sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sem estrelas para nos guiar.


Numa fria manhã de março de 64, o Comandante do Destacamento Precursor da atual Academia da Força Aérea; quando eu era um segundo tenente aviador -- lindo; novinho, motor à pleno,  cheio da mais linda mocidade (hoje eu seu que mocidade tem cura...); que só sabia voar, voar e voar; amar, amar e amar... kkk --  ordenou àqueles que  fossem “contra”, que saíssem de forma. Seis ou sete gatos pingados assim o fizeram; outros, os mais sonsos, os mais perigosos e falsos preferiram se esconder entre os que perfilaram a favor do Brasil.

O mesmo acontecia nos quartéis do Brasil inteiro. Entre os comunas mortos e feridos salvaram-se todos! Alguns foram cassados; outros se dizem “torturados”, injustiçados. Outros, depois de dedurarem pais, irmãos, irmãs, namoradas, amigos, “companheiros”; depois de arrependidos -- cometeram o suicídio.  

 Mas todos se deram bem; e muito bem. Fizeram um grande “investimento” e hoje “deitados na cama” estão por aí, condecorados, paparicados, endeusados. Todos ricos. Riquíssimos. Os mais espertos, os mais velhacos, os mais vadios tornaram-se “presidentes” desta república de bananas. Os filhotes desses ratões, são os que estão hoje denegrindo, abusando, e que não se cansam de agredir covardemente as nossas Forças Armadas, o braço forte e amigo de todos os brasileiros!

Foi preciso que o nazismo e o comunismo terminassem para que pudéssemos entender e compreender o que Franz Kafka queria dizer nos seus livros, cheios de castigos enigmáticos e culpas indecifráveis. “A Metamorfose”, que descreve o absurdo que é acordar e saber-se transformado num inseto. “O Processo”, que descreve a injustiça sofrida durante a vida inteira por “Joseph K”. Assim também serão necessários  algumas dezenas de longos anos para que os nossos filhos e netos possam entender o que era o Brasil antes e depois de 64. 

Nesses dias que antecedem mais uma dessas repetitivas eleições; quando sempre as mesmas caras, os mesmos nomes; com suas sempre mesmas promessas demagógicas e enganadoras; e “sem estrelas para nos guiar”, é bom que os nossos filhos e netos, os nossos mais incorruptíveis, inflexíveis e inexoráveis julgadores  saibam que  continuaremos sempre atentos; sempre prontos para o serviço e sem medo de risíveis ameaças. Para que no futuro eles não venham nos dizer:- - Que país  é este que vocês nos deixaram?

Coronel Maciel.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A "Gorda e a Magra".


Enganam-se aqueles que pensam que me enganam; enganam-se aqueles que pensam que alguma coisa vai mudar neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído se – conforme “determinação” dos “IBOPES” -- “dona Marina” substitua “dona Dilma”, no comando deste avião caindo aos pedaços, igualzinho ao avião que caiu (por culpa do piloto) matando o pernambucano Eduardo Campos, neto do Arraes, alavancando aos píncaros da glória a seriguela do Acre, parecidíssima com o  “negão” Barack Obama!

Todo mundo sabe que  a “Gorda e a Magra” são seringueiras do mesmo saco. O Aecinho, coitado, mais conhecido como “Aecinho do Pó” nas altas rodas madrugadoras, e que , segundo esses mesmos IBOPES, já seria carta fora do baralho; fósforo queimado caído no chão...

Todo mundo sabe também que o PSDB é um partido formado pelos ratos que pularam do barco quando o PMDB naufragava após os eufóricos dias do malsinado “Plano Cruzado” do não menos malsinado e “imortal” Zé Sarney. No auge da euforia, lá pelos idos de 86, o PMDB conseguiu eleger 22 governadores e a maioria dos deputados e senadores. Mas logo veio o estrondoso fracasso do plano, quando FHC, o Zé Serra e outros ratos, ratinhos e ratões pariram o tal PSDB. Muito embora, e justiça seja feita, o FHC conseguiu controlar a gigantesca inflação que devorava o Brasil, conseguindo colocar o Brasil “nos trilhos”. Muito embora também nos deixando, a nós militares, durante oito longos anos no maior “miserê”; e para completar a terrível desgraça FHC criou esse maldito Ministério da Defesa, que acabou com o pouca da vergonha que nos restava. Muito embora essa desgraça só tenha acontecido por culpa dos próprios Ministros Militares, que na época não souberam defender nossas fronteiras, entregando-nos nas mãos de terroristas que não sabem distinguir um penico de barro, de um capacete de aço.

“Isto posto” -- e em minha deletéria opinião, opinião de quem não entende patavina -- para não dizer “porra nenhuma” de política, o que é muito feio para um velho coronel fósforo queimado ficar dizendo -- só nos resta, como dizia o Manuel Bandeira no seu “Pneumotórax” –  “Tocar um Tango Argentino”.
Coronel Maciel.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mandei um recado... pra minha "namorada"...


O comandante do nosso ex-todo poderoso Exército Nacional baixou norma cortando as asinhas dessa famigerada Comissão Nacional da Verdade.  Disse mais ou menos assim:- - De hoje em diante todas as perguntas que a CNV, ou mesmo sua Excelência, Dona Dilma, a que se “julga” Comandante-em-Chefe das Forças Desarmadas; tudo o quiserem saber sobre fatos, opiniões, mentiras ou verdades acontecidas durante os “bons tempos da saudosa ditadura militar” deverão ser feitas diretamente a mim, seu verdadeiro “Comandante”.

Em minha risível opinião -- opinião de quem não entende nada de política, como costuma dizer a minha mulher, ou minha esposa, ou companheira como queiram; ela, cuidadosa com este velho piloto hangarado, e pensando naqueles 15dias de prisão “sem fazer serviço” que o Sarney uma vez me aplicou, quando eu ainda coronel na ativa (hoje, um cabo na ativa manda mais que qualquer coronel, ou general na reserva; basta o cabo, ou soldado dizer que é “militante do PT”...) – a atitude do Comandante, do Exército, foi tímida até demais! -- Eu continuo achando, sempre equivocadamente, que continuamos como no passado a passar panos quentes em bundas de terroristas. Deveria, isto sim! -- ter baixado norma, conclusiva, definitiva, mandando a tal Comissão para um lugar “bem longe daqui”, e aconselhando a tal Comissão a procurar seus mortos nas matas do “Bico do Papagaio”, bico situado lá no caudaloso rio Araguaia – e dentro das tripas dos enormes tatus, que comeram suas carnes; ou dos ratos que roeram seus ossos; ou nas labaredas sulfúreas dos infernos, onde poderão ser  encontradas  suas almas assassinas. E dando por encerrado o assunto com um sonoro -- “Estamos conversados; PT saudações”.
Coronel Maciel.

sábado, 23 de agosto de 2014

Divulgando a EPC do AR pela Amazônia!


Naqueles idos de 66, 67, isto é, “em plena ditadura”, ditadura que voava alto, iluminando os céus do Brasil, (que tempo bom!) eu era um tenente solteirão, livre e desimpedido. Havia sido transferido para EPC do Ar, “de castigo”, depois de um “leve” desentendimento com um “muito mais antigo”, quando servia na Aviação Embarcada. Feliz, ou infelizmente, sou assim, individualista e cheio de arestas.

O Camarão costumava me chamar para conversar após o expediente.  Ainda mais depois que ficou sabendo que eu era paraense; e paraense da gema, nascido minha linda cidade morena Belém do Pará. Numa dessas ocasiões, eu sugeri treinar um equipe de “Cama Elástica”; informei a ele que havia uma cama elástica novinha  em folha, recém adquirida nos Estados Unidos,  na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, e  que não estava sendo mais utilizada. Ele fez os contatos e lá fui eu num caminhão buscá-la. Treinei uma equipe, e demos uma primeira demonstração no dia 23 de Outubro, Dia do Aviador; eu, e mais oito “Pré-cadetes”.  O Camarão vibrou!

Ele sempre foi um apaixonado pela Amazônia. Naqueles bons tempos, eu lhe dizia que só me tornei oficial da FAB porque fui para o Rio terminar a quarta série ginasial, quando também frequentei um cursinho preparatório, em Cascadura. Estudava direto, sem parar e sem descanso. Era o ano de 1956. Dizia-lhe eu: -- Brigadeiro, não tivesse sido assim, eu estaria até hoje empinando papagaio, jogando peteca, pegando pião na unha, criando galos de briga,  jogando peladas nas ruas da  minha doce cidade morena. Naqueles tempos, hoje tão saudosos e distantes, em Belém, ninguém sabia informar direito como ingressar na FAB. Foi quando ele ficou pensando, pensando; olhando-me com aquele seu olhar inteligente e perguntou se eu “topava” pegar um T-6 e ir fazer propaganda da Escola pela Amazônia. -- Aceitei na hora! -- Ainda mais quando ele disse que eu podia demorar o tempo que eu achasse necessário.

Decolei com o meu T-6 abarrotado com tudo o que havia sobre a EPC. São Luís, Belém, Santarém, Manaus até Tabatinga, divulgando o máximo possível a Escola. Os pilotos meus conhecidos da FAB, que serviam em Belém, acostumados a voar em aviões maiores e mais bem equipados, ficavam admirados como eu me atrevia a voar, num avião monomotor, em rotas tão longas e “perigosas”. Eu só fazia rir. Antes do pousar, eu dava alguns belíssimos “rasantes”, cuidadosas acrobacias, pois o avião estava muito pesado. Mas, “quebrava o pau mesmo!”-- para “avisar” da minha chegada!  Nos ginásios, auditórios, escolas públicas, escolas particulares, até durante uma missa em Santarém, durante um sermão feito por um padre amigo meu, lá estava eu fazendo propaganda da Escola. Dizia àquelas crianças que, para compensar a falta de cursos preparatórios na Amazônia, o Comandante da Escola resolvera colocar no concurso daquele ano o “Teste de Inteligência”, que era tão ou mais importante que o português e matemática exigidos no concurso; estas matérias, entre outras, dizia-lhes eu, eles iriam realmente aprender quando na Escola.

O meu empenho foi tanto, que o jornal “O Liberal” de Belém publicou na primeira página, com evidente exagero é claro, que: -- “Oficial-Aviador-Paraense não quer mais saber de paulistas, cariocas, mineiros e gaúchos na EPC do AR! -- Só paraenses!” -- Levei o jornal para o Brigadeiro ler. Ele quase morreu de rir!

Mas valeu a pena. No ano seguinte o Camarão me chamou para comemorar a grande quantidade de jovens paraenses, maranhenses, amazonenses que ingressaram na EPC. -- Muito bom, “Fura Bolo” -- Nunca tantos “Amazônidas” como este ano! Muito obrigado!

Grande Brigadeiro Camarão!

Coronel Maciel.

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Era uma vez um Brigadeiro...


Era uma vez um Brigadeiro; mas Brigadeiro mesmo; dos bons, que se chamava Camarão.  Comandou uma Escola situada “entre montanhas e céu de anil”; uma Escola que “prepara para o futuro os jovens do Brasil!”.  

Certo dia ele me chamou para um particular, me “pedindo” para executar uma missão dessas tipo “impossível”. (Naquele dia o nosso “Beech Mata-Sete” que havia decolado para fazer a missão, no caso missão possível, havia regressado “monomotor”, após míseros dez minutos de voo. Os pilotos: eu e o tenente Tomé). Todos os outros “aviões” estavam indisponíveis, só restando o “Regente”, que, como vocês sabem, não chegava a ser bem um “avião” rsrsr...

Conferência importante e improrrogável. Convidados importantes da cidade, além de professores, oficiais e alunos, alunos que na época do Camarão passaram a ser chamados de “Pré-Cadetes”. O início estava marcado para duas da tarde.  

Não sei por que o Camarão sempre me escalava para essas tais missões, missões quase sempre recusadas pelos oficiais pilotos mais antigos. Ora, eu aceitava todas! pois, como vocês todos já sabem,  o meu maior vício sempre foi voar; voar, voar e voar, e, nas horas vagas, amar e tocar violão rsrs...

 O Camarão me falou assim baixinho:- --“Fura – Bolo”, era assim que ele carinhosamente me chamava; pegue o Regente e me traga “de qualquer maneira” “eles” aqui, “ordenou-me” brincando e sorrindo. “Eles”, eram três franceses recentemente chegados da França (a esposa do Camarão também era francesa; dona Sofie),  que iriam fazer a tal e intransferível conferência. O Camarão seria o tradutor; ele falava várias línguas, entre elas o grego...

 Mensagem à Garcia, Brigadeiro? -- Ele me olhou, sorriu e confirmou com um sim, com aquela sua cabeça bem branquinha.

Congonhas estava fechado para operações visuais; o Regente, vocês conhecem. Pois bem: Decolei de Barbacena e pousei em Congonhas, para surpresa e incredulidade geral dos pálidos controladores de voo. Logo apareceu  um oficial muito mais antigo que eu para me dizer o óbvio: que eu havia cometido uma grave infração às regras de voo claramente estabelecidas e tal e coisa e coisa e  tal e outros ameaçadores blá-blá- blás; e que por ordem superior eu estava impedido de decolar. Só faltou me prender!

Nessas alturas dos acontecimentos, com os franceses já a bordo do meu branco e assustado Regente, fiquei na dúvida até onde eu poderia avançar. E avancei, colocando no plano de voo “Operação Militar”!

Era o ano de 1967. A Revolução voava alto, iluminando os céus do Brasil! Pois bem e encurtando a história:- - Pousei em BQ bem em cima da hora, para enorme alegria e grata satisfação do Brigadeiro. -- Missão cumprida, Brigadeiro! -- Mas... vem "bronca" pesada por aí. Contei-lhe tudo. Ele sorrindo me despreocupou.

Não foi daquela vez que me cortaram as asas na FAB, pois o Camarão “comportou-se” como um verdadeiro “Anjo da  Guarda”!

Jamais o Camarão haveria de me deixar perdido e nas mãos das “feras” ... kkkkkk

PS:- - Será que vocês já não estão “cheios” desses meus “diários” blá-blá-blás?... rsr

Coronel Maciel.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Meus "Anjos da Guarda".


Eram 3 horas de uma fria manhã de Junho quando fui acordado no meu aconchegante quartinho, no “Hotel Aliança”, na minha Barbacena querida. Chovia muito. O Camarão não quis nem saber; eu era o seu tenente “Fura Bola”, pronto para qualquer missão impossível.  Barbacena, vocês sabem, é rodeada de montanhas por todos os lados, assim como a rota para o Galeão.

Chegando à Escola Preparatória de Cadetes do Ar (O Camarão costumava passar noites e noites acordado, sozinho na sua sala de Comando. O dia tinha poucas horas para o muito que ele pretendia fazer, e fez, na EPC do Ar) o Brigadeiro foi logo me dizendo: -- Fura Bolo, vem cá. -- Pega um T-6 e me leva esses documentos e os entregue nas mãos do comandante de um C-54 que vai decolar daqui à pouco para Washington. -- Mensagem à Garcia, Brigadeiro? -- O Galeão está fechado para voos visuais... O Camarão sorriu com aqueles seus cabelos brancos, querendo me dizer que sim.

 O meu sempre fiel e corajoso T-6, justo naquele dia, não estava em perfeitas condições para um perfeito voo por instrumentos.  -- Mensagem à Garcia; decolei.

Missão cumprida! Na hora do café matinal, junto com todos os outros oficiais, também estava eu, no bem bom, tomando o meu café, para surpresa do Camarão, que perguntou, muito sério, por que “abortara a missão”. Brigadeiro -- retruquei sorrindo:-- Não só fui, com já voltei! O Brigadeiro deu uma estrondosa gargalhada, me abraçou, e disse para todo mundo ouvir: -- Este é o meu tenente Fura Bola, cumpridor de qualquer missão...

Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço e outras “leãozadas” que eu (modéstia à parte)  já fiz.   

Se hoje estou vivo, não sei bem por que, pois foram tantas as indisciplinas de voo que já fiz pelos céus azul ou cheio de nuvens, relâmpagos e trovoadas deste meu imenso Brasil. Foram tantas que hoje, velho piloto hangarado, às vezes eu chego a duvidar...

 A era da aviação romântica, a nossa aviação, já passou. Hoje vivemos a era do GPS. A era dos aviões pilotados pelos computadores de bordo, quando os pilotos são meros observadores dos mais incríveis “Avionics”.

É fácil viver e não morrer de maneiras tão absurdas e incríveis durante o mais nobre de todos os ideais: A Aviação. É só não fazer o que eu costumava fazer. Nem todos têm os anjos da guarda que eu tive... kkkkk

Coronel Maciel.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O tamanho da "Jiboia".


Leio um reportagem no famoso Jornal “O Globo”, ninho de  covardes comunistas, mostrando a não menos famosa Miriam Leitão, mais conhecida como “Miriam Leitoa”, militante do não menos famoso  ”PCdoB”, quando ela, coitadinha dela, aparece toda chorosa dizendo que  já levou tapas, chutes, golpes que “abriram sua cabeça”; que ficou “nuazinha” na frente de 10 soldados; que ficou trancada numa sala escura com uma enorme  “jiboia” que dormiu com ela, mas que   procurava “não se mexer para não atrair o réptil”... (Que danada de Jiboia mais tarada era essa, meu Deus do céu!)   

Tem um ator por aí, não me lembro agora o nome do filho da puta, mas me parece ser um tal de Mário Lago, que dizia para que “gritassem bem alto para dar a entender que estavam sendo torturados”!

Os generais de 64 venceram a batalha, mas perderam a guerra e entregaram o ouro aos bandidos, traindo as esperanças, a boa fé e a confiança que povo brasileiro nos havia depositado.

Agora não adianta nem choro nem velas:- - “Ai, dos vencidos!”. Houvéssemos feito como fez Fidel Castro, o amante espiritual dessas alegres, embriagadas, saltitantes e viadas esquerdas; houvéssemos construído enormes “Paredóns” proporcionais aos até hoje existentes em Cuba, não estaríamos hoje chorando o leite derramado.

E -- ai da orgulhosa, heroica, altiva Forças Armadas Brasileiras! Um poder nunca imaginado lançou suas garras nos seus corpos e já dominam suas almas! Uma força avassaladora constrange, obriga os nossos pálidos comandantes a obedecerem ordens grotescas, fantásticas, humilhantes, assassinas, tornando-os humildes servidores, fazendo-os esquecer que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha quando nossa honra está em jogo, como dizia aquele grande bardo inglês.

Coronel Maciel.

KU KLUX KLAN!


Todo mundo sabe; o Obama também sabe; a “Ku Klux Klan” também sabe. A Renata também sabe (aliás, eu muito gostaria de saber qual a sua verdadeira coloração política: seria ela, “o nosso último Fio de Esperança”, também comunista?). O mundo inteiro sabe que o Brasil continua dividido em Capitanias Hereditárias.

E que os partidos políticos brasileiros todos eles são perigosas gangues corruptas de assassinos e seus líderes todos ligadíssimos às esquerdas; todos eles filhotes do Fidel Castro; todos eles comunistas, ou “socialistas”, que nada mais é que um termo mais sofisticado, eufemístico de comunistas. O FHC, por exemplo, é “socialista”, um “intelectual” que mui sorrateiramente bolou o tal Ministério da Defesa, colocando os militares todos de calças nas mãos e nas mãos de comunistas. Arre égua!

Aqueles partidos considerados “fichinhas” pela Dilma Bufete Pasadena estão envolvidos numa luta renhida; “viver é lutar!” Lutam pela posse do que ainda resta do Brasil. O PT, gangster maior, não quer sair de cima da carne seca. Detém 40% dos votos dos pobres brasileirinhos, beneficiários das famigeradas bolsas-esmolas e vidrados nas grandes peladas de futebol; nos “Brasileirões”, que os mantêm longe dos reais problemas do Brasil. Futebol, novelas da Globo, crack e cocaína: eis os amores de todos nós, ingênuos brasileirinhos.

Não sei qual a razão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, cujos integrantes estão por aí morrendo feito moscas tontas, mas mesmo assim sendo massacrados, esculhambados diariamente pela Rede Globo, que os jogam contra a população dos coitados dos cariocas. Não sei por que a PM do Rio, e do Brasil inteiro, não se recolhem aos seus quartéis, deixando os bandidos agindo livremente. Coitados dos nossos  PM’s; são iguais aos pobres dos jumentos que vagueiam pelas ruas aqui de Natal, empurrando carroças e levando pauladas, chicotadas o dia inteiro. São iguais à mulher de malandro: adoram levar “porrada”. Por que não seguem o exemplo dos pobres e esfomeados generais das nossas Forças Armadas, que inteligentemente recolheram-se aos seus tanques, navios e aviões? -- “Expulsos do paraíso” -- assistem de longe o Brasil pegando fogo.

Estão dizendo por aí que vai demorar mais de um ano para  descobrirem as causas do acidente que deixou a Renata, coitada, tão viúva e desejada por todos os gaviões da podre política brasileira. Eu -- inigualável e hangarado piloto militar -- não demorei nem um segundo para descobrir: -- erro dos pilotos!

Outra coisa:- - se a Renata quiser, é só candidatar-se à presidência desta república de bananas que ganha fácil-fácil! -- Na esteira dos apelos aos sentimentos causados pela morte do marido, ela tornou-se estrela fulgurante e imbatível! Ganha fácil! É só querer...

(Hoje eu acordei com dor de dente e com a corda “Mi” do meu violão, quebrada. Razão pela qual estou dizendo algumas poucas verdades e muitas incríveis asneiras. KKKKKK. -- KU KLUX KLAN! O Obama que se cuide...)

Coronel Maciel.

 

domingo, 17 de agosto de 2014

Quando eu morrer...


Noel Rosa é que estava certo.  Batucando na sua caixinha de fósforos, ele então cantava assim- - Quando eu morrer, não quero choro nem vela/Quero uma fita amarela gravada com o nome dela/Se existe alma, se há outra encarnação/Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão.

Não quero flores nem coroa com espinho/Só quero choro de flauta, violão e cavaquinho/Estou contente, consolado por saber/Que as morenas tão formosas a terra um dia vai comer.

Não tenho herdeiros, não possuo um só vintém/ Eu vivi devendo a todos/ mas não paguei a ninguém/Meus inimigos que hoje falam mal de mim/ Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.

Graças ao meu bom Deus eu não vi nenhum general, nenhum quatro estrelas do Exército, Marinha ou Aeronáutica de abraços e beijinhos com a Renata, uma Renata sempre abraçada com seus adorados filhos. Uma sofrida Renata, tão viúva, que devia estar, coitada, “louca” para ir descansar em casa, tomar um demorado banho para expurgar, limpar seu corpo e sua alma  de tantos falsos beijos, abraços e beijinhos; de  tantas lágrimas de crocodilo.

Em outubro de 1968, Jacqueline Kennedy, cinco anos depois do assassinato do marido, o Presidente Kennedy, casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego. Por pouco tempo o casamento arranhou a reputação de Jackie, pois para muitos americanos, e mesmo para o mundo inteiro, ela abandonara a imagem de "eterna viúva presidencial". Entretanto, muitos entenderam e compreenderam o novo casamento.

Não sei o que o futuro fará da Renata.

Quem nos dera termos na presidência desse nosso Brasil, tão grande, tão amado e tão traído, uma pessoa, homem, uma mulher; quem sabe até mesmo a Renata. Mas alguém puro; alguém de alma limpa; de mãos limpas desses tão absurdos e dourados crimes que há mais de vinte e cinco anos vem emporcalhando a política no Brasil. Um Brasil tão de repente virado num verdadeiro inferno; num verdadeiro chiqueiro de porcos!

Quem me aponta esse alguém?  

Coronel Maciel.

sábado, 16 de agosto de 2014

A Bela e a Fera!


Feminino de urubu, não é “urubua”; mas que a fantasma dos seringais do Acre parece uma “urubua”, parece! Ele quer que a Renata, a mais famosa das viúvas, seja sua vice... kkk. A Bela e a Fera...  Seria melhor a bela Renata para presidente, e a fera comunista para sua empregada doméstica...

Agora, sem brincadeira:- - Que mulher feia, caraca! Feia e ainda por cima comunista!

É o Brasil entrando em parafuso chato! Quem for podre, que se quebre; besta morra triste!  Dilma Pasadena que se cuide!

(Mais um motorista de ônibus urbano assassinado hoje aqui em Natal. Natal está em pé de guerra!)

E os meus amigos (ou inimigos?) continuam me perguntando:- - E os militares, coronel? -- Vocês não juraram defender a pátria com o sacrifício da própria vida?

Às suas indagações, eu respondo com um leve sorriso e um dar de ombros que os deixam desarmados. Perderam a fé na esperança divina, e depositam suas esperanças novamente nos militares...

Felizmente estamos vacinados!  Militares, nunca mais!kkkkkkk

Coronel Maciel.

Velhos tempos da "Aviação Romântica".


Pois é, Paulo Pinto, vulgo PPI... Aconteceu também comigo! Na mesma noite-madrugada da minha viagem para Campos, enquanto todos os nervosos cadetes se preparavam, cuidadosamente, para a tal viagem, eu me encontrava em Marechal Hermes, numa festinha de aniversário de uma “menina” que conheci naqueles bailes no nosso cassino, naqueles amorosos fins de semana, única alegria dos “laranjeiras”. Para quem não sabe, laranjeiras eram os cadetes nascidos longe do Rio e que não tinham para onde ir nos fins de semana, como eu, nascido na distante Belém do Pará.

Decolei no meu lindo T-6 e, feliz da vida, segui a tal “rota do litoral”, pois me haviam dito que cruzando o Rio Doce, lá se encontrava a linda cidade de Campos dos Goitacazes. Só que não estava na foz do rio, como eu esperava. Rodei, rodei e rodei e não encontrei Campos. Foi quando resolvi consultar a carta de navegação WAC, que tanto você conhece. Mas, como a capota do T-6 estava aberta, lá ela se foi, sugada pelos ventos, a minha última esperança de encontrar Campos.

Voltei e pousei em Saquarema, um dos locais de controle da viagem. O tenente controlador, surpreso, perguntou o que tinha acontecido, e depois de rápidas e risíveis explicações, perguntei se eu podia “roubar” um pouco do seu combustível, pois eu estava com muito “medo” de sofrer uma pane seca, caso prosseguisse para os Afonsos. Pedido negado e decolagem não só autorizada, como  “obrigada”...

Decolei, como se diz, com “o cu na mão”. Tanto que pousei nos Afonsos com o olho da bruxa aceso. O Coreixas, Major Coreixas, -- chefe do Estágio Avançado, bastante meu conhecido (foi meu “checador”) -- chamou-me para explicações, quando lhe contei tudo, tudo, tudo, inclusive a tal festinha, pois nunca gostei de mentir.

Mas quase que eu fui encaminhado para uma “conversinha baixa” com o “Lobão”. Felizmente fui salvo pelo Coreixas. Tanto é que acabei saindo Aspirante-Aviador, hoje com minhas treze mil horas bem voadas e -- como gato escaldado tem medo de “entrar em fria” -- nunca mais me perdi e, modéstia à parte, durante todo esse tempo nunca dei o mais leve arranhão “nos meus aviões”, os quais, como todos nós sabemos, devem ser tratados como devem ser tratadas todas as mulheres do mundo:- - Com muito cuidado; com muito carinho; com muito amor; com muita “finesse”,  se não... “a casa cai”... Ou melhor, o avião cai... kkkkkkkk

Coronel Maciel.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Desorientação Espacial.


Não sei se alguns de vocês; aqueles mais antigos, ainda se lembram do Lobão; do Dr. Lobão; do Major Lobão, que era um médico dos nossos tempos de Cadete do Ar, lá no nosso  saudoso e hoje lendário Campo dos Afonso, quando nós servíamos de “cobaias” (no bom sentido...) para suas “experiências” na Câmara de Baixa Pressão. Não era mole...

Hoje me atrevo a falar de um assunto muito comum na aviação: a perigosa ‘”Desorientação Espacial”. É um assunto para ser tratado mais por médicos especializados em “Medicina Espacial”, do que este velhíssimo piloto hangarado.  Mas acho que posso dar alguns palpites, pois já fiz parte do negócio. Costuma ocorrer quando decolando para um voo noturno, em aeródromos próximos do mar, como em Recife, por exemplo, quando se está em condições perfeitamente visuais, com as luzes da “Veneza Brasileira” iluminando os arredores da pista e de repente entramos na “escuridão do mar”. Mais escuro ainda quando em noites de lua apagada. É perigoso neste momento abandonar o “voo por instrumentos”, e “olhar pra fora” tentando visualizar o mar, principalmente se executando curvas. Quando se volta aos instrumentos, as reações geralmente são feitas ao contrário, pois passamos “a duvidar”, a não acreditar no que nos dizem os instrumentos.

É perigoso; muito perigoso mesmo que pessoas sem os indispensáveis treinamentos “se meterem” a voar “por instrumentos”. É dar chance às bruxas. Esses homens muito ricos, riquíssimos, empresários famosos, artistas famosos, donos de “resorts” “donos de aviões”, “donos de helicópteros”, “donos do mundo” -- não só no Brasil como em qualquer parte do mundo, costumam se considerar aptos a pilotar, sem a devida capacidade técnica para fazê-lo, e acabam se dando mal.

Não sei se os senhores e senhoras já notaram que as conclusões das investigações de acidentes aeronáuticos; os “relatórios finais”, nunca são publicados com o mesmo destaque na imprensa. Passados alguns dias esses acidentes são logo esquecidos. As conclusões dessas investigações visam a prevenção, para que casos semelhantes não voltem a ocorrer, embora “voltando sempre”; as histórias se repetem. – Essas conclusões, por detectarem incríveis falhas humanas;  falhas de pilotos principalmente, são sempre tratadas muito reservadamente, e me aprece que agora serão tratadas de modo muito “confidencial”, a fim de evitar maldosas especulações; palpites os mais absurdos que só prejudicam as investigações e danos morais às vítimas e seus parentes, pois quase sempre envolvem pessoas famosas e muito dinheiro em jogo.   

Aviões, helicópteros, são meios seguros de transporte, não só de carga, como de passageiros. A fase mais difícil em toda história da aviação, tanto civil como militar, sempre foi e sempre será a fase de seleção e formação de pilotos. Os pilotos mais experientes estão “sempre” se aposentando, “hangarados”, dando lugar a outros “novinhos”, ainda carentes de certos “macetes”, que só os anos nos dão.

Quem dera podermos transferir aos nossos filhos as experiências que acumulamos na vida. São poucos os que aceitam os conselhos dos mais velhos. Preferem aprender por conta própria, dando cabeçadas por aí. E ainda costumam dizer: -- De hoje em diante não se metam mais na minha vida. -- De hoje em diante quem manda na minha vida sou eu. De hoje em diante o “pilotaço” da minha vida sou eu...
Coronel Maciel.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Avião não cai; avião é derrubado!


Já falei mais de mil vezes, e reconheço que minhas falas são falas risíveis, duvidosas, discutíveis e irresponsáveis; mas, na minha modesta opinião, opinião de um velho piloto hangarado, com mais de treze mil horas de voo (voei um pouco na aviação civil)  -- na FAB voamos pouco, pois, como oficiais, exercemos  funções em voo e várias outras funções em terra, diferente dos pilotos civis, que só fazem voar, voar e voar -- e tendo voado dos mais modestos aos mais “avançados” aviões, se considerarmos um Hércules C-130 um avião “avançado”. Mas, para mim, mais de 90% dos acidentes aeronáuticos são causados por “erros dos pilotos”!

Esses trágicos e recentes acidentes aéreos acontecidos neste desgovernado “Avião-Brasil”, principalmente depois da criação da ANAC, uma verdadeira ANARQUIA, todos aconteceram por erros dos pilotos. O caso da TAM, em Congonhas. O caso do avião da GOL, derrubado pelos Play-Boys americanos. O caso do avião da Air Frence, que só depois de muita lenga-lenga; só depois de muito empurra-empurra, foi que as autoridades aeronáuticas europeias reconheceram o “óbvio”:- - “Erro dos pilotos!”.

Não estou aqui para tripudiar em cima dos cadáveres dos bravos pilotos que morreram. “Os mortos não sabem se defender!” Mas é muito fácil; muito fácil mesmo, culpar condições meteorológicas adversas; culpar nossos esfomeados controladores de voo; culpar comprimento de pista; pista molhada; “vento de través”, etc., etc. e eteceteras.  Mas para mim houve também erro dos pilotos neste caso em que escapou “milagrosamente” a seringueira -- tão feia quanto comunista – Marina Silva. Os pilotos, após a arremetida no ar, desorientaram-se completamente; e assim desorientados não “acreditaram” nas informações dos instrumentos de voo, o que costuma acontecer quando se sai, por exemplo, de uma condição de voo, digamos, “quase em condições visuais”, e se entra em bruscamente em pesado voo “por instrumento”; a  tendência é não acreditar nos “instrumento de voo” e  colocar o avião em “atitude anormal”, em baixíssima  altitude e alta velocidade, quando não há mais  tempo para correções,  entrar  pânico, tremer e depois  morrer...

O nosso “Avião-Brasil” também corre sérios perigos de entrar em atitude anormal, em parafuso chato, pilotado pela gorda, impertinente, e irresponsável Dilma Pasadena. Estamos prestes a entrar também em atitude anormal, cair, tremer e também morrer. Do alto a queda é grande...

Quem há de nos salvar? Muita gente por aí querendo a volta dos militares, para por um pouco de ordem nesta verdadeira esculhambação que virou o Brasil, um Brasil tão grande, tão amado, tão traído e hoje tão virado no diabo!

 Mas felizmente estamos vacinados! Militares, nunca mais!

Coronel Maciel.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Manhã de sol em "Hiroshima"!

 

Exatamente às 08:45 horas do dia 06 de Agosto de 1945, um dia como hoje, uma ainda inexperiente “bomba atômica” explodia sobre as cabeças de 140.000 japoneses que  morreram nos primeiros minutos. 200.000 no total final. “Pearl Harbour” estava vingada. Hoje esta “bombinha” serviria apenas de “espoleta” para acionar as “bombonas de hidrogênio”, estas sim, capazes de varrer do mapa a nossa aguerrida humanidade.

Os americanos se julgavam com “todas as razões do mundo” para terminar logo com uma guerra que prometia prolongar-se por muitos e muitos anos. Eles sabiam que os japoneses jamais iriam se “entregar”, e milhões de vidas de militares e inocentes civis seriam dizimadas. Resolveram então lançar a bomba.

Mas, o que é ter razão? Dizem que a razão é uma inesgotável fonte de sofrimentos, da qual os animais, os irracionais, estão livres.  A razão cria monstros! -- Hitler também se achava com todas as razões do mundo para acreditar na superioridade da raça ariana, e na necessidade de exterminar os judeus. Uns afirmam, outros negam que teriam sido  seis milhões os judeus sacrificados e mortos nas câmeras de gás nazistas. Nos terríveis holocaustos nazistas!

Às 02:27 horas do dia 06 de agosto de 1945 o Coronel Paul Tibbets acionou o motor número 3 do seu B-29 apelidado de “Enola Gay”. Depois os outros três do seu possante quadrimotor. Às 02:35 o “Covinha dois”, código secretíssimo daquela mais que secreta  missão, informava à Torre Norte da Base Aérea de Tinian -- uma das três principais ilhas do arquipélago das Ilhas Marianas do Norte -- que estava pronto para decolar. O peso máximo de decolagem permitido estava previsto para 65 toneladas: -- 26 toneladas de combustível, uma bomba de 5 toneladas, mais 12 pessoas à bordo.  Somando tudo, Tibbets verificou que estava com um excesso de 7 toneladas. Tomou então a decisão de manter o avião no solo até os últimos metros da pista, para obter o máximo de velocidade, antes de “levantar o nariz”. Mas preferiu não revelar sua intenção ao Capitão Lewis, seu copiloto, que logicamente também sabia do excesso de peso.  Às 02:45 disse a Lewis: -- Vamos embora, e avançou as “piriquitas”. Tibbets olhava ansiosamente o indicador de pressão de admissão. Com dois terços “consumidos” de pista o indicador de RPM ainda estava bem abaixo das 2550 desejadas, e o indicador de pressão indicando apenas 40 polegadas, insuficientes para decolar. Lewis também olhava ansiosamente para os instrumentos à sua frente, duplicatas dos que Tibbets monitorava.

 Está pesado demais, gritava Lewis! – “Puxa logo esta porra”! Tibbets “ignorou” Lewis e continuou mantendo o avião firme no solo. Instintivamente Lewis pegou nos comandos, quando Tibbets  também gritou: -- Largue esta porra! – paralisando o capitão, que ficou olhando para o coronel... Tibbets agora olhava fixo para o término da pista, à beira do penhasco. O Enola Gay decolou no exato momento que a pista sumiu, substituída pela escuridão do Pacífico.

Terminada a guerra, Tibbets descobriu que era uma personalidade controvertida. Ao contrário dos outros membros da sua tripulação, ele detestava publicidade. Tibbets gostava mesmo era de ser “aviador”; de voar! Voou nos aviões do Comando Aéreo Estratégico dos EUA. Promovido a general, foi servir na Missão Militar Americana, na Índia, onde foi mal recebido, com virulentas manchetes na imprensa pró-comunistas, rotulando-o como sendo o “maior assassino do mundo”.

Fora do serviço ativo, Tibbets continuou sempre perto dos “seus” aviões. Foi presidente de uma companhia de jatos executivos. Pilotava jatos “Lear”. Pediu que quando morresse suas cinzas fossem espalhadas pelos céus do seu “Estados Unidos”...

Coronel Maciel.

 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Operação Salomão!


(1122 PASSAGEIROS A BORDO DE UM ÚNICO VOO!)

Na Bíblia Sagrada, uma das passagens mais fascinantes para mim refere-se  ao “Êxodo”, que nos conta a fuga dos hebreus do Egito. Oprimidos e escravizados por um Faraó, não sei quantos hebreus saíram em busca da Terra Prometida, Israel, conduzidos por Moisés, uma das mais admiráveis personagens do Velho Testamento. A fuga durou longos 40 anos, caminhando pelas areias quentes do Deserto do Sinai.

Como a história se repete, em 1991, aconteceu outro “Êxodo”. Desta vez, os judeus não saíram do Egito. Saíram da vizinha Etiópia, perseguidos por um tirano opressor. Dessa vez, não foi preciso abrir passagem através do Mar Vermelho. A fuga foi feita por via aérea!

Foi assim. Durante séculos, uma comunidade judaica, os Falashas, viviam na Etiópia, quase ignorados pelo mundo. No final dos anos 1980, os Falashas corriam sério risco, devido à guerra civil que grassava na Etiópia, então dominada por um ditador violento, Mengistu Haile Mariam. Assim como o faraó dos tempos de Moisés, o regime de Mengistu perseguia e impedia a emigração dos judeus etíopes para Israel.

Após muita negociação, o então sitiado regime de Mengistu concordou em permitir a saída dos Falashas para Israel.

Era preciso agir com precisão e muita rapidez. A Etiópia estava virada num inferno; numa "terra de ninguém" naqueles dias de maio de 1991. Mengistu já não estava no poder, quando Israel mobilizou uma frota de aeronaves militares e civis para resgatar os judeus etíopes em Adis Abeba, antes que a cidade fosse ocupada pelos rebeldes.

Trinta e seis aeronaves israelenses participaram do resgate: 18 Lockheed Hercules C-130 e 9 Boeing 707 da Força Aérea de Israel, e mais 9 aviões civis da El Al: 3 Boeing 747, 4 Boeing 767 e 2 Boeing 757. Para prevenir possíveis constrangimentos diplomáticos e acusações de violação de normas da aviação civil, os aviões da El Al foram descaracterizados e tiveram seus logotipos e marcas apagados.

Como era preciso levar o máximo possível de pessoas, os aviões tiveram seus assentos removidos e foram configurados como cargueiros. Um dos Boeing 747 da El Al, matriculado 4X-AXD, pousou em Adis Abeba. Seu comandante pretendia embarcar 760 passageiros, mas logo que verificou o estado em que se encontravam  os refugiados, magros, doentes, desnutridos, autorizou o embarque de muito  mais refugiados.  Não haveria o risco de excesso de peso. Em apenas 37 minutos, um total de 1087 refugiados embarcaram. Crianças também embarcaram escondidas embaixo das saias das mães, elevando o total para 1120 pessoas a bordo. Como dois bebês nasceram durante a viagem, o número total de pessoas transportadas a bordo do “heróico” 747 da El Al elevou-se a 1122, o maior número de passageiros carregado em um único voo em toda a história da aviação!

Todos os demais aviões levaram muito mais passageiros do que “o permitido”: -- Os Boeing’s 707, sem assentos, levavam 500 passageiros em cada voo, enquanto os 767, com seus assentos instalados, levaram 430. Os Boeing 757, também com os assentos, levaram 360 passageiros em cada voo.

 

A operação de resgate foi concluída em apenas 36 horas. Nada menos que 14325 “Hebreus” foram resgatados em segurança, entre os dias 23 e 24 de maio de 1991. 140 refugiados tiveram que ir diretamente para os hospitais.

Se estivesse vivo, Moisés ficaria, sem dúvida, muito orgulhoso desta operação!

Coronel Maciel.

 

domingo, 3 de agosto de 2014

Judeu Errante!


Podem falar; pode chorar quem quiser, mas a grande verdade é que a humanidade não pode deixar de reconhecer os enormes; os inúmeros benefícios que os judeus; os sábios judeus; os cientistas judeus; os “judeus errantes”; os seis milhões de judeus que padeceram e morreram nos holocaustos nazistas; os judeus prêmios “Nobel”; os “Einsteins”; todos os que, anônimos em seus laboratórios de “Pesquisas e Desenvolvimentos”, continuam libertando a humanidade dos mais terríveis sofrimentos. Remédios, vacinas, as mais avançadas tecnologias na área de computação; tudo e de tudo. Amigos e inimigos se beneficiam de suas descobertas.

Judeu Errante!  São as mais variadas as versões sobre essa tão antiga lenda.  Uma delas nos diz que Jesus Cristo teria caído, sob o peso da cruz, bem defronte à loja onde trabalhava Ahsverus. E este, zombando, teria gritado para que o filho de Deus "caminhasse". Jesus teria respondido a Ahsverus que ele, um sapateiro, é quem caminharia pelo mundo até o fim dos tempos.

Outra variante nos diz que, antes que Simão Cireneu oferecesse ajuda, Jesus teria pedido a Ahsverus que o ajudasse a reerguer a cruz, e este recusara. Outra versão da lenda nos conta que Jesus, já tão cansado de carregar sua cruz, teria pedido a Ahsverus que lhe desse um copo d'água. Ahsverus teria então replicado: "Se és o Filho de Deus, faça com que jorre uma fonte de água fresca do chão". E Jesus, então, o teria amaldiçoado.

Não sigo religião nenhuma, nem acredito em tudo o que me dizem. Mas alguém me disse que foi de uma oficina de carpinteiro de Nazaré que surgiu uma individualidade infinitamente maior que qualquer daquelas criadas pelas mitologias e lendas, e que teria revelado ao mundo o sentido místico do vinho e a verdadeira beleza dos lírios dos campos.

(Nós, militares também humilhados e ofendidos, hoje carregamos nossa cruz...)
Coronel Maciel.

 

sábado, 2 de agosto de 2014

Aonde a vaca vai, o boi vai atrás...


Dona Dilma ficou do lado dos “Hamas”; logo, todos os seus “cupinchas” do UNASUL e do MERDASUL também. Eu não estou torcendo por nenhum desses dois eternos combatentes.  Nem pelos filhos de Sara; nem pelos de Agar, mas todos eles filhos do profeta Abraão. Pretendo tão somente dizer a verdade, e somente a verdade! Embora a minha verdade seja sempre duvidosa...

Eu sei; todo mundo sabe que Israel é um imenso Porta-Aviões Nuclear americano, cercado de inimigos por todos os lados. E, atacar Israel é o mesmo que atacar os Estados Unidos; ou melhor, atacar os judeus americanos, isto é, os donos dos dólares; os homens que comandam as finanças americanas e, por que não dizer, do mundo.

São cinco, os membros permanentes do Conselho de Segurança da risível Organização das Nações Desunidas:- - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Isto é, aqueles países que possuem “Bombas de Hidrogênio”, bombas cujas “espoletas” são do tipo das que destruíram Hiroshima e Nagasáqui. São os que têm poder de veto, embora todo mundo saiba que quem manda mesmo são os americanos; os outros vão atrás...

Todo mundo também sabe que dona Dilma, a “nossa presidente” (rsrsr) tem ódio dos americanos. Foi ela quem “bolou” o sequestro do embaixador americano, além de outros abomináveis crimes que todos nós estamos cansados de saber. Muitos americanos até hoje não “acreditam” como foi que um “cara” como o Barack Obama, (amigão do Lula); um cara que muitos dizem não saber de onde ele veio (dizem que foi do Quênia), nem como foi possível um “negão” conseguir adentrar na poderosa Casa Branca.  

Assim com muitos brasileirinhos também não sabem como foi possível que uma perigosa terrorista conseguiu chegar a ser a “nossa presidente”. Só mesmo no Brasil, terrinha de muro baixo, colonizada por portugueses, hoje colonizada por um bando de guerrilheiros comunistas e de “médicos” cubanos.

Vou ficando por aqui. Hoje é sábado e faz um dia de sol quente, ótimo para sair por aí com um violão debaixo do braço...

“Em qualquer esquina, eu paro; em qualquer botequim, eu entro, e “se houver motivo” é mais um samba que eu faço...”  kkkkkk

Coronel Maciel.