segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

MEU PAI.

 

Meu pai.

Puxei meu pai, que não era nada religioso, ao contrário da sua mãe, minha vó, que ia rezar, todos os dias, de manhã bem cedinho, sua missa, numa capelinha, a “Capelinha de Lurdes” pertinho lá de casa, lá no meu Belém do Pará. Minha mãe morreu também bem cedinho, quando eu tinha só meus sete anos. Éramos ao todo seis irmãs e dois irmãos, os últimos. Quando reunidos numa mesa grande, lá na cozinha, para o almoço, lembro de uma frase que ele gostava de dizer, mesmo sabendo que minha vó não gostava de ouvir: Religião é o “freio” da sociedade. Na época, eu não entendia muito bem o que ele queria dizer; mas eu dizia baixinho para o meu irmão: - Lá vem “ele” com a mesma conversa de sempre. Dia destes eu, relendo os “Irmãos Karamazov” do grande Dostoievski, lembro que um dos seus personagens gostava também de dizer: --Se Deus não existe, tudo é permitido. Parafraseando o grande escritor russo, eu diria: --Se Lula existe, tudo é permitido; e, o que é pior: Se os “Chineses”, existem tudo é permitido, até comer no café, no almoço e no jantar, sopa de ratos, baratas, cobras e morcegos.

Coronel Maciel.

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