Quando menino, quando
ainda empinava papagaio e jogava peteca em Belém, minha doce cidade morena, eu
lembro que havia um cara feio como o
diabo; que não gostava de tomar banho e
que ainda por cima era “comunista”; era
nosso vizinho. Garota nenhuma queria
namorar com ele! Na época eu nem sabia o que era ser comunista. (Parece que ele
morreu vítima de atropelamento...)
Um dia eu o flagrei escrevendo
às escondidas num muro que havia em frente de casa, em letras garrafais e
vermelhas: “O mundo marcha para o Socialismo, de mãos dadas com o
Comunismo”. Eu perguntei o que queria
dizer aquilo, e ele me respondeu, assustado:- - Não vá dizer pra ninguém que fui
eu que escrevi... E foi se embora correndo...
Os comunistas são todos
assim. Quando o senador Roberto Campos, o nosso famoso “Bob Fields”, foi eleito
para a Academia Brasileira de Letras, numa eleição “democrática”, a viúva de
Dias Gomes, o grande autor de “O Pagador de Promessas” e de outras peças
teatrais famosas, como “O Rei de Ramos”, declarou na ocasião que “iria retirar
o corpo do marido que repousava ao lado de outros “imortais” no Cemitério São
João Batista.
Achei o procedimento
tão ridículo quanto quando foi negada a apresentação de um livro do Coronel
Ustra, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. A viúva Dias Gomes não queria
que a vaga do marido fosse ocupada por alguém que não fosse um representante
das esquerdas-festivas...
Ora, Dias Gomes ocupou
a vaga do escritor Adonias Filho, que era nosso amigo, ou melhor, que era um
grande amigo de todos nós, (estou falando dos “bons”, íntegros e verdadeiros militares,
os braços fortes armados de todos nós, brasileiros). Ser amigo de militar
sempre foi considerado “um crime” pelos intelectuais considerados da
esquerda-festiva.
Não houve nenhuma
manifestação dos familiares do imortal Adonias, porque um “comunista” fora
eleito para ocupar sua cadeira na ABL. Há muitos deles por lá...
”Não cora o livro de
ombrear com o sabre, nem cora o sabre de chamá-lo irmão!”
Coronel Maciel.
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