Macacos.
Meu pai sempre me dizia: meu filho, em mulher não se bate, se deixa; e em homem não se bate, se mata. É por isso que eu acho a maior babaquice o “corno” ir na Delegacia “dar parte” que sua mulher o estar corneando. “Ora porra” -- pode muito bem lhe dizer o Delegado”-- Vá afiar teus chifres, seu babaca: -- Não sou tramela de buceta de ninguém; ainda mais se “ela” procurou e achou um cara com um pau maior e mais grosso que o teu. A mesma coisa eu acho quando um “negão” (vou logo avisando que eu também sou negão) vai na Delegacia, ou na “Globo”, reclamar que foi chamado de “macaco”. Merece mesmo ser chamado de macaco! Fosse comigo, mesmo sendo um velho de 82 bem voados e bem vividos, mandava a “loura aposentada” pra puta que a pariu; e se continuasse, lascava-lhe uma “dedada”, pra ela deixar de ser besta, ora porra. Quem gosta de chamar brasileiro de macaco são os Argentinos, que vem ao Brasil chamar a gente de “macacos”, e quando a polícia prende, a Embaixada paga uma meleca de fiança e manda soltar o cabra. Nesse caso, achei mesmo que somos uns macacos...
Coronel Maciel.
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