segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Solitários vento de BQ.



Já falei mais de mil vezes que para colocar o Brasil novamente nos eixos só outra “Revolução” e como esta esperança não passa de um sonho impossível, só nos resta esperar que, após a queda, o PT e seus asseclas recebam o “coice” final e que o Brasil crie vergonha e aprenda realmente a votar, como aconteceu agora em São Paulo. Enquanto isso, vamos continuar voando em “céu de Brigadeiro...
A gente vai ficando velho e vai ficando cada vez mais “ranzinza”; pelo menos é o que acontece comigo! Não aguento mais ouvir gritinhos “histéricos” desses “locutores” de jogo de futebol, quando acontece uma jogada um pouco mais emocionante; e são sempre as mesmas jogadas “emocionantes” de sempre! Sempre! Aliás, eu acho esse negócio de impedimento um “saco”! Pelo menos um atacante poderia ficar “na banheira”, e o jogo nunca ficaria nesses constantes e irritantes “zero e zero”. Outra coisa que me irrita cada dia mais (coisa de velho mesmo) é ver todos os dias esses dois “pombinhos” da Globo, o Evaristo e a “Sandrinha”, esta então nem se fala: - Pombinha demais; afetada demais; artificial demais, fala mais pelas mãos e cotovelos, que pela boca. Um saco!
Não sei se vocês já se cansaram de ouvir esses “voos” com o Brigadeiro Camarão; são tantas, que daria um livro! Esse mais um foi assim. De saco cheio de dormir em “alojamento”, foram anos de Escola, dois em Barbacena e quatro no Rio, acordando dias, meses, anos, com “mais de duzentos homens e nenhuma mulher”, que resolvi morar no tradicional “Hotel Aliança”, em BQ. Uma bela e fria madrugada, devia ser três pra quatro horas, quando fui acordado por um “soldadinho” me dizendo que eu fosse, “correndo”, me apresentar ao Brigadeiro, em mais uma das suas noites “mal dormidas”. Não deu outra: era outra “Mensagem à Garcia”:-- “Fura Bola”, pegue o T-6, e vá agora ao Galeão, entregar, sem falta, esses documentos para o Comandante de um C-54 que vai decolar daqui à pouco para “Washington”.
Cheguei quase na hora da partida dos motores, só dando tempo de entregar os documentos; o Comandante já sabia do que se tratava. Não tendo mais nada para fazer no Rio, voltei de imediato para Barbacena, de tal modo que o Camarão ficou surpreso e descrente ao me ver no refeitório, que estava cheio de oficiais para o café da manhã, e foi logo perguntando:-- Mas você ainda não foi? -- Não só já fui, como já voltei Brigadeiro, quando ele deu uma das suas boas gargalhadas, e apertou minha mão, com aquele seu famoso aperto “quebra dedos” ...   
Coronel Maciel.

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