Lembro como se fosse hoje... O Comandante do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica de Pirassununga reuniu o seu efetivo para informar os avanços das forças libertadoras e dizer do nosso apoio à “Revolução Redentora”. Ordenou àqueles que não concordassem que saíssem de forma... Seis ou sete gatos pingados assim o fizeram; outros, os mais sonsos, os mais perigosos, os mais desleais, preferiram se esconder entre os que se perfilaram a favor do Brasil.
Entre os comunas “mortos e feridos” salvaram-se todos. Alguns foram cassados; outros se dizem “torturados”, injustiçados... Outros, depois de dedurarem pais, irmãos, irmãs, namoradas, amigos, “companheiros”; depois de arrependidos -- cometeram o suicídio...
Mas todos se deram bem; e muito bem. Fizeram um grande “investimento” e hoje “deitados na cama” estão por aí, condecorados, paparicados, endeusados. Todos ricos. Riquíssimos. Os mais espertos, os mais velhacos, os mais vadios tornaram-se “presidentes” desta república de bananas. Os filhotes desses ratões, são os que estão hoje denegrindo, abusando, agredindo covardemente os nossos “velhinhos” que não se cansam de lutar nas escadarias dos nossos Clubes Militares. Corajosos velhinhos, hoje “covardemente” abandonados pelos que deveriam estar marchando a seus lados; ombro a ombro; unidos, bem ao lado dos nossos militares da reserva/ reformados, mas ainda vivos e corajosos, embora desamparados e entregues às garras desses vagabundos drogados estudantes profissionais, incentivados pela “curriola” da dona Dilma, hoje fazendo turismo na Índia. E como estão cheios de medalhas os peitos desses terroristas... Não queria tê-las no meu peito: “melhor merecê-las sem as ter, que possuí-las sem as merecer”...
Foi preciso que o nazismo e o comunismo terminassem para que pudéssemos entender e compreender o que Franz Kafka queria dizer nos seus livros, cheios de castigos enigmáticos e culpas indecifráveis. “A Metamorfose”, que descreve o absurdo que é acordar certa manhã e saber-se transformado num inseto. “O Processo”, quando descreve a injustiça sofrida durante a vida inteira por “Joseph K”. Assim também, serão precisos algumas dezenas de longos anos para que os nossos filhos e netos possam entender o que era o Brasil antes e depois de 64. -- Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe...
Nesse dia de festas, que nossos aviões, nossas fragatas, nossos batalhões de fronteiras elevem bem para o alto -- e sem medo de risíveis ameaças -- a Bandeira do Brasil!
Coronel Maciel.
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