poder, a riqueza vai passando do Lula pro Lulinha; de pai para filhos, netos, sobrinhos, parentes e aderentes... São sempre as mesmas caras; sempre os mesmos nomes nesta incrível politica brasileira. 

Por isso é que eu continuo achando que democracia no Brasil só daqui a uns quinhentos ou mil anos... Embora eu saiba que democracia, assim como poesias, liberdade, liquens, trepadeiras precisam de ruínas para sobreviver... As leis são feitas pelas “zelites”, para beneficiar as próprias “zelites” como dizia o Lula, nos tempos em ele era pobre...

Daí é que vem o maldito voto obrigatório; o voto do analfabeto! O voto comprado pelas famigeradas bolsas, a mais corrupta e milionária forma de compra de votos jamais existente no Brasil, ou no mundo! Mas, fazer o quê? -- se temos analfabetos ocupando os mais elevados cargos, até na presidência da república?

Mas, enquanto essa tão sonhada democracia não chega, os juízes deveriam cortar o mal pela raiz, como se faz na seleção de candidatos a cargos públicos, para ingresso nas Forças Armadas, e até para selecionar nossas auxiliares domésticas, quando qualquer pretendente que não tiver sua “ficha limpa”, não entra... -- Então, que se mude a Constituição, dizem os poderosos integrantes do nosso poder Judiciário, lavando as mãos como um bando de “Pôncios Pilatos”... Ah! -- Mas como eles sabem interpretar muito bem as leis quando querem aumentar seus altos salários...

Mas, já que eles, os juízes, não se acham culpados de nada, pois “não somos nós que fazemos leis”, como eles se justificam, -- então que entreguem novamente o Brasil nas mãos dos generais para mais vinte anos de muita paz, progresso, liberdade, sossego, sem balas perdidas. Mais, muito mais escolas, universidades, ITA’s, professores satisfeitos e bem remunerados, boas estradas, portos, aeroportos, enfim, para fazer novamente do Brasil a oitava economia do mundo; um país novamente “primeiro mundo”, como na época da “Ditadura”...  

Coronel Maciel.




quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ATÉ TU, ZÉ SERRA!!!!

O Zé Serra, quem diria, engrossando o caldo dos corruptos do Brasil. -- Não sou eu quem está dizendo isso não, minha gente sofrida! – São os livros; são as capas das grandes revistas... -- Eu não tenho nada com isso não. Não votei nem nele, nem votei na dona Dilma, de modo que posso meter o pau nos dois... -- E “me a desculpem” aqueles que votaram nele; aqueles que gostam dele... E não são poucos, não! Principalmente entre os eleitores mais “politizados” do Brasil; os paulistas quatrocentões...

Dizem -- não sei se é verdade, não aconteceu comigo -- que quando ele viajava nos jatinhos da FAB, o Zé gostava de se divertir sujando o piso dos aviões com restos de comida, pedacinhos de jornais e depois dizia para os coitados dos pilotos, oficiais-aviadores:- “Limpem, já que vocês não fazem nada”... – Ah, se fosse comigo! – Ah, se eu pego ele do jeito que eu estou pensando... -- Dizem também que ele não gosta de nordestinos, e que só vem por aqui na época das eleições... -- Pô, Zé, quequiéisso!!! – Que sacanegem é essa!...

Transportei vários Ministros na época da “Ditadura”; não nos jatinhos do GTE, Grupo de Transportes especializado em transportar “autoridades”; transportei-os nos meus bravos e “inesquecíveis” C-47. O Higino Corseti, por exemplo; o Mário Andreazza e tantos outros nas suas viagens de inspeção que faziam pelo norte e nordeste, pousando em pistas onde só os C-47 sabiam pousar... Mas era outra classe de homens; outra classe de Ministros... Eram homens íntegros. Militares sérios, respeitáveis. Sem termos de comparação com esses ministrinhos de hoje...

Lembro-me do Zé Serra nos seus tempos da UNE, a União Nacional dos Estudantes. Foi na sua gestão que os estudantes começaram realmente a ser incentivados a não estudar e a fazer politica; ou melhor, “politicagem”. Não sei se o Zé participou dos recentes e vergonhosos incidentes na USP, “relembrando” seus velhos tempos de UNE... Nem sei se o Zé de hoje é pior que o Zé daqueles dias, quando liderava estudantes altamente politizados que chamavam os nossos generais de assassinos; da UNE com a sua indisfarçável simpatia por Cuba; da UNE com o retrato do Che-Guevara nas suas bandeiras. Não sei se naqueles tempos do Zé os estudantes já fumavam maconha. Charutões cubanos eu sei que sim. -- Hoje na USP sabemos que fumam maconha e com certeza drogas mais fortes, mais pesadas, mais inebriantes. O crack, a cocaína... Fumam e cheiram em vez de ler e estudar... -- Será que aprenderam com o Zé... -- Não; não é possível. -- Não é possível isso, não é seu FHC?

A UNE do Zé combatia o “imperialismo americano”; preconizava política externa “independente”, mas sempre “dependente” de Cuba... Com a chegada da “Redentora” o Zé escafedeu-se no Chile, onde parece que constituiu família... Hoje está aí, com a cara abatida nas capas das revistas... Só faltou, como acontecia no velho-oeste americano, colocar em baixo da sua cara a severa mensagem: “Procura-se; vivo ou morto”...

Coronel Maciel.




terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A LOUCURA ACERTA!

A loucura acerta! E como acerta! Quantas e quantas vezes a razão, o bom senso, a retidão, os cuidados, a sabedoria; quantas rezas, orações, mandingas, macumbas não chegam nem perto da felicidade que a loucura alcança. Pessoas que fazem tudo errado; tudo ao contrário, andando para um lado e olhando para o outro, chegam aos “mais altos degraus da vida”... A dona Dilma, por exemplo... O Lula, por exemplo... O Lula, aquele que tem um verdadeiro pavor de voltar a ser pobre... E aquele filhinho querido dele, outro grande exemplo, que era tão pobre, pobre, pobre e hoje é tão rico, rico, rico...

Quantos sargentos, cabos, soldados, tenentes, capitães, coronéis que sempre marcharam de passo errado; que foram expulsos do serviço ativo por envolvimento com esses terroristas que nos governam, voltaram; e voltaram promovidos, medalhados, glorificados, recebendo altíssimas indenizações livres do maldito imposto de renda, estão aí, rindo de “nóis”, que sempre marchamos de passo certo...

Quantos “paisanos” chegando à Presidência da República! Indicadas, “escolhidos e escolhidas” para o STF; para suplentes de senadores... Homens bem educados, educadíssimos, finíssimos, cumpridores das suas obrigações mundanas e religiosas; fiéis às suas crenças, que fazem tudo dentro “dos conformes”, tudo certinho; que não bebem, não fumam, não jogam, não discutem política e muito menos religião e que dão um baita de um azar na escolha de suas mulheres e lá vem um baita de um “chifre”! (... se bem que as mulheres foram feitas unicamente para serem amadas; nunca para serem compreendidas... rsrsr...). Ou mulheres que passam suas vidas rezando a procura daquele príncipe encantado, aquele homem todo certinho, calça sempre bem passada, vincada; casam com um assim e quando vão ver não é nada daquilo que tanto sonhavam... Terminam suas vidas felizes na companhia do antigo “jardineiro”, ou com o “carteiro”, ou até mesmo como o motorista do carrão do marido...

Tudo na vida é questão de sorte; muita sorte. E muito esforço, muito estudo das leis que regem nossas vidas; e a escolha de bons advogados. A escolha de um bom advogado é fundamental... Vejam esses ministros, governadores, senadores que fazem coisas incríveis com o nosso suado dinheiro e nada lhes acontecem; o Palocci, o filho querido do Lula; esses ministros queridos da dona Dilma, e tantos e tantos outros pilantras que enriquecem da noite para o dia e nada lhes acontece... Tudo porque souberam escolher um bom advogado ou mesmo “adevogado”, que lhes ensinam o caminho das pedras...

Vejam essa questão da escolha de nomes. O nome tem influência fundamental para se vencer na vida; nomes fortes tornam os homens “fortes”... Antigamente era muito comum dar “nomes” que eram verdadeiras cruzes para ser carregadas durante a vida inteira. Quantas Marias! -- Maria da Consolação, Maria Auxiliadora, Maria Anunciada, das Dores, Severinas, Juremas; Marias do Céu, de Deus, do Socorro, Terezinha, Terezinha de Jesus, Efigênia... E dos Homens? -- Quantos Pedros, Raimundos, das Chagas, Franciscos, Chicos, Chiquinhos, Severinos, Josés... São tantos os Josés...

Hoje a coisa mudou. Nomes de santos estão sendo substituídos por nomes de políticos famosos; de astronautas; de jogadores de futebol...  Roosevelts, Franklins, Kennedis, Churchil, até Hitler eu já vi (nunca conheci nenhum Fidel, ou Guevara...). Futuramente teremos muitos “Obamas” dando nome aos nossos “crioulinhos”...

Não tenho nada contra a Santa Igreja Católica, nem com o nome dos seus anjos e santos... Para mim, morreu, acaba tudo; não acredito nem em céus nem em infernos... Nem em prazeres nem castigos eternos... Penso como a grande Cecília Meireles: -- Um dia eu sei que estarei mudo... Mais nada...

Vou ficando por aqui; comecei querendo dizer uma coisa, e acabei dizendo outras... rsrsrsrsr.

Coronel Maciel.

sábado, 10 de dezembro de 2011

DEZ MIL VISITAS; DEZ MIL ABRAÇOS AMIGOS!

Ontem o nosso BLOG recebeu o seu abraço de número dez mil; dez mil visitantes dos mais distantes cantos do mundo! Nasceu no dia 14 de julho; são quase 150 dias de vida e 128 os artigos publicados; todos escritos, ora com minha mão direita, quando ajudada pelos anjos; outras vezes com minha mão esquerda, ajudada pelas mãos iradas dos demônios...
Nascido para servir de farol que iluminasse as mentes cegas dos que se deixaram enganar pelas artimanhas e armadilhas desses aventureiros que já se apossaram dos nossos corpos e agora querem se apossar das nossas almas, ele soube multiplicar-se; soube vencer as distâncias e algumas vezes o cansaço... Cada ministro corrupto que cai; cada bandalheira que aparece é mais um artigo que faço; cada indenização paga indevidamente, roubada dos famintos brasileirinhos, é outro artigo que nasce... Cada falcatrua; cada roubalheira, cada sacanagem com os pobres brasileirinhos é outro artigo que faço... “Me dê motivos”, e é outro artigo que faço...

 E assim ele vai seguindo, corajoso e individualista como sempre. Infelizmente sofreu logo no início tão severos ataques dos inconformados; dos que não sabem usar a cabeça e partem logo para a ignorância, que fui obrigado a não permitir comentários, a pedido de amigos, tantos eram os torpes e anônimos ataques  a mim e aos meus familiares.

Parabéns amigos e incentivadores! Um grande e forte abraço a todos vocês!

Coronel Maciel.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ACORDE, DONA DILMA!

Indique para seus ministros homens competentes; homens leais, dignos; eles estão aí, prontos a lhe ajudar; em forma e prontos para evitar que o Brasil se transforme numa outra “Grécia”... Amigo meu -- coronel-aviador da reserva e grande piloto de caça -- me enviou um e-mail contando o que os Gregos e outros coitadinhos e pobres países periféricos da Europa estão a sofrer nas mãos dos governantes corruptos de lá. Piores até dos que esses que estão atrapalhando a sua boa vida e colocando em risco o seu governo!  As agruras que eles estão sofrendo nesta crise internacional e como eles estão levando a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha. Contam-se fatos incríveis de corrupção que acontecem por lá... Em Portugal... Na Itália... Na Espanha... Acabou-se a Europa dos esplendores passados, hoje um mosaico de reinos e impérios sepultados...  E a senhora pensando em ajudar o FMI a bancar corrupções por lá... O que é isso, dona Dilma; ajude-nos primeiro...

Mas o que eu queria mesmo lhe dizer, Dona Dilma, são coisas fáceis de ver e de dizer... -- São tantos os Brigadeiros; são tantos os Almirantes, são tantos os Generais, na ativa e na reserva e até "Coronéis"! -- prontos a ajudar a salvar o que ainda resta desta nossa tão corrompida “nova república”. -- Deixe pra lá. – Esqueça o seu passado; esqueça esses seus “irmãos de armas terroristas” que infestam o seu governo. Indique Brigadeiros para tomar conta dos nossos aeroportos; para construir novos aeroportos; para cuidar das nossas aerovias antes que elas fiquem mais esburacadas que as nossas esburacadas estradas. Indique homens competentes; homens que detestam a corrupção; são tantos nas nossas Forças Armadas... São tantos os Intendentes para gerir nossas finanças; são tantos os Almirantes para tomar conta dos nossos mares; engenheiros, médicos para “curar” a saúde do Brasil...  Professores... Para reitores das nossas universidades. Veja que exemplos são as nossas Escolas Militares. O nosso ITA. E só assim a senhora poderá dormir e acordar sossegada...

Siga o exemplo daqueles generais de 64 que a senhora conheceu tão bem e que lhe ajudaram a ser nossa presidente.  Os únicos que entraram pobres e saíram pobres do governo. Vá por mim, dona Dilma...

Abraços desse seu subordinado, às vezes insubordinado, mas que tanto lhe quer bem...

Coronel Maciel.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

UM PRESENTE DE NATAL QUE PEÇO À DONA DILMA.

 

Minha querida “presidente!” (Como a senhora sabe, prefiro chamá-la “presidente”... Nunca “presidenta”, pois eu acho tão feio esse nome... Me perdoe, sim! ...  rsrs) – Dona Dilma; nestas minhas “mal traçadas” pensei inicialmente em lhe dar um bom conselho; um conselho de amigo; mas -- quem sou eu para lhe dar “uns bons conselhos”...  Pensando bem, achei bem melhor lhe fazer um tímido pedido... Um presente de natal, do Natal do nosso Criador que se aproxima.

Dona Dilma, minha mui querida “Comandante-em-Chefe”! -- A imensa maioria dos seus humildes -- e por que não dizer? -- famintos comandados escolheu a carreira militar para seguir marchando nesta nossa tão curta vida... Éramos então várias crianças. Crianças oriundas dos mais distantes rincões do Brasil quando cruzamos aqueles velhos e amigos portões das nossas Escolas Militares. E dedicamos honrada e orgulhosamente os nossos melhores anos sempre a serviço da nossa querida e amada pátria brasileira.

 

Dona Dilma; a nossa grande, a nossa imensa maioria nunca matou, nunca abusou, nem nunca torturou ninguém! – Nunca, e muito pelo contrário, dona Dilma... -- E se houve alguns que hoje estão sendo “caçados”, acusados de terem sido torturadores, gorilas, assassinos e outros adjetivos muito mal qualificativos -- seria justamente a esses, dona Dilma, que a senhora deveria pedir perdão e agradecer por ser hoje a nossa presidente; de estar hoje gozando as delícias de ser a presidente do Brasil! – Mas, como assim? -- meu coronel, a senhora poderia perguntar... – Vou lhe explicar: não fossem eles, dona Dilma, a senhora e a maioria dos que hoje estão seguindo os seus passos; esses que hoje são os seus principais ministros, esses que estão caindo de podre e que podem inclusive derrubar também a senhora; esses seus grandes amigos e assessores, teriam com toda a certeza transformado o Brasil numa infeliz Cuba. Numa infeliz e sofredora ilhota Cubana. -- Pois bem, dona Dilma. -- Foram justamente eles que impediram que a senhora -- quem sabe, hein? -- não estivesse também comandando pelotões de fuzilamento no imenso “paredón” que seria hoje o nosso tão desgovernado Brasil... Não fosse a pronta e decisiva ação desses que a senhora hoje está mandando “caçar”... Veja bem, dona Dilma: o seu grande amigo Fidel Castro hoje não pode sair a passeios, nem a tratamentos de saúde pelas principais avenidas e cidades do mundo, pois seria imediatamente preso e condenado pelos crimes que cometidos e que continua cometendo na sua tão sofrida ilha cubana! Poderia ser linchado, quem sabe até ser “capado” em praça pública pelos filhos, pais, irmãos parentes e amigos dos milhares e milhares de heróis cubanos que foram fuzilados naqueles terríveis paredóns... -- Mas a senhora pode, dona Dilma; e se senhora hoje pode sair a passeios pelas cidades do Brasil e do mundo dê graças a esses “torturadores” que a senhora está mandando caçar. Lembre-se sempre, dona Dilma: -- se não fossem eles, hoje não haveria democracia no Brasil, nem a senhora seria hoje a nossa presidente...

Por hoje é só, dona Dilma. Receba um forte abraço deste que muito lhe estima. Um adeus e até breve.

Coronel Maciel.











segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DONA DILMA E SEU RETRATO NOS JORNAIS.

Ontem eu vi, eu juro! -- dona Dilma, muito “linda” nos seus 20 e poucos anos, sendo interrogada pelos seus “algozes”... Garanto que dona Dilma nunca levou um beliscão... Nem para dizer suas verdades... Nem para dizer suas mentiras... -- Dona Dilma parecia uma “rosa” naqueles seus tempos guerrilheiros; mas uma rosa cheia dos mais perigosos espinhos e a alma mais negra que alma de Lady Mac Beth...  

Não sei se os oficiais que a “torturavam” no interrogatório estavam envergonhados, ou se foi uma grande armação da mídia. Uma foto isolada num momento de cansaço e pronto... Flagrados como se estivessem praticando um crime... Assim como uma frase isolada retirada do contexto de um discurso pode ser usada para os mais destorcidos fins,  assim a foto vai correr o mundo...

Mas tudo isto pouco importa; perdemos e pronto. E não adianta querer agora derrubar dona Dilma, fortemente enraizada nas paredes do Palácio do Planalto. Não. -- E de nada adiantaria ela seguir o exemplo do seu adorado Ministro Lupi, e também renunciar, como deveria – “para bem de todos e felicidade geral da nação”...

Mas, pergunto eu aos meus botões; -- quem, para substituí-la? Procurar no Congresso Nacional é o mesmo que procurar uma agulha num palheiro; no STF, idem; em todos os lugares, idem, se o Brasil está todo dominado? -- Não que não tenhamos brasileiros capazes em todos os lugares. -- Temos, sim! -- E muitos. Médicos, engenheiros, empresários, militares, uma gama enorme de bons brasileiros. -- Mas não querem entrar nesta luta pior que briga de foice no escuro da politicagem brasileira.

Mas aos pouquinhos aos pouquinhos o Brasil vai andando feito caranguejo; dois pra frente, um pra trás... Crescendo, mesmo rodeado de balas perdidas, de crack, cocaína, corrupção, de terroristas por todos os lados... E só daqui a uns quinhentos anos estaremos no mesmo patamar onde hoje se encontram as grandes democracias do mundo: EUA, Japão, Inglaterra, Alemanha, só para citar alguns exemplos; só que há um grande porém: daqui a quinhentos anos esses países estarão muito, mas muito na nossa frente. Nós crescemos numa progressão aritmética; eles, numa progressão geométrica... Não sei se o Lula ou dona Dilma sabem do que estou falando...

Entrem em qualquer unidade das nossas Forças Armadas; do Oiapoque ao Chuí; entrem em qualquer Pelotão de Fronteira; em qualquer um dos nossos velhos navios ou aviões e os senhores hão de ver que, apesar dos minguados recursos matérias, tudo funciona, e funciona bem; tudo muito limpo; tudo na mais perfeita ordem; tudo na mais perfeita disciplina e organização; tudo sendo compensado pelos nossos recursos humanos; do soldado ao general, ao brigadeiro, ao almirante; todos juntos fazendo das tripas coração...

Assim estaria o Brasil se ainda nas mãos dos “ditadores”...  Felizes, como nos bons “anos de chumbo”...

Coronel Maciel.

domingo, 4 de dezembro de 2011

TRINÔMIO "FAB - MISIONÁRIOS - ÍNDIOS".

Bons tempos aqueles na Amazônia. Havia, naquele então, o trinômio FAB/ MISSIONÁRIO/ INDIO. Os pernoites nas Missões Salesianas do Rio Negro eram feitos nas "casas" daqueles abnegados (e até incompreendidos) missionários; missionários e missionárias; padres e freiras. Será que hoje eles ainda existem? Ou foram substituídos pelas “famosas” ONG’s? -- Ou “tutelados” pela FUNAI, fundação, a meu ver, politizada até demais? A proximidade daquela estratégica região; tão rica em recursos minerais, e tão cobiçada por “potências estrangeiras”; tão próxima da Colômbia e suas FARC’s -- precisa de máxima atenção e muito bem cuidada... Felizmente em São Gabriel já existe pista capaz de receber aviões supersônicos...


Uma vez, era meio dia, debaixo de um sol daqueles; os passageiros, índios, padres, freiras, arcos, flechas, papagaios, periquitos, cachorros magros, todos aguardavam o embarque em Uaupés, São Gabriel da Cachoeira, alto Rio Negro, quando uma voz “ecoou”:- - Peeeeega o veado! -- Os cachorros dos índios, os índios, saíram em disparada atrás do coitado, que, sentindo-se acuado, voltou correndo do meio da pista de pouso e pulou a cerca de proteção dos tambores de combustível e, na queda, quebrou o pescoço e morreu... Fiquei na dúvida se encerrava ali mesmo a missão daquele dia, ou se prosseguia para Jauaretê, na “Cabeça do Cachorro”. Resolvi prosseguir, mas sem antes deixar o guarda-campo com uma importantíssima missão; deixar tudo pronto para o churrasco... Voltamos de tardezinha, e na beira daquele majestoso Rio Uaupés, continuação do Rio Negro, vendo ao longe o morro da “Bela Adormecida”; curtindo o cabecear dos últimos cochilos daquela tarde que morria, saboreamos um suculento churrasco de veado, regado -- e por que não dizer? -- com muita cachaça, cerveja e viola... Após os pernoites, antes das decolagens, éramos solicitados a escrever no “Livro de Hóspedes das Freiras” algumas linhas, alguma coisa, uma simples mensagem; simples  agradecimentos...


Eu sempre gostei do meu "radinho de pilha"; até hoje... Fiquei sabendo naquele dia, pela "Voz da América", que os americanos haviam lançado ao espaço a nave espacial "Columbia". Então, aproveitando a "deixa", e após os agradecimentos de praxe, finalizei minha mensagem mais ou menos assim; ---"No mesmo dia em que a nave Columbia partiu para seu primeiro voo orbital em volta à terra, uma outra nave, muito mais velha, mas muito mais querida, orbitará também e muito orgulhosamente os céus amazônicos, qual gigantesco pássaro audacioso que soltasse na amplidão da floresta suas asas prateadas, transportando  cargas divinas: cartas, bilhetinhos de amor, remédios, médicos, jornais, revistas, e muita esperança...


E, para solenizar aquele momento, terminei o meu “discurso” com a seguinte "estrofe", em rima brincalhona:


E a nave Columbia,


Lá do alto, lá do céu,


Não se cansa de dizer:


Oh! Dakota, meu irmão,


Que sejas sempre fiel


Ao Major Maciel


E sua tripulação...


Coronel Maciel.


PS:-- Edição revista e “atualizada”.




 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

OS "ROMÂNTICOS DO AR".

Eu, o Capitão--Aviador Alcântara e o Capitão--Capelão Bianchi, da Base Aérea de Salvador, fazíamos parte da tripulação cumprindo missão do ETA-2 Recife, no sempre fiel, corajoso e competente DAKOTA C-47...


Chegamos à bela cidade de Ilhéus para o pernoite, bem em cima da hora do término das aulas de um colégio só de "meninas", que ficava bem próximo ao pequeno aeroporto. Antes do pouso fizemos algumas lindas passagens baixas e “bem baixas” como que para avisar da nossa chegada... Pousamos; o aeroporto fervilhava de “normalistas lindas”, naquela algazarra típica de adolescentes... Alegria geral e descontraída.


Combinei antes de sairmos do avião que o Bianchi, descendente de italiano e figura “muito bem apessoado” -- deixaria de ser Capelão, para ser “Capitão--Aviador”... O Alcântara (grande piloto de C-47, ótimo amigo; infelizmente faleceu logo depois, num trágico acidente com um Xavante, em Natal) passaria a ser “Capitão-Capelão”... O Alcântara assumiu perfeitamente suas "novas funções" (trocou a asinha pela cruz no macacão de voo). E rezava e benzia e benzia e rezava, fazendo o sinal da cruz na testa das meninas; um perfeito Cardeal... Mas tudo dentro do maior respeito, tudo na maior brincadeira; tudo na maior gozação.


Logo chegava ao aeroporto um simpático senhor dirigindo seu enorme carrão vermelho, querendo puxar conversa conosco, dizendo-se dono de um grande comércio de cacau, e que era muito rico e tal e coisa e coisa e tal...  Ficou acertado que ele viria nos buscar à noite para uma boa “moqueca de peixe”, camarão na brasa, etc, e tal, e logo em seguida para “uma festinha” que iria nos oferecer, numa das suas belas mansões em Ilhéus. -- Dizia-nos que sua maior frustação na vida era não ter sido aviador da FAB e que sua maior ambição era ainda poder pilotar um pequeno avião que iria comprar... -- E eu, admirado, lhe dizia que a minha maior ambição era um dia chegar a ser rico como ele... -- Ser rico e nada mais, eu lhe dizia sorrindo... -- Eu estava mesmo era preparando uma “grande jogada”, vislumbrando um bom programa para alegrar nosso pernoite...


Não deu outra; numa linda noite estrelada lá estávamos nós, alegres e satisfeitos numa espécie de "Casa de Irene", bem em frente ao mar, comendo, dançando e bebendo do melhor, quando o Bianchi (ótima pessoa, um grande amigo; um santo Capelão...) me perguntou:- - E agora, Major Maciel, eu sou o quê, aqui neste verdadeiro céu? – Qual o meu verdadeiro papel nesta história toda? -- Eu lhe respondi sério, mas em tom de gozação:- - Ora, Bianchi, você é nosso santo Capelão... -- Faça o que mandar seu manso, doce e humilde coração...


Não sei realmente o que aconteceu... Só sei dizer que de repente o Bianchi sumiu... -- Dizem que “ensandeceu”, como ensandeceu o “Poleá” do Machado de Assis...  Eu e o Alcântara, verdadeiros “românticos do ar”, pegamos do manche e voamos rumo às estrelas... rsrsr


Coronel Maciel.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

VOANDO DE GOROTIRE PARA KUBENKRANKEIN...

O rio Fresco é um dos afluentes do majestoso rio Xingu; é lá que fica a aldeia “Gorotire”, dos índios Caiapós, aqueles de "beiços de pau". Começam bem cedo furando os lábios inferiores; à medida que vão envelhecendo, vão aumentando o diâmetro da bolacha de pau, ficando com aqueles beiços enormes. Entre nós, os que se dizem civilizados, a coisa está ficando diferente, pois homens e mulheres estão abrindo buracos pelo corpo inteiro, nos lugares mais secretos e remotos...


Decolamos de Gorotire para a aldeia de Kubenkrankein. Era manhã de um dia chuvoso, com nuvens baixas, as famosas e perigosas "barbas de bode", terror dos pilotos; são nuvens que costumam se enamorar das majestosas árvores, num longo abraço, iludindo os pilotos menos experientes que se aventuram a voar naquela Amazônia ainda virgem e desconhecida.


Perder-se na Amazônia é muito fácil; difícil é se achar depois; a tendência para quem se perde naquela região é perder-se cada vez mais. -- Hoje, não!... -- Estou falando dos velhos tempos dos C-47; da aviação romântica, aviação do “arco e flecha”... -- Na hora estimada da chegada, nada de avistarmos a aldeia dos Kubens. Abrimos para um "quadrado crescente", técnica usada para quem está perdido, naquele majestoso “Inferno Verde”. Hoje não; hoje os pilotos não se perdem mais, com a ajuda dos incríveis GPS. Lá pela quarta perna avistamos fumaças, parecidas com as de uma enorme fogueira. Era a “Cachoeira da Fumaça”, onde se “escondia” a aldeia daqueles índios ainda muito arredios, que nos olhavam de longe, temerosos e ameaçadores. A fumaça nada mais era que respingos de água da enorme queda da cachoeira, respingos que subiam aos céus, como se fora um farol para orientação dos nossos bravos pilotos...


Pousamos numa pista que mais parecia uma estrada de boi e fomos recebidos com hurras, gritos e pulos dos índios e muito choro das mulheres; meu copiloto, novinho naquelas plagas, quase chora também; mas de medo. Expliquei-lhe, conhecedor que era daqueles costumes indígenas, que o choro nada mais era que uma demonstração de alegria pela volta de entes queridos, regressando de tratamentos de saúde em Belém, Santarém, Manaus. Era sinal de que tudo estava bem, naquela aldeia solitária, cercada de milhares de araras azuis, papagaios, macacos, cachorros magros... Os hurros dos homens eram demonstrações de força, como acontece com os “hurros” dos canhões nas guerras entre os Exércitos dos homens “civilizados”...


Coronel Maciel.