segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Dilma dos Americanos.



Hoje uma velhinha, quase tão velhinha quanto eu, com seus setenta e tantos anos, mas que até hoje continua amante espiritual do romântico-guerrilheiro-assassino Che-Guevara, me “interroga”, na fila do supermercado:--Mas coronel, por que vocês continuam assim tão calados?  Nem uma palavra, nem um berro, nem um tiro de advertência? Chega de ficar mandando batalhões para o Haiti; o Haiti é aqui, porra!  (Apesar de velhinha, ela ama dizer palavrões!) – Será que vocês não estão vendo que o Brasil está pior que a Síria, e vocês não fazem nada? Ainda ontem eu fui novamente assaltada! Por que vocês não criam vergonha na cara e fazem logo outra Ditadura? Outra Revolução Redentora? Mas uma Revolução mesmo pra valer; à moda “Fidel Castro”; à moda “Che-Guevara”, a única que até “Papas” perdoam, e cuja Bandeira hoje tremula ao lado da Americana, bem no coração dos Estados Unidos! E tudo por conta do negão Barack “Hussein” Obama, o Lula dos americanos, e da branca aguada Hilary Clinton, politiqueira profissional, a nova Dilma dos americanos!
Coronel Maciel.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Fazendo das "Tripas, Coração'!



Nelson Rodrigues; o grande pernambucano e grande dramaturgo Nelson Rodrigues, dizia que sentia um certo cansaço, um certo tédio quando ouvia dizer que ele era “contra os jovens”. E repetia que na verdade ele não era contra nem a favor de ninguém “automaticamente”; e dizia que há “pulhas, que há imbecis, que há santos, que há gênios de todas as idades! E que de vez em quando; de quatro em quatro séculos, aparece um “Rimbaud”, que aos 17 anos já havia escrito toda sua obra! “Queres que eu te admire, e faça de ti manchete de jornal? Sê um Rimbaud! -- Aí está a solução” -- dizia para um estudante de “teatro”, que fora “entrevistá-lo”, se dizendo da “Linha Chinesa”!
Ora, os velhos de hoje, somos nós, os jovens de ontem! E nem todos nós éramos da “Linha Chinesa”; assim como nem todos os jovens de hoje são da “Linha-Petista”! São, os jovens de hoje, os estudantes que estão no meio de um país completamente destroçado, arruinado, destruído, com mais de 12 milhões de desempregados, potenciais “assaltantes de mãos armadas”! É “pobre assaltando e matando pobre”, porque os “assaltantes ricos”, esses estão sempre muito bem protegidos pelas asas protetoras do “Supremo Tribunal Federal”!
 Ora, um governo que quando nas mãos do PT deu cinquenta por cento de vagas para ingresso nas Universidades para estudantes de “Escolas Públicas”; vagas para “certas minorias”; vagas que na realidade deram 50 milhões de votos para o PT, da mesma forma que as malditas bolsa esmolas; do mesmo modo que essa corrupta “Lei Rouanet”, e outras esmolas por aí, que na realidade são a maior compra de votos existente no mundo civilizado! Ora, aqueles outros e coitados estudantes que não estudaram em “Escolas Públicas”, nem pertencem a “certas minorias”, são obrigados a “RALAR” para entrar nas “Universidades”, e depois serem obrigados a conviver com aqueles completamente despreparados, obrigando as Universidades a “baixar o nível”, para igualar “os bons com os maus”, desmotivando aqueles que querem realmente estudar, preparando-se para o futuro cada vez mais exigente! Ora, o certo seria melhorar o ensino nas “Escolas Públicas”, e não “nivelar por baixo”.
Querem melhorar o ensino no Brasil? Façam como fazem os nossos “Colégios Militares”! Querem consertar o Brasil? -- Façam como fazemos em qualquer uma das nossas “Organizações Militares”! Façam como fazemos nos nossos velhos “Tanques, Navios e Aviões”:--Com muito amor e carinho; fazendo das “Tripas, Coração”!
Coronel Maciel.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Deus, tenha piedade de mim!



Muitos me perguntam, e até meu neto já me perguntou: Vô, afinal, qual é a tua religião? Qual o teu Deus? Ante tão difícil “pergunta de prova”, respondi com outra resposta de prova:-- o meu Deus é o mesmo Deus de Baruch Spinoza; o mesmo Deus de “Einstein”, tumultuando ainda mais sua inocente cabecinha. E prossegui:-- Quando criança, um pouquinho maior do que você, cheguei até ajudar missas! Queriam até que fosse padre! Imagine! -- Padre, vô? ... Ele riu... Eu também ri...
Mas acabei me tornando neste mui orgulhoso e feliz aviador. Aquele que voou muito transportando religiosos das mais afastadas missões espalhadas pela imensa e majestosa planície Amazônica! Desde o Araguaia, o Juruá, o Madeira, ao mais Alto Rio Negro! Eram religiosos que viviam longe do conforto das grandes igrejas; longe dos ricos palácios episcopais! Mas nem todos acreditavam neles. Havia aqueles que diziam que eles não passavam de “espiões” à serviço de potências estrangeiras, interessadas nas nossas riquezas e que estavam ali para estudos e mapeamento dessas riquezas; como havia também aqueles que achavam, e não sei se hoje ainda acham, que a missão da FAB não é a de ficar “paparicando” índios, padres e freiras. Que a missão da FAB é muito outra!  Hoje, deitado em minha rede, olhando o distante passado, fico sem saber se aquele nosso esforço foi em vão; se tudo foi um sonho que acabou e o “Vento Levou” ...
Mas como eu os admirava! Muitos eram europeus, que abandonavam as delícias de viver no primeiro mundo, para viver junto aos índios; confortando as sofridas populações ribeirinhas da imensa planície amazônica! E longe, muito longe das paixões políticas daquela época. Não estavam preocupados em dar abrigo em suas humildes missões a guerrilheiros, subversivos, a comunistas ateus, que lutavam contra os “Generais” na época da “Ditadura”. Tão diferentes daqueles “avançados” padres de passeatas, integrantes da “Teologia da Libertação”, da CNBB, onde moram padres, bispos, cardeais que até hoje se orgulham de terem se aliado a esses “comunistas” que hoje nos desgovernam, nos humilham, nos envergonham.   
Mas o melhor mesmo é ir ficando por aqui, pedindo a Deus que “perdoe esse pobre coitado” ...  
Coronel Maciel.                         

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A Igreja Católica precisa urgentemente de um "confessor".



Sei que os meus amados ouvintes “gostam” muito mais de ouvir nossas histórias na FAB, do que me ouvir falar de tantos pecados que estão acontecendo neste Brasil, tão grande tão amado, tão traído e hoje tão virado no diabo! Coisas “que nem na ditadura”, com diz o Presidente do Senado! -- Quem diria!    
Quanto mais minha vó rezava, mais ela via assombrações! Todos os dias, de manhã bem cedo, ela saia, humilde e bem devagarinho, para rezar sua missa na capelinha do “Hospital da Beneficência Portuguesa”, que ficava bem juntinho da nossa casa. Dona “Juglandéia” era uma empregada dessas muito antigas que, de tanto tempo vivendo conosco, acabam fazendo parte da família. Dona “Juglan”, como nós “abreviava”, corria e ia se deitar na gostosa rede branca da vovó, rede coberta com um grosso mosquiteiro, que nos protegiam contra os “carapanans”, que atacavam sempre em grupo e em grandes esquadrões. Pois um belo dia, não havendo missa, minha vó voltou e ia aproveitar um restinho de noite para completar seu sono, quando dá de cara com dona Juglandéia sonhando em sua rede, que pula e sai correndo envolta no lençol, igualzinha a uma alma do outro mundo, dando-lhe o maior susto, gritando por socorro.
Não sei o que o Maduro foi “rezar” no Vaticano; com certeza foi pedir ao Santo Padre, o Papa, que um milagre aconteça, enviando à sofrida Venezuela rolos e mais rolos de papel higiênico, pois os seus não aguentam mais ficar “se limpando com os dedos”, nem suas lindas meninas, cansadas e envergonhadas de usar jornais velhos quando chegam aqueles dias...
Outra coisa, parecida com alma do outro mundo, é ver, do alto dos seus 95 anos mal vividos, o Arcebispo Emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, com um boné vermelho do MST, rodeado de comunistas por todos os lados.
A nossa Santa e Amada Igreja Católica Apostólica Romana precisa urgentemente de um confessor, para livrá-la do mal, amém!
Coronel Maciel.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Voando pelos céus da Amazônia.



Quantas e quantas vezes – pilotos, mecânicos, rádio telegrafistas, médicos, todos nós que fazíamos parte das tripulações dos aviões do Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo sediados na inesquecível Base Aérea de Belém -- pernoitamos nas antigas missões “Salesianas”, ao longo do majestoso Rio Negro. Após o café da manhã, antes da partida, o piloto comandante era solicitado pela “Madre Superiora” a escrever algumas linhas sobre aquele pernoite; um simples agradecer pela simples e sempre amiga acolhida.
Lembro-me bem daquele dia que pernoitamos em Jauaretê, ou “Yauaretê”, uma linda cidade, uma pequenina pérola situada no extremo noroeste do Amazonas, numa região conhecida como “Cabeça do Cachorro”, devido à semelhança desenhada pelos limites do Brasil com a Colômbia se parecer com a cabeça de um cachorro. É lá que os “Rouxinóis do Rio Negro” constroem seus ninhos. Com suas penas “mais negras que as asas da graúna”; com suas penas douradas que lhes cobrem o papo, aqueles pássaros ficam tão mansos que voam para o “topo” daquelas árvores tão altas e tão frondosas, para depois voltar, ao primeiro chamado dos seus donos.
(Os nossos aviões se pareciam àqueles rouxinóis. Voavam, voavam, voavam e depois voltavam ao ninho antigo. Mas alguns não voltaram, jamais...)
Pois bem. -- Naquele dia a nave americana “Columbia” havia sido lançada ao espaço sem fim. – Foi então que eu, aproveitando a “deixa”, escrevi a seguinte mensagem no famoso “Livro das Freiras”:
“Neste tão lindo dia, quando a nave Columbia realiza o seu segundo voo orbital em torno da terra, outra nave, muito mais velha e muito mais amiga, estará cruzando os céus amazônicos, transportando em suas prateadas asas as cargas divinas da esperança! Voando e transportando as tão esperadas lembrancinhas; os bilhetinhos; as cartas de amor; os milagrosos remédios, os médicos, os dentistas, os jornais; as velhas revistas para serem distribuídas pelas comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Negro, e deste majestoso Rio Uaupés, comunidades tão carentes das novidades das cidades grandes”.
E, como todo aviador tem sua veia “romântico-poética”, “solenizei”, assim, aquela “despedida”:
     “E a nave Columbia,
      Lá do alto, lá do céu,
      Não se cansa de dizer:
      Oh Dakota, meu irmão!
      Que sejas sempre fiel
      Ao Capitão Maciel
      E sua tripulação...”
 Tudo fazendo parte das sadias brincadeiras que fazíamos naqueles velhos tempos sobrevoando a imensa, a linda, a majestosa floresta amazônica!

Coronel Maciel.