quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Nom multa sed multum!



Nosso lema na EPCAR! Não muitos, mas os melhores! “Não multes, para não seres multado”, na voz dos eternos gozadores! Escapamos “fedendo” ontem no STF; não fosse dona Carmen Lúcia, estaríamos hoje na maior “fossa”. Quem sou eu para julgar “juízes”; mas, para quem é completamente leigo no assunto, como eu, sou obrigado a considerar cinco deles juízes “do bem”; os outros cinco verdadeiros juízes do mal! Salvo melhor juízo!
Fim de semana em BQ! Mais de duzentos “lindos e fogosos alunos”, todos à paisana, e todos “pegando fogo”, atrás das meninas namoradoras! Ora, não havendo “tantas” dispostas a saciar tanta “sede”, as brigas com os rapazes da cidade viravam verdadeiras guerras de rua! Uma vez um deles, filho de uma tradicional “família mineira”, resolveu ficar acintosamente sentado na escada de um clube, armado com um revólver, ameaçando os alunos. O Camarão, “juiz do bem”, mandou no outro dia de manhã bem cedo, era um domingo, e é bom lembrar que estávamos em “plena ditadura”, uma “patrulha” buscar o temido rapaz em casa. Vai, não vai, acabou indo, e ficou “preso” durante uma semana, sempre muito bem tratado e muito bem alimentado!  Os pais foram avisados que poderiam visitá-lo a hora que quisessem, de dia ou de noite!  Durante essa semana o “rapaz” acompanhou a pesada rotina dos alunos, coisa que ele nunca imaginou que fosse tão diferente da “boa vida” que levava em casa, onde jamais arrumou uma cama!
Posto “em sossego” e entregue aos pais “são e salvo”, os quais me diziam, baixinho, o quanto trabalho lhes dava esse filho tão querido e também muito “mimado”, e que essa semana que passou conosco “preso” serviria de exemplo. Agora vejam, lhes dizia eu, o quanto é difícil para nós aqui na Escola, “tomar conta” de mais de quatrocentos alunos, como esses nossos que o Comandante trata com tanto carinho, cuidado e responsabilidade, como se fossem verdadeiros filhos...
Coronel Maciel.


Um comentário:

Anônimo disse...

Bons tempos!
Hoje... os jovens são jogados nas masmorras para desaprender ainda mais.