sexta-feira, 31 de maio de 2013

Avião não cai; avião é derrubado!


 

A queda do “Sucatão”, lotado de “pracinhas” doidos para chegar em casa, depois de anos  fazendo não sei o quê no Haiti,(quem deveria estar lá eram os ricos franceses, seus antigos donos) foi causada -- com certeza e na minha modesta opinião -- por falha dos pilotos. Não digo 100%; mas quase 100% dos acidentes em aviação são causados por “falha dos pilotos”. Essas verdadeiras catástrofes aéreas acontecidas recentemente, vitimando centenas de inocentes passageiros, estão aí, comprovando o que digo. Em aviação só o perfeito é aceitável; em aviação, errar é “desumano”...

 Se trocarem as turbinas dos nossos B707 -- comprados da VARIG, VARIG, VARIG! -- eles poderão voar com segurança por mais algumas décadas. Até hoje eles estão voando na Força Aérea dos Estados Unidos! Com turbinas modernas, é claro!  Não sei o grau de treinamento da tripulação que equipava o “Sucatão”; sei que os pilotos da FAB estão voando muito pouco, pouquíssimo! -- A não ser alguns “felizardos” que voam o “Aero-Dilmão” e os jatinhos do GTE, sempre prontos para decolar, levando os ministros do PT em passeios “pra lá e pra cá”, os pilotos da FAB estão fazendo, não horas de voo, mas “horas de escrivaninha”.     

Um avião quadrimotor é feito para voar trimotor, mesmo no caso de falha de um dos motores na decolagem, caso tenha sido ultrapassada a chamada “velocidade de decisão”, quando a decolagem não deve ser mais abortada. Nesse caso a ordem é seguir em frente, e só pousar após  realizados os procedimentos de emergência previstos no caso de “pane na decolagem”.  O resto é silêncio...

Vejamos agora o caso do “Avião-Brasil” nas mãos de pilotos ultra-incompetentes, quase entrando em parafuso chato. Todos nós sabemos o porquê dos bandidos do mensalão continuarem soltos, em liberdade, continuando a cometer seus crimes numa boa, longe, muito longe do alcance das leis.  Não sabem? – Ora, porque Lula, o vadio, e dona Dilma, a presidentA, deveriam também  serem presos, algemados e enjaulados, pois todos nós sabemos que os dois são “os cabeças dos crimes do mensalão”. Daí o porquê de o PT fazer tudo e de tudo para permanecer no poder; e o STF, dominado, humilhado, não ter condições para enfrentar a força descomunal onde todas as posições chaves dos três poderes dessa república de bananas estarem ocupadas pelos mais perigosos corruptos do terror.

E os militares? – Os militares? -- Expulsos do paraíso, estão recolhidos nos seus tanques, navios e aviões, assistindo de camarote o circo pegar fogo!

Militares nunca mais!

Coronel Maciel.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Por onde andará a "Blogueira" Yoani Sanches?


Hoje, lembrando a recente visita que ela nos fez, fico a me perguntar por que razão o barbudo assassino, que não refresca ninguém, lhe dá tanta liberdade, quando tantos outros por muito menos do que ela já fez e disse, foram fuzilados? – Como pode ser única em toda Cuba a poder dizer o que quer em seu corajoso Blog, num país onde tudo e todos são controlados e amordaçados? -- Não sei; não sei. Não sei se ela “me ama ou me engana...”. .

 Sei que ela não foi recebida com as devidas honras no palácio encantado da dona Dilma (hoje muito mais “ditadora” que presidentA) e tudo o que ela merecia receber; mas, esqueça, dona Yoani: a senhora sabe muito bem a “ficha suja” que ela é! Sabe dos crimes que ela praticou há poucos anos passados, quando comandava o “crime organizado” pelos terroristas que hoje se apossaram do Brasil. -- Não fosse a pronta intervenção de uns poucos generais da velha guarda ela estaria hoje comandando pelotões de fuzilamentos, à semelhança do que acontece na sua sofrida Cuba! -- Nem pense também que os generais de hoje teriam peito, coragem, (não se faz mais generais como antigamente, é o que andam dizendo por aí; acredito que em Cuba também seja assim: todos eles se tornaram vassalos, serviçais do ditador...) para convidá-la a fazer palestras aos nossos jovens cadetes, contando os horrores que até hoje padecem seus irmãos cubanos nas mãos sanguinárias do Fidel Castro.

Nem pense também que no Brasil há democracia; não! O que há por aqui é uma falsa democracia comprada com milhões de bolsas-esmolas, a maior compra de votos existente no mundo dito civilizado. Com certeza a senhora também já ouviu falar num tal “mensalão”, outra espúria forma de fazer democracia no Brasil.

Dona Yoani: -- senhora não pode imaginar as diabruras de que o Vadio  é capaz! Malandro que é, conseguiu se tornar amigão do Barack Obama, “Barraco de Brama”, como gosta de chamá-lo, quando na intimidade da Casa Branca. Conseguiu até se tornar articulista do “New York Times”, veja só! – Tornou-se tão poderoso que hoje basta um seu leve toque nos dedos para que seja acionada poderosa bomba-relógio pronta para incendiar o Brasil inteiro! – Controla todas essas famigeradas ONGs; todos os “Bolsas-Esmolas”; todas essas comissões de mentiras; todos esses movimentos loucos liderados pelo Partido dos Trabalhadores, o partido que mais traiu os trabalhadores do Brasil.

Dona Yoani: o Brasil vive hoje em plena guerra civil; já não nos causa surpresa a quantidade de assaltos, arrastões, assassinatos, comércio de drogas nas portas das nossas escolas; policiais militares caindo, morrendo “feito moscas” pelas ruas, no cumprimento dos seus deveres. Morre mais gente no Brasil, que nas guerras do Oriente-Médio! 

Ainda há pouco dona Dilma, para dar uma “demonstração de força”, mandou que se espalhasse entre os beneficiários dessas bolsas-esmolas que tal benefício seria cancelado! Um verdadeiro ato criminoso! Pois bem: foi o maior corre-corre às agências bancárias.  Criou-se um verdadeiro pandemônio! O Brasil pegando fogo! -- Dona Dilma agora, vilmente; cinicamente acusa os partidos de oposição pela divulgação desse ato criminoso! Faz honra à dissimulação humana!

Imagine, dona Yoani, se tal ato criminoso for divulgado nas vésperas das próximas eleições presidenciais?  O PT ameaçando o fim das bolsas-esmolas, com a possiblidade de vitória da oposição?  Em Cuba, é a ditadura do medo dos “paredóns”; no Brasil, é a ditadura do medo da perda dessas  viciadoras “bolsas-esmolas”!

Dona Dilma também se acha dona do cofre; dona do nosso dinheiro. Distribui generosas indenizações a seus antigos asseclas terroras, e agora deu para perdoar bilhões de dólares das dívidas de países africanos; com certeza querendo conquistar os votos da população negra do Brasil.

Vou ficando por aqui, dona Yoani; que Deus do céu nos ajude! Receba um forte abraço desse seu que é um velho piloto “hangarado” da nossa querida Força Aérea Brasileira!

Coronel Maciel.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Bolsa Esmola Ditadura.


Apesar de ter sido torturado durante a “ditadura militar”, o cantor Amado Batista, 62, afirmou não se sentir vítima do Estado. Durante entrevista no programa "De Frente com Gabi" desta segunda-feira (27), o cantor comparou seus torturadores a "uma mãe que corrige um filho".

Amado Batista é um dos muitos indenizados pelo governo PT,  depois de ter sido procurado pela Comissão da Verdade, que investiga violações de direitos humanos praticados durante o regime militar. "Recebo um salário de cerca de R$ 1.000, há algum tempo, mas acho desnecessário.”

 Lembrei-me de um caso relatado por Carlos Heitor Cony, grande escritor, jornalista, membro da Academia Brasileira de Letras e que também faz parte da turma de brasileiros que ficaram ricos, famosos e mal agradecidos aos velhos generais de 64! --

Cony recebeu dos cofres públicos uma indenização de um milhão e meio por ter sido -- diz ele -- um dos mais “perseguidos” pelos generais e por isso recebe uma pensão vitalícia mensal de mais de vinte e três mil, tudo livre de imposto de renda! Nas suas crônicas semanais ele não se esquece de alfinetar aqueles velhos generais, hoje mortos e sem que nenhum de seus “herdeiros” generais tenha coragem de defendê-los! 

Cony gosta de lembrar aos seus leitores um caso acontecido durante a “Ditadura”; diz ele: -- Foi exatamente na hora quando o presidente Castelo Branco saltava do carro para inaugurar uma conferência no hotel Glória, no Rio, que, junto com “sete amigos”, demos uma vaia no presidente que ia inaugurar uma conferência da OEA: -- Quando o marechal saltou do carro e começamos a vaia, não sei o que me deu: -- gritei o mais alto que pude -- Filho da puta! -- Fomos presos! Este um dos episódios “mais marcantes” na vida de Carlos Cony: chamar o presidente Castelo Branco de filho da puta!

Não sei se Cony realmente lutava contra a “ditadura”, ou se já “vislumbrava”, lá longe, a cama onde hoje dorme tranquilamente. Como dizia Millôr Fernandes, ao recusar “indenizações”: não era ideologia, era investimento!

Quem é o grande “filho da puta”, nesta historinha à toa? – Ele, Cony, ou o insigne marechal Humberto de Alencar Castelo Branco?

Coronel Maciel.

 

 

domingo, 26 de maio de 2013

Voando de Gorotire para Kubenkrankein.


Hoje é domingo, dia bom para lembrar coisas boas, de contar velhos casos acontecidos sobrevoando a imensa e majestosa floresta amazônica, no comando dos meus velhos e saudosos aviões. Apertem os cintos, que São Pedro abriu as torneiras... Passarinho está indo pra casa a pé...


O rio Fresco é um dos afluentes do majestoso Xingu. É lá que fica a aldeia “Gorotire”, dos índios Caiapós, aqueles de "beiços de pau". Começam bem cedo furando os lábios inferiores; à medida que vão envelhecendo, vão aumentando o diâmetro da bolacha de pau, ficando com aqueles beiços enormes. Entre nós, os que se dizem civilizados, a coisa está ficando diferente; homens e mulheres estão abrindo buracos pelo corpo inteiro, nos lugares mais secretos e remotos.


Decolamos de Gorotire para a aldeia dos índios Kubenkrankein, ou Kuben-kran-ken. Era manhã de um dia chuvoso, com nuvens baixas, as famosas e perigosas "barbas de bode", terror dos pilotos; são nuvens que costumam se enamorar das majestosas árvores, num longo abraço, iludindo os pilotos menos experientes que se aventuram a voar naquela Amazônia ainda virgem e desconhecida.


Perder-se na Amazônia é muito fácil; difícil é se achar depois; a tendência para quem se perde naquela região é perder-se cada vez mais, e ficar cada vez mais com gosto de merda na boca... -- Hoje, não! -- Estou falando daqueles velhos tempos dos C-47; da aviação romântica; aviação do “arco e flecha”... -- Na hora estimada da chegada, nada de avistarmos a aldeia dos Kubens. Abrimos para um "quadrado crescente", técnica usada para quem está perdido, naquele majestoso “Inferno Verde”. Hoje não; hoje os pilotos não se perdem mais, com a ajuda dos incríveis GPS. Lá pela quarta perna avistamos fumaças, parecidas com as de uma enorme fogueira. Era a “Cachoeira da Fumaça”, onde se “escondia” a aldeia daqueles índios ainda muito arredios, que nos olhavam de longe, temerosos e ameaçadores. A fumaça nada mais era que respingos de água da enorme queda da cachoeira, respingos que subiam aos céus, como se fora um farol para orientação dos nossos bravos pilotos.


Pousamos numa pista que mais parecia uma estrada de boi e fomos recebidos com hurras, gritos e pulos dos índios e muito choro das mulheres. Meu copiloto, novinho naquelas plagas, quase chora também; mas de medo! Expliquei-lhe, conhecedor que era daqueles costumes indígenas, que o choro nada mais era que uma demonstração de alegria pela volta de entes queridos, regressando de tratamentos de saúde em Belém, Santarém, Manaus. Era sinal de que tudo estava bem, naquela aldeia solitária, cercada de milhares de araras azuis, papagaios, macacos, cachorros magros. Os “hurros” dos homens eram demonstrações de força, como acontece com os “hurros” dos canhões nas guerras entre os Exércitos dos homens ditos “civilizados”.


Velhos tempos, que não voltam mais...


Coronel Maciel.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Olho por olho; dente por dente!


Olho por olho, dente por dente por dente! -- Foi o que disse o extremista islâmico que ontem decapitou um soldado britânico, em plena luz do dia! Seria ele um assassino cruel, ou um vingador cheio de razões?

Não creio que o islamismo seja uma ameaça às democracias ocidentais; mas os “homens-bomba”, os radicais islâmicos sim! Eles são os homens mais poderosos do mundo! Muito mais poderosos que o Barack “Hussein” Obama, o homem mais poderoso da nação mais poderosa e rica do mundo!  São imbatíveis; já derrubaram as torres gêmeas de Nova York!  “Vocês não estão seguros em lugar nenhum do mundo, foi o que disse o assassino, após cometer o crime”.

Não sei como evitar o avanço dos “homens-bomba” islâmicos pelo mundo.  Representam cerca de um por cento de dois bilhões de muçulmanos espalhados pelo nosso tão pequeno, mas tão aguerrido planeta. O que equivale a dois milhões de homens e até de “crianças-bombas!”.  

Não sei também como evitar o avanço do “comunismo-tupiniquim- também assassino”, pela América Latina. No Brasil os ratos, ratinhas e ratões do PT já se apossaram de todos os desvãos dos três poderes desta escorregadia república de bananas. Dona Dilma, gorda ratazana, já autorizou a vinda de seis mil “doutores” cubanos, na realidade seis mil “agentes terrorista”, para serem infiltrados pelo interior deste desprotegido Brasil, com o único objetivo de ensinar técnicas terroristas aprendidas nas “universidades de medicina cubanas” aos inocentes brasileirinhos, já completamente dominados pelas bolsas-esmolas. Esmolas que corrompem...

Todo mundo sabe que as FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, têm ligações com o PT. É da lá, assim como da Bolívia do índio Evo Morales, que chegam as drogas pesadas para o Brasil. Será que há interesse do PT que as essas drogas continuem corrompendo as nossas crianças, o nosso futuro, para assim melhor se apossarem e transformar o Brasil numa imensa Cuba?

Todos nós sabemos que a nossa tão amada e santa Igreja Católica Apostólica Romana está infiltrada de padres, bispos, cardeais comunistas. Eles começam se escondendo sorrateiramente nos seminários, até chegarem aos postos chaves da Igreja; na CNBB, por exemplo. Divulgando a falsa Teologia da Libertação. Demônios travestidos de santos.

Todos nós sabemos que também as nossas Forças Armadas também estão infiltradas, cheias  de “vermelhinhos” (lembram-se da Intentona Comunista, também conhecida como Revolta Vermelha de 35, quando vários dos nossos velhos militares foram assassinados enquanto dormiam?) que sorrateiramente, criminosamente, já se instalaram nos nossos tanques, navios e aviões. E ninguém diz nada...  Ninguém faz nada...

Não sei o que os nossos filhos e netos -- os nossos mais incorruptíveis e inexoráveis julgadores -- dirão para nós, seus pais e avós, quando receberem para viver um Brasil cada vez mais podre, mais fedido, mais cheio de teses e de fezes, mergulhado na mais completa e vil lama da mediocridade!

Coronel Maciel.

 

 

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Quanto vale a alma de um jornalista que se vende?


De nada adianta ficar agora chorando o leite derramado. Assistimos “apalermados”, “embasbacados”, “putos da vida”, a força da guerrilheira (ou seria apenas uma ingênua terrorista?) neste fim de semana, quando dos boatos que ela mesma mandou espalhar, divulgando o fim das bolsas - esmola. Imaginem esses boatos quando forem espalhados no dia das próximas eleições presidenciais, hein? -- Será a vitória da Ditadura Consentida. Será a vitória da Ditadura do Proletariado; da ditadura “Bolsa Esmola”.

Perdemos o bonde da história em 1985, quando entregamos “de mão beijada” o ouro aos bandidos. -- Perdemos e agora não adianta nada ficar aí chorando, feito um bando de putas arrependidas. O bom cabrito não berra. E tudo o que já dissemos; tudo o que poderemos ainda dizer; todas as verdades que o mundo inteiro conhece serão logo transformadas em mentiras. -- Ai dos vencidos!

De nada adianta também dizer para que a Comissão da Mentira vá procurar seus mortos -- os mortos que foram abandonados pelos que se acovardaram lá nas matas do Araguaia; durante as guerrilhas urbanas – que vá procurá-los nas tripas dos tatus que comeram suas carnes; nos ratos que roeram seus ossos; ou nas profundezas dos infernos suas almas.

De nada adianta também querer tampar o sol com peneira; estamos em plena guerra civil; policiais militares estão morrendo “feito moscas”; assaltos, arrastões a toda hora; o crack; a cocaína destruindo a nossa “juventude transviada”, perdida, dominada pelas drogas. O trânsito cada fez mais caótico! -- É o Supremo Tribunal Federal completamente desmoralizado! -- É a inflação voltando! -- É o Brasil pegando fogo! E não será com estádios multimilionários; não será com Olimpíadas; não será com a vinda do Papa; não será com as ilusões de tantas bolsas esmolas que esta guerra será vencida; e nem será com ajuda das Forças Armadas hoje humilhadas e ofendidas recolhidas nos quartéis, olhando o circo pegar fogo. E agora que estamos no mais fundo do poço, começa novamente a “caça às bruxas”, atacando as forças armadas servindo de bode expiatório para desviar a atenção do fogo que se alastra. Agora usando todas as forças, principalmente com a força de uma imprensa cada vez mais servil, mais censurada e, o que é pior, cada vez mais autocensurada! -- Quanto vale a alma de um jornalista que se vende?

Mas eu acho é pouco! Quem semeia vento, colhe tempestade! Que tudo se exploda! Quanto pior, melhor! “E que tudo mais vá pro inferno!”

Quando os generais ousaram -- atendendo pedidos de milhões de brasileiros; de milhões de donas de casas – colocar as tropas nas ruas para por um pouco de ordem na orgia que era o Brasil em 64 (hoje vivemos na mais corrupta das orgias!) dona Dilma e seus asseclas assaltavam bancos, sequestravam embaixadores, faziam coisas que até Deus duvida, mas acabaram vencendo a luta! Hoje, humilhados e ofendidos estão esquecidos nos seus túmulos, sem que nenhum dos seus filhos, hoje generais, tenham coragem de defendê-los!  Os mortos não sabem se defender!

Logo, logo estarão novamente implorando a nossa volta. “Militares nunca mais!” -- Mas se quiserem mesmo a nossa volta, que seja como fez o Fidel Castro, o amante espiritual dessas esquerdas malucas: com imensos “paredóns”! Nada de ficar passando panos quentes em bunda de terroristas.

Coronel Maciel.

 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O caso de um "soldadinho" que queria ser um grande aviador...


Quando eu era Tenente-Aviador, num daqueles dias frios de junho em Barbacena, a linda cidade das flores, tirando serviço de Oficial-de-Dia na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, fui procurado por um “soldadinho”. Um soldadinho desses “bem mineiro”, que ingenuamente veio-me perguntar quando começaria a voar, pois “ouvira dizer” que servindo na FAB como soldado, poderia se tornar um “grande aviador”, seu grande sonho na vida.
Sem acreditar no que ele me dizia; sem acreditar na sua santa ingenuidade, disse-lhe que ele estava um muito “enganado”, pois, para ser aviador como ele tanto desejava teria que, primeiro:- ser aluno da Escola; depois, Cadete-do-Ar na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos; depois, Aspirante-Aviador em Natal; e só depois de muitos “depois” é que poderia chegar a ser o que queria ser: -- isto se não topasse pela frente com algum desses enormes CB’s -- Cumulus Nimbus, tipo de nuvem de desenvolvimento vertical, muito densas, que atingem grandes altitudes -- e  que costumam cortar a carreira da gente...
Mas notei que o soldadinho ficara triste, muito triste, com um olhar perdido no espaço frio, infinito e azul de Barbacena. E senti pena, muita pena do soldadinho, quase um soldadinho de chumbo... Levei então o caso ao comandante da Escola, um Brigadeiro com B maiúsculo, mais conhecido como Brigadeiro Camarão. Conversamos muito sobre o caso, como também rimos muito...
Dias depois, conversando com o soldadinho, que era muito humilde, mas muito inteligente, disse-lhe que havia resolvido ajudá-lo a conseguir realizar o seu “sonho impossível”... Arranjei um jeito de colocá-lo na Seção de Aviões da Escola. E lá, nas minhas horas vagas, fui lhe ensinando os rudimentos da aviação. Rudimentos de regras de voo (parece que voo agora não tem acento), regras de tráfego aéreo, navegação aérea, regras de voo por instrumentos, e muitas e muitas e muitas outras coisinhas de aviação. E sempre que podia levava o soldadinho, como “Segundo piloto mecânico ajudante de reabastecimentos” nos voos de Regente, nos “meus” corajosos T-6, nos célebres “Beech-Mata-Sete” -- e assim ele foi aprendendo os “mistérios” da aviação. Arranjei-lhe um cursinho “Wallita” de piloto privado no aeroclube. A assim ele foi indo, foi indo, foi indo, deu baixa da FAB e se tornou um grande comandante de aviação executiva.
Até hoje aquele “ex-soldadinho” nunca se esqueceu da “ajuda” que lhe demos: eu, o Camarão, e principalmente sua grande força de vontade!
Coronel Maciel.
 

sábado, 18 de maio de 2013

Discos voadores... Almas do outro mundo...


Acredite quem quiser, mas eu não acredito em discos voadores. Nem eu, nem esses astronautas que orbitam a terra e que já pousaram até na lua! Nem os grandes astrônomos; nem um dos diretores desses grandes laboratórios espaciais! E “olha” que eu também já olhei muito para o nosso céu tão estrelado, tão cheio das mais lindas estrelas que passeiam pela nossa “Via Láctea”, durante os meus longos e demorados vôos noturnos.

Sou um estudioso dos céus, como também sou um estudioso das várias religiões. Gosto muito de astronomia; não gosto, nem entendo nada de astrologia... Não acredito em “almas do outro mundo...” Acredito na existência lógica de milhões de planetas habitados, por este mundão de Deus! Por que só a nossa terrinha, este “zero pequenino”, ser habitado? Só não consigo entender o porquê de seres tão inteligentes e tão avançados; depois de viajarem distâncias tão astronômicas, em velocidades próximas da luz -- Einstein frustrou a humanidade ao limitar-nos à velocidade da luz -- fiquem por aí, escondidos, medrosos... --Temerosos de quê, seres tão poderosos?

Quando eu era Major-Aviador, servindo no Primeiro Comando Aéreo Regional, em Belém, havia uma turma da FAB que “via” os tais discos evoluindo nas margens do rio Guamá, e nas águas azuis do rio Tapajós. Juravam para mim -- que sou leigo e descrente de tudo o que se refere a seres extraterrestres, Ufos, e outras “cositas más” -- que os viam saindo, molhados e velozes, das águas profundas e sob os olhares admirados de botos e jacarés! Dizem as “más línguas” que eles só conseguiam ver esses fabulosos fenômenos, depois de terem tomado “todas” as cerpinhas, deliciosa cerveja dos meus irmãos paraenses.

Brincadeiras à parte, eu queria vê-los, nem que fosse uma única vez! Quem é que sabe alguma coisa sobre Deus e o seu reino, ou sobre almas, ou coisas do outro mundo? – Ninguém! – Ninguém, mesmo! Não me lembro de quando nem onde eu li esta frase magnífica:- - Se não conseguimos entender o grande Deus nas suas obras visíveis, como querer penetrar em seus pensamentos?

Shakespeare, na sua gigantesca obra “Hamlet”, dizia que há muito mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia... Por isso que, mesmo duvidando, mesmo não acreditando, acredito na “inocência” daqueles que veem discos voadores. O medo, a ignorância, a escuridão criaram os Deuses; é o que se costuma dizer. Criaram os inofensivos Deuses da mitologia grega, hoje desacreditados. Criaram o “triangulo das Bermudas”, hoje também desacreditado. Insistem na existência desses fabulosos “Unidentified Flying Object”. Criaram o PT, o partido que mais traiu os trabalhadores, e hoje estamos comendo o pão que o diabo amassou.

Mas tudo é possível, já dizia o nosso grande Machado de Assis.

 

Coronel Maciel.

           

        

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Afinal, quem é o seu Deus?


Ontem aprendi coisas sobre “sexo”, coisas que eu nunca imaginava aprender, ao conversar com a meu barbeiro. Gosto de conversar com ele, mesmo reconhecendo que às vezes abuso da sua ingenuidade. Aprendi que “sexo exagerado” é igual a esses vícios que afligem a humanidade: cocaína, crack, álcool, cigarros. Aprendi que o sexo sadio é o sexo caseiro; aquele sexo bem comportado, sem muita “safadeza”, como ele mesmo diz. O sexo exagerado vicia o cidadão, e leva a esses tarados que não podem ver mulher -- me diz ele e fica me olhando, com um olhar cheio de censura. -- Quem é o seu Deus afinal, me pergunta então. -- O meu Deus? – Ora, o meu Deus é o mesmo Deus de Baruch Spinoza. – Quem? – Quem é esse cara que eu nunca ouvi falar na minha vida?

Bom; tento explicar que é um tipo de “Deus” que está muito mais preocupado em manter em perfeito equilíbrio as suas enormes galáxias! -- Um Deus que não está nada interessado pela sorte e ações dos homens aqui na terra, nem por outros milhões de habitantes de outros milhões planetas espalhados pelo universo se fim. Um Deus que me convida a desfrutar os prazeres da vida; que me convida a me divertir e desfrutar tudo o que ele criou para mim, para nós -- e para você também, barbeiro! -- Mas esse Deus não existe, cara! -- Pelo menos não consta na minha Bíblia sagrada, me diz ele, muito preocupado com minhas fortes heresias.

Realmente é muito difícil explicar esse Deus, para mim o verdadeiro Deus; o Deus de Baruch Spinoza. Assim como é muito difícil explicar para as novas gerações o papel dos militares brasileiros na Revolução de 64; como também difícil é explicar figuras como o general Pinochet, na revolução Chilena. Hoje o Chile, livre das garras comunistas, é o único país da América do Sul considerado “primeiro mundo”; fora deste tal “Merdasul”, faz livre comércio diretamente com os Estados Unidos!

Como explicar figuras como Hitler? Se formos analisar sem medo e sem paixões a figura de Hitler; do “cabo” Hitler, logo após a derrota e as humilhações sofridas pelos alemães na primeira mundial, veremos que Hitler foi um verdadeiro líder. Um líder que tirou a Alemanha do fundo do poço e a elevou à potência mundial e monumental. Não fossem as barbaridades cometidas contra os judeus e outras minorias, seria referência mundial.     

Leio matéria publicada no “The New York Times” criticando o Brasil pela não punição aos torturadores da “ditadura”. Vejo o retrato da senhora Victória Grabois, hoje com 68 anos, relembrando (muito chorosa, a coitadinha) o marido, o irmão e o pai que segundo ela foram mortos pelo Exército nos anos 70. Afirmando que o exército brasileiro está entre os mais hesitantes do mundo quando se trata de reconhecer sua responsabilidade por abusos. Leio também que a Sra. Rousseff (outra coitadinha...) -- é uma guerrilheira marxista, presa aos 22 anos pela “ditadura” e torturada pelo método de eletrochoques, mas que agora aos 64 anos, raramente se refere à brutalidade que passou. Faz-me rir o “The New York Times” abrir também suas páginas para publicar artigos do Lula; do Lula, o analfabeto de pai e mãe.

Dilma Rousseff logo após eleita presidente foi visitar Cuba, a menina dos olhos das nossas alegres e endiabradas esquerdas. O que dona Dilma foi ver em Cuba? – Com certeza não lhe mostraram os famosos “paredóns”, onde milhares de cubanos foram imolados, fuzilados, decapitados, surrados, torturados.

Sem os generais de 64; sem a “Ditadura”, não haveria democracia no Brasil, nem dona Dilma seria a nossa “presidenta”. Estaria agora -- não como Dona Dilma, mas como ESTELA, ou WANDA, ou LUIZA, ou MARINA, ou MARIA LUCIA, codinomes usados por DILMA ROUSSEFF -- comandando “Pelotões de Fuzilamento”, caso não houvesse acontecido a pronta intervenção dos militares, evitando que o Brasil se transformasse numa imensa Cuba!

 Sinto-me na obrigação de mostrar às novas gerações o outro lado da história. Mostrar que esses “coitadinhos” que hoje nos governam são todos iguais a ratos. Ratos que conseguiram escapar da ratoeira e que estão aí guinchando alto; podemos vê-los em todos os buracos; em todos os postos chaves do governo.

Hoje estamos sós. -- Sós, desiludidos, humilhados, ofendidos e mal pagos. Não temos defensores em lugar nenhum. Nem no Parlamento, nem em escolas, universidades, igrejas ou na imprensa servil. Tudo bem. Só nos resta então rezar e esperar pelos acontecimentos, sabendo que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha, quando a nossa honra está em jogo, como dizia aquele velho bardo inglês.

Coronel Maciel. 

 

 

 

                                   

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Os "Rouxinóis do Rio Negro".


Quantas e quantas vezes, mecânicos, rádio - telegrafistas, pilotos, todos juntos, todos nós que fazíamos parte das tripulações dos aviões do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo sediados na inesquecível Base Aérea de Belém pernoitamos nas antigas missões “Salesianas”, ao longo do majestoso Rio Negro. Naqueles velhos tempos havia o trinômio FAB – MISSIONÁRIOS -- ÍNDIOS. Hoje nem sei se essas missões ainda existem. O trinômio eu sei que não mais existe. (Visitem a Amazônia enquanto “ainda” ela é nossa! -- Amanhã ninguém sabe...)

Após o café da manhã, antes de partir, o piloto comandante era solicitado pela Madre Superiora, “Reitoras das Missões”, a escrever algumas linhas sobre aquele pernoite; um agradecimento qualquer pela simples, mas sempre amiga acolhida. Uma simples mensagem; qualquer coisa assim.

Lembro-me daquele dia que pernoitamos em Jauaretê. Jauaretê era uma linda cidade, uma pequenina pérola situada no extremo noroeste do grande estado Amazonas, numa região conhecida como “Cabeça do Cachorro”, devido à semelhança desenhada pelos limites do Brasil com a Colômbia se parecer com a cabeça de um cachorro. É lá que os “Rouxinóis do Rio Negro” constroem seus ninhos. Com suas penas mais negras que as asas das graúnas; com suas penas douradas que lhes cobrem o papo, ficam tão mansos que voam para o mais alto das árvores frondosas, para depois voltar, ao primeiro chamado dos seus donos.

Os nossos aviões se assemelhavam àqueles rouxinóis... Voavam, voavam, voavam e depois voltavam ao ninho antigo... Mas alguns não voltavam... Alguns não voltaram, jamais...

Pois bem. -- Naquele dia a nave americana “Columbia” havia sido lançada ao espaço sem fim. – Foi então que eu, aproveitando a “deixa”, escrevi a seguinte mensagem no famoso “Livro das Freiras”:

“Neste tão lindo dia quando a nave Columbia realiza o seu segundo vôo orbital em torno da terra, outra nave, muito mais velha e muito mais querida, estará cruzando os céus amazônicos, transportando em suas asas prateadas as cargas divinas da esperança! Estaremos voando e transportando as tão esperadas lembrancinhas; os bilhetinhos; as cartas de amor; os milagrosos remédios, os médicos, dentistas, jornais; as velhas revistas para serem distribuídas pelas comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Negro, e deste majestoso Rio Uaupés, comunidades tão carentes das novidades das cidades grandes”.

(E, como todo aviador tem sua veia romântico-poética, “solenizei” aquela “despedida” com os seguintes versos, que me veio em cima na hora:).

     “E a nave Columbia,

      Lá do alto, lá do céu,

      Não se cansa de dizer:

      Oh Dakota, meu irmão!

      Que sejas sempre fiel

      Ao Capitão Maciel

      E sua tripulação...”

 

Tudo fazendo parte das sadias brincadeiras que fazíamos naqueles velhos tempos sobrevoando a imensa, linda e majestosa floresta amazônica.

 

Coronel Maciel.

 

 

 

 

 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Velhos tempos...


Lá de longe; lá de onde as águas verdes dos mares de Natal se encontram com as “paredes” azuis do céu, vão chegando, ligeiros, os grandes cúmulos empurrados pelos fortes ventos alísios. E fico imaginando as figuras que essas nuvens muito brancas vão desenhando no céu. Ora são figuras de gigantes fumando enormes cachimbos; monstros marinhos, piratas, aventureiros; agora parecem elefantes com suas trombas enormes; mais ali, parecem enormes blocos de algodão, nuvens desgarradas, figuras que nada representam, junto de outras que representam tudo... Milagres da nossa “vã filosofia”.


Quando menino, na minha doce e morena Belém do Pará, eu ficava horas esquecidas olhando os céus do quintal de minha casa, imaginado coisas... Sonhando coisas... Sonhando, sonhando... São tantos os sonhos e devaneios quando somos crianças.  Naqueles velhos tempos, naqueles idos de 1950, eu ficava olhando o vôo dos “Catalinas” da FAB lá no alto, lá no céu, beijando as nuvens, em voos de treinamento de estóis, monomotor simulado, velocidade reduzida, arremetidas no ar e tantas outras manobras necessárias para tornar os pilotos aptos para os perigosos voos sobre o “Inferno Verde”, outro nome da majestosa floresta amazônica.  Em frente de casa ficava a “reta final” para pouso no aeroporto internacional de “Val-de-Cans”. Os aviões da época eram os Douglas DC-3, os Curtiss C-46, os garbosos “Constelations”, das antigas companhias de aviação: -- Cruzeiro do Sul, Lóide Aéreo, NAB, PANAIR... Vez em quando chegavam aviões da PANAM, vindo dos Estados Unidos, para pousos técnicos em Belém. Chegavam de tardezinha vindos do Rio, São Paulo, Manaus, Santarém... Miami... Passavam tão baixos, com seus trens e flaps baixados, quase roçando as linhas enceradas dos nossos papagaios. Já naqueles tempos os meus sonhos se resumiam em ser piloto daqueles “enormes” aviões! Não deu outra: com 16anos, 1957, ingressei na EPC do Ar, em Barbacena, “a cidade das rosas e do melhor clima do Brasil”, de onde “decolei” para grandes e saudosas missões nos aviões da nossa querida Força Aérea Brasileira!


Coronel Maciel.


 


 

 

 

 

 

 

 

domingo, 12 de maio de 2013

A "excelência" da medicina cubana.


Ligo meu radinho de pilha, altas horas da noite, e sem querer e infelizmente ouço a pergunta “estudada e dirigida” feita por uma “repórter” da rádio CBN a uma autoridade brasileira “expert” em medicina: -- O senhor sabe muito bem da excelência que é a medicina cubana; o que o senhor acha então desses seis mil médicos cubanos que serão contratados pelo governo da presidente Dilma?  -- Não tendo inteligência ágil e suficiente para responder em cima da bucha tão tinhosa afirmação, a autoridade gagueja, sem saber o que dizer...

Ora, todo mundo sabe que o finado Hugo Chávez daria “tudo” para ser tratado num dos hospitais de São Paulo; mas -- o orgulho mata! – preferiu morrer nas mãos dos "excelentes" médicos cubanos. 

Não sei se vocês se lembram da “era Sarney”, quando o Brasil sofreu a pior crise de abastecimento: não se conseguia comprar nem um litro de leite para nossas crianças. Foi preciso importar carne contaminada pelas radiações da usina nuclear de Chernobyl. Hoje a Venezuela está igual ao Brasil, ao Brasil da famigerada “Nova República”. Mas o Brasil da dona Dilma está pronto para ajudar o Maduro, mesmo sendo necessário desviar a carne e o leite dos pobres nordestinos, que estão morrendo de fome e sede, vítimas da pior seca dos últimos tempos.

Quem me dera que pelo menos um dos meus artigos; ou pelo menos um dos outros milhões de artigos que são escritos em outros pequeninos e esquecidos Blogs que se perdem pelas dobras dos caminhos e que nunca serão destaques em qualquer desses grandes jornais que vivem de esmolas do governo. -- Mas ora, direis: -- Por que choras tanto assim, velho corona, se não consegues publicá-los nem na “Revista Aeronáutica”, órgão oficial do teu próprio clube?

Mas hoje é o Dia das Mães e dedico a todas elas, vivas ou mortas (lembro agora e todos os dias da que foi minha e que tão cedo perdi) esta verdadeira pérola:  

                                      

                                                     Retrato de Mãe.                     

                 Don Ramon Angel Jara. – Bispo de La Serena – Chile.

                                                 (Escrito num álbum)

 

“UMA simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus; pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude; quando ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que amam e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos; forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões; viva, não sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios. Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho. Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhes cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE...”

O meu grande abraço a todas as mães do Brasil e do mundo.

Coronel Maciel.

 

 

 

sábado, 11 de maio de 2013

Avante, Coronelíssimo Ustra!


Esse caso do coronel Ustra, que está sendo escorraçado pelos perdedores de ontem, usurpadores de hoje, na verdade é uma grande farsa. Quem deveria estar sendo escorraçado era o exército, ou melhor, as forças aramadas, ou, melhor ainda, o próprio governo que na época foi obrigado a criar os órgãos encarregados de combater o terrorismo-comunista que ameaçava transformar o Brasil numa imensa Cuba. Vivíamos então em plena guerra; e guerra é guerra!

Quem não tem competência; quem não sabe vencer guerras, não se estabeleça! -- Não refresco cu de pato. Comigo é 80 ou oitenta! Nada de fazer as coisas pela metade. Certo está o Fidel Castro, com seus paredóns, mandando e desmandando em toda América Latina.

Nunca matei, nem nunca torturei ninguém. Nem eu, nem a grande maioria dos integrantes das nossas Forças Armadas. Nunca pertenci a nenhum órgão de repressão, tipo DOI-CODI. Nunca pertenci, porque nunca fui convidado. Mas se houvesse pertencido, nunca seria um traidor, como alguns que estão por aí, vendidos, feito putas arrependidas.

Quem perdoa terrorista, está abrindo portas para novos crimes. Quem matou o prefeito Celso Daniel, hein, dona Dilma? Quem foi a mentora intelectual de todas as barbaridades; outras vezes ativa participante dos sequestros de embaixadores, assassinato de jovens sentinelas, assaltos a bancos; sequestro de aviões, praticadas pelas organizações terroristas, contra as quais “lutou, lutou e lutou” o coronel Ustra?

Agora sou eu quem pergunta, do alto da minha rede, de pijama, olhando minha espada enferrujada: -- Só nos resta então aceitar tudo caladinhos? – Caladinhos, humilhados, ofendidos, de calças na mão, esperando a naba chegar? -- Onde, os nossos atuais comandantes, que se acovardam ante esses terroristas de merda, assassinos que se apossaram do Brasil, comandados por dona Dilma, a mais cruel guerrilheira?  

É por essa e outras que estão chamando os nossos generais de frouxos e por tabela todos nós das Forças Armadas.

Avante, coronelíssimo Ustra! – Avante! -- A história não fala de covardes!

Coronel Maciel.

 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ex-Covarde.


Entro na redação e o Marcelo Soares de Moura me chama. Começa: - "Escuta aqui, Nélson. Explica esse mistério." Como havia um mistério, sentei-me. Ele começa: - "Você, que não escrevia sobre política, por que é que agora só escreve sobre política? “Puxo um cigarro, sem pressa de responder”. Insiste: - “Nas suas peças não há uma palavra sobre política”. Nos seus romances, nos seus contos, nas suas crônicas, não há uma palavra sobre política. E, de repente, você começa suas "confissões". É um violino de uma corda só. Seu assunto é só política. Explica: - Por quê?”.

Antes de falar, procuro cinzeiro. Não tem. Marcelo foi apanhar um, duas mesas adiante. Agradeço. Calco a brasa do cigarro no fundo do cinzeiro. Digo: - "É uma longa história." O interessante é que outro amigo, o Francisco Pedro do Couto, e um outro, Permínio Ásfora, me fizeram a mesma pergunta. E, agora, o Marcelo me fustigava: - "Por quê?" Quero saber: - "Você tem tempo ou está com pressa?" Fiz tanto suspense que a curiosidade do Marcelo já estava insuportável.

Começo assim a "longa história": - "Eu sou um ex-covarde." O Marcelo ouvia só e eu não parei mais de falar. Disse-lhe que, hoje, é muito difícil não ser canalha. Por toda a parte, só vemos pulhas. E nem se diga que são pobres seres anônimos, obscuros, perdidos na massa. Não. Reitores, professores, sociólogos, intelectuais de todos os tipos, jovens e velhos, mocinhas e senhoras. E também os jornais e as revistas, o rádio e a TV. Quase tudo e quase todos exalam abjeção.

Marcelo interrompe: - "Somos todos abjetos?" Acendo outro cigarro: - "Nem todos, claro." Expliquei-lhe o óbvio, isto é, que sempre há uma meia dúzia que se salve e só Deus sabe como. "Todas as pressões trabalham para o nosso aviltamento pessoal e coletivo." E por que essa massa de pulhas invade a vida brasileira? Claro que não é de graça nem por acaso.

O que existe, por trás de tamanha degradação, é o medo. Por medo, os reitores, os professores, os intelectuais são montados, fisicamente montados, pelos jovens. Diria Marcelo que estou fazendo uma caricatura até grosseira. Nem tanto, nem tanto. Mas o medo começa nos lares, e dos lares passa para a igreja, e da igreja passa para as universidades, e destas para as redações, e daí para o romance, para o teatro, para o cinema. Fomos nós que fabricamos a "Razão da Idade". Somos autores da impostura e, por medo adquirido, aceitamos a impostura como a verdade total.

Sim, os pais têm medo dos filhos, os mestres dos alunos. O medo é tão criminoso que, outro dia, seis ou sete universitários curraram uma colega. A menina saiu de lá de maca, quase de rabecão. No hospital, sofreu um tratamento que foi quase outro estupro. Sobreviveu por milagre. E ninguém disse nada. Nem reitores, nem professores, nem jornalistas, nem sacerdotes, ninguém exalou um modestíssimo pio. Caiu sobre o jovem estupro todo o silêncio da nossa pusilanimidade.

Mas preciso pluralizar. Não há um medo só. São vários medos, alguns pueris, idiotas. O medo de ser reacionário ou de parecer reacionário. Por medo das esquerdas, grã-finas e milionários fazem poses socialistas. Hoje, o sujeito prefere que lhe xinguem a mãe e não o chamem de reacionário. É o medo que faz o Dr. Alceu renegar os dois mil anos da Igreja e pôr nas nuvens a "Grande Revolução" russa. Cuba é uma Paquetá. Pois essa Paquetá dá ordens a milhares de jovens brasileiros. E, de repente, somos ocupados por vietcongs, cubanos, chineses. Ninguém acusa os jovens e ninguém os julga, por medo. Ninguém quer fazer a "Revolução Brasileira". Não se trata de Brasil. Numa das passeatas, propunha-se que se fizesse do Brasil o Vietnã. Por que não fazer do Brasil o próprio Brasil? Ah, o Brasil não é uma pátria, não é uma nação, não é um povo, mas uma paisagem. Há também os que o negam até como valor plástico.

Eu falava e o Marcelo não dizia nada. Súbito, ele interrompe: - "E você? Por que, de repente, você mergulhou na política?" Eu já fumara, nesse meio-tempo, quatro cigarros. Apanhei mais um: - “Eu fui, por muito tempo, um pusilânime como os reitores, os professores, os intelectuais, os grã-finos etc., etc.”. Na guerra, ouvi um comunista dizer, antes da invasão da Rússia: - "Hitler é muito mais revolucionário do que a Inglaterra." E eu, por covardia, não disse nada. Sempre achei que a história da "Grande Revolução", que o Dr. Alceu chama de "o maior acontecimento do século XX", sempre achei que essa história era um gigantesco mural de sangue e excremento. Em vida de Stalin, jamais ousei um suspiro contra ele. Por medo, aceitei o pacto germano-soviético. Eu sabia que a Rússia era a antipessoa, o anti-homem. Achava que o Capitalismo, com todos os seus crimes, ainda é melhor do que o Socialismo e sublinho: - do que a experiência concreta do Socialismo,

Tive medo, ou vários medos, e já não os tenho. Sofri muito na carne e na alma. Primeiro, foi em 1929, no dia seguinte ao Natal. Às duas horas da tarde, ou menos um pouco, vi meu irmão Roberto ser assassinado. Era um pintor de gênio, espécie de Rimbaud plástico, e de uma qualidade humana sem igual. Morreu errado ou, por outra, morreu porque era "filho de Mário Rodrigues". E, no velório, sempre que alguém vinha abraçar meu pai, meu pai soluçava: - "Essa bala era para mim." Um mês depois, meu pai morria de pura paixão. Mais alguns anos e meu irmão Joffre morre. Éramos unidos como dois gêmeos. Durante 15 dias, no Sanatório de Correias, ouvi a sua dispnéia. E minha irmã Dorinha. Sua agonia foi leve como a euforia de um anjo. E, depois, foi meu irmão Mário Filho. Eu dizia sempre: - "Ninguém no Brasil escreve como meu irmão Mário." Teve um enfarte fulminante. Bem sei que, hoje, o morto começa a ser esquecido no velório. Por desgraça minha, não sou assim. E, por fim, houve o desabamento de Laranjeiras. Morreu meu irmão Paulinho e, com ele, sua esposa Maria Natália, seus dois filhos, Ana Maria e Paulo Roberto, a sua sogra, D. Marina. Todos morreram, todos, até o último vestígio.

Falei do meu pai, dos meus irmãos e vou falar também de mim. Aos 51 anos, tive uma filhinha que, por vontade materna, chama-se Daniela. Nasceu linda. Dois meses depois, a avó teve uma intuição. Chamou o Dr. Sílvio Abreu Fialho. Este veio, fez todos os exames. Depois, desceu comigo. Conversamos na calçada do meu edifício. Ele foi muito delicado, teve muito tato. Mas disse tudo. Minha filha era cega.

Eis o que eu queria explicar a Marcelo: - depois de tudo que contei, o meu medo deixou de ter sentido. Posso subir numa mesa e anunciar de fronte alta: - "Sou um ex-covarde." É maravilhoso dizer tudo. Para mim, é de um ridículo abjeto ter medo das Esquerdas, ou do Poder Jovem, ou do Poder Velho ou de Mao Tsé-tung, ou de Guevara. Não trapaceio comigo, nem com os outros. Para ter coragem, precisei sofrer muito. Mas a tenho. E se há rapazes que, nas passeatas, carregam cartazes com a palavra "Muerte", já traindo a própria língua; e se outros seguem as instruções de Cuba; e se outros mais querem odiar, matar ou morrer em espanhol - posso chamá-los, sem nenhum medo, de "jovens canalhas".

RODRIGUES, Nélson. In A Cabra Vadia (Novas Confissões), Livraria Eldorado Editora S.A., Rio de Janeiro, s/data, págs. 7-10.

PS: -- Nesses “tempos modernos”; neste Brasil tão cheio de “covardes”, abro “exceção” e publico pela primeira vez artigo que não de minha autoria.  Grande Nelson Rodrigues! – É como minha avó sempre dizia: -- Coragem não é como preguiça, que todo mundo tem!

Coronel Maciel.

 

 

 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Filho da puta!"


Foi exatamente na hora quando o presidente Castelo Branco saltava do carro para inaugurar uma conferência no hotel Glória que Carlos Heitor Cony, junto com “sete amigos”, acabava de dar uma vaia no presidente que ia inaugurar uma conferência da OEA, no hotel Glória, no Rio: -- Quando o marechal saltou do carro e começamos a vaia, não sei o que me deu; gritei o mais alto que pude: "Filho da puta!". -- Fomos presos! Este, um dos episódios mais marcantes na vida do escritor Carlos Cony: chamar o presidente Castelo Branco de filho da puta!

Quantos brasileiros ficaram ricos, famosos e muito agradecidos por terem sido perseguidos durante a “ditadura”? -- Quantos? -- Quantos hoje dão graças a Deus por terem sido “presos”? – Quantos? -- Dona Dilma é um dos “piores” exemplos.

Em “64” Cony trabalhava no “Correio da Manhã”. Não sei bem o porquê; mas em 1974 o Correio deixou de circular. Era um jornal poderosíssimo: ali se demitiam ministros com um simples tópico! Em 64 o “Correio” fazia acirrada campanha contra o governo Goulart. Editoriais com títulos garrafais: “Basta”; “Fora”. No dia 2 de abril Cony publica uma crônica que, segundo ele, irritou leitores e assinantes habituados à linha até então adotada pelo jornal. Cony não aceitava, também segundo ele, placidamente a “ditadura que então se instaurava”. Cony juntou-se a outros tantos jornalistas, entre eles Márcio Moreira Alves, “pivô do crime” que decretou o Ato Institucional Número 5 (AI-5) em dezembro de 1968. Formava-se o primeiro grupo de reação contra a “ditadura”, segundo Cony.

Não sei se Cony realmente lutava contra a “ditadura”, ou se já “vislumbrava”, lá longe, a cama onde hoje dorme tranquilamente, após receber dos cofres públicos uma indenização de um milhão e meio por ter sido -- diz ele -- um dos mais perseguidos pela ditadura. Hoje recebe uma pensão vitalícia mensal de mais de vinte e três mil, tudo livre de imposto de renda!

Como dizia Millôr Fernandes, ao recusar “indenizações”: não era ideologia, era investimento!

Cony, nas suas crônicas semanais na “Folha de São Paulo”, continua a massacrar os velhos generais de 64, que, mortos, não sabem se defender...

Quem é o grande “filho da puta”, nesta historinha à toa? – Ele, Cony, ou o insigne marechal Humberto de Alencar Castelo Branco?

Coronel Maciel.