segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Um por todos!



E todos por um! Os “Controladores de Voo” que recentemente foram expulsos da FAB, só foram expulsos porque os outros “todos”, na hora do “pega pra capar” pularam pra fora do “pinico”! E assim da mesma forma serão expulsos esses “setecentos e tantos PM’s” que honraram suas palavras, em Vitória do Espírito Santo. Serão também expulsos, para servir de exemplo e para o bem da disciplina!
Não estou aqui para defender “motins”, nem revoltas nos quartéis. Os nossos Estatutos são claros, curtos e grossos:-- “Não mije fora do pinico!”.  Ora, baseados nesses “Estatutos”, os fora da lei; esses corruptos que hoje nos “governam”, podem fazer de tudo um muito: -- Mijar fora do pinico, fazer as maiores “cagadas”, praticar todos os crimes, todos os roubos, todas as falcatruas, todas grandes bandalheiras, sem que nada possa lhes acontecer, e tudo para garantir a tal “governabilidade”.  A não ser quando os “Generais” resolvam pôr os “trens nos trilhos”, como em 64. Assim mesmo eles sabem que um dia voltarão, como hoje, quando todos voltaram, e todos hoje muito bem remunerados, indenizados, e muito bem posicionados.  “Soldados promovidos à generais” ...
Daí o porquê de eu ser um eterno individualista. Só sigo o que meu coração mandar, sempre fazendo o contrário daquilo que me mandam fazer. E sem nunca ferir os direitos de ninguém! Foi assim quando resolvi escrever um artigo, publicado em letras garrafais na primeira página do “Jornal do Brasil”, de um domingo. E como o “Sarney” não gostou das verdades que eu lhe disse, mandou me prender por quinze dias “sem fazer serviço”, cortando minhas asinhas na FAB. Fiz tudo sozinho, sem ajuda ninguém!
O mais engraçado de tudo foi quando uma “autoridade” foi me “investigar” na prisão, querendo saber quais os autores do “artigo”, pois todos achavam que eu não passava de um “boi de piranha”. Fiquei “puto da vida”, e, “fudido, fudido e meio”, disse para a autoridade deixar de ser “sacana”, pois eu sabia que a pasta preta que ele conduzia era um besta de um gravador; mandai então que ele abrisse a “caixa preta”, que eu iria dizer todas as verdades acontecidas, depois que os novos “Comandantes” assumiram a FAB, acabada a “Revolução”. Apresso-me a dizer que eu nunca me meti em política, nem nunca peguei nenhuma “boca rica” no exterior, tudo “por minha culpa, minha máxima culpa!”. A tal autoridade, depois de ouvir tudo o que eu quis dizer, retirou-se, dizendo que não tinha mais nada a fazer, nem a me perguntar, e que estava satisfeito com o teor das minhas declarações.
Coronel Maciel.
    

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