quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Livro.

Livro!!

“Muita gente” por aí me perguntando “KD o livro, Maciel”? Ora, quem sou para publicar um livro, se tenho o meu BLOG para publicar tudo o que penso e quero e quando quero, livre de amarras gramaticais, com todos erros lidos e vividos, sabendo que tem milhões de livros por aí, que ninguém consegue ler? Seria mais um! São mais de mil e duzentos artigos publicados no meu BLOG www.velha-aguia.blogspot.com.br nascido em 2011, e até hoje em pleno voo, delirando por aí! Agora quem souber de alguém que queira se dar ao risco e trabalho, desde já eu autorizo, e fico muito agradecido. Agora, se publicado, não tenha eu de comparecer a nenhum tipo de “lançamento, ou coisa parecida, pois hoje em dia só ando de alpercata, bermuda e uma camisa, e só uso calça comprida quando vou à Base Aérea, obrigado a me apresentar, no mês do aniversário, se não perco o pagamento. Alguém sabe de alguém por aí, doido de se  arriscar?  kkkkkk  
Coronel Maciel.

Malária Nervosa.


Como eram fortes, amigos, fiéis, corajosos os “Dakotas” dos nossos velhos tempos na minha querida Força Aérea! E eram iguais a coração de mãe: sempre cabia mais um. Decolamos de Cururu para Jacareacanga com a garça pesadona; cheia! Em Jacaré, encheu mais ainda; lotada. Foi quando o nosso Tenente--Médico veio-me dizer que havia uma menina de uns dez anos, com “malária nervosa” e que precisava ser transportada de qualquer maneira para Santarém. Malária, como vocês sabem, tem cura; exceto a primeira...
 “Arquitetamos” uma rede no C-47 e decolamos. O calor, infernal; a umidade do ar, maior ainda, o que exigia esforço extra da velha garça, de “barriga cheia”. A criança, deitada na rede, ardia de febre. Informei Santarém que estávamos executando MMI (Missão de Misericórdia) e solicitei a presença de ambulância no pouso.
Perto de Itaituba “o médico” me comunica a morte da criança. Chamei à cabine o pai, e perguntei: - - O que é que o senhor quer que eu faça? Ele me pediu pelo amor de Deus, chorando, que eu voltasse à Jacaré, pois em Santarém seria mais um grande problema, além da sua grande tristeza.
Não tive dúvidas; cancelei a MMI, rumo inverso e regressamos à Jacaré. Era grande a tristeza dentro da velha garça. Pousamos. Dei um longo abraço no velho, e voltamos para Santarém.
Pernoitamos em Santarém, marcando a decolagem para Belém no dia seguinte, sábado, bem cedo. Quando eu fui chegando para decolar, assisti a mais hilariante das indisciplinas: o mecânico, “Sargento P.”, hoje falecido, estava completamente “ébrio”, com um papagaio no ombro, igualzinho àquele pirata do “Rum Bacardi”. O papagaio, ele havia conseguido em Cururu. Nu, da cintura p’ra cima; na mão direita uma camiseta. E, assim como um “boiadeiro levando a boiada”, ele ordenava aos atônitos passageiros que embarcassem logo, “pois o Major Maciel já está chegando”.
Decolamos. Mandei que P. fosse dar uma “cochilada” e fiquei pensando no que fazer. Após o cochilo, ele veio, assim meio sem jeito, conversar comigo. E conversamos um tempão. Não sei se foi pela morte da criança, ou quais motivos outros, mas o P. então me contou que aquela foi uma grande e infeliz recaída, pois estava em tratamento na irmandade de ajuda mútua “AA” (Alcoólicos Anônimos) em Belém, há mais de um ano, na esperança de se livrar da "Marvada Pinga". Na Ordem de Missão, eu relatei somente o caso da menina; o caso do sargento, não. O P. poderia até ser expulso da FAB, pois o Brigadeiro não iria perdoar.
Mas tudo, tudo, tudo chegava de imediato aos ouvidos do Brigadeiro. Logicamente que eu iria levar “cuidadosamente” o caso ao conhecimento do Comandante do Esquadrão, Segunda Feira, primeiro dia útil. Mas fui logo chamado para me justificar, na Segunda, bem cedo: - No caso da menina, o Brigadeiro queria saber por que eu não havia consultado o Esquadrão antes de regressar à Jacaré. Tentei explicar que não haveria tempo útil, além das conhecidas dificuldades de comunicações etc., e coisa e tal. Minha justificativa não agradou. Disse-me, irritadíssimo, entre outras coisas, que nós precisávamos deixar de pensar “que o avião era nosso”, e que havia “Ordem de Missão” para ser cumprida.
No caso do sargento eu falei que não transcrevi no Relatório de Voo porque eu achava que o caso era mais de compreensão, que de prisão; e no caso da menina, eu terminei falando que não me comuniquei com o Esquadrão porque, estivesse ou não autorizado, eu voltaria para Jacaré.
Meus “amados ouvintes”: não façam ideias erradas de mim. Sabemos muito bem dos rigorosos Estatutos e Regulamentos Disciplinares que estão aí a nos dizer o que cada um de nós é; o que cada um de nós não é; o que cada um de nós pode; e o que cada um de nós não pode.
Mas foi por essas e outras que eu costumava entrar nos Quadros de Acesso por Antiguidade; mas sempre ganhei em todos os recursos. Sempre fui promovido por Merecimento. Imaginem! Mas nunca deixei de dar este conselho aos mais “novinhos”: - - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço... Regulamento também é “Bom Senso”... kkkkkkk

Coronel Maciel

Sufoco, segundo tempo.

Sufoco: -- Segundo tempo...
Mas não foi tão fácil assim, com parece. Um motor voando no “máximo continuo”, todo mundo sabe, bebe muito! De modo que, quando fui transferir, eu e o mecânico, combustível do tanque da asa esquerda, asa do motor agora “embandeirado”, para alimentar o motor “amigo”, foi outro grande sufoco, pois o mesmo começou logo a tossir, a tossir e a tossir, e os passageiros, que eram muitos, rezando, diziam: “É agora”, e correram novamente p’ro fundo do avião. Teve uma hora, já quase anoitecendo, que avistei um curral cheio de bois, touros e vacas, quando falei p’ro mecânico: -- Prepara a alma que é ali que vamos pernoitar! -- Aguente firme, Major, que ainda não chagou a nossa hora! Achei melhor atender o seu pedido, aguentamos firme, pois não era essa a hora da nossa morte, amém!!!! Kkkkk

Coronel Maciel.  

Assediou, tem que transar?

Assediou, tem que transar?
Uns achando que os maiores culpados no caso da “Chapecó” foram os dirigentes, os quais, pensando “economizar palitos”, esqueceram que “o barato costuma sair caro”, neste caso muito caro, não p’ra eles, dirigentes, mas para os que morreram e hoje estão no céu, e seus parentes que ficaram chorando e “clamando por justiça”, aqui na terra.  Ou a culpa toda deve recair em cima do “piloto suicida”? Uns achando que os militares argentinos erraram ao jogar nos mares, para regalo dos tubarões, somente alguns poucos terroristas, deixando a grande maioria escapar, e que hoje transformaram a Argentina nesta merda que é hoje, igualzinho ao acontecido por aqui. Outros achando que “assediou, tem que transar”, senão a assediada, com raiva e tesuda, denuncia o coitado, p’ra ele deixar de ser “babaca”, esquecendo que, se não comer, vem um outro “mais sabido, e come”, não lhe acontecendo nada. Passaria a minha vida inteira falando sobre o que uns acham certo, e outros, errado, coisas que vem acontecendo desde aqueles velhos tempos quando Adão comeu a Eva... kkkk

Coronel Maciel.  

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sufoco a bordo do meu corajoso Dakota C-47!

Apesar de ter feito as maiores leãozadas durante minha carreira de “Oficial Aviador”, aliás, modéstia à parte, muito mais Aviador que Oficial -- nunca, nem de leve, arranhei nenhuma das muitas e variadas e belas garças que tive o prazer de voar. Sorte delas. Graças a Deus nunca pousei sem trem, pois sempre achei que pousar sem trem é pior que perder pênalti! Esse caso do avião da “Chapecó”, p’ra mim, estou dizendo “p’ra mim, foi tudo culpa do piloto. Arriscou demais! Abusou demais da sorte. Nos meus velhos tempos, sempre colocava uns Galões a mais nos tanques, pensando nos meus, que ficaram em casa me esperando. Todo piloto tem suas histórias p’ra contar. Uma vez decolei de Carauari para Eirunepê, lá no Rio Juruá. Estávamos em condições de “voo por instrumento”, debaixo de chuvas e relâmpagos. Tudo ia bem, e já havíamos percorrido metade do caminho quando de repente sentimos fortíssima trepidação no motor esquerdo. Pá-pum-pum-pá, pum, um barulhão tremendo.  Acabara de desprender-se a cabeça de um dos enormes cilindros do motor, levando consigo parte da carenagem. E fogo, muito fogo no motor. Rapidamente executamos os procedimentos de emergência previstos, e só depois de muito custo conseguimos colocar a “bolinha no centro”, conseguindo assim estabilizar um pouco o avião, usando o regime “máximo contínuo” no outro e único motor bom. Como sempre acontece nessas tristes ocasiões, houve pânico a bordo e alguns passageiros, quase todos, correram para a parte traseira do avião, pois e lá que eles acham ser é o melhor lugar para se salvar.  
As distâncias entre as cidades na Amazônia são grandes, como grande e sinuoso é o majestoso Rio Juruá. Eu, temeroso que o motor bom não aguentasse tanto esforço, durante tanto tempo, decidi ficar sempre sobrevoando o rio, que é muito, muito sinuoso, para executar uma possível amerissagem, pois são enormes as árvores naquela região e sobre as águas havia alguma chance de sobrevivência.  Bom; agora vem a parte mais “engraçada’ e pitoresca do caso: o meu copiloto, coitado, era um segundo tenente da reserva bem novinho, e que, --pálido de espanto como nos versos do Olavo Bilac -- desmaiou, ao sentir o abraço da “bruxa” se aproximando. E desmaiou, dizendo que íamos morrer. Só ficamos eu e o mecânico para me ajudar. Quando o tenente gritou que íamos morrer, o nosso bom sargento apressou-se em abrir sua maletinha, e beber o maior gole de sua caninha preferida e sua eterna companheira.  Quando senti aquele bafo de cano na cabine, olhei-o com aquele ar de censura, quando então ele disse -- agora alegre, sem medo e bem-disposto: --Major Maciel, já que a gente vai morrer, né, e deu uma boa e estrondosa gargalhada, cheia de medo e de esperança. Tive que rir também, e juro a vocês que também senti vontade de tomar uma boa talagada. Mas a ocasião não era nada propícia. Voamos muito tempo monomotor, e como não podíamos abandonar o leito do rio, para o caso de um pouso de emergência, aquilo que seria um tempo estimado 40 minutos para chegarmos em Eirunepê, acabou se transformando numa “eternidade” de duas horas, voando a cem milhas por hora, num regime de máximo contínuo no único motor bom, sempre sentindo aquele gostoso cheirinho de cana a bordo.
Chegamos em Eirunepê bem na hora do lusco-fusco, sob os olhares da multidão que nos aguardava ansiosa no pequenino “aeroporto” da cidade, verdadeira pérola do Juruá. E o mais engraçado de tudo é que fui carregado pela multidão de passageiros, como um verdadeiro herói nacional. À noite, o prefeito nos ofereceu suculenta “tartarugada” e fez até um discurso em minha homenagem, pois sua   família inteira estava a bordo. Foi quando eu chamei o nosso mecânico para um particular e “ordenei-lhe” que, agora sim! -- me servisse um copo cheio da sua santa, gloriosa e salvadora caninha.  kkkkkk.

Coronel Maciel.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Avião não cai; avião é derrubado!

                    Avião não cai; avião é derrubado!

Não digo cem por cento, mas quase, os acidentes em aviação são causados, principalmente, por falhas dos Pilotos! Em aviação só o perfeito é aceitável, já dizia o Santos Dumont; outra, em aviação, errar é “desumano”.

 A não ser alguns “felizardos” que voavam o “Aero-Lula”, depois “Aero-Dilmão”, agora “Aero-Temer”, e os jatinhos do GTE, sempre prontos para decolar, levando as mais altas autoridades em passeios “p’ra lá e p’ra cá”, os pilotos da FAB estão fazendo mais horas no solo, “escrevinhando”, que horas de voo, diferentemente daqueles nossos velhos tempos, quando fazíamos muito mais horas de voo, e, logicamente, eram muito mais os “derrubados”. Embora, considerando, que naqueles nossos velhos tempos havia muito mais pilotos tipo “Melo-Maluco” como eu e muitos outros. Vejamos agora e rapidamente o caso do “Avião-Brasil” nas mãos de pilotos incompetentes, mãos de vaca, entrando em parafuso chato, cheio de bandidos com as cuecas cheias de “dólares” ocupando as melhores poltronas, avião num mergulho fatal rumo ao desconhecido, mas, mesmo que brasileirinhas e brasileirinhos como eu, chorem, rezem, implorem a Deuses e Orixás para que “os melhores pilotos do mundo”, assumam os “Comando” da grande garça abatida, eles continuem olhando o avião pegando fogo, caindo, derrubado, mas sempre  se recusando a fazê-lo,  dizendo -- Não, Não e “Não!”--  Militares Nunca Mais... kkk
Coronel Maciel.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Torne-se um "Ás da Aviação'!

Macetes para quem quiser se tornar...

Não basta um piloto ter dez, quinze, vinte mil horas de vôo, para ser considerado um bom piloto. Não! -- Muito mais importante; o que realmente interessa é que na hora “H”, na hora do alerta vermelho, na hora do perigo, o “olho da bruxa aceso”, ele mantenha a calma, mantenha o sangue frio. Da mesma forma que não adianta nada fazer mil pousos perfeitos, os chamados “pousos manteigas”, aqueles que os passageiros mais “adoram” e batem palmas com vontade, dando vivas ao comandante! Mas o primeiro pouso errado, o primeiro “vacilo”, pode ser o fatal!
E melhor ainda: - - Que ele saiba contornar, que saiba evitar o perigo. Saiba contornar os grandes CB’s que “passeiam”, às vezes de mãos dadas nas frentes intertropicais.  E que ele seja competente! Competente sempre; sempre competente! E que mantenha esta competência mesmo quando resolva, por exemplo, “forçar ponto crítico” num procedimento de descida por instrumentos, optando por um perigoso “cisco”, que é um voo baixo, rasante, em condições meteorológicas adversas, obrigado muitas vezes a fazê-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. Tomada esta decisão, o piloto não pode mais tremer. -- Se tremer, vai morrer...
É muito fácil voar. E com céu azul, com céu de brigadeiro, até minha vovozinha voa, e voa bem, ainda mais hoje, com a ajuda desses incríveis “Avionics”. Já voei com pilotos bonitões, fortões, olhos azuis, adorados pelas mulheres, rsrsrs, mas que na hora do perigo, na hora de “fogo no motor”, o olho da bruxa aceso, amarelavam, para não dizer coisa pior.  Hoje já temos mulheres pilotando aviões da FAB, e comandando aviões comerciais; mas não sei como elas se comportariam quando (estou brincando, hein!) aparecer alguma barata tonta na cabine! Os mecânicos, coitados, suavam, quando eram escalados para voar com “certos pilotos”. Na FAB havia (não sei se hoje ainda) pilotos conhecidos como “antiaéreos”. Acredito que em outras Forças Aéreas também.
Em qualquer profissão existem os bons e os maus profissionais. Estudam muito, se esforçam muito, dão tudo de si, mas nunca se convencem que não nasceram para a profissão que escolheram. Entre os médicos neurocirurgiões, ou de olhos, por exemplo, existem aqueles conhecidos pelos colegas como “mãos de vaca...” kkkkkk

Coronel Maciel.


domingo, 26 de novembro de 2017

Lá nos Confins do Mundo.

Após um pernoite em “Cucuí”, lá nos confins do mundo do meu Estadão do Amazonas, onde tinha um “Pelotão de Fronteira”, não sei se ainda, decolamos rumo à Maturacá, bem no pé do “Pico da Neblina”, o mais alto do Brasil, que naquela época ninguém sabia direito se ficava no Brasil, ou na Venezuela. Subimos para o topo das nuvens, por baixo só mesmo passarinho podia voar. Daqui a pouco avistamos só o “pico do pico”, sempre abraçado por nuvens, situado a uns dez mil pés, na mesma altura nossa. Como pousar em Maturará? De repente avistamos um buraco nas nuvens, e resolvi arriscar: manetes no bolso, trem e flap em baixo, narigão p’ra baixo, num perigoso “cisco”, até que avistamos a pista em uso! Pista? Maturacá era onde se “escondia” um pedaço da tribo da grande nação “Yanomamis”, “comandados” por um padre missionário, não sei se alemão ou italiano, completamente “rouco”, que logo rodearam o nosso corajoso “Dakota” C-47. O “corajoso” missionário, que não me recordo agora do nome, me convida para visitar rapidamente uma grande roda onde os índios, e as índias também, festejavam não sei o quê, só sei que estavam completamente embriagados, com uma gosma amarela escorregando pelo nariz, que fiquei sabendo resultado de tanto mastigar folha de “cocaína”. Antes de chegarmos “na festa”, mais parecido com um baile “Funk” tivemos que atravessar uma ponte feita com pedaços de cipós e galhos de árvore, bem alta e balançando por cima de um riacho, que se mostrou muito mais perigosa que o nosso mergulho por entre as nuvens. Coisas que até Deus duvida. Nos despedimos do padre, quando fiquei até com pena dele morar num lugar tão distante do “primeiro mundo” onde nasceu, rumo à São Gabriel da Cachoeira, onde felizmente pousamos, após o sobrevoo de um morro, onde podemos contar sete pequenas lagoas, onde dizem haver minérios de altíssimo  valor estratégico, como o “urânio” e outros... Vou ficando por aqui pois hoje domingo, dia de fazer “blitz” nos barzinhos pelas  beiras das praias, cheios de “louras” (geladas) , camarões e  lagostas grelhadas... kkkkkk
Coronel Maciel.


sábado, 25 de novembro de 2017

Que mundo é esse meu?

Que mundo é esse meu?

Muita gente achando que a mulher dos outros é sempre melhor que a nossa; que a profissão dos outros, idem; e tantas outras coisinhas à toa que a vida, supersônica, nos oferece.  Muita gente por aí, devido aos bons ou maus momentos da “Ditadura”, que muita gente acha que foi uma “Ditamole”, vive esculhambando com os militares, que militar é isso, que militar é aquilo; principalmente nas grandes Universidades, onde, salvo melhor juízo, muitos mestres e doutores são verdadeiros especialistas em “Lavagem cerebral”. Devido a isso eu acho que muitos pais e mães e avós, principalmente aqueles e aquelas que engravidam facilmente pelos ouvidos, querem ver seus filhos, e hoje até “filhas”, longe, muito longe, das Escolas Militares. Não sei. Eu, por exemplo, sempre quis que, pelo menos um dos meus, seguissem a minha, a de um verdadeiro “Ás e Piloto da FAB”, rsrs, mas infelizmente, ou quem sabe, felizmente, não consegui, e quem sabe não foi melhor assim. Não sei, nem ninguém sabe; só vai ficar sabendo lá no fim da linha, na hora do “pega p’ra capar”; na hora do pouso final, é que vai ficar sabendo, rindo ou chorando, se foi rico, se foi pobre, feliz ou infeliz, amado ou desamado, ou tudo o que Deus, ou quem sabe até o Diabo quer. Eu respondo por mim dizendo para todo o mundo que quiser me ouvir: -- Começaria tudo outra vez, se possível fosse, meu amor... kkkk   
Coronel Maciel.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Velhos Marinheiros.

Velhos marinheiros.
Conversando com pescadores, lá em Fernão de Noronha, isso naqueles velhos tempos quando eu, Capitão, Oficial de Operações do ETA-2, Recife, costumava pernoitar naquela ilha tão “afrodisíaca”, fiquei sabendo da existência, ali bem pertinho, do “Atol das Rocas”. Calculamos o rumo e decolamos, eu e o Tenente Alcântara, rumo ao desconhecido... Depois de uns trinta minutos de voo, a uns mil pés de altura, avistamos o Atol e baixamos para um rasante no nosso decidido Dakota C-47, cheio de passageiros (falo baixo p’ra ninguém ouvir rsrs), quando levamos o maior susto, surpreendidos por centenas, talvez milhares de aves marinhas, que naturalmente também estavam surpreendidas e “apavoradas” com o súbito aparecimento da nossa ave gigantesca, aves que se alimentavam de pedaços de tartarugas que eram devoradas pelos tubarões, “aprisionados” no Atol, durante a “maré baixa”. Sobrevoando o Atol, que tem um raio, talvez, de uns dois mil e quinhentos metros, ficamos observando aquela verdadeira luta pela sobrevivência nos mares, tal e qual a nossa luta pela sobrevivência na terra!  Aproamos Natal, sempre a mais ou menos mil pés, e já bem próximo à essa linda, lindíssima cidade, sobrevoávamos essas pequeninas embarcações de pescadores, e quem sabe alguns deles sejam esses velhos marinheiros que hoje conversamos fiado no velho “Canto do Mangue”... kkkk

Coronel Maciel.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Gente Humilde.

Gente humilde.
Não gosto quando alguém, bem no meio da rua, dá um grito, bem alto, me chamando: -- Ei, “Coronel”... Gosto mesmo é de andar de bermuda, alpercata de rabicho, anônimo, só, no meio da multidão! Às vezes, quando não tenho nada p’ra fazer, como agora, depois que parei de voar, pego o meu Fiatizinho branco, podia até ter um carrão, mas não, e vou lá p’ro “Canto do Mangue”, apreciar as chegadas e saídas de navios levando nossas riquezas, melões, bananas, e outras das nossas, para os europeus comerem. Depois eu fico conversando conversa fiada com os pescadores, que me conhecem como “o piloto aviador”, quando passo a contar minhas mentiras sobre aviões, e eles as suas, sobre peixes. E conversamos manhãs inteiras. Dia destes eu perguntei se é o Sol que gira torno da Terra, ou “vice-versa”. Um deles ficou me olhando, o mais embriagado, por certo pensando se eu estava mangando deles, e respondeu em cima da bucha e um fortíssimo “bafo de cana” (da boa!): -- Que pergunta é essa, “Piloto”, não tem força no mundo capaz de mexer com a Terra! -- É o Sol! -- “É o Sol que gira, gira, de porre e sem parar...”, e deu a maior risada!  E fiquei pensando naqueles tempos do Galileu Galilei, quando os Cardeais da época mandavam queimar nas labaredas das fogueiras medievais aqueles que ousavam discordar deste nosso velho e sábio marinheiro... kkkk

Coronel Maciel.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Bunda de Tanajura.

Essa briga de preto com branco, e vice-versa, briga alimentada pelas esquerdas mais filhas das putas do mundo, acontecem desde os meus tempos de criança, lá no meu Belém do Pará, no “Colégio Santa Terezinha”, colégio de uma única sala, pertinho lá de casa, onde estudavam comigo, entre outros, um menino, desses bem pretos (vou logo avisando que eu também sou preto) que vivia brigando, brigas de crianças, com uma menina, a Francinete, dessas bem brancas, com pintinhas pretas no rosto. Um dia, eu me lembro como se fosse agora, ele grita, bem alto, p’ra Francinete: -- “Sua branca aguada...” – “É melhor ser branca aguada do que preto com tu...”, até hoje eu me rio do caso.   Um “SUB” amigo meu, que foi da Banda de Música da BANT, me conta que ficou “besta de ver” descendo do avião que trazia Aspirantes Aviadores do Rio, se não me engano da turma de 64, para o curso aqui em Natal, que entre eles havia “um desses bem pretos”! Hoje presenciei um casal de turistas entrando num restaurante aqui na orla marítima de Natal; ele, um desses turistas bem brancos, lá das Escandinávias; ela, uma dessas negras lindas, tipo baiana boa, “bunda de tanajura”, toda orgulhosa de ser negra, com um casal de filhos, tipo “café com leite”, as coisinhas mais lindas do mundo, e fiquei pensando se isso se multiplicasse pelo resto do mundo, que maravilha viver, hein? kkk  

Coronel Maciel.

Rio Fresco.

“Rio Fresco”.
Quem sou eu, águia abatida, asa quebrada, reformada, “inútil na paz e incapaz para guerras” para ficar dando palpites em cima da compra desses jatinhos, suecos e supersônicos, onde dizem, não sei, que houve muita sacanagem, muita mutreta, muita roubalheira. O máximo que eu posso dizer é que, se esses bilhões de dólares que foram cair nos bolsos dos suecos, com certeza iriam cair, como dizem que caiu, nos bolsos do Lula, e até, segundo as más línguas, nos de alguns dos “nossos pilotos”; não sei.  Só sei que os suecos prometem transferir, numa espécie de “osmose”, tecnologia de ponta em voos supersônicos. Mas acho melhor ficar mesmo contando pra vocês histórias de índios. Dos “Caiapós”, por exemplo, aqueles de enormes beiços de pau, que moram lá em “Gorotire”, nas margens do “Rio Fresco”, afluente do majestoso Rio Xingu. Após pernoite na aldeia, decolamos na direção de outra aldeia, a dos seus irmãos, os Kubenkrankein, ou Kuben-kran-ken. Era manhã de um dia chuvoso, com nuvens baixas, as famosas e perigosas "Barbas de Bode", terror dos pilotos; são nuvens que costumam se enamorar das majestosas árvores, num longo abraço, iludindo os pilotos menos experientes que se aventuram a voar naquela Amazônia ainda virgem e desconhecida.
Perder-se na Amazônia, naqueles tempos, era muito fácil; difícil mesmo era se achar. -- Hoje, não! -- Estou falando daqueles nossos velhos tempos dos C-47; da aviação romântica; aviação do “arco e flecha”... -- Na hora estimada da chegada, nada de avistarmos a aldeia dos Kubens. Abrimos para um "quadrado crescente", técnica usada para quem está perdido, naquele majestoso “Inferno Verde”. Hoje não; hoje os pilotos não se perdem mais, com a ajuda dos incríveis GPS. Lá pela quarta perna avistamos fumaças, parecidas com as de uma enorme fogueira. Era a “Cachoeira da Fumaça”, onde se “escondia” a aldeia daqueles índios ainda muito arredios, que nos olhavam de longe, temerosos e ameaçadores. A fumaça nada mais era que respingos de água da enorme queda da cachoeira, respingos que subiam aos céus, como se fora um farol para orientação dos nossos bravos pilotos.
Pousamos numa pista que mais parecia uma estrada de boi e fomos recebidos com hurras, gritos e pulos dos índios e muito choro das mulheres. Meu copiloto, novinho naquelas plagas, quase chora também; mas de medo! Expliquei-lhe, conhecedor que era daqueles costumes indígenas, que o choro nada mais era que uma demonstração de alegria pela volta de entes queridos, regressando de tratamentos de saúde em Belém, Santarém, Manaus. Era sinal de que tudo estava bem, naquela aldeia solitária, cercada de milhares de araras azuis, papagaios, macacos, cachorros magros. Os “hurros” dos homens eram demonstrações de força, como acontece com os “hurros” dos canhões nas guerras entre os Exércitos dos homens ditos “civilizados”. Vou ficando por aqui; minha “autonomia” é curta... kkkkk

Coronel Maciel.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Parada Gay.

“Parada Gay”.
Confesso que já comi um viado; foi assim: Estávamos aguardando o embarque dos passageiros, lá em São Gabriel da Cachoeira, cidadezinha linda, nas margens do majestoso Rio Uaupés, bem ao norte do meu Estadão do Amazonas, e debaixo de um sol à pique de meio-dia, e de aproximadamente 40 graus, centigrados, na “sombra” da asa do meu valoroso Super Dakota C-47, quando uma voz ecoou; era a de um índio: -- Um viaaaaadoooooo!!!! Pega o viadoooo! Foi quando saíram em desabalada carreira dois cachorros, magros, que estavam também aguardando embarque, correndo ao encalço de um “viadinho lindo”! Ora, o viado, que não era gay, ficou completamente desorientado, vindo em direção onde eram guardados os tonéis de gasolina, pulou a cerca, deu azar, caiu de mal jeito, quebrou o pescoço, morreu e foi pr’o céu.  Chamei o “Guarda Campo”, amigo nosso, e “ordenei”: prepare tudo o que for preciso -- fogo, cerveja, cachaça e violão -- para quando “nóis voltar”. E assim, debaixo de um céu maravilhosamente estrelado, olhando a lua, redondona, nascendo por de trás do morro da “Bela Adormecida”, saboreamos o mais suculento churrasco de ”viado”, às margens do majestoso e para sempre nosso inesquecível Rio Uaupés... Como tudo era lindo e diferente  naqueles nossos velhos tempos... kkkk
Coronel Maciel.



sábado, 18 de novembro de 2017

Assédio Sexual.

Afinal, meus amados, digam-me por favor: o que é, o que não é, qual o verdadeiro significado desse termo tão "infringente" chamado “assédio sexual”? Abro a “FSP” e leio, perplexo, que um embaixador acaba de ser defenestrado da chefia da delegação brasileira na FAO, acusado de “assédio sexual”, e que o mesmo é “useiro e vezeiro” na prática desse pecado capital, pecado, entre outros, o de gostar de sair do banheiro com a “braguilha” aberta, com o pinto de fora, pedindo, ou mandando, que “meninas”, subordinadas suas, o ajudassem a se vestir. Não sei, e custo acreditar que, quando interrogadas por que não o denunciavam, elas dizem que não o faziam com medo de retaliações, ou de perderem o emprego, aliás e “en passant”, boca muito rica no Itamaraty. Dizem que certas estagiárias, e o presidente Clinton que o diga, quando assediadas vão dizendo, não, não e não, mas vão cedendo sempre. Não sei, nem nós sabemos. Já outros dizem que “assediou” -- e tanto faz o cara ser coronel, embaixador, aviador, um outro cara qualquer – tem que transar, se não “tá lascado”, usando de um certo “eufemismo”. Outra palavra que precisa ser muito bem definida é a tal “democracia”. Há democracia em Cuba, na Coréia do Norte, no Brasil, na terra, ou em outro planeta desses outros por aí? Não sei e acho mesmo que ninguém sabe, nem mesmo a dona Carmen, que dizem não saber, nem de entender de nada, nem de leis ou regulamentos, mas que é mais feia que defunto vivo...  kkkkk 
Coronel Maciel.




sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O Coronel Corisco.

O Coronel Corisco.
Depois que a “Carmen Lúcia”, feia como o diabo, “abriu as pernas”, os ratos dos poderes legislativos do Brasil inteiro ficaram livres das “ratoeiras”, e à vontade para roer o queijo e beber todo o leite dos nossos filhos. De modo que desisto de ficar dando murro em ponta de faca. Hoje vou lembrar pra vocês outra figura ímpar da minha querida Força Aérea Brasileira: O “Coronel Corisco”. Depois de cumprir aqueles 15 dias de prisão sem fazer serviço que o Sarney me aplicou, acabei sendo novamente transferido, desta vez de Brasília para o Rio. Em lá chegando, fui procurar abrigo no cassino da Base Aérea do Galeão. Dando uma olhadinha na “lista de hóspedes”, lá estava o nome do Corisco. É neste quarto mesmo que eu vou ficar, disse para o ”estalajadeiro”. Bati no quarto (me acompanhavam um violão, duas tristezas na mala e muita saudade de casa). Corisco me recebeu com aquele seu longo e fraternal abraço: - Mano velho, você por aqui?!-- Fiquei sabendo das sacanagens que fizeram com você. -- Seja bem-vindo ao seu novo lar... kkkkkkkkkkkkkkk e soltou uma das suas mais gostosas gargalhadas!
Corisco já estava meio "melado" (era um domingo, à tardinha; boca da noite). Perguntou se eu aceitava um cabo, ou um sargento. (Um cabo, era o mesmo que dizer dois dedinhos de pinga; um sargento... três).
Não demora muito, e já estávamos cantando as músicas do Luís Gonzaga, músicas que ele adorava tanto! Houve uma hora em que ele não resistiu tanta emoção e largou o maior "Dó de Peito”, estrondando todo o cassino: - - "Só deixo o meu Cariri... No último pau de arara...”
No dia seguinte o Corisco me prega a maior surpresa: - - Entro no quarto e dou de cara com meia dúzia de engradados de “Pilsen Extra”! -- Dúzias e dúzias de “felicidade engarrafada”; um fogãozinho elétrico “Jacaré” para fazer uns tira-gosto e um freezer. Era o bastante para matar nossas saudades.
Corisco gostava muito das histórias de Lampião: - - “Volta-Seca”, solte os presos, que o mundo já é prisão. “Corisco” lembrava o jeitão daquele outro “Corisco”, o da turma de “Lampião”. Daí o porquê dele ser conhecido na FAB como "Corisco", o nosso saudoso Coronel Intendente Eraldo Correia de Lima, hoje com toda certeza gozando as delícias de morar lá no céu, quem sabe até já um pouco "melado", degustando os melhores vinhos dos Deuses, na companhia dos anjos e das mais belas “anjas”, não importando se virgens, brancas, louras, negras, mulatas ou morenas, cantando hinos Gregorianos, nas suas noitadas entre as estrelas do céu... kkkk.  Espere por mim, mano velho!
Coronel Maciel.





quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Nem oito, nem oitenta.

Nem Oito nem Oitenta.
Sei, ou sabemos, que têm coisas que se diz, mas não se escreve; outras, que se escreve, mas não se assina; e outras que não se deve nem pensar, quanto mais publicar aqui no “Face”. Pensei em publicar tão somente no meu BLOG, mas resolvi “arriscar”, ficando assim sujeito à Chuvas, Cb’s, Relâmpagos e Trovoadas!  Esses negócios que andam dizendo por aí contra o “Caetano”, contra o “Waack”, contra certos produtores de “Holywood”, e outras coisinhas ou coisonas por aí, é bom que se diga que, hoje em dia, e diria mesmo que desde que o mundo é mundo, têm meninas de 13, 14, 15 anos que sabem coisas que muitas bisavós “duvidam”. Uma vez o “Castelo Branco” chamou o “Lacerda” para um particular, pedindo-lhe que fosse “explicar” aos Franceses a nossa “Revolução” ou a “Ditadura”, como queiram. Em lá chegando foram-lhe logo perguntando: -- Como Vossa Excelência pode nos explicar uma Revolução sem sangue? O Lacerda, com aquela sua língua inteligentíssima, afiadíssima, respondeu: -- É que Revoluções no Brasil são como “casamentos” aqui... Lógico que não estou aqui para defender tarados, estupradores de crianças, e outros débeis mentais; esses, na minha modesta opinião, deveriam ser logo “enrabados”. Quando chegamos em Pirassununga, em 64, éramos um “Grupão” de   Tenentes Aviadores, instrutores de voo, a maioria, solteiros, que ficaram, digamos, “loucos varridos”, ao ver tantas “meninas” lindas fazendo “footing” pela pracinha da cidade. Mas a concorrência era grande. Foi quando uma “comitiva” da pais e responsáveis foi “reclamar” de -- na época ainda não era comum esse termo -- “assédio sexual” contra as suas “meninas”, ao que o Comandante, atarefadíssimo, e também de língua bastante afiada, mandou o “Oficial de Dia” dizer ao chefe da comitiva, que “não era tramela de buceta de ninguém”. Ora, isso dito hoje em dia culminaria com exoneração imediata do Comando, e quem sabe até prisão perpétua! Então, amados ouvintes, nem Oito nem Oitenta; nem 24 nem “Sessenta e Nove” kkkkk, embora reconheça que isso não é motivo para risos, nem gargalhadas...
Coronel Maciel.


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

República de Bananas.

República de Bananas.
Por que no Brasil, ao contrário dos “Americanos”, nada deu certo, enquanto que lá, tudo deu certo? Taí um bom tema que serviria para despertar a criatividade dos candidatos do ENEM. Aqueles sem medo de levar zero, poderiam começar dizendo que os colonizadores ingleses, pilotando as suas “Mayflower”, foram lá para ficar, e não tão somente para roubar, e voltar, como aconteceu por aqui, costume que me parece ter vindo para ficar. Estão aí, para confirmar estas minhas mal traçadas linhas, as prisões de grandes chefões políticos desta minha ex cidade maravilhosa. Poderiam também dizer que os “católicos” vieram só para atrasar, usando só a “marcha ré”, ao contrário dos “calvinistas”, os quais, usando só “marchas pra frente”, fizeram dos Estados Unidos, tudo isso que hoje eles são. Basta, para terminar e confirmar estas minhas “mal traçadas”, dizer que foram os “Padres de Passeatas”, ao lado de alguns “Bispos Vermelhos”, os que mais ajudaram a transformar o Brasil nesta república de bananas, bananas compridas e finas, as mais gostosas da serra... kkkkk
Coronel Maciel.     

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Que será, será.



Enquanto os “Moros” da vida lutam desesperadamente para pôr  na “Papuda” os mais perigosos bandidos de “Colarinho Branco”, outros, os mais “filhos da puta”, estão por aí, soltos, dançando em festas milionárias. O mundo é dos vivos, já dizia minha vovozinha. Uns acham que para salvar o Brasil só mesmo fazendo como fizeram na China, onde, “na porrada”, e, de repente, nada mais que de repente, conseguiram-se transformar numa das maiores potências econômicas e militares do mundo! Outros acham que não; que o melhor mesmo é fazer como os “americanos”, que, nadando nas ondas da democracia, hoje são os mais ricos e poderosos do mundo! Eu, já na reta final, com o trem baixado e travado, estou na expectativa. Já demos o nosso sangue, já demos nossas almas, já demos tudo pelo Brasil! Inutilmente? Mas fico um pouco muito triste, sem muitas esperanças, com o futuro dos nossos filhos e netos que, ainda nem bem “decolaram”, só veem pela frente CB’s, Chuvas, Relâmpagos e Trovoadas. Sempre procurei incutir “nos meus” o amor pela vida militar; mais ainda pela minha querida Força Aérea Brasileira! Mas houve muito “pé contrário”... “Bolinha fora do centro” ...  Que será, será... kkkk 
Coronel Maciel.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Em busca da verdade.

Em busca da verdade.
“Não há como não ser aquilo que o mundo quer que a gente seja, dizia um filósofo baiano, “preto”, boêmio e namorador”.

Onde se esconde a verdade, respondam-me por favor, amados amantes deste mundo tão difícil de se amar? Estará com aqueles que afirmam que na França ocupada alguns franceses foram mais nazistas do que os próprios alemães, e que muitas vezes era mais fácil enganar, subornar, ou comover um nazista, do que um judeu que passara “para o outro lado”? E que o Papa Pio Xll “silenciou” durante o “Holocausto”? E que, em nome de Deus, ninguém matou mais que a Igreja Católica Apostólica Romana durante as “Santas Inquisições? Onde está a verdade, afinal, pedia o baiano “Jorge Amado”: estará na pequena realidade de cada um de nós, neste imenso universo do sonho humano, ou estará com o “Comandante” Vasco Moscoso de Aragão, Capitão de Longo Curso, que nunca foi comandante de “porra preta” nenhuma?  Estará a verdade com os que acusam o “Waack” de “não gostar de pretos”, ou será tudo “armação” das “esquerdas brancas e psicopáticas”? Estará a verdade com o “Preto” Barack “Hussein” Obama, ou com o Donald Trump, que dizem ter a alma mais “preta” que a da “Lady Macbeth”... kkkkk 
Coronel Maciel.

domingo, 12 de novembro de 2017

Cama Elástica.

Assim como a “Esquadrilha da Fumaça” era -- com os seus T-6’s, e hoje com seus “Tucanos” -- digamos, o símbolo da nossa Força Aérea, assim também era a “Equipe de Cama Elástica” da nossa antiga Escola de Aeronáutica dos Afonsos. Treinada pelo nosso inesquecível amigo e treinador “Charles Astor”, éramos convidados quase todos os fins de semana para dar demonstrações nos mais variados eventos desportivos, estudantis, nos Clubes, Colégios, etc. Estávamos também lá, no dia da inauguração de “Brasília”. Quando a nossa equipe dava demonstração no ‘Instituto de Educação”, Colégio só de “meninas” situado na Rua Mariz e Barros, lá na Tijuca, o colégio só faltava “virar”, com os aplausos e gritos estonteantes das meninas, gritos que até hoje ainda soam nos nossos ouvidos... rsrsr.  Não sei se a equipe de Cama Elástica ainda existe. Numa das minhas conversas com o Brigadeiro Camarão, eu lhe dizia: Brigadeiro, por que não termos também uma equipe aqui na Escola?  -- Mas como, se não temos nem cama, nem treinador? Foi quando eu lhe disse que havia uma nos Afonsos, novinha em folha, “Made in USA”, que nunca fora usada e estava “esquecida” num canto qualquer; o “treinador” poderia ser eu,  que fui da Equipe, e tinha alguma experiência “nesse tipo de voo”... O Camarão “topou”, consultou o Comandante da Escola no Rio, quando fui autorizado ir buscá-la num caminhão, e, após alguns meses de intensos treinamentos com uma equipe de alunos, demos uma primeira demonstração no ‘Dia do Aviador”, para uma plateia que vibrava; ao final da demonstração o Camarão veio pessoalmente nos cumprimentar... Velhos tempos...  

Coronel Maciel.  

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Operação Militar.

Operação Militar!
Já que é impossível dar o “reverso” no avião Brasil, prestes a “varar a pista”, e cair no abismo, deixe-nos pelo menos relembrar um pouco aqueles nossos velhos tempos, quando éramos felizes e não sabíamos. Num sábado de uma bela manhã, bela e muito fria, decolamos de BQ eu e o Tenente Tomé, num Beech “Mata Sete”, para Congonhas, onde nos esperavam dois professores e uma professora, todos franceses, convidados do Brigadeiro Camarão para uma Conferência para os alunos, professores e muitos convidados. Decolamos e, após alguns minutos, pane de motor. Informado do imprevisto, o Camarão me chama para um “particular”, e me “paga” uma missão quase impossível: ir buscá-los num “Regente”. Ora, o Regente vocês sabem como ele era. Perguntei: Mensagem à Garcia, Brigadeiro? Ele confirmou com aquele seu olhar de quem, digamos, confiava no “taco do subordinado”... rsrsr.  Pousei em Congonhas, ferindo todas as Regras de Voos Visuais e Instrumentos. Quando fui fazer o Plano de Voo, com os passageiros prontos para o embarque, fui informado que, por ordem superior, eu estava preso, impedido de voar. Ora, estávamos em plena “Revolução’, e só me restava uma única alternativa: colocar no Plano de Voo, “Operação Militar”! Decolamos e chegamos são e salvos em BQ, para alegria do Camarão. Mas, Brigadeiro, disse-lhe eu; vem bronca pesada por aí. Relatei todo o ocorrido, quando ele, sorrindo, então me disse: -- Deixe, comigo, Fura Bola; não se preocupe; e partimos todos juntos para o início de Conferência... kkkkk

Coronel Maciel.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Tenente "Fura Bolo"!

Tenente “Fura Bolo”!
Eu fico até meio sem jeito em contar tantas “coisinhas miúdas”, e são tantas, acontecidas durante os dois anos que servi com o Camarão, em BQ. Uma vez fui acordado em plena madrugada, devia ser lá pelas três, quatro horas, por um “soldadinho” (eu me hospedava no “Hotel Aliança) me dizendo que o Brigadeiro queria falar urgente comigo. O Camarão costumava passar noites e noites em claro, sozinho em seu gabinete, onde ele tinha um quadro negro onde escrevia seus “segredos”, em grego; era fluente também em inglês e francês. Me apresentei e ele foi logo dizendo: -- “Fura bolo”, era assim que ele, às vezes, me chamava, porque, segundo ele, eu furava tudo quanto era “CB” que aparecesse na minha frente... rsrsrs -- Fura bola, me pegue um T-6 e vá agora mesmo ao Galeão entregar esses documentos para o comandante de um C-54 que vai decolar para Washington. O tempo estava, como se diz, “ora visual, ora instrumentos”. Decolei, chegando bem em cima da hora. E voltei imediatamente, de modo que, quando o Camarão entrou no refeitório, que estava cheio de oficiais, ele, surpreso em me ver, perguntou: -- Mas você ainda não foi? E eu: - Não só já fui, como já voltei, Brigadeiro, quando ele então deu uma das suas boas gargalhadas, dizendo alegre, alto e satisfeito: ---- Este é o nosso Tenente “Fura Bolo”... kkkk

Coronel Maciel.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

ENEM na Escola Preparatória de Cadetes do Ar!

ENEM na EPCAR!
Perdi as melhores oportunidades na FAB por “minha culpa, minha máxima culpa”. Uma delas aconteceu na “Embarcada”, infeliz ocasião quando me desentendi com um “mais antigo”, quando o mandei “pra bem longe” e, como castigo, fui parar na EPC, em Barbacena, quando fiquei conhecendo o Brigadeiro que mais me impressionou durante meus saudosos anos na FAB; o Brigadeiro Camarão.  Às vezes o Camarão me chamava para conversar após o expediente.  Ainda mais depois que ficou sabendo que eu era paraense; e paraense da gema! O Camarão era um apaixonado pela Amazônia. Então, eu lhe respondia que eu só me tornei oficial da FAB porque fui para o Rio terminar a quarta série ginasial, quando também frequentei um cursinho preparatório, em Cascadura. Estudava direto, sem parar e sem descanso. Era o ano de 1956. Dizia-lhe eu: -- Brigadeiro, não tivesse sido assim, eu estaria até hoje empinando papagaio, jogando peteca, pegando pião na unha, criando galos de briga, jogando peladas nas ruas da minha querida cidade morena. Naquela época, em Belém, ninguém sabia informar direito como ingressar na FAB. Foi quando ele ficou pensando, pensando; me olhando com aquele seu olhar inteligente e perguntou se eu “topava” pegar um T-6 e ir fazer propaganda da Escola pela Amazônia. -- Aceitei na hora! -- Ainda mais quando ele disse que eu podia demorar o tempo que eu achasse necessário. Decolei com o meu T-6 abarrotado com tudo o que havia sobre a EPC. Fui à São Luís, Belém, Santarém, Manaus, até Tabatinga, divulgando o máximo possível a Escola. Os pilotos meus conhecidos da FAB, que serviam em Belém, acostumados a voar em aviões maiores e melhor equipados, voando em “Catalinas”, um avião que podia virar “uma canoa” em caso de emergência, ficavam admirados como eu me atrevia a voar de T-6 pela Amazônia.  Antes dos pousos eu “quebrava o pau”, avisando da minha chegada! -- Nos ginásios, auditórios, escolas públicas, escolas particulares, até durante uma santa missa em Santarém, durante um sermão feito por um padre amigo meu, lá estava eu fazendo propaganda da Escola. Dizia às “crianças” que me ouviam, perguntando “se era eu quem havia feito aqueles rasantes”, e como eles poderiam se tornar também um verdadeiro “pilotaço” rsrsr.  Informava tudo direitinho, numa linguagem o mais acessível possível. Para encurtar a história: --Valeu a pena! No ano seguinte o Camarão me chamou para comemorar a grande quantidade de jovens paraenses, maranhenses, amazonenses que ingressaram na EPC. -- Muito bem, “Fura Bolo” -- Nunca tantos “Amazônidas” como este ano! Muito obrigado!
Grande Brigadeiro Camarão!
Coronel Maciel.



segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Cegos, surdos, mudos...

Cego, surdo e mudo...

Que tema mais filho da puta é esse que os torturadores do ENEM inventaram para me sacanear, começou dizendo o candidato, coitado, sem saber como, nem por onde começar.  E, com medo de levar um zero logo de saída, iniciou sua redação pedindo uma salva de palmas para todos os defensores de Direitos Humanos, sejam eles brancos, negros, mulatos ou cafuzos, dizendo, baixinho, para ninguém ouvir: “que porra de tema é esse”, meu Deus, se nem pra mim, que não sou surdo, o governo consegue melhorar o ensino nessa merda de país, onde só se ouve tiros de fuzis, metralhadoras e balas ferindo os ouvidos e matando tantas crianças dentro das salas de aulas! Ora porra, para que então querer melhorar a vida dos surdos, felizes por não poderem ouvir tanta música merda por aí; barulhos de carros de som, e outros merdas por aí. Terminou sua oração tapando os ouvidos e dizendo, sem querer ferir os direitos humanos dos surdos do Brasil, que o pior surdo é aquele que quer ouvir... kkkk    
Coronel Maciel.

sábado, 4 de novembro de 2017

Redações do ENEM.

NEM... ENEM... Redações do ENEM...
Os muito bem treinados paraquedistas do Exército, e tantos outros soldados também muito bem formados das Forças Armadas, quando terminam o “Serviço Militar Obrigatório”, e são jogados no “olho da rua”, são facilmente “atraídos” pelas facções criminosas, que recebem assim de graça reforços humanos da melhor qualidade, que logo vão se transformar nesses poderosos “NEMS” da vida. Assim como as Companhias de Aviação estão aproveitando oficias aviadores da FAB que estão pedindo “as contas” à procura de melhores salários e vida melhor para suas famílias. Um ótimo negócio para as companhias e talvez um mal negócio para eles, principalmente quando se aposentam. Não sei.  A mesmíssima coisa também pode muito bem estar acontecendo nessas “severas” acusações feitas pelo Ministro da Justiça contra a gloriosa Polícia Militar do Rio. Nem todos conseguem resistir ao poder do ouro nas mãos douradas do crime, assim como nem todos conseguem   resistir poder de fogo de certas “meninas” que estão aí, cada vez mais lindas, belas, formosas e ousadas, provocando os homens, que acabam ficando parecidos com esses “felizes” cachorros de rua que ficam correndo, loucos varridos, atrás de cadelas no cio, para satisfazer, também, seus apetites sexuais.  A imprensa do mundo inteiro publica toda hora fotos de homens famosos, acusados de assédios sexuais. Não sei se mentiras ou verdades. Só sei que, segundo me diz aquele velho bardo inglês, o popular Shakespeare, as mulheres, e apresso-me a dizer, nem todas, nem todas, conseguem transformar os homens, nem todos, nem todos, em verdadeiras feras...  kkkk

Coronel Maciel.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Nota Zero!

Nota zero!
Esse negócio de “Direitos Humanos” (ou Desumanos?) que acaba de vir “à baila” bem cima da hora desse mais que torturante exame ENEM, vai tumultuar a vida e a  cabeça de muitos candidatos. Receber “um zero” vai depender, e muito, da coloração partidária de quem for corrigir a prova. Assim, se o “corretor” for um cara, ou uma cara do “PT”, e o candidato escrever que “bandido bom é bandido morto”, vai levar um zero bem redondo; agora, se disser o contrário, “policial bom é policial morto” vai ganhar um dez, com louvor! E assim poderíamos ir dando milhões de exemplos, os mais imbecis, variados e estapafúrdios possíveis: - que nunca viu um defensor de “Direitos humanos” comparecer ao enterro de um PM; que nunca viu um “Angelito Negro” pintado numa igreja; que nunca viu um “Almirante” negro, e assim por diante.  Chegaríamos ao cúmulo se algum desses metidos a “engraçadinho” diga que “preto quando não caga na entrada, cada na saída”, como se dizia, brincando, antigamente, nos meus tempos de criança (vou logo dizendo: sou um ex piloto, preto e orgulhoso!)  pois além de zero, certamente vai parar cadeia, pra deixar de ser besta. Eu seria um que levaria não sei quantos zeros se dissesse, brincando é lógico, que para ser “piloto de caça” a condição necessária e suficiente é que o “Cadete” tenha um “DNA” alemão, um nome alemão, para ser mais explícito, independente do pretendente ser um bom, um mal ou um péssimo piloto...kkkk

Coronel Maciel.