Nem Oito nem Oitenta.
Sei, ou sabemos, que têm
coisas que se diz, mas não se escreve; outras, que se escreve, mas não se
assina; e outras que não se deve nem pensar, quanto mais publicar aqui no “Face”.
Pensei em publicar tão somente no meu BLOG, mas resolvi “arriscar”, ficando
assim sujeito à Chuvas, Cb’s, Relâmpagos e Trovoadas! Esses negócios que andam dizendo por aí contra
o “Caetano”, contra o “Waack”, contra certos produtores de “Holywood”, e outras
coisinhas ou coisonas por aí, é bom que se diga que, hoje em dia, e diria mesmo
que desde que o mundo é mundo, têm meninas de 13, 14, 15 anos que sabem coisas
que muitas bisavós “duvidam”. Uma vez o “Castelo Branco” chamou o “Lacerda”
para um particular, pedindo-lhe que fosse “explicar” aos Franceses a nossa “Revolução”
ou a “Ditadura”, como queiram. Em lá chegando foram-lhe logo perguntando: --
Como Vossa Excelência pode nos explicar uma Revolução sem sangue? O Lacerda,
com aquela sua língua inteligentíssima, afiadíssima, respondeu: -- É que Revoluções
no Brasil são como “casamentos” aqui... Lógico que não estou aqui para defender
tarados, estupradores de crianças, e outros débeis mentais; esses, na minha
modesta opinião, deveriam ser logo “enrabados”. Quando chegamos em
Pirassununga, em 64, éramos um “Grupão” de Tenentes
Aviadores, instrutores de voo, a maioria, solteiros, que ficaram, digamos, “loucos
varridos”, ao ver tantas “meninas” lindas fazendo “footing” pela pracinha da cidade.
Mas a concorrência era grande. Foi quando uma “comitiva” da pais e responsáveis
foi “reclamar” de -- na época ainda não era comum esse termo -- “assédio sexual”
contra as suas “meninas”, ao que o Comandante, atarefadíssimo, e também de
língua bastante afiada, mandou o “Oficial de Dia” dizer ao chefe da comitiva,
que “não era tramela de buceta de ninguém”. Ora, isso dito hoje em dia culminaria
com exoneração imediata do Comando, e quem sabe até prisão perpétua! Então, amados
ouvintes, nem Oito nem Oitenta; nem 24 nem “Sessenta e Nove” kkkkk, embora
reconheça que isso não é motivo para risos, nem gargalhadas...
Coronel Maciel.
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