terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Febre Amarela.



“Febre Amarela”.
Feliz é o pobre, como eu, satisfeito com o que tem! Dinheiro pode servir para tudo, como servir para nada! Vejam o caso do “Eike”: rico “pacas”, poderia passar o que resta dos seus dias (não sei se ele também acredita em outras vidas nos céus ou nos infernos; eu, não!) vivendo numa “ótima”, aqui na terra!  Mas não; preferiu se juntar com essa cambada de comunistas corruptos que tomaram conta do Brasil, na esperança de ficar mais rico ainda, e acabou “coitado”, de cabeça pra baixo e raspada; pra deixar de ser babaca!
Outro; o Donald Trump. Poucos no mundo mais rico do que ele; mas não; largou tudo para ficar sujeito a pedradas da “mídia canhota”, na vã tentativa de salvar o que restou do seu Estados Unidos, depois de oito anos de “Magia Negra”. Mais de um milhão de ingleses não querem que ele visite seus antigos colonizadores. “Donald” deveria mandá-los todos à merda, dizendo que os inglesas precisam muito mais dele, Trump, do que “o pelo contrário”; e assim também dizer para todos os que estão contra ele, inclusive esses brasileirinhos e brasileirinhas, que choram pelo carinhos do Negão Enganador, metido a conquistador.
Sei que os meus “amados ouvintes” preferem muito mais os meus “saudosos artigos”, do que esse, ou iguais a esse, quando “descarrego”.  Vou ficando por aqui, e que Deus nos livre da  febre amarela, a “incurável”...
Coronel Maciel.
  

domingo, 29 de janeiro de 2017

"Maria Boa".



“Mary Good”
A não ser aqueles mais devotos, fiéis convictos às suas  noivas que os  aguardavam, ansiosas e “temerosas”, nas frias terras do sul, pelo término do curso de “Aspirante-Aviadores”, para poderem logo casar (os “mais afoitos” casavam mesmo como Aspirantes; alguns até quando Cadetes) é difícil encontrar hoje um velho Coronel, um velho Brigadeiro que não tenha passado algumas horas voando nos céus das “Comissárias de Bordo” do avião azul do castelo da famosa “Mary Good”, mais conhecida como “Maria Boa”, quando nos seus áureos e saudosos tempos de Aspirante aqui em Natal. Para os que não sabem, Maria Boa era a “proprietária” da mais famosa “Casa de Drinques”, frequentada por deputados, senadores, comandantes, comandados, e outros conhecidos e velhos boêmios de antigamente. Até “padres” iam lá rezar as suas missas!  
Naqueles tempos, Aspirante Aviador mandava e desmandava aqui em Natal. Ou pelo menos pensava que mandava. Éramos os reis da “Cocada Preta”! Nas nossas inocentes lambretinhas, desfilávamos em “voo de grupo” pelas ruas da cidade, apaixonando as mais lindas “potiguares” daqueles nossos bons tempos”. Muitos acabaram caindo nas redes dos seus “milagrosos” encantos! 
Fui um dos primeiros a comprar uma Lambreta; minha saudosa Lambretinha; depois outros, mais outros, e de tarde, após o término expediente, lá íamos nós em “voo de grupo” pelas ruas de Natal, em direção à “Rampa”, onde íamos saborear deliciosas lagostas, acompanhados das mais gostosas “louras geladas”. Naqueles bons tempos não havia o transito louco que hoje inferniza as ruas de Natal.  Às dez horas da noite saia o “Papa Fila”, e logo após, nós, nas nossas lambretinhas, voltávamos “pra casa”, para no outro dia continuar o curso nos saudosos “Bombardeios Invader B-26”.  
Faria tudo de novo, se possível fosse, meus amores...
Coronel Maciel.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mudando de assunto...



"Um bonde chamado desejo".

Acabei de reler um livro que li quando ainda Cadete do Ar, num daqueles nossos raros tempos vagos, entre voos, estudos, ordem unida, “sugatória” e outras mil atividades. “Reler” tem outros grandes e melhores sabores.  A obra conta uma história simples, mas é na descrição “apaixonada” das personagens que reside sua grande força dramática. “Blanche Dubois”, a principal protagonista, é uma mulher com uma enorme sede de amor, de compreensão, dona de uma ambígua neurose. Um Bonde Chamado Desejo nos conta o drama das ilusões e frustrações de uma mulher sensível, como são todas aquelas mulheres traumatizadas por decepções amorosas e que buscam um novo amor; um novo começo. Sua irmã, Stella, é casada com Stanley Kowalsky, um homem rude que se importa somente com o presente e suas necessidades primárias: comer, dormir, fazer amor, jogar, beber. Um homem que não compreende sutilezas, sensibilidades, poesias... Stanley encontra Blanche no auge da decadência social, obrigada a encarar uma realidade completamente diferente dos padrões que foi educada. Torna-se difícil, muito difícil ela compreender que a irmã, educada também de maneira aristocrática e sensível, tenha se apaixonado por um homem ignorante e grosseiro. Porém, diferentemente de Blanche, Stella é prática e realista e logo aprendeu a aceitar a pobreza e o meio social em que vive, sempre ao lado do marido. Obra repleta de simbologias, sutilezas de abordagem de temas polêmicos; suas personagens exprimem um tema comum a toda obra de Tenessee Williams: a necessidade de compreensão para indivíduos atingidos pela marginalidade, pela violência, pela solidão, homossexualismo, repressão sexual, pelo inconformismo com realidade.
Coronel Maciel.