quarta-feira, 18 de setembro de 2019

SEMPRE NA "MAIOR MOITA".



Desde meus tempos de criança, quando queriam que eu seguisse a romana “Carreira Eclesiástica”; quando até aprendi a ajudar missas, e missas em “Latim”, que eu sempre tive minhas dúvidas a respeito da existência de vidas após a morte; principalmente depois que minha mãe morreu, naqueles meus ainda sete anos, quando eu lhe dizia que preferia muito mais que ela ficasse morando aqui mesmo comigo aqui na terra, e não nos céus, lugar onde ela sempre me dizia que um dia iria comigo morar. Mas eu nunca, como muitos outros que, não acreditando em vidas eternas, danam-se a cometer os maiores pecados aqui ne terra, metendo a mão nos bolsos dos que acreditam, como um, aliás, na minha opinião, grande escritor, membro até da nossa Academia de Letrados, lugar onde até o Sarney conseguiu adentrar;  e  que passou seis ou oito anos num seminário, estudando pra ser padre, mas depois desistiu, e, quando estourou a nossa “Redentora”, fez de tudo para ser preso; e como jornalista fez o diabo para ser “torturado” pelos nossos inocentes Generais, tudo visando um dia ser “premiado”, como foi, recebendo milionária indenização e gulosa aposentadoria, tudo livre do maldito Imposto de Renda; mas tem muitos outros que meteram a mão mesmo, e com toda força;  mas, burros, deixaram se prender, como um sem dedo que agora  esperneia numa espécie de gaiola de ouro, lá em Curitiba. Sabido mesmo fui eu, que, sempre usando da maior moita do mundo, entrei devagarinho na FAB, pelos portões da minha querida EPCAR, em Barbacena; e foram deixando, deixando, até que, e nem eu mesmo como foi que tudo aconteceu, cheguei hoje ao posto de um velho Coronel hangarado,  sem asas, e que sempre foi muito mais um sortudo Aviador, que um brilhante Oficial.
Coronel Maciel.

Nenhum comentário: