Ontem aprendi coisas
sobre “sexo”, coisas que eu nunca imaginava aprender, ao conversar com a meu
barbeiro. Gosto de conversar com ele, mesmo reconhecendo que às vezes abuso da
sua ingenuidade. Aprendi que “sexo exagerado” é igual a esses vícios que
afligem a humanidade: cocaína, crack, álcool, cigarros. Aprendi que o sexo
sadio é o sexo caseiro; aquele sexo bem comportado, sem muita “safadeza”, como
ele mesmo diz. O sexo exagerado vicia o cidadão, e leva a esses tarados que não
podem ver mulher -- me diz ele e fica me olhando, com um olhar cheio de
censura. -- Quem é o seu Deus afinal, me pergunta então. -- O meu Deus? – Ora,
o meu Deus é o mesmo Deus de Baruch Spinoza. – Quem? – Quem é esse cara que eu
nunca ouvi falar na minha vida?
Bom; tento explicar que
é um tipo de “Deus” que está muito mais preocupado em manter em perfeito
equilíbrio as suas enormes galáxias! -- Um Deus que não está nada interessado
pela sorte e ações dos homens aqui na terra, nem por outros milhões de
habitantes de outros milhões planetas espalhados pelo universo se fim. Um Deus
que me convida a desfrutar os prazeres da vida; que me convida a me divertir e
desfrutar tudo o que ele criou para mim, para nós -- e para você também,
barbeiro! -- Mas esse Deus não existe, cara! -- Pelo menos não consta na minha
Bíblia sagrada, me diz ele, muito preocupado com minhas fortes heresias.
Realmente é muito
difícil explicar esse Deus, para mim o verdadeiro Deus; o Deus de Baruch Spinoza.
Assim como é muito difícil explicar para as novas gerações o papel dos
militares brasileiros na Revolução de 64; como também difícil é explicar
figuras como o general Pinochet, na revolução Chilena. Hoje o Chile, livre das
garras comunistas, é o único país da América do Sul considerado “primeiro
mundo”; fora deste tal “Merdasul”, faz livre comércio diretamente com os
Estados Unidos!
Como explicar figuras
como Hitler? Se formos analisar sem medo e sem paixões a figura de Hitler; do
“cabo” Hitler, logo após a derrota e as humilhações sofridas pelos alemães na
primeira mundial, veremos que Hitler foi um verdadeiro líder. Um líder que tirou
a Alemanha do fundo do poço e a elevou à potência mundial e monumental. Não fossem
as barbaridades cometidas contra os judeus e outras minorias, seria referência
mundial.
Leio matéria publicada
no “The New York Times” criticando o Brasil pela não punição aos torturadores
da “ditadura”. Vejo o retrato da senhora Victória Grabois, hoje com 68 anos,
relembrando (muito chorosa, a coitadinha) o marido, o irmão e o pai que segundo
ela foram mortos pelo Exército nos anos 70. Afirmando que o exército brasileiro
está entre os mais hesitantes do mundo quando se trata de reconhecer sua
responsabilidade por abusos. Leio também que a Sra. Rousseff (outra coitadinha...)
-- é uma guerrilheira marxista, presa aos 22 anos pela “ditadura” e torturada
pelo método de eletrochoques, mas que agora aos 64 anos, raramente se refere à
brutalidade que passou. Faz-me rir o “The New York Times” abrir também suas
páginas para publicar artigos do Lula; do Lula, o analfabeto de pai e mãe.
Dilma Rousseff logo
após eleita presidente foi visitar Cuba, a menina dos olhos das nossas alegres
e endiabradas esquerdas. O que dona Dilma foi ver em Cuba? – Com certeza não
lhe mostraram os famosos “paredóns”, onde milhares de cubanos foram imolados,
fuzilados, decapitados, surrados, torturados.
Sem os generais de 64;
sem a “Ditadura”, não haveria democracia no Brasil, nem dona Dilma seria a
nossa “presidenta”. Estaria agora -- não como Dona Dilma, mas como ESTELA, ou
WANDA, ou LUIZA, ou MARINA, ou MARIA LUCIA, codinomes usados por DILMA ROUSSEFF
-- comandando “Pelotões de Fuzilamento”, caso não houvesse acontecido a pronta
intervenção dos militares, evitando que o Brasil se transformasse numa imensa
Cuba!
Sinto-me na obrigação de mostrar às novas
gerações o outro lado da história. Mostrar que esses “coitadinhos” que hoje nos
governam são todos iguais a ratos. Ratos que conseguiram escapar da ratoeira e
que estão aí guinchando alto; podemos vê-los em todos os buracos; em todos os
postos chaves do governo.
Hoje estamos sós. --
Sós, desiludidos, humilhados, ofendidos e mal pagos. Não temos defensores em
lugar nenhum. Nem no Parlamento, nem em escolas, universidades, igrejas ou na
imprensa servil. Tudo bem. Só nos resta então rezar e esperar pelos
acontecimentos, sabendo que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser
grande é lutar por uma palha, quando a nossa honra está em jogo, como dizia
aquele velho bardo inglês.
Coronel Maciel.