domingo, 30 de novembro de 2014

Qual o tamanho do teu 'Saco"?

Qual o tamanho do nosso saco? Qual o tamanho da nossa paciência?
“Zuzu Angel” é um filme que conta a história de uma estilista de moda à procura de seu filho preso, torturado e morto pelos “meganhas” da “Ditadura Militar”. Os “Homens dos Generais” mataram muitos. É o que de há muito nós ouvimos dizer.
Vejamos o caso do Herzog. Dizem que Herzog era um jornalista brasileiro. Outros, que não; que ele nasceu na Iugoslávia, de onde fugiu para o Brasil, escapando por sorte, por puro acaso, quando ainda criança, de ser sacrificado, como tantas outras crianças judias, nas câmaras de gás na época da Alemanha Nazista. Bom; não sei exatamente o que aconteceu; só sei que essas loucas, ébrias, saltitantes e nervosinhas esquerdas sempre precisaram de “mártires”; de estudantes mártires; de jornalistas mártires, todos muito úteis à propaganda das suas causas.
Na época da “Ditadura” vivíamos em constantes lutas. Lutas fratricidas. Alguns pobres coitados, na realidade um bando de inocentes úteis, não faziam a menor ideia do que fosse uma “guerra”; dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Vivíamos em verdadeiras guerras durante os tempos, aqueles saudáveis e bons tempos da “Ditadura”, contra esses inocentes úteis -- “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva, nos ‘DOI-Codis’ da vida”. -- Nos “Porões da Ditadura” como costumam nos ofender. Mas eram porões aonde na verdade só iam uns pobres coitados, como o coitadinho do Herzog, apavorados com a realidade nua e crua das guerras. Porões, aonde só iam pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”, que viviam sonhos inocentes de adolescentes, “viajando” em nuvens de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che-Guevara, viviam suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes, sacrifícios heroicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade inexorável, brutal, nua e crua das guerras! -- Realidades que lhes eram sutilmente escondidas por seus cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros durões, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados. Ou de inocentes sentinelas.
Na verdade eles nunca foram torturados naqueles “Porões da Ditadura”.  Era o medo! -- Era o medo, sim! -- que bastava para se “cagarem todo”, soltando as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos perigos. -- Não é, Zé Serra? – Não é, FHC?
Eu não conheço as estatísticas no Brasil. Mas com certeza em nada se comparam aos mais de cinquenta milhões de velhos, doentes mentais, minorias de perseguidos que foram assassinados na Rússia Comunista Stalinista! Nem aos que foram torturados na Alemanha Nazista, onde seis milhões de judeus foram sacrificados no holocausto. E menos, muito menos que na ilha cubana de Fidel Castro, onde milhares de inocentes cubanos foram fuzilados nos “Paredóns”, até hoje em pleno funcionamento! Digamos que foram maltratados uns quinhentos, mil terroristas, nos “Porões da Ditadura”. -- Só isso?  – Ora, ora, ora:- - isso são coisas de escoteiros; ingênuas brincadeiras de escoteiros, Coronel, comparadas com o que fez -- só para citar um exemplo -- o Che-Guevara em Cuba, quando seiscentos inocentes cubanos foram fuzilados de uma só vez e sem tempo nem para fazerem os pedidos dos que agonizam, em orações que rezam: -- “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.”.
Hoje estamos sós; sós, abandonados e desiludidos, levando cacetadas de todos os lados. Sem defensores nem no parlamento, nem na imprensa servil, nem nas Igrejas Católicas, Apostólicas, Romanas, ou seja lá de que mundo for!
 Tudo bem. Só nos resta então esperar pelos acontecimentos, mas sempre lembrando que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha, quando nossa honra está em jogo, como dizia aquele sábio bardo inglês; o grande Shakespeare.
Coronel Maciel.




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