Homenagem a minha filha e ao meu filho,
professores!
E a todos os
professores; a todas as professoras; a todas as “professorinhas” (e por que não
dizer: a todos os “professores instrutores de voo!”) por este Brasilzão a fora!
Parece que estou vendo quando hoje multidões de alunos jovens, de alunos
“velhos”, de alunos adultos e crianças comovendo-se ao reverenciar tua austera,
paternal e honrada figura! Todos nós compreendemos e sentimos a tua luta, luta
diária que se confunde com a luta de todos nós. Um constante vai e vem; um
constante “dorme, acorda, levanta,
trabalha e volta pra dormir de novo e continuar...”
No teu caso bem
especifico, ó extremados mestres, tua luta se reveste de aspectos singulares:
quantas vezes deixas em casa a dor; a decepção; a frustração, a doença e
assomas ao portal da sala de aula com sorrisos nos lábios; distribuindo
otimismo, confiança, segurança; esperanças de prosperidade, de bem estar,
enquanto sabemos que o espartilho de um salário avarento te obriga a um racionamento
indigno no comer, no vestir, no educar os teus e a tua família.
Parece que estou te
vendo agora mesmo rodeado -- ó meus filhos, meus irmãos, meus mestres e
professores -- de crianças, de
criancinhas, de jovens do mundo inteiro; nas mais belas escolas das grandes
cidades, nas escolinhas dos tapiris das várzeas; nas palhoças das montanhas,
todos atentos às sabedorias das tuas palavras, dos teus conselhos, das orações
que saem dos teus lábios a todos nós, pássaros carentes de alimentos que a
ave-mãe nós transmite pelo bico!
Tenhas certeza que o
Brasil inteiro; deste povo brasileiro do qual és parcela importantíssima, se
associam aos teus alunos, pedindo a Deus que ti dê, a ti e a tua família, a
maior felicidade, a mesma felicidade e esperança que transmites aos teus alunos,
quando falas emocionado sobre o futuro da nossa pátria estremecida!
Coronel Maciel.
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