Ah! - se eu fosse um terrorista!
Um terrorista igual a esses que acompanham dona
Dilma, e que aparece hoje toda risonha e feliz carregando o seu netinho
querido no colo. -- Que lindo! -- Deus permita que ele cresça risonho, forte,
feliz, alegre e satisfeito gozando as delícias de viver em palácios -- mas que
nunca se perca pelas dobras tortuosas dos caminhos do terror...
Mas -- ah! -- Com certeza se eu fosse um
terrorista estaria hoje gozando as delícias de estar no topo da lista dos mais
bem sucedidos na vida. De ser um “número um” neste Brasil, tão grande, tão
amado, tão traído, tão cheio de teses e de fezes... -- Ah! se eu fosse um
deles! Com certeza estaria chefiando
alguma dessas Comissões de Desaparecidos Políticos. Chefiando algum Ministério,
quem sabe Ministro da Defesa chefiando as Forças Armadas do Brasil. Estaria
então distribuindo polpudas indenizações a inocentes coitados, “brutalmente
torturados pelos gorilões verde-oliva, nos ‘DOI-CODIS’ da vida”... Nos “porões
da ditadura” como costumam ofender a nós, velhos marinheiros, velhos infantes,
velhos aviadores! Porões aonde na realidade só iam adolescentes arrependidos por
terem sido manipuladas, traídos, seduzidos pelos líderes carismáticos muito bem
treinados em Cuba. Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente
usados para “buchas de canhão”...
As esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de
estudantes mártires, de inocentes mártires úteis à propaganda das suas causas –
Inocentes úteis, mas ao mesmo tempo perigosos “enfants terribles”, mas que não
tinham a mínima noção do que fosse uma guerra; dos riscos pessoais que uma
guerra acarreta. Viviam sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens de
maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de
Che-Guevara, viviam fantasiosas ações terroristas, bravuras inconseqüentes,
sacrifícios heróicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com
a realidade nua e crua das guerras; realidades que lhes eram sutilmente
escondidas por seus cruéis dominadores, hoje muito bem acastelados no poder! Inocentes
úteis, mas muito bem ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros,
duríssimos, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados. De inocentes sentinelas...
Na verdade esses que essa famigerada comissão da
verdade anda procurando nunca foram torturados naqueles lugares pejorativamente
chamados de “porões da ditadura”. Era o medo, “meus amados ouvintes”! -- Era o
medo! – Era o medo que bastava para se “cagarem” e soltarem as línguas,
dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo
nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a cara, como fez o Genoíno e tantos
outros que andam por aí posando de “democratas”. -- Alguns, de perfil
depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais dos
seus atos criminosos estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos
“cafés de Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa
distância das ações e dos perigos...
Errei em ter nascido militar; deveria ter
nascido um desses terroristas que nunca irão parar de mentir, denegrir, solapar
as bases das nossas pobres, desarmadas, desprotegidas, humilhadas, mas sempre
dignas Forças “Amadas” do Brasil!
Coronel Maciel.