terça-feira, 29 de julho de 2014

Eu fico "P" da vida.


Eu fico "P" da vida, ou melhor, Puto da Vida; irritado como um passarinho, mas não posso fazer nada. Os grandes jornais nada publicam, mas dona Dilma está agora mesmo em Caracas, ela e outros bandidos de um antro chamado UNASUL, para uma reunião de “emergência” do “MERDASUL”, para ajudar a Venezuela sair de maior merda, pois os coitados dos venezuelanos não têm nem papel higiênico; estão “se limpando” com os dedos! E a Venezuela é um país exportador de petróleo, e os “petrodólares” estão indo para ajudar Fidel Castro, e o restante para dar de esmola, à semelhança do Brasil, para os seguidores do ditador Maduro. Mas isso a nossa imprensa comprometida até os fundos, nada publica. Quem muito se abaixa, o fundo, ou melhor, o cu aparece.
Países de merda são esses da América Latrina, liderados pelo Brasil.
Coronel Maciel.

 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Família só dá confusão!


Família só dá confusão! É o que dizia Zé Saramago, único escritor de língua portuguesa a ganhar o cobiçado “milhão de dólares”, prêmio para quem acertar os números do Nobel de Literatura. Saramago era português. Quando chegará a vez do   Zé Sarney, hein? – Tá demorando... kkkk   

Segundo o meu barbeiro – que é crente, ou melhor, “evangélico”, e leitor diário e assíduo da sua velha, mas inseparável Bíblia Sagrada (ele até me deu uma de presente, dessas bem pequeninas; ele acha que eu sou um incurável e pecaminoso ateu, mas que posso ainda me salvar...) -- respondendo a uma pergunta um tanto quanto capciosa que hoje eu lhe fiz -- a “confusão” havida na família do grande patriarca judeu Abraão deu-se por culpa de um “triângulo amoroso” entre ele; sua legítima, Sara; e Agar, uma egípcia, que seria uma  espécie de “empregada doméstica” e que acabou gerando um filho que se chamou Ismael, a quem um Anjo do Senhor profetizou que sua descendência seria multiplicada e que, de tão numerosa, não poderia ser contada!

Na mesma profecia, segundo o meu barbeiro, os espíritos belicosos dos descendentes de Ismael, que seriam os atuais “Árabes”, não dariam trégua aos descendentes de Sara com Abrãao, sendo que do primeiro deles, Isaac, resultaram os atuais “Judeus”, comandados por Benjamin Netanyhu, Primeiro Ministro de Israel.

Bom; não sei se realmente as coisas aconteceram assim. Só sei que em Tel Aviv existem várias Universidades dedicadas tão somente aos estudos, em hebraico, desses tão longínquos acontecimentos, e que hoje fazem com que o Papa Francisco -- “El Papa-Chico”, como “carinhosamente” os argentinos o chamam -- lá das janelas da Igreja de São Pedro, no Vaticano, peça pelo “amor de Deus” que cessem logo com essa briga entre irmãos, ou primos, ou primo-irmãos, não sei, antes que essa “confusão” se transforme numa guerra atômica mundial e “final”...
Coronel Maciel.

 

sábado, 26 de julho de 2014

A Diplomacia Brasileira na mãos dos "Barbudinhos do Itamaraty",


Já disse e torno a repetir que fiquei “desbundado” quando um porta-voz do governo Israelense meteu o pau na grande merda que virou a diplomacia brasileira.  E acertou bem “no buraco da mosca” ao dizer que: -- Feio não é se defender dos foguetes lançados pelos integrantes do “Hamas”. Feio é abrir as pernas para os alemães e levar de sete e um. (Podia ter sido de 12 a zero, ou mais. Mas os alemães ficaram com pena da gente... kkkkk. Mas que vergonha!)

A verdade é que de há muito a diplomacia brasileira, nas mãos desses barbudinhos do Itamarati, só vem fazendo grandes e as mais incríveis cagadas.

A diplomacia brasileira já foi motivo de orgulho para todos nós brasileiros. Mas isto acontecia nos tempos do Barão do Rio Branco; do Joaquim Nabuco, diplomata, político, orador.  Nos tempos do Osvaldo Aranha, representante do Brasil na primeira sessão especial da Assembléia Geral da ONU, em 1947, quando o Brasil inaugurou a tradição que se mantém até hoje, a de ser sempre um brasileiro o primeiro orador naquele foro internacional. João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e muitos e muitos outros do mesmo naipe.

Nossos grandes diplomatas foram substituídos por esses atuais que não são nem a sombra daqueles. Foram substituídos pelos atuais “barbudinhos petralhas do Itamaraty”, vergonhosamente liderados pelo barbudão Fidel Castro. Basta lembrar o caso do “Zé Laia” em Honduras, quando o Brasil foi o principal derrotado, devido à intervenção vergonhosa da diplomacia brasileira, representada naquele triste episódio pelo barbudinho espiroqueta Celsinho Amorim, hoje Ministro da Defesa.  E aquele triste caso no Paraguai com o sujo, imundo, deplorável papel de outro barbudinho do Itamaraty, o Toinho Patriota, que, todo saltitante pelas ruas de Assunção, “invadiu” o Parlamento paraguaio na vã tentativa de intimidá-lo em benefício de um presidente que o país rejeitava. Ameaçando o vice-presidente Federico Franco com esse antro apelidado de UNASUL, e essa outra merda apelidada de “MERDASUL”. O Barão do Rio Branco deve estar “arrancado os pentelhos” e os cofiados bigodes no seu túmulo profanado pelos atuais barbudinhos do Itamaraty.

O que está acontecendo também com nossa santa e amada Igreja Católica Apostólica Romana? – Leio nos jornais que é grande o número de católicos que estão abandonando o catolicismo, procurando os alimentos espirituais que suas almas tanto necessitam -- nas incipientes Igrejas Pentecostais, Evangélicas, que se multiplicam pelo Brasil inteiro.

O que está acontecendo também com as Forças Armadas? O que mais se ouve pelos “botecos da vida” por onde eu ando é um verdadeiro “xororô” pedindo a volta dos militares (Que Deus nos livre e guarde.)

“O que será, que será que andam suspirando pelas alcovas

Que vive nas ideias desses amantes

 Que cantam os poetas mais delirantes

 Que juram os profetas embriagados

 Que está na romaria dos mutilados

 Que está na fantasia dos infelizes

 Que está no dia a dia das meretrizes...

Por onde anda o Chico Buarque, hein? kkkkkkkk”

Coronel Maciel.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ariano Suassuna! A bruxa anda solta na ABL!


A bruxa anda solta na Academia Brasileira de Letras! -- “Cega”, e não satisfeita em levar o nosso João Ubaldo, resolveu levar o nosso grande Ariano Suassuna.  Que os anjos dos céus com seus cânticos os acompanhem para o descanso eterno.

Dona Dilma -- que nunca leu Ariano e nem sabe direito quem ele é, pois Ariano é, e sempre será verdadeiramente um nordestino “imortal” -- resolveu ir aos funerais, atrás de votos dos pernambucanos. Fazia-se acompanhar de outro pernambucano socialista (eufemismo de comunista) candidato também à presidência, Eduardo Campos, neto do Miguel Arraes, outro comunista infernal. “Neto” ele pode até ser, mas o que não se sabe verdadeiramente é de quem ele é filho, pois corre um “bizu” que ele é filho do Chico Buarque de Holanda, aquele que hoje vive nababescamente bêbado pelas ruas de Paris.

A maternidade é um fato; a paternidade é sempre duvidosa, é o que dizia minha querida vovozinha. Acho de “bom alvitre” que se faça logo um DNA, para evitar que depois as más línguas não fiquem dizendo por aí que um candidato à presidência dessa republica de bananas seja um “filho da puta”.

Mudando de pau pra cacete. Fiquei sabendo, e fiquei realmente “desbundado”, que um porta voz do governo israelense meteu o pau na diplomacia brasileira;  e foi mais longe, dizendo que  feio não é se defender -- dizem que desproporcionalmente -- dos foguetes lançados pelo integrantes do “Hamas”; feio é abrir as pernas para os alemães e levar de sete e um. (Podia ter sido de 12 a zero, ou mais... kkkk)

A verdade é que de há muito a diplomacia brasileira, nas mãos desses barbudinhos do Itamarati, só vem fazendo grandes, incríveis cagadas.

Vou ficando por aqui; que Deus do céu me ajude...

Coronel Maciel.

 

 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Saudades do Figueiredo e do seu cavalo baio.


Só aqueles que passaram tremendos sufocos, como esse hoje velho piloto hangarado aqui... rsr, que passou duas horas voando monomotor num valoroso Dakota C-47, um verdadeiro recorde de sufoco monomotor; com a valorosa garça cheia das mais variadas espécies de pessoas a bordo: papagaios, macacos, cachorro magro de estimação, tartarugas, padres, freiras, índios, etc. e coisa e tal; sobrevoando o sinuoso rio Juruá, de baixo de chuvas e trovoadas, é que pode avaliar o que é um sufoco em pleno voo. O que é sentir aquele “gostinho de merda na boca”. E só quem já foi assaltado, como eu fui recentemente; “Tresoitão” apontado para os meus cabelos brancos, pode imaginar o que é ser assaltado.

Passado os esplendores da “Copa do Mundo”, quando a presença dos militares -- muitos nos consideram inúteis, na paz -- foi fundamental “para o bom andamento do serviço”; quando a segurança foi garantida principalmente no entorno das bilionárias arenas de futebol; quando todos diziam, como eu dizia, que este ano não haveria copa, os militares voltaram aos quartéis, e a “insegurança” voltou ao normal, Além das quase mil mortes violentas, só esta ano aqui em Natal e nas proximidades, aumentam os arrastões em bares e restaurantes “famosos”, aqui em Natal. Não sei se também no Brasil inteiro.

Não sei também se vocês ainda estão lembrados quando o presidente Figueiredo, praticamente expulso do governo, desceu do seu cavalo, e disse essas proféticas palavras:- - Vocês vão sentir saudades dos militares!
Não deu outra! Saudades dos presidentes militares, os únicos que entraram pobres e pobres saíram do governo.

(Apesar das chaves dos  cofres nas mãos... rsrs)
Coronel Maciel.
t 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Play-Boys do espaço...


Esses americanos são mesmo de lascar!  Exigem uma rigorosa investigação do que aconteceu com mortos na Ucrânia; mas dão o mais completo abrigo aos seus  dois play boys do espaço que derrubaram o avião da “GOL”, um B-737-800, com 155 pessoas a bordo. O que aconteceu com eles? -- Nada! -- Absolutamente nada! Ou melhor: -- Só restaram duvidosas acusações aos nossos controladores de voo, e eternos sofrimentos para os familiares das vítimas, até hoje no maior dos desenganos! Os que morrem assim tão de repente deixam logo sofrer! Morrem, mas querem vingança. Mas como? -- Se mortos não sabem se defender...

Aproxima-se de mil as mortes violentas ocorridas aqui em Natal e cidades metropolitanas, só este ano!  E, a maioria dessas mortes ocorrendo devido aos descaminhos do “nosso dinheiro”, que continua sendo usados pelos filhos, netos, dependentes dos beneficiários das famigeradas “Bolsas-Esmolas”, “meninos ainda”, mas que sabem matar, assassinar, trucidar pais, mães, tios, avós na busca incessante de dinheiro para alimentar seus vícios, viciados que são em todos os tipos de drogas!

Até quando, meu Deus? Um Deus que, se existe, mais parece cego! E que, se existe, perdoe minha revolta!

Coronel Maciel.

domingo, 20 de julho de 2014

"Ditosos Palavrões"!


Nada melhor que um bom palavrão, aplicado na hora certa, “cirúrgico”, para baixar nossas pressões! Em poucas palavras, três no máximo, dizemos tudo o que merecia ser dito! -- Raivas, prazeres, gozos, medo, tudo! Muita gente boa; escritores famosos; nacionais e internacionais; alguns até expoentes de Academias de Letras, como o nosso bom baiano, o João Ubaldo Ribeiro, hoje a caminho dos céus. Leiam o seu “A Casa dos Budas Ditosos” pra vocês gozarem de suas delícias. Florearam seus livros os mais lindos e ditosos palavrões!  

Cardeais famosos também! Madres superioras, também! Meninas de colégios de freiras; meninas de Escolas Domésticas. “Meninas desonestas”, dessas que rodam bolsinhas pelas ruas das cidades, todos e todas naquela hora “H”; na hora dos amores, dos ciúmes e das raivas, soltam a língua. Cadetes, coronéis, todos, até na hora da morte, amém!

Na primeira vez que fui me confessar -- isto naqueles velhos tempos em que eu ainda acreditava em muitas “coisas”; coisinhas à toa, na minha pecadora opinião -- fiz um “rol” dos meus pecados, tanto os veniais, como os “mortais”, todos eles, para sussurrar, temeroso, nos ouvidos do padre. -- Todos, coronel? -- Nem todos, nem todos.  Não teria nunca coragem de dizer que eu já estava cheio das impurezas daqueles prazeres solitários.

Terminada a penitência -- nem me lembro  mais de  quantas ave-marias,  quantos “creio em Deus padre todo poderoso”, fui obrigado a rezar, para que meus pecados fossem  perdoados --  e sem saber se era mesmo o padre, ou o meu arrependimento que me salvaria do” fogo eterno”, voltei pra casa um tanto quanto muito apavorado, pois o padre me dizia que se peca até por pensamentos... -- Nossa!  

A minha “primeira comunhão”, no dia seguinte -- vestido todo de branco, com vela na mão, um verdadeiro anjo! -- Até lá, até chegar a hora da hóstia consagrada, nada de pecar. Nem pensar! -- Mas como evitar os “maus pensamentos” que naqueles tempos já perseguiam minha santa inocência?  Chegando em casa, fui logo me deitar. Nada de ir brincar na rua, lugar onde se aprende os maiores palavrões! Nós só dormíamos em gostosas redes em minha casa, em Belém. Fui me deitar cheio de pudores, com medo até de sonhar! Sonhar com tantas “imundícies”...  

Eu era muito criança, confesso a vocês; mas uma criança não tão inocente assim, como vocês erradamente devem estar me achando, porquanto eu era muito, muito perseguido, satanicamente perseguido por tantos maus pensamentos.

Perdi minha santa inocência por causa da Marta Rocha, com aquelas suas lindas duas polegadas a mais, por demais sensuais e provocativas, num mal comportado maiô, posando nas capas das revistas da época.

Quanta diferença dos dias de hoje. Hoje eu não peco mais...rs

Coronel Maciel.

 

sábado, 19 de julho de 2014

Voar, e ser feliz.



Essa demora da “Malaysia Airlines” em divulgar a lista completa de passageiros me fez lembrar de uma vez quando eu fazia a rota Belém-Brasília no meu potente bimotor Dakota C-47 quando, em chegando em Marabá, uma senhora com um filho no colo me perguntou que horas chegaríamos “em Manaus”. -- Manaus? – A senhora pegou o bonde errado, minha senhora! O avião que está indo agora para Manaus é aquele que estava bem ao lado do nosso, lá em Belém. E agora?

Nem sempre se pode voar e ser feliz ao mesmo tempo:- - Esse negócio dos Russos, ou seus adeptos, derrubarem aviões comerciais não é de hoje. Eles são “contumaz em faltas dessa natureza”, refrão muito ouvido nas quarta partes dos boletins diários.  

 Em setembro de 1983 um Boeing 747 da Korean Airlines, que voava de Nova York para Seul, fazendo a rota polar, rota bastante utilizada para voos intercontinentais, quando se pode vislumbrar a vastidão do Ártico e a beleza das auroras boreais.  Aconteceu que a tripulação, após um pouso técnico em Anchorage, no Alaska, deveria engajar no piloto automático o modo INS (Inertial Navigation System), que faria o avião seguir uma rota de Círculo Máximo (Ortodrômica) para Seul. Mas os coreanos colocaram a aeronave para voar no modo HDG (Heading = proa), que fez a aeronave manter uma proa magnética constante de 245 graus, o que fez o avião desviar o curso do voo para a direita, desviando-se cada vez mais da rota desejada, passando a sobrevoar, inadvertidamente, a inóspita, mas altamente protegida Península de Kamchatka, território soviético repleto de instalações militares estratégicas, pela sua proximidade com a América do Norte.

Encurtando a história:- - Os radares soviéticos de Kamchatka não demoraram a detectar o 747 da Korean, e interpretaram o eco como sendo um RC-135 americano, potencialmente hostil.  Os russos soaram o alarme, ativando unidades de caça, que interceptaram o “inocente 747”, com 269 pessoas a bordo, e o derrubaram. O incidente aumentou perigosamente as relações entre os americanos e os soviéticos, na época da chamada guerra fria. “Crime internacional” que acabou não dando em nada.  Só depois do caso acontecer foi que o Presidente Reagan  decidiu disponibilizar o sistema de navegação por satélites GPS – (Global Positioning System) para aeronaves civis, o que  poderia ter evitado o erro de navegação que acabou provocando o abate do 747 da KAL.

Esse caso acontecido agora com o B-777 da Malásia também não vai dar em nada. Só sofrimento para os familiares das vítimas, como tantos outros acontecidos recentemente.  As vítimas sofrem só alguns minutos, ou segundos, antes de morrer. Assim aconteceu, acontece e infelizmente continuarão acontecendo.  A “bruxa”, que é cega, não escolhe lugar nem hora.

Eu admiro muito os americanos; a melhor e maior Força Aérea do mundo; a nação mais rica e poderosa do mundo e outras coisas e coisa e tal. Mas eles não me enganam; muito menos o Barack Obama, o amigão do Lula! Ajudaram os nossos generais a combater os comunistas, para logo em seguida ajudarem a derrubar os mesmos generais, ajudando a implantar esse comunismo que ora nos devora.

 Enganam-se os que pensam que os americanos estão “preocupadíssimos” com o que está acontecendo com os habitantes da Ucrânia, acostumados a sofrer desde os tempos da Rússia Stalinista.  O que os nossos queridos “irmãos do norte” querem mesmo é que a Ucrânia saia da órbita dos russos, e passem a fazer parte da órbita dos americanos, para depois implantarem imensas Bases Aéreas, bem no calcanhar dos Russos.

É a eterna luta entre o mar e o rochedo, onde quem sempre sai perdendo são os burros dos caranguejos, que só sabem andar pra trás, ou no máximo, para os lados... rsrsr.

Coronel Maciel.

 

 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

"Coronel Corisco".


Foi na época da "Nova República”; época das eufóricas esquerdas, da era Sarney. Eu servia no Segundo Comar, em Recife, quando o Brigadeiro Castelo Branco, hoje voando entre as estrelas dos céus, foi intempestivamente "demitido" do Comando, por ordem dos novos “chefões” da FAB.

Como eu era seu Chefe de Gabinete, fui "pará” em Belém do Pará. De Belém, logo outra transferência, desta vez para Brasília, quando, revoltado, escrevi um artigo que me proporcionou 15 dias de cadeia, sem fazer serviço. Novo castigo, nova transferência, desta vez de Brasília para o Rio, onde dei meus últimos suspiros na minha querida Força Aérea Brasileira. Desisti; queriam mesmo me expulsar da FAB; abusaram demais. Mas foi tudo por culpa do “Degas” aqui, esse velho piloto hangarado, pilotando uma alma cheia das mais perigosas arestas.

Chegando ao Rio, fui procurar abrigo no cassino da Base Aérea do Galeão. Dando uma olhadinha na lista de hóspedes, lá encontrei o nome do Corisco. - - É neste quarto mesmo que eu vou ficar, disse para o ”estalajadeiro”. Bati no quarto (me acompanhavam um violão, duas tristezas na mala e muita saudade de casa). Corisco me recebeu com um longo e fraternal abraço:- - Mano velho, você por aqui?!-- Fiquei sabendo das sacanagens que fizeram com você. -- Seja bem-vindo ao seu novo lar... kkkkkkkkkkkkkkk e soltou uma das suas mais  gostosas gargalhadas!

Corisco já estava meio "melado" (era um domingo, à tardinha; boca da noite). Perguntou se eu aceitava um cabo, ou um sargento. (Um cabo, era o mesmo que dizer dois dedinhos de pinga; um sargento... três).

Não demora muito, e já estávamos cantando as músicas do Luís Gonzaga, músicas que ele adorava tanto! Houve uma hora em que ele não resistiu de tanta emoção e largou um "Dó de Peito”:- - "Só deixo o meu Cariri... No último pau de arara...”

No dia seguinte o Corisco me prega a maior surpresa:- - Entro no quarto e dei de cara com meia dúzia de engradados de “Pilsen Extra”!-- Dúzias e dúzias de “felicidade engarrafada”. Um fogãozinho elétrico para fazer uns tira-gosto e um freezer. Era o bastante pra matar nossas saudades.

Corisco gostava muito das histórias de Lampião:- - “Volta-Seca”, solte os presos, que o mundo já é prisão. Corisco lembrava o jeitão do Corisco, da turma de Lampião. Daí o porquê dele ser mais conhecido como "Corisco", o nosso saudoso Coronel Intendente Eraldo Correia de Lima, hoje com toda certeza gozando as delícias de morar no céu, quem sabe até um pouco "melado", degustando os vinhos dos Deuses, na companhia dos anjos e das mais belas virgens: brancas, louras, negras, mulatas ou morenas, cantando hinos Gregorianos, nas suas boas noitadas nos céus... kkkkkkk.

PS:- - Espere por mim, mano velho!

Coronel Maciel.

 

 

 

 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Brasil nas maõs dos PT...


Ou o Brasil acaba com o PT; ou o PT acaba com o Brasil.

A maior causa do aumento dos índices de criminalidade, principalmente entre menores, é o desvio, algo em torno de 70%, dos bilhões investidos pelo PT nas famigeradas Bolsas-Esmolas, para compra de drogas, principalmente o “crack”.  Quem afirma isto não sou, e sim, muito veladamente, o serviço de inteligência da Polícia Federal.

Não vai adiantar de nada ou quase nada, baixar a idade para 16 anos, na vã esperança de diminuir a criminalidade. Há de se acabar com esse crime, tanto eleitoral quanto social, que é essa triste realidade causada pelas bolsas-esmolas, “crime” decisivo para reeleição da Dilma Pasadena.

Coronel Maciel.

"Paidégua! -- Tudo deu certo!


“Paidégua”, como dizem os paraenses papa chibés, maniçoba e o bom “pato no tucupi!” (Não confundir com “entupi o cu do pato”!... kkk ; não baixe o nível, coroné!...)

Parece mesmo mentira, mas como tudo deu certo! Errei, e errei redondamente a bola! Eu, que jurava que “este ano não haveria copa!”. Mas o que foi que aconteceu, ó minha Santa Nossa Senhora Lá do Largo de Nazareth?

Todos juntos: Dilmão, Edson Lobão; ministros, ministrinhos e ministrões; deputados, senadores; figurões da FIFA; risíveis comentaristas da bola quadrada; turistas do mundo inteiro, todo mundo elogiando!—Paidégua! – Paidégua, mesmo!

Parece que os militares também foram peças importantes para o tanto brilhar da festa! Jogando na “defesa” de tudo e de todos, tudo acabou terminando bem!  Pena que, terminada a festa, ensarilhadas as armas, recolheram-se aos seus tanques, navios e aviões e – pelo menos aqui em Natal -- tudo voltou ao “normal”: -- voltaram as mortes, e voltaram com força total: quase mil mortes violentas, só nesta metade de ano!

Só a noiva da festa andou pisando na bola. Mas também, pudera! – Uns, usando sapatinhos altos; outros, sandalinhas cor de rosa; mas  todos com muito, muito dinheiro no bolso!

Isto tudo me faz lembrar que, com “ajuda” dos militares, muita coisa funciona, e funciona bem melhor!

(Lembrando que o dedo na pena vale mais que o dedo no gatilho... KKKKKK)

Coronel Maciel.

 

 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Saber viver é preciso!


Vamos esquecer Dilmões, Filipões, Charlatões; vamos falar de coisas boas!

Eugene O’Neill, um dos melhores dos EUA, Nobel de Literatura, autor de um dos meus de cabeceira  “Long Day’s Journey Into Night” – Longa Jornada Noite a Dentro, era alcoólatra, como tantos outros,  e dos  bons! (Ah, meus tempos... kk)

Oona O'Neill, filha de Eugene, no albor dos seus lindos 18 anos (era atriz) se apaixonou (apaixonaram-se...) por Charles Chaplin, 36 anos mais velho. Casaram e tiveram oito filhos, durantes seus 35 anos de relacionamento. Foi o quarto casamento de Chaplin.

O namoro não agradava o pai Oona, que ameaçou deserdá-la, caso prosseguissem na aventura.

Junto com o agora marido e devido Chaplin ser “perseguido” nos EUA acusado de comunista, foram morar na Suíça, logo após a estreia de “Luzes da Ribalta”, em Setembro de 1952.

Foram viver, numa eterna Lua de Mel, num castelo situado nos Alpes Suíços, presente que Chaplin lhe deu; presente de casamento...

É preciso saber viver... Saber viver!!!

Coronel Maciel.

domingo, 13 de julho de 2014

A vida como ela é...


Era uma vez uma vez um Major-Aviador, pilotando um velho, velhíssimo “Dakota C-47”, que acabava de pousar em Amapá, uma cidadezinha ao norte de Macapá, no rumo de Oiapoque, lá no extremo norte do Brasil.

Surpreso, Indaguei do sargento comandante do Destacamento o que era aquela “coisa”, parecida com uma barraca de sobrevivência na selva, plantada quase ao lado da pequenina pista de pouso: -- Aquilo, Major Maciel, me disse ele sorrindo, é a mais nova pousada que há poucos dias um casal de “hippies assim meio adoidados” fez sua morada... -- Fui lá, devagarinho, bem devagarinho, ver o que era “aquela coisa” e quem eram seus “hippies e adoidados habitantes”.

Vocês jamais poderiam imaginar quem: -- Era o “Pi”! -- o meu grande amigo Pi; o aluno 57-39 João Baptista Vieira de Souza, que, cansado de voar – sempre e eternamente pra lá e pra cá, como ele me dizia -- um B-727 da VARIG, pedira suas contas, como anteriormente pedira da FAB, e resolvera, sempre acompanhado da sua digníssima, passar o resto de suas noites;  de suas noites e dias “ao vento...”

Após um longo e fraternal abraço, aproveitamos para dar um balanço geral em nossas vidas: -- eu, um ébrio-piloto-sonhador-major-aviador; ele, um ex-capitão-aviador, que cansara de pilotar os melhores aviões do mundo, aviões que eu sempre sonhava em pilotar; ele, agora com saudades do meu velho Dakota C-47. -- Eu, sonhando em ser um “Comandante Internacional da VARIG”; ele me dizendo que daria tudo para voltar a ser outra vez um anônimo, pobre, paupérrimo, capitão- aviador...

O “Pi” cansou também de ser “hippie” e  voltou a voar, agora piloto de helicóptero, à serviço da PETROBRÁS, quando a maldita  “bruxa” enamorou-se dele, caiu no mar, e hoje ele voa, ou quem sabe “ergueu sua barraca” nos ares dos nossos céus sempre estrelados...

Coronel Maciel.

 

sábado, 12 de julho de 2014

A Pátria de "Sandalinhas Róseas"...


A Pátria de “Sandalinhas Róseas”... (Parafraseando o Nélson Rodrigues... Texto melhorado, corrigido, apimentado... rsrs.)

Chega de frescura! Chega de choradeira! Chega de chiliquinhos nervosos; de sentimentalismos baratos. Chega de Chicos e Chicas; chega de  Sandrinhas afetadas  e outros hiláricos – comprados- vendidos apresentadores de tantas TV’s vendidas, compradas, querer agora me provar que terceiro lugar é tão ou mais honroso para um Brasil tão desmoralizado! Um Brasil que chegou -- dizem até com muita honra -- entre os quatro melhor colocados!-- KKKKkkk

Chegou, mas chegou “na cagada” (me desculpem a má palavra), pois só encontrou pela frente timinhos de futebol. Duvido que outros grandes -- Rússia, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Espanha, entre outros -- que só encontraram “pedreiras” pela frente; duvido que se deixassem levar tamanha e humilhante surra dos “nacionalistas” alemães, que poderiam -- se não tivessem ficado com pena de “nóis” -- ter dado de dez a zero, ou mais!

 E não duvido nada que a Holanda já não tenha sido “contactada” para abrir as pernas e salvar a honra das riquíssimas dondocas do Filipão-Dilmão, em troca de alguns trocados, que nos foram roubados pela Dilma-Pasadena! Ou pelo menos se ganhar, não ganhar de goleada!

(Eu não me canso de dizer que o Brasil estaria muito melhor representado pelas meninas da Seleção Brasileira de Futebol Feminino!)

 Coronel Maciel.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Chutes, quedas e pontapés!


E não é só no futebol que o Brasil vem apanhando de goleada não, ó minha gente sofrida! -- “Modéstia à parte”, sou obrigado a dizer que o Brasil vem levando “pau nas costas, pau nas ventas, pau na moleira”, desde aqueles tristes dias quando os generais, depois de tantos murros em pontas de facas, deram com os burros n’água, desistiram de lutar,  entregando de mão beijada o ouro a esses bandidos. De lá para cá só quedas, chutes e pontapés.  

Mas me parece (me parece não!) -- que os brasileirinhos gostam mesmo é de apanhar, feito mulher de malandro. Mas nem tudo está perdido! Preparem-se!  Aí vem mais um maldito e longo período de propaganda eleitoral, carros de som e mentiras, quando serão reeleitos os mesmos malandros de sempre!

 E de tanto ouvir falar em Dilma, Neymar, Lula, Filipão;   cansado ver endeusados tanto cabra sem precisão, é que prefiro ficar sozinho, deitado em minha rede, olhando o longo céu da Natal, com meus livros e violão – “gozando o bem de estar sozinho e esquecer o mundo inteiro...” - como dizia o grande poeta Castilho.

Coronel Maciel.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Eu sei o que é ser "Arataca"...


Uma vez recebi esta mensagem de um ex-aluno de BQ, (sigla aeronáutica de Barbacena, MG) o Geraldo Silva Costa, que me fez recordar meus tempos de “laranjeira” na EPC do AR e na Escola de Aeronáutica, quando ainda no Rio. Velhos tempos...  

“Boa noite, grande companheiro Maciel. Paginando o FB, tive a alegria de encontrá-lo e uma lembrança daqueles bons tempos de BQ foi inevitável. Era 1965. Dia de licenciamento, quase todos os alunos embarcaram nos ônibus da Viação Danúbio Azul para os mais diversos lugares e eu, um arataca do Ceará, caminhava triste, pelo interior da Escola. De repente, deparo-me com o então Tenente Maciel. Vendo-me naquele estado, perguntou-me porque ali estava quando todo mundo tinha viajado. Respondi-lhe que era do Ceará e não para havia condição de viajar. Aí você me perguntou se eu tinha algum parente no Rio. Respondi-lhe que sim e assim, você me perguntou se eu queria ir visitá-lo. Aceitei de pronto. Você além de me levar, num avião T-6, ainda me deu uma importância em dinheiro. Não imagine a alegria que pude sentir naquele dia e quero, mais uma vez, agradecer e dizer da minha admiração por você, diante do seu gesto de solidariedade”.

 (Fiquei pensando, aqui no meu cantinho:- - Faz tanto tempo, que nem me lembro quando... -- Será que fui eu mesmo?...rsrs)

Coronel Maciel.

 

 

 

 

 

sábado, 5 de julho de 2014

Os botões da blusa... Que você usava...


Gosto de conversar com os meus botões. Com os meus velhos e quebrados botões. Eles têm ótimas idéias. Boas mesmo! Ideias tão boas que já me proporcionaram 15 dias de prisão, e “prisão sem fazer serviço!” – por haver dito umas boas verdades que irritaram o Sarney, o dono da capitania hereditária do Maranhão, fato acontecido na época do seu famigerado Plano Cruzado.  

Ontem eles me diziam, cheios de malícias, que quanto mais eu meto o pau na dona Dilma, mais ela sobe nas pesquisas! -- Por que você não se pendura logo no “saco dela”, pô? -- Será que para vocês, militares sem mais nenhum pingo de esperança, ela não seria bem melhor? – Ela é muito mais sujeita a ceder às pressões sociais do que o “Aecinho”, que parece ser uma ótima opção, muito embora ele seja amigão daquele outro, o Zé Serra, o que sujava o chão dos jatinhos do GTE, e depois mandava que os pilotos limpassem, dizendo que nós, militares, não fazíamos porra nenhuma mesmo.

(Mas ah! se fosse comigo... Farias o quê, velho piloto hangarado? -- Faria o resto da viagem com o avião voando no dorso! kkkk)

Amigão também do FHC – aquele que foi se asilar no Chile, nos braços do Allende; o que curou o Brasil da inflação, mas que também passou oito longos anos deixando vocês na maior miséria! -- Dona Dilma é imbatível! O povão está todo com ela; fiquem também com ela, pô! -- O povão, os pobres, os esfomeados, os malditos, os desenganados são também como vocês! -- O que esse povão quer mesmo, velho corona, é quem lhes mate a fome! A fome é cruel!  Qualquer tipo de esmola serve; qualquer tipo de bolsa-esmola serve!

Daí o sucesso da dona do meu coração! Bolsas que lhe dão um curral eleitoral de mais de quarenta milhões de votos, e tudo na presença dos nossos Superiores Tribunais Eleitoreiros! O povo não está interessado em desenvolvimento. Vocês, em 64, tentaram consertar, mas não conseguiram. Quase conseguiram consertar o “impossível” é bem verdade, mas houve tanto “pé contrário”; houve tanta gente contra vocês -- até os americanos! – que os coitados dos generais acabaram dando com os “burros n’água”. E como vingança dona Dilma e seus asseclas, hoje encastelados no poder, estão “botando prá quebrar”, em cima vocês; botando vocês para morar em favelas, junto aos piores bandidos! Juntem-se logo a ela, que se parece muito com aquele outro presidente famoso, o Getúlio, que diziam ser um bom caçador, e que ruim mesmo era a cachorrada que o acompanhava. Mas vocês não são cachorros não!  

Ou então façam o que muitos já estão querendo, sonhando, pedindo, implorando. Implorando o quê, incendiários botões? -- Outra revolução, ora essa! -- Outra revolução salvadora! -- Mas desta vez botem mesmo “prá quebrar”! Nada de ficar passando panos quentes em bunda de terroristas. E mesmo sabendo que a melhor das ditaduras é pior que a pior das democracias, como dizia aquele velho ministro inglês, o gordo Churchill, aquele que estava sempre com um charutão na boca e generosos copos de uísque na cabeça!

Surpreso, fiz calar os meus botões. -- Outra revolução?  – Não, não... – Essa não! -- É melhor deixar mesmo como está para ver como é que fica...

 
Coronel Maciel.

 

 

 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Dilminha, meu amor, tu só me fazes sofrer!


Assisti, e fiquei chocado, para não dizer “desbundado”, ao vídeo em que a senhora foi aclamada de pé e ao som de altos e irmanados gritos: -- “Hei, Dilma, vá tomar no cu! - Hei, Dilma, vá tomar no cu! - Hei, Dilma, vá tomar no cu!”. E isto acontecendo na abertura da tal “Copa Imunda”, bem ao lado das maiores “otoridades” e na presença de torcedores do mundo inteiro! Dos Estados Unidos ao Japão! E confesso que fiquei mais desbundado ainda ao ver os seus horríveis dedões em gestos obscenos e raivosos, apontados para Deus e o mundo. Que coisa mais feia, Dilminha querida do meu coração!

É por isso que uma vez eu disse e outra vez torno a repetir: -- Ó minha querida Comandante-em-Chefe! -- Ó minha inefável Flor de Lis; ouça-me e siga meu conselho: vá rezar uma oração, que eu já vejo ao longe as iras de Jesus! – Entre logo num convento; vá jejuar seus pecados; peça demissão do cargo; pegue o seu Aero-Dilmão-Sapatão e “vá tomar” lá em Cuba.  Faça como o Joaquinzão Barbosa: peça logo suas contas e caia fora do Brasil.

Mas pior, muito “mais pior”, será quando, naqueles dias de iras  do Juízo Final; na presença de São Pedro, dos seus anjos e santos dos céus; quando  face a face com seus crimes; na presença daquele capitão do exército americano que a senhora ajudou a matar na presença da mulher e dos filhos. Quando cara a cara com aquele soldado sentinela vilmente assassinado pelos seus cruéis seguidores; na presença de tantos e tantos outros crimes; crimes de lesa-pátria; seus roubos na Petrobrás. --São tantos os seus pecados, que não duvido que São Pedro Bonachão a mande logo “tomar”, nas labaredas sulfúreas dos infernos!

Coronel Maciel.

 

  

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Eleições no Clube da Aeronáutica.


Recebo convite para comparecer à posse do meu colega de turma, aluno 57-62 Marcus Vinicius Pinto Costa -- hoje Maj Brig Ar, como novo presidente do Clube da Aeronáutica. Longe, como há muito anos estou do Rio e das facilidades que o Clube oferece aos felizes associados da FAC, “Força Aérea Carioca”, ficarei aqui Natal torcendo pelo sucesso do Vinicius na presidência do Clube, com seus associados, hoje e a meu ver, bastante divididos nesse confronto eleitoral!

Aqui em Natal somos carentes, não só de Clube, como também de Hospital. Na realidade não temos nem onde, nem aonde cair mortos. A nossa saudosa RAMPA está completamente abandonada!

Votei na Chapa Verde, mais por amizade ao meu colega de turma, pois, tão longe, não posso avaliar corretamente a gestão do Ten Brig AR Ivan Moacyr da Frota, mas que, por ouvir dizer, foi excelente!

Eleições em Clubes Militares tem sempre muito de cor política. A Força Aérea Brasileira está há muito tempo nas mãos ágeis dos nobres pilotos de caça, assim como o Clube da Aeronáutica.  Mas -- não sei se feliz ou infelizmente, e só o tempo há de dizer -- acabam de perder essa importante fatia do bolo.

Os caçadores são poucos, mas muito unidos. Unidos até demais.  “Herdeiros” que são do coronel Rui Moreira Lima, líder dos nossos bravos pilotos na Itália, não sei a razão que o fez cair nos cantos e encantos da “vigária”, o fazendo ficar do lado dessa provocativa Comissão Nacional da Verdade, grupelho de trabalho criado para investigar “perseguições sofridas por militares a àqueles que se opuseram à Ditadura”. Dona Dilma sabe muito bem que -- como diz o seu criador – “em time que está ganhando, não se mexe”. E com a promessa de um punhado de bombons supersônicos, consegue manter os bravos caçadores na ilusão de estarem vivendo em plena democracia. Que pena!

Mas tudo bem. Dizia minha antiga vovozinha que não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe. Um dia a casa cai.

Bons dias na Presidência do Clube, meu caro amigo Vinicius!

Coronel Maciel.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Discos voadores, Iaras, botos e jacarés.


Astrônomos anunciam a descoberta de um planeta com características muito parecidas com a nossa terrinha. Batizado Gliese 832c, o nosso vizinho celeste fica distante de nós apenas 16 anos-luz, distância considerada muito pequena em termos astronômicos!

Muita gente boa continua dizendo que já viu discos voadores rondando nosso aguerrido planeta, terra de riquíssimos jogadores de futebol.  Eu nunca vi, nem nunca ouvi dizer que algum desses grandes astronautas, diretores de laboratórios astronômicos com seus possantes telescópios, nem grandes astrônomos dizerem que já viram. O que eles dizem é que é muito pouco provável que só a terra -- este zero pequenino no dizer do velho bardo Shakespeare -- seja habitada. E que há, isto sim, muitos milhões de planetas habitados neste universo sem fim, mas que é muito difícil vencer distâncias tão astronômicas. E que, vencidas tais distâncias, os tais discos fiquem escondidos por aí, com medo da gente e de amores com botos e jacarés.

Vários amigos meus, corajosos pilotos e outros tantos militares da minha querida Força Aérea Brasileira, dizem e chegam até a jurar! - que já viram tais discos saindo apressados das águas do Rio Guamá, ao pressentirem suas abelhudas presenças, munidos de máquinas fotográficas, possantes binóculos e dezenas e mais dezenas de garrafas da saborosa “Cerpinha”, a deliciosa cerveja dos paraenses. Eu mesmo nunca tive a “felicidade” de ver. - E vocês?

 Índios e caboclos da nossa Amazônia (visitem a Amazônia enquanto nossa!) acreditam na lenda das “Iaras”-- lindíssimas morenas que adoram ficar deitadas, nuinhas em pelo, nas areias brancas dos igarapés amazônicos, sacudindo seus longos cabelos negros, negros como “as asas da graúna”, com seus sorrisos provocantes, cantando as mais lindas melodias. E assim elas conseguiram e continuam conseguindo “seduzir”, além dos nativos das florestas, pilotos e tripulantes dos aviões da FAB, e dos funcionários civis e militares da incansável COMARA, Comissão criada para construir aeroportos na região amazônica (já construiu mais de 240 pistas, inclusive para aviões supersônicos!) – eis a razão da existência de muitos caboclinhos e caboclinhas com a pele morena e de olhos verdes e azuis, originários dessas lendárias uniões.

Nos meus velhos tempos, sobrevoando durante anos seguidos aquelas planícies verdes e sem fim; e em conversas com missionários alemães a respeito dessas fabulosas lendas, eles me diziam que as nossas “Iaras” eram irmãs gêmeas das antigas sereias das lendas gregas, modificadas naturalmente pela natureza e o clima equatorial que as fizeram de tez morenas, olhos e cabelos negros, enquanto que as sereias dos mares e climas gregos as fizeram louras e de olhos verdes. O índio, o caboclo (quem sabe até alguns dos nossos tripulantes mais afoitos, desses muitos que não podem ver mulher... rs) quando seduzidos pelas “Iaras” ficam loucos varridos e que o único remédio é uma boa surra de corda, ou fumigação com alho, pois dizem que o cheiro do alho, ou da cebola, ainda que seja superstição, espanta os amores das doces Iaras, que não se dão bem com cheiro de alho ou de cebolas.

Diziam-me também os missionários alemães que a lenda do boto se deve a uma antiga tradição na Europa, que atravessando o paganismo grego, atravessou a cristandade, aproximou-se do nosso paganismo, transformado agora no nosso boto, que nada mais é que o golfinho das lendas gregas de Netuno, Anfitrite, Delfos e outros deuses e deusas, que os marinheiros portugueses transportaram para o Brasil e se espalharam com muita força pelos rios, furos e igarapés amazônicos.

Há os botos machos e os botos fêmeas. Os machos seduzem mulheres; as fêmeas, os homens. Dizem as más línguas que muitos dos mais antigos tripulantes de C-47 da FAB se deixaram seduzir.

Não fosse eu mais esperto, teria também caído nos cantos e  encantos das Iaras... kkkk

Coronel Maciel.