quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ATÉ TU, ZÉ SERRA!!!!

O Zé Serra, quem diria, engrossando o caldo dos corruptos do Brasil. -- Não sou eu quem está dizendo isso não, minha gente sofrida! – São os livros; são as capas das grandes revistas... -- Eu não tenho nada com isso não. Não votei nem nele, nem votei na dona Dilma, de modo que posso meter o pau nos dois... -- E “me a desculpem” aqueles que votaram nele; aqueles que gostam dele... E não são poucos, não! Principalmente entre os eleitores mais “politizados” do Brasil; os paulistas quatrocentões...

Dizem -- não sei se é verdade, não aconteceu comigo -- que quando ele viajava nos jatinhos da FAB, o Zé gostava de se divertir sujando o piso dos aviões com restos de comida, pedacinhos de jornais e depois dizia para os coitados dos pilotos, oficiais-aviadores:- “Limpem, já que vocês não fazem nada”... – Ah, se fosse comigo! – Ah, se eu pego ele do jeito que eu estou pensando... -- Dizem também que ele não gosta de nordestinos, e que só vem por aqui na época das eleições... -- Pô, Zé, quequiéisso!!! – Que sacanegem é essa!...

Transportei vários Ministros na época da “Ditadura”; não nos jatinhos do GTE, Grupo de Transportes especializado em transportar “autoridades”; transportei-os nos meus bravos e “inesquecíveis” C-47. O Higino Corseti, por exemplo; o Mário Andreazza e tantos outros nas suas viagens de inspeção que faziam pelo norte e nordeste, pousando em pistas onde só os C-47 sabiam pousar... Mas era outra classe de homens; outra classe de Ministros... Eram homens íntegros. Militares sérios, respeitáveis. Sem termos de comparação com esses ministrinhos de hoje...

Lembro-me do Zé Serra nos seus tempos da UNE, a União Nacional dos Estudantes. Foi na sua gestão que os estudantes começaram realmente a ser incentivados a não estudar e a fazer politica; ou melhor, “politicagem”. Não sei se o Zé participou dos recentes e vergonhosos incidentes na USP, “relembrando” seus velhos tempos de UNE... Nem sei se o Zé de hoje é pior que o Zé daqueles dias, quando liderava estudantes altamente politizados que chamavam os nossos generais de assassinos; da UNE com a sua indisfarçável simpatia por Cuba; da UNE com o retrato do Che-Guevara nas suas bandeiras. Não sei se naqueles tempos do Zé os estudantes já fumavam maconha. Charutões cubanos eu sei que sim. -- Hoje na USP sabemos que fumam maconha e com certeza drogas mais fortes, mais pesadas, mais inebriantes. O crack, a cocaína... Fumam e cheiram em vez de ler e estudar... -- Será que aprenderam com o Zé... -- Não; não é possível. -- Não é possível isso, não é seu FHC?

A UNE do Zé combatia o “imperialismo americano”; preconizava política externa “independente”, mas sempre “dependente” de Cuba... Com a chegada da “Redentora” o Zé escafedeu-se no Chile, onde parece que constituiu família... Hoje está aí, com a cara abatida nas capas das revistas... Só faltou, como acontecia no velho-oeste americano, colocar em baixo da sua cara a severa mensagem: “Procura-se; vivo ou morto”...

Coronel Maciel.




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