quinta-feira, 21 de junho de 2012

Chega! -- Eu não quero saber...


Quem quiser acreditar, que acredite... Quem quiser acreditar que acredite em disco-voador; em outras vidas após a morte; que há céus, infernos e purgatórios; que os americanos, os ingleses, os franceses e outros ricaços do mundo estão interessados em desenvolvimento sustentável... O que os ricos querem é comer o pão com o suor do rosto dos pobres escravizados neste mundo de tantos deuses... Desde os deuses negros dos candomblés da Bahia, a todos os outros deuses de todas as religiões do mundo!  O deus dos ricos sempre foi e sempre será um só; é o deus ouro, o deus dólar; os bilhões de dólares que dona Dilma acaba de dar para encher ainda mais os bolsos dos homens “vivos” do mundo. O mundo é dos “vivos”...

Depois de mim, o dilúvio -- foi o que disse o Luís XIV, o Bem-Amado, o rei-sol, um rei da França à sua amada amante madame Pompadour, quando não acreditava em mais nada neste mundo.  

De tanto ver triunfar as nulidades, como dizia o grande Rui, o bom baiano, eu também já não acredito em mais nada neste mundo... -- Quem for podre que se quebre; quem for besta morra triste... -- Ora se eu vou me preocupar se a Erundina (ô mulherzinha feia, caraca...) ama ou não ama o Paulo Maluf; se o Lula ama o Maluf ou vice-versa; ora se eu vou querer saber onde dona Dilma escondeu os dólares do Ademar, se estou agorinha mesmo aqui na Redinha, linda praia bem às margens do Rio Potengi, bem embaixo da ponte, olhando o infinito azul beijando as águas verdes dos mares de Natal...

O sonho de muitos outros seres humanos é a conquista da felicidade que eu conquistei, tanto no plano material, voando os meus mais lindos aviões -- como no plano espiritual, sendo eu um livre, um mais que livre pensador... Ora, quem quiser, e bato palmas para eles, que se preocupe com os rumos da história dos seus povos, dos seus índios, do planeta, mas que nunca se esqueçam de  respeitar às diferenças individuais dos que buscam um mundo mais justo para todos os povos. O mundo é suficientemente grande para todos nós: ricos e pobres; burros, ou inteligentes; felizes, ou infelizes; amados, ou traídos; pilotos, ou copilotos, pois sempre haverá os líderes e os liderados; os que riem e os que choram...

Mas, porém, contudo, todavia ricos mesmos são os pobres como eu! -- Eu, que vivo ao sabor dos grandes ventos lavados de areia e de espuma; eu, que vivo ao lado de lagostas e camarões grelhados; de cervejinhas geladas, olhando as meninas passando e rebolando, todas muito coquetes, rindo e mangando do véio corona aqui...  kkkkkkkkkk.

Coronel Maciel.