quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Zé Dirceu; um merda!


Nós, uns merdas! Temos a força nas mãos, aviões nas mãos, tanques, submarinos, tudo nas mãos e estamos aí, na maior merda! E essa placa na AMAN? -- que merda! Brasil; país de merdas? O mundo, uma merda? -- Blá, blá, blás no STF e ninguém preso; grande merda.  Bandido matando policia e ninguém fazendo nada; uma merda! Carandiru, muito pouca merda...

 Motos e mortes pelas ruas; uma merda; o trânsito caótico, filas caóticas nos bancos, nos supermercados; em todos os lugares; gente pobre morrendo nos corredores podres dos hospitais; segundos turnos, Haddads , Zé Serras, tudo uma merda no Brasil!

E Messias que não chega! -- Deus, onde estás que eu não te vejo? -- Velhice, uma merda! A morte, um vexame, outra merda!

É madrugada... Abro, pálido de espanto, a janela do meu quarto; lá longe,  Júpiter sentado na testa do “Touro”! Lá longe, muito longe de mim, as Plêiades! Gosto de ficar ouvindo as meninas brincando e cantando no espaço sem fim. “Ora, direis, ouvir estrelas... Certo perdeste o senso!”

Somos o quê, perdidos de sensos no espaço sem fim? Não sei; não sei... Ninguém sabe! -- Só sei que nada sei, e sei que um dia estarei mudo; mais nada...

Coronel Maciel.