quinta-feira, 29 de abril de 2021

PEGA PRA CAPAR!

 

Pega Pra Capar!

Já contei pra vocês os nossos pernoites lá nos Tïriós, uma tribo de índios escondida lá no Norte do meu Estadão do Pará, onde funcionava, não sei se ainda, um pequeno Destacamento de Proteção ao Voo da FAB. Além de índios, havia um “sem número” de cobras Cascavel. -- Não mexam com “elas”, pois elas podem se “Emputecerrrrr”! Era o que nos aconselhava Frei Angélicus, um Frade alemão, e que há muitos e muitos anos presta, não sei se ainda, seus serviços lá nos Tiriós, onde eu gostava de pernoitar. “Elas”, ele se referia às Cascavéis, todas enrodilhadas, na beira do caminho, prontas para o ataque; mas só atacavam quem ousasse mexer com as bichinhas. A mesmíssima coisa eu aconselharia a essas Senadores que inventaram essa merda dessa CPI do maldito vírus Chinês. São verdadeiras cobras venenosas que de há muito estão enrodilhados, nas “melhores poltronas”, e que não vão sossegar enquanto não ferrarem de vez o Bolsonaro. Não mexam com ele, pois ele pode se emputecer! E se os Generais não quiserem “ajudar” a tirar o Brasil novamente desse verdadeiro atoleiro, sabendo que da última que tentaram se deram mal, com certeza os “Cabos e Soldados” – Putos da vida, loucos, duros, morrendo de fome, aceitem o desafio, e, à semelhança do “Cabo Hitler”, botem mesmo pra “fuder”, pra quebrar, num verdadeiro “pega pra capar”...

Coronel Maciel.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

CÓPULA, OU MELHOR, CÚPULA GLOBAL.

 

 Cópula, ou melhor, cúpula global.

 Não sei se era a Madame Pompadour, ou se era o Luiz 14, o “Rei Sol”, que gostava de dizer: ”Depois de mim, o dilúvio”. A mesma coisa acontece com os “magnatas do petróleo”; esses que têm trilhões e mais trilhões de dólares enterrados em poços de petróleo, e que não vão nunca patrocinar pesquisas sobre outras fontes de energia, a não ser a gasolina e o óleo diesel, estes sim, os maiores causadores do aquecimento global, que vai acabar com a vida neste “zero pequenino”, se não deixarem desenvolver pesquisas para utilizar o Sol, como principal fonte de energia. O resto é blá blá, blá. Outra coisa que nunca vai acabar nos Estados Unidos, hoje nas mãos incompetentes do babaca do Biden, são essas mortes entre Negros e Brancos. Lá, branco não gosta de negro, nem negro gosta de branco. Abraham Lincoln, todo mundo sabe, achava os negros pertencentes a uma “raça inferior”, mas odiava a escravidão. Tanto que emancipou os escravos numa guerra que matou, em termos de hoje, cinco milhões de americanos! Dizem que Santa Tereza de Ávila dizia: ”Mais lágrimas são derramadas por súplicas atendidas, do que pelas não atendidas”. Quantos são os que rezam, suplicam, imploram, pelo amor de um homem, ou de uma mulher. Casam, mas na “hora do aperto”, não dá nada certo, e lá vem a separação. Por isso é que dizem que as mulheres, nem todas; nem todas; erram na escolha do marido, mas acertam na escolha dos amantes. Nelson Rodrigues, grande pernambucano, dizia (acho que brincando) que toda mulher gosta de apanhar: -- Exceto as anormais...

Coronel Maciel.

sábado, 17 de abril de 2021

O BOM LADRÂO.

 

O “Bom Ladrão”.

Hoje, relendo minhas velhas Cadernetas de Voo, fico pensando que sortudo eu fui; não só eu, como tantos outros que fizeram as mesmas “leãozadas” que eu, mas conseguiram driblar os abraços da “bruxa”, desconsiderando aquela máxima que diz: -- Em aviação só o perfeito é aceitável! A mesma coisa acontece com aqueles, como o Bentinho, da Capitu, que fazem tudo certinho na vida; rezam seus terços todos os dias; vão às missas todos os domingos; confessam seus pecados aos padres; comungam; trocam os efêmeros prazeres na terra, pelos eternos prazeres nos céus, mas acabam levando os piores “chifres”. Como é que pode um cara considerado um dos maiores ladrões do mundo ser considerado inocente, e transformado numa espécie de “Bom Ladrão”, pelo Supremo Tribunal Federal, hoje transformado num antro dos mais perigosos bandidos “Petistas-Comunistas”; e que deixa absolver outra contumaz ladra que comprou, por não sei quantos milhões de dólares, uma refinaria de petróleo toda enferrujada, pronta para ser vendida como “ferro velho”, para gáudio dos “americanos”. E, porra, o que é pior, muito pior, tudo feito na cara dos nossos Generais, que deveriam criar vergonha, e pelo menos deixar que os nossos “Cabos e Soldados” salvem a honra e dignidade das nossas Forças Armadas, hoje completamente desmoralizadas.

Coronel Maciel.

terça-feira, 13 de abril de 2021

BRIGADEIRO CAMARÃO:MENSAGEM A GARCIA.

 

Brigadeiro Camarão: mais uma “Mensagem a Garcia”

Todo mundo conhece a história do Presidente Mac Kinley, quando, numa época quando “os americanos” estavam numa “guerrinha” com Cuba, e Mac Kinley precisava mandar uma a carta a Garcia, que era uma espécie de agente secreto americano, “perdido” em algum lugar em Cuba.  Alguém, naquele então, disse ao Presidente que só havia “um homem no mundo” capaz de entregar essa carta. E esse homem então foi apresentado ao Presidente. Recebeu a carta, meteu-a num invólucro impermeável; amarrou-a no peito, e, após quatro dias, saltou de um pequeno barco, alta noite, nas costas de Cuba. De como se embrenhou na mata para, depois de três semanas, surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregado a carta a Garcia. Não tenho espaço aqui agora para narrar para vocês pormenorizadamente como tudo aconteceu. Só sei que Mac Kinley deu a Rowan a tal carta, dizendo somente para entregá-la a Garcia. “Rowan” pegou a carta e nem sequer perguntou: -- Onde é que ele está? ”.

Uma vez, faz tanto tempo, o Tenente Tomé e eu decolamos de BQ para Congonhas, num “Beech Mata Sete”. Após alguns minutos de voo, monomotor. Voltamos, para surpresa do Camarão. Era um dia de sábado, e a missão era improrrogável. Deveríamos trazer dois professores vindos da França, para uma conferência na EPC do Ar, para os alunos e outras autoridades da cidade. O Brigadeiro então me chamou de lado, e disse-me assim, bem baixinho: - “Fura--Bolo”, era assim que ele carinhosamente me chamava, pois eu cumpria, dizem que “adoidada mente”, qualquer missão, com qualquer tempo: -- Pegue o “Regente” e me traga eles aqui, Ora, o “Regente” vocês sabem como ele era... -- “Mensagem a Garcia”, Brigadeiro? -- Ele me olhou, sorrindo, e me confirmou, com aquela sua cabeça inteligente e branquinha. Congonhas estava num quase fechado "instrumentos". Decolei de Barbacena e pousei em Congonhas, para surpresa e incredulidade geral. Veio um oficial muito mais antigo que eu me dizer o óbvio: -- Que eu havia cometido uma grave “indisciplina de voo” e que por ordem superior eu estava impedido de decolar. Nestas alturas, com os franceses já a bordo, fiquei na dúvida até onde eu poderia avançar... E avancei, colocando no plano de voo “Operação Militar”. Chegamos em Barbacena em cima da hora para o início da conferência, para alegria do “Camarão”. -- Missão cumprida, Brigadeiro! -- Mas vem "bronca" pesada por aí... Ele sorrindo me despreocupou: -- Deixe comigo, Fura Bolo...

Grande Brigadeiro Camarão, hoje voando entre os anjos e anjas dos céus! Nunca me deixaria na mão! Grande homem! Missão cumprida, Brigadeiro!

Coronel Maciel.

 

 

domingo, 11 de abril de 2021

SE ESTIVER PILOTANDO, NÃO BEBA!

 

Se estiver pilotando, não beba!

Não sei como será o Brasil, e por que não dizer “o mundo”, quando, daqui a uns dez anos, vencido o pandemônio causado pelo maldito vírus chinês, nossos filhos e netos estiverem sofrendo nas mãos dos “chineses”. De modo que vou contar, novamente, pra vocês uma história verdadeira acontecida comigo naqueles meus velhos tempos da “Capitão--Aviador”. Foi assim. Decolamos de Carauari, linda cidadezinha situada nas margens do Rio Juruá. Chovia muito. As freiras, freirinhas, os padres, os índios, índias, pajés; macacos, papagaios, tartarugas, todos com muito medo e cada qual rezando seus mais variados e exóticos tipos de orações. Nunca gostei de ver ninguém rezando “no meu avião”, como se aquilo não fosse o meu mais seguro meio de vida. Fui entrando e falando alto pra todo mundo ouvir: -- Quem for de reza, reze, porque o tempo está como o diabo pediu a São Pedro, pois passarinho está indo pra casa a pé! Estávamos com mais de 50 pessoas a bordo, mas dentro do peso máximo para decolagem. Aqueles passageiros ribeirinhos é que estavam bem abaixo do peso normal desejado. Decolamos, nariz pra cima, até chegar aos dez mil pés, onde alcançamos um topo bem definido.  Estávamos no meio do caminho, entre Carauari e Eirunepé, quando a cabeça de uns dos enormes cilindros voou pelos ares, quase levando a carenagem do motor esquerdo. O meu copila era um tenente novinho, R2, que fazia sua primeira viagem sobre a densa floresta amazônica. Quando ele viu o motor pegando fogo (ele estava do lado esquerdo, na posição de primeiro piloto) ficou então -- “pálido de espanto” -- e, graças a Deus, “desmaiou”, dizendo: -- Nossa mãe; vamos morrer! Foi quando o nosso mecânico de voo correu, abriu sua maletinha, trazendo sua inseparável garrafa de cana, pronta para qualquer emergência, dizendo: Capitão Maciel, já que vamos morrer... Tive que rir, mas “me controlei”... Para encurtar a história: o que seria uma hora de voo transformou-se em duas horas de extremo sufoco, voando baixo, sobrevoando o “Juruá” que é muito, mas muito sinuoso mesmo, pois, pensava eu, se o motor direito pifar, eu me jogo sobre o rio, livrando das daquelas enormes árvores, com mais de dez “andares” de altura, rodeadas de bilhões de mosquitinhos, onças, cobras e jacarés. Conseguimos chegar a Eirunepé já no “lusco-fusco”, quando, acredite se quiser, fui carregado pelos ares como verdadeiro herói pelos incrédulos passageiros! E foi só na hora do jantar oferecido pelo Prefeito da cidade, que estava alegre, risonho e feliz por termos salvo sua família inteira que estava a bordo do nosso heroico C-47; depois de tomar -- agora sim! um copo generoso da “branquinha”, que me foi oferecida pelo nosso “mecânico de voo”, que foi quem realmente me ajudou durante aquele ”inesquecível sufoco”, quando então foi que senti minhas “pernas tremerem”, lembrando da minha mulher e dos meus filhos ainda pequenos que  deviam estar em casa, em Belém do Pará, alegres e brincando, sem desconfiarem de nada ...

Quem escapa de um perigo, ama a vida com máxima intensidade!

Coronel Maciel.

 

 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

A VIDA MILITAR.

 

A vida militar tem dessas coisas.

Já vi; todos nós já vimos, porcas trocas de Comando na nossa querida Força Aérea Brasileira. A mais “escrota” que eu já vi, e por tabela sofri as consequências, foi quando assumiu o Sarney, e o Moreira Lima, o famoso “Boca Suja”, foi ser o Ministro da Aeronáutica, substituindo o Délio Jardim de Matos. Era Comandante do Segundo Comar, em Recife, o Brigadeiro Dilson Lira Castelo Branco, que foi estupidamente substituído por um tal de Luiz, e eu fui parar em Belém, com prejuízo para os estudos dos meus filhos. Mas tudo bem; são coisas da vida. Mas essa agora, com a queda (inesperada?) do Comandante da FAB, fico pensando como é difícil explicar para a esposa, para os filhos, para os amigos, tamanho “pé na bunda”! De repente deixar de ser o “tal” e passar a frequentar a mesma “vala comum” de todos nós, quando um Cabo na ativa manda mais que qualquer Tenente-Brigadeiro na reserva! É foda! Ainda bem que nesse caso é um “caçador” tomando o lugar de outro “caçador”! Aliás, na FAB, basta um piloto qualquer dizer que é “caçador” -- verdadeira casta de “sangue azul” -- fato que praticamente reduz à merda todas os outros pilotos que não sejam “caçadores”. A mesma coisa acontece na politicagem nessa atual merda que virou o Brasil, quando basta um filho ou uma filha da puta qualquer dizer que é “comunista”, e que foi “torturado” durante a “ditadura”, para que todas as portas se lhes abram; o contrário acontece quando alguém diz que é militar, para ser logo escorraçado, humilhado e ofendido. E ninguém tem coragem nem pode dizer “porra nenhuma”. “Amanhã” Jesus será também crucificado, mas logo estará sentado ao lado direito do seu pai, todo poderoso. Vou ficando por aqui, pois o nosso tempo é curto e o céu ou o inferno está nos esperando: o céu para os bons; e as labaredas sulfúreas dos infernos, para os maus...

Coronel Maciel.